Oil firm ReconAfrica agrees to class action settlement
Africa-focused, Canada-based upstream firm ReconAfrica has agreed to pay $10.8mn in total to eligible shareholders to settle class action lawsuits lodged in different jurisdictions over allegations that the company made misleading statements.
The company will pay $7.05mn to investors who bought its shares on the US over-the-counter (OTC) markets and $3.7mn to shareholders who bought securities in the firm on Canada's TSX Venture Exchange and the Frankfurt Stock Exchange within specified class periods.
In Canada, parties reached the proposed settlement after a full-day mediation in October 2023, without any admission of liability by ReconAfrica. A hearing has been scheduled on 20 June for the British Columbia Supreme Court to approve the settlement.
The plaintiffs allege that between May 2020 and September 2021, ReconAfrica released misleading statements, including its plans to undertake hydraulic fracturing of "unconventional" resources and "shale" deposits within Namibia. The firm failed to disclose that Namibia has never before allowed fracking. The plaintiffs further claim that ReconAfrica did not disclose data from its test wells that revealed poor prospects for achieving commercially viable oil and gas production.
The company also stands accused of undertaking unlicensed drilling and illegal water usage, as well as other environmental and human rights violations. It denies all these allegations.
ReconAfrica has a current market capitalisation of C$204.7mn. Earlier this month, it raised C$17.25mn in a public share offering.
The firm plans to undertake a multi-well drilling campaign this year, with the first well in Namibia's Damara Fold Belt scheduled for June. The company controls the entire Kavango sedimentary basin, which spans over 300km from the northeast of Namibia to northwest Botswana. Early estimates claimed the basin could hold as much as 31bn bl of oil, of which 22.3bn bl are in Namibia and 8.7bn bl in Botswana.
ReconAfrica has a 90pc stake in the PEL 73 licence, which extends 25,000km² across northeast Namibia. The remaining 10pc is held by Namibian state-run company Namcor.
The Kavango basin includes part of the ecologically sensitive Okavango Delta, a Unesco World Heritage site. The Okavango watershed consists of the Okavango river and a network of shallow, interlinked aquifers, which is a vital water source for more than a million people. The delta also serves as a habitat and migration path for many endangered animal species.
Last year, ReconAfrica received environmental approval to drill 12 more wells in the Kavango. The firm recently completed a technical review of its entire exploration inventory in Namibia and now expects to find a mix of oil and gas.
ReconAfrica announced an updated prospective resource estimate for Damara last month, indicating an unrisked 15.4bn bl of undiscovered oil initially-in-place. This compares with a previous estimate that pointed only to prospective natural gas resources amounting to 22.4 trillion ft³. The change "is the result of in-depth analyses of all geochemical data, including cores, cuttings, mud logs, seeps and additional basin modelling studies," ReconAfrica said. The firm has made the updated estimates available to potential joint venture partners and expects to complete this month a farm-out process that it started in December 2023.
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