<article><p class="lead">A produção brasileira de veículos aumentou 33pc em julho na comparação anual, atingindo seu maior nível desde novembro de 2020, em meio à normalização na oferta de semicondutores.</p><p>A fabricação de veículos totalizou 218.950 unidades em julho, comparado com 164.156 no mesmo mês do ano passado, quando uma escassez de semicondutores gerou problemas para montadoras ao redor do mundo, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).</p><p>O presidente da Anfavea, Marcio de Lima Leite, disse que o aumento recente na produção acompanhou uma melhoria nas entregas de peças eletrônicas, mas que restrições de suprimento ainda reprimem a capacidade de produção.</p><p>As vendas de veículos cresceram 4pc na comparação anual, com o número de veículos comercializados chegando a 181.994 em julho. O licenciamento de veículos soma 1,1 milhão de unidades no acumulado do ano até julho, queda de 12pc em relação ao ano passado. As vendas de carros flex representaram 85pc do licenciamento de julho, acima dos 80pc registrados no ano anterior.</p><p>Veículos híbridos chegaram a 1,6pc da participação de mercado, abaixo dos 2pc do ano anterior, enquanto veículos movidos a diesel recuaram de 16pc para 11pc. Veículos elétricos passaram de 0,1pc para 0,3pc.</p><p>Já as exportações somaram 41.900 unidades em julho, aumento de 76pc na comparação com julho de 2021. Em relação ao mês de junho, houve queda de 11pc em função da crise financeira da Argentina, principal mercado exportador do país. Mesmo com o aumento de embarques para outros países da América Latina, a Argentina continua representando 30pc do total das exportações de veículos do Brasil, segundo a Anfavea. </p><p class="bylines">Por Gabrielle Moreira</p></article>
