<article><p class="lead">A movimentação de cargas por ferrovia no Brasil diminuiu em agosto, na comparação com o mesmo período do ano anterior, em função de uma queda nos volumes de minério de ferro e contêineres.</p><p>O volume totalizou 35,4 bilhões de toneladas (t)/km em agosto, recuo de 0,4pc em relação aos 35,5 bilhões de t/km em agosto de 2021, de acordo com dados da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).</p><p>A movimentação de minério de ferro atingiu 23,9 bilhões de t/km, abaixo de 25,6 bilhões de t/km. O transporte de contêineres caiu para 380 milhões de t/km, ante 397 milhões de t/km.</p><p>Os volumes de combustível atingiram 747 milhões de t/km, em comparação com 688 milhões de t/km. Os granéis agrícolas totalizaram 7,7 bilhões de t/km, comparado com 6,3 bilhões de t/km no ano passado. Outras cargas atingiram 2,6 bilhões de t/km, ante 2,5 bilhões de t/km no ano passado.</p><p>Em comparação com julho de 2022, o transporte ferroviário de carga cresceu 1,3pc em agosto.</p><p>No período entre janeiro-agosto, houve uma queda de 1,3pc em comparação com o mesmo período em 2021.</p><p>A ANTF também divulga dados sobre a participação do transporte ferroviário nas exportações brasileiras. Entre janeiro-agosto de 2022, 95,5pc do minério de ferro, 51,3pc do açúcar e 49,7pc da soja e farelo de soja exportados pelo país chegaram aos portos por ferrovia, um aumento de 1,7pc, 3,2pc e 9,6pc, respectivamente, em comparação com o mesmo período em 2021. Os volumes de milho exportados por ferrovia chegaram a 48,4pc, recuo de 13pc.</p><p>A ANTF foi criada em 1996 para promover o desenvolvimento e a melhoria do transporte ferroviário no Brasil. A entidade representa os operadores ferroviários responsáveis pelo transporte de cargas em 13 malhas ferroviárias administradas pelo setor privado, que cobrem cerca de 30.000km. A associação monitora cargas agrícolas a granel, minério de ferro, combustíveis, contêineres e outras cargas, o que inclui produtos como celulose, carvão, siderurgia, entre outros.</p><p class="bylines">Por João Petrini</p></article>