JXTG to cut PX production by up to 20pc

  • : Petrochemicals
  • 29/04/19

Japan's JXTG Nippon Oil & Energy, the world's largest merchant seller of paraxylene (PX), plans to cut production of the product by up to 20pc in response to squeezed margins.

The production cuts of 10-20pc will be implemented "as soon as possible" and will be achieved by reducing operating rates at reformers and toluene disproportionation (TDP) units, as well as PX facilities, a company official said. The official declined to specify which sites would be affected.

JXTG operates 11 PX units across Japan with the combined nameplate capacity to produce up to 3.12mn t/yr of the fibre intermediate feedstock. It also has a 50pc stake in the 1mn t/yr Ulsan Aromatics (UAC) complex in South Korea, a joint venture with SK Global Chemical.

A 20pc production cut would imply an output reduction of more than 720,000 t/yr. JXTG's benzene production will fall by a similar extent because of the cuts in PX rates. The company has 1.95mn t/yr of benzene production capacity in Japan, as well as offtake of 300,000 t/yr from the UAC joint venture, indicating a 20pc cut would reduce output by up to 450,000 t/yr.

PX production margins have fallen sharply in the last two months because of oversupply, dropping by about 45pc from $590/t in early March to $330/t on 25 April, according to Argus data. PX producers typically require the product to be at a premium of around $300-350/t to naphtha to cover costs and break even.

But JXTG's decision to cut production has been prompted by negative margins for benzene, as well as the weakness in PX. Benzene's premium to naphtha has been consistently below the minimum breakeven level of $150/t since December because of a severe glut in supply. The naphtha-benzene differential averaged just $35/t last week.

The Asia-Pacific aromatics market is facing an extended period of oversupply as new Chinese production comes on stream this year. Private-sector Hengli Petrochemicals has already started production at one of two 2.25mn t/yr PX units at its new Dalian refinery and petrochemical complex and is expected to begin production from its No.2 unit in June.

Fellow private-sector Chinese firm Zhejiang Petrochemical (ZPC) is likely to bring its 4mn t/yr No.1 PX unit on stream in the second half of 2019, while state-controlled Sinopec is expected to start production from its new 1mn t/yr plant on in the southern province of Hainan in July-August.


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11/01/24

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde

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Sao Paulo, 11 January (Argus) — A líder do varejo de combustíveis Vibra e a fabricante de etanol de milho Inpasa se uniram para produzir e vender metanol verde no Brasil, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. As companhias assinaram um memorando de entendimento para explorar a produção de metanol verde — metanol com zero emissões de carbono, também chamado de e-metanol — a partir de resíduos de etanol. Inicialmente, serão necessários 180 dias para a conclusão dos estudos em torno do projeto e ambas as partes indicarão representantes para trabalhar na pesquisa. Outros detalhes, incluindo cronogramas e largada na produção, não foram divulgados. A ideia é converter o CO2 capturado nos processos industriais em metanol verde, disse uma fonte com conhecimento sobre o assunto. Se o projeto for bem-sucedido, o biocombustível deverá ser destinado ao uso marítimo e aos setores industriais. O metanol é uma matéria-prima chave muito demandada por diferentes setores industriais — incluindo produtos químicos, como fibras poliméricas, plásticos para embalagens, colas, fraldas, tintas, adesivos e solventes. Também serve como combustível ou aditivo de combustível. Tradicionalmente, o metanol é produzido através de um processo catalítico que utiliza matérias-primas fósseis — como o gás natural ou o carvão —, o que torna as emissões de GEE (gases de efeito estufa) inerentes à sua produção. O metanol verde pode ser um aliado promissor para reduzir as pegadas de carbono de indústrias com emissões elevadas, inclusive como substituto de combustíveis marítimos. Sua maior vantagem reside na possibilidade de poder compartilhar da infraestrutura já existente no mercado – construída para seus primos fósseis. O interesse das empresas acontece na esteira de um anúncio semelhante da gigante sucroalcooleira Raízen e da empresa de tecnologia marítima finlandesa Wärtsilä Marine, em outubro do ano passado. As duas estão realizando estudos de viabilidade de motores "flex-álcool", que poderiam funcionar tanto com metanol quanto com etanol . O governo federal analisa, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível no setor naval, em decorrência do compromisso assumido por membros da membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em atingir o carbono zero até 2050. Tal como acontece com o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) globalmente, o desafio enfrentado pela indústria marítima poderá abrir uma nova avenida para os produtores brasileiros de etanol, dada a ameaça representada pelo crescente mercado de veículos elétricos. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 29 May (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR) vai realizar testes industriais para processar matérias-primas totalmente renováveis para combustíveis e petroquímicos no Brasil. Localizada na cidade de Rio Grande (RS), a refinaria produzirá, principalmente, bioaromáticos para a indústria petroquímica. Além disso, será a primeira na América Latina a ser convertida para operar como biorrefinaria e processar insumos de fontes 100pc renováveis. A Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra – empresas que têm participação acionária na RPR – assinarão um acordo de cooperação hoje, disseram. A Petrobras já negociou um contrato de licenciamento de tecnologia e investirá cerca de R$45 milhões na refinaria. O primeiro teste está previsto para novembro e durará cinco dias. O segundo acontecerá em junho de 2024. No primeiro teste, o processo e o sistema catalítico da unidade de craqueamento catalítico fluido serão atualizados para gerar insumos integralmente renováveis. O próximo passo será testar o coprocessamento de carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel, todos com conteúdo renovável a partir da matéria-prima avançada de biomassa não alimentar. Atualmente, a refinaria, que possui capacidade de produção de 17.000 b/d, produz e comercializa derivados de petróleo como gasolina, diesel, nafta, óleo combustível, GLP (gás de cozinha), entre outros. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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