Visão Geral

A indústria de fertilizantes viu mudanças dramáticas na dinâmica do mercado, com desafios impostos por mudanças políticas e regulatórias, instabilidade política, conflitos e novas realidades macroeconômicas. O impulso para a transição energética e metas ambiciosas de carbono zero também abriu o setor para novos entrantes e novas oportunidades.

É mais vital do que nunca que os participantes do mercado tenham uma visão geral - para capitalizar as oportunidades e gerenciar o risco dos desafios.

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Últimas notícias sobre fertilizantes

Navegue pelas últimas notícias em movimento do mercado sobre a indústria global de metais.

Últimas notícias de fertilizantes
22/12/25

Bahiagás fornecerá gás para Petrobras

Bahiagás fornecerá gás para Petrobras

Sao Paulo, 22 December (Argus) — A distribuidora de gás natural Bahiagás, com atuação na Bahia, fornecerá gás para a Petrobras para a produção de fertilizantes em sua unidade Fafen. A Bahiagás fornecerá 1,2 milhão de m³/dia de gás por meio de gasodutos para a unidade da Petrobras em Camaçari, na Bahia, informou a Petrobras. O gás permitirá que a empresa produza fertilizantes nitrogenados no local. O gás natural é utilizado como matéria-prima para a produção de ureia e amônia. A retomada da produção de fertilizantes na Fafen contribuirá para o aumento da produção nacional, afirmou a Petrobras. "Isso garantirá uma alternativa rentável para o consumo de gás natural produzido no Brasil", disse William França, diretor de processos industriais e produtos da Petrobras. A Petrobras informou que espera que a unidade inicie suas operações em janeiro, mas não especificou a data de inauguração. A unidade está na fase final de manutenção e comissionamento, com trabalhos para viabilizar os testes de sistemas e equipamentos. A unidade produzirá amônia, ureia granulada e Arla 32, produto para controle de emissões de veículos pesados, também conhecido como AdBlue na Europa e DEF nos EUA. Inclui ainda a operação dos terminais marítimos de amônia e ureia no porto de Aratu, na Bahia, para movimentação desses produtos. As duas unidades de fertilizantes Fafen — a outra fica no estado de Sergipe — têm capacidade combinada de 1,1 milhão de toneladas (t)/ano de fertilizantes e ureia técnica e 900.000t/ano de amônia. A Fafen, na Bahia, retornou ao controle da Petrobras em abril . A unidade havia sido arrendada para o grupo petroquímico brasileiro Unigel — juntamente com a unidade de Sergipe — mas as operações foram suspensas em 2023 devido aos altos preços do gás. A Petrobras deve investir mais de R$2,6 bilhões em unidades de fertilizantes e em uma estrutura de apoio a estaleiros, conforme anunciado em outubro. Por Gisele Augusto Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Importações de etanol podem dobrar na entressafra


18/12/25
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18/12/25

Importações de etanol podem dobrar na entressafra

Sao Paulo, 18 December (Argus) — As importações de etanol pelo Brasil devem acelerar até o fim de março de 2026, refletindo a arbitragem favorável para o produto estrangeiro e complementando a oferta, em um ambiente de estoques curtos e preços elevados no mercado doméstico . Participantes do mercado estimam que 230.000-250.000m³ de etanol importado sejam entregues no país entre dezembro 2025-março 2026, período de entressafra de cana-de-açúcar no Centro-Sul. Se concretizado, será o maior volume importado para o período de quatro meses desde a safra 2020-21, quando somou 274.723m³, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). As importações de etanol somaram quase 243.400m³ entre abril-novembro de 2025, mostram os dados oficiais. A expectativa é de que Argentina e Paraguai sejam os principais fornecedores do produto nos próximos meses. Pelo acordo do Mercosul, as importações a partir desses países são isentas da tarifa de 18pc – ao contrário do que parte dos Estados Unidos. Os desembarques chegariam para atender parte da demanda doméstica, enquanto o Brasil encara níveis de estoques mais baixos que na safra anterior. Os estoques disponíveis de etanol hidratado somavam 4,9 milhões de m³ em 30 de novembro, segundo dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). É 26pc a menos na comparação com o mesmo período de 2024. Os estoques de anidro totalizavam 3,5 milhões de m³, volume 15pc inferior na comparação anual. As reservas curtas decorrem, em parte, de uma safra de cana que teve seu desenvolvimento e qualidade afetados negativamente pela seca e pelas queimadas de 2024. O resultado foi uma moagem de cana e produção de etanol aquém da safra anterior. O Centro-Sul fabricou 29,5 milhões de m³ de etanol entre o início da safra, em abril, e 1º de dezembro, queda de 5pc em relação à 2024, de acordo com os dados mais recente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O atual ciclo já havia se iniciado com estoques de passagem inferiores , por causa do consumo aquecido de etanol em 2024-25. Em agosto, as preocupações com a oferta aumentaram, com o aumento da mescla de E27 para E30 . Ao longo do segundo semestre, produtores sinalizaram a preferência por não exercer a cláusula de flexibilidade nos contratos de anidro que permite aumentar em até 30pc o volume adquirido ao longo da safra. Além disso, o clima impõe um ponto de atenção. Um março e abril chuvosos no próximo ano poderiam atrasar o início da moagem de 2026-27, deixando o suprimento ainda mais apertado. Ajuste no mix aplaca receio com oferta Mas a virada bem-sucedida no mix da produção para o etanol neste semestre – e para o anidro em particular nas últimas quinzenas – trouxe algum alívio para tais temores. A safra corrente começou com expectativas de que a parcela de matéria-prima direcionada para a produção de açúcar aumentasse para 52pc, depois dos investimentos em capacidade de cristalização. Mas o adoçante deixou de remunerar mais que o etanol no meio do ano, fazendo com que produtores revissem a estratégia e maximizassem a fabricação do álcool. O mix do Centro-Sul ficou em 64,48pc etanol e 35,52pc açúcar na segunda quinzena de novembro, de acordo com a Unica. Isso se compara com 55,36pc etanol e 44,64pc açúcar em igual período de 2024. A produção do anidro também foi reforçada na sequência do anúncio do E30. Algumas usinas de etanol de milho migraram 100pc de sua produção para o anidro. No Centro-Sul, a fabricação de anidro somou 457.000m³ na segunda metade de novembro, alta de 10pc na comparação anual, informou a Unica. Esse alívio fez com que o mercado ajustasse suas estimativas de importação para números mais conservadores. A projeção de importações de aproximadamente 500.000m³ de etanol em 2025-26, somando o volume realizado e a estimativa de 230.000-250.000m³, fica mais próxima da ponta inferior das previsões de julho, quando participantes esperavam 400.000-800.000m³ importados no ciclo. Por Maria Lígia Barros Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Crop tour na Argentina: Produtividade é positiva


21/11/25
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21/11/25

Crop tour na Argentina: Produtividade é positiva

Buenos Aires, 21 November (Argus) — O início de uma série de levantamentos de campo na Argentina reforçou as projeções de maiores rendimentos de trigo e cevada na safra 2025-26, mas as esperanças de um ano excepcional podem ser frustradas pela infestação de ervas daninhas e geada recente na região. Os resultados do primeiro dia de visitas de campo em Buenos Aires indicaram que os rendimentos da cevada foram superiores aos do ano anterior em todas as quatro regiões pesquisadas, enquanto os rendimentos do trigo foram maiores em todas, exceto uma. A visita de campo, organizada pela Bolsa de Cereais e Produtos de Bahía Blanca e pela Câmara de Arbitragem de Cereais de Bahía Blanca, enviou pesquisadores por quatro circuitos, partindo de Bahía Blanca, no sudoeste da província de Buenos Aires, até as províncias vizinhas de Buenos Aires e Las Pampa, para relatar os rendimentos e as condições das lavouras de trigo e cevada. A visita, que inclui dois dias de levantamentos de campo, será concluída em 19 de novembro com um repórter do Argus acompanhando o circuito de Sierra. Trigo As produtividades preliminares de trigo foram maiores em três das quatro regiões visitadas devido à melhora das condições de umidade. A produtividade de trigo no circuito Mar, no primeiro dia, foi de 5,33 toneladas (t)/hectare (ha), aumento de 48pc em relação ao ano anterior. O circuito Mar se estende para leste de Bahía Blanca ao longo da costa atlântica. O circuito Sierra, que se estende a nordeste de Bahía Blanca, acima do circuito Mar, registrou produtividade de 4,6 t/ha, aumento de 18pc em relação ao ano anterior. O circuito Laguna, que segue para o norte, na parte oeste da província de Buenos Aires, registrou produtividade de 4,3 t/ha, aumento de 19pc em relação ao ano anterior. O circuito Pampa, que percorre o norte e oeste ao longo de pastagens de baixa altitude na província de La Pampa, foi a única área em que a produtividade ficou abaixo do ano anterior, com 2,55 t/ha, queda de 12pc. Os resultados do levantamento da safra de trigo na porção sul de Buenos Aires estiveram em grande parte alinhados com a estimativa de 4,08 t/ha da Câmara de Comércio de Rosário para a província. No entanto, a infestação de ervas daninhas e a perda do potencial de rendimento foram evidentes em áreas onde os insumos agrícolas e fertilizantes foram menos utilizados. Algumas das lavouras estavam bem estabelecidas e alcançarão produtividades recordes, enquanto outras devem ter produção abaixo da média. Para a província de Buenos Aires como um todo, espera-se que os rendimentos na porção sul devem ser menores do que a produtividade mais ao norte, visto que a geada dos últimos dias provavelmente reduzirá o potencial geral das lavouras. Cevada Os resultados do levantamento da produtividade da cevada foram superiores aos do ano anterior em todos os quatro circuitos, após uma safra ruim no ano anterior. Os rendimentos da cevada no circuito Mar foram de 5,71 t/ha, aumento de 43pc em relação ao ano anterior. O circuito Sierra apresentou rendimentos de 4,9 t/ha, aumento de 29pc em relação ao ano anterior. O circuito de Laguna apresentou rendimentos de 4,4 t/ha, aumento de 26pc em relação ao ano anterior. Ao longo do circuito Pampa, os rendimentos de cevada foram de 3,7 t/ha, aumento de 68pc em relação a 2024, em comparação a menores rendimentos esperados para o trigo. Em menor grau do que o trigo, as lavouras de cevada apresentaram variações nos rendimentos. Uma geada recente também pode ter reduzido a produtividade máxima. Por Jeffrey T. Lewis e Alexander Schultz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Crop tour na Argentina: Produtividade é positiva


19/11/25
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19/11/25

Crop tour na Argentina: Produtividade é positiva

Buenos Aires, 19 November (Argus) — O início de uma série de levantamentos de campo na Argentina reforçou as projeções de maiores rendimentos de trigo e cevada na safra 2025-26, mas as esperanças de um ano excepcional podem ser frustradas pela infestação de ervas daninhas e geada recente na região. Os resultados do primeiro dia de visitas de campo em Buenos Aires indicaram que os rendimentos da cevada foram superiores aos do ano anterior em todas as quatro regiões pesquisadas, enquanto os rendimentos do trigo foram maiores em todas, exceto uma. A visita de campo, organizada pela Bolsa de Cereais e Produtos de Bahía Blanca e pela Câmara de Arbitragem de Cereais de Bahía Blanca, enviou pesquisadores por quatro circuitos, partindo de Bahía Blanca, no sudoeste da província de Buenos Aires, até as províncias vizinhas de Buenos Aires e Las Pampa, para relatar os rendimentos e as condições das lavouras de trigo e cevada. A visita, que inclui dois dias de levantamentos de campo, será concluída em 19 de novembro com um repórter da Argus acompanhando o circuito de Sierra. Trigo As produtividades preliminares de trigo foram maiores em três das quatro regiões visitadas devido à melhora das condições de umidade. A produtividade de trigo no circuito Mar, no primeiro dia, foi de 5,33 toneladas (t)/hectare (ha), aumento de 48pc em relação ao ano anterior. O circuito Mar se estende para leste de Bahía Blanca ao longo da costa atlântica. O circuito Sierra, que se estende a nordeste de Bahía Blanca, acima do circuito Mar, registrou produtividade de 4,6 t/ha, aumento de 18pc em relação ao ano anterior. O circuito Laguna, que segue para o norte, na parte oeste da província de Buenos Aires, registrou produtividade de 4,3 t/ha, aumento de 19pc em relação ao ano anterior. O circuito Pampa, que percorre o norte e oeste ao longo de pastagens de baixa altitude na província de La Pampa, foi a única área em que a produtividade ficou abaixo do ano anterior, com 2,55 t/ha, queda de 12pc. Os resultados do levantamento da safra de trigo na porção sul de Buenos Aires estiveram em grande parte alinhados com a estimativa de 4,08 t/ha da Câmara de Comércio de Rosário para a província. No entanto, a infestação de ervas daninhas e a perda do potencial de rendimento foram evidentes em áreas onde os insumos agrícolas e fertilizantes foram menos utilizados. Algumas das lavouras estavam bem estabelecidas e alcançarão produtividades recordes, enquanto outras devem ter produção abaixo da média. Para a província de Buenos Aires como um todo, espera-se que os rendimentos na porção sul devem ser menores do que a produtividade mais ao norte, visto que a geada dos últimos dias provavelmente reduzirá o potencial geral das lavouras. Cevada Os resultados do levantamento da produtividade da cevada foram superiores aos do ano anterior em todos os quatro circuitos, após uma safra ruim no ano anterior. Os rendimentos da cevada no circuito Mar foram de 5,71 t/ha, aumento de 43pc em relação ao ano anterior. O circuito Sierra apresentou rendimentos de 4,9 t/ha, aumento de 29pc em relação ao ano anterior. O circuito de Laguna apresentou rendimentos de 4,4 t/ha, aumento de 26pc em relação ao ano anterior. Ao longo do circuito Pampa, os rendimentos de cevada foram de 3,7 t/ha, aumento de 68pc em relação a 2024, em comparação a menores rendimentos esperados para o trigo. Em menor grau do que o trigo, as lavouras de cevada apresentaram variações nos rendimentos. Uma geada recente também pode ter reduzido a produtividade máxima. Por Jeffrey T. Lewis e Alexander Schultz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Virada de mix para etanol pode persistir em 2026-27


13/11/25
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13/11/25

Virada de mix para etanol pode persistir em 2026-27

Sao Paulo, 13 November (Argus) — Os balanços trimestrais das empresas sucroenergéticas divulgados nesta semana confirmaram a recente virada de mix de produção a favor do etanol em detrimento do açúcar nas usinas – movimento que pode perdurar pela próxima safra. A contínua desvalorização dos preços do açúcar nos últimos meses, diante de uma perspectiva global de superávit de oferta, tornou a produção do biocombustível mais atrativa para usinas do que a do adoçante em diversas praças do país. Os preços do contrato futuro do açúcar com vencimento em março de 2026 negociados na Bolsa de Nova York atingiram 14,52 centavos de dólar por libra (¢/lb) em 12 de novembro, recuo de quase 24pc ante 19,20¢/lb registrados um ano antes. Enquanto isso, o preço do etanol anidro comercializado à vista no Centro-Sul subiu 13pc na comparação anual, para R$ 3,367/m³ na última cotação de 7 de novembro. Os movimentos de preços evidenciam uma mudança de paradigma em relação aos últimos anos, quando o açúcar voltado à exportação remunerava os produtores mais do que o etanol. Essa virada de rentabilidade começou no Centro-Oeste, região que, pela maior distância da costa, enfrenta custos mais altos para transportar a commodity até os portos. Mas até mesmo usinas do estado de São Paulo, que abriga o Porto de Santos – principal terminal de escoamento do açúcar brasileiro para o mercado internacional –, perceberam ultimamente uma maior rentabilidade com a produção de etanol. A São Martinho informou, na teleconferência de resultados do último dia 11 de novembro, que, desde setembro, suas usinas em São Paulo estão direcionando 100pc da produção para o etanol. O diretor financeiro da companhia, Felipe Vichiatto, destacou que o preço do etanol equivalente ao açúcar girava em torno de 15,50¢/lb, enquanto a tela do açúcar ficou próxima a 14¢/lb. Ele disse que, se o mercado continuar operando nesses níveis, é provável que a empresa inicie a próxima safra – que vai de abril 2026-março 2027 – ainda com um mix mais alcooleiro. A produtora Jalles registrou um mix de produção de 49,5pc para o açúcar e 50,5pc para o etanol entre julho-setembro. A fatia do adoçante está abaixo do previsto no guidance da empresa para a safra, de 51,8pc, contra 48,2pc para o biocombustível. Segundo a empresa, desde junho, o anidro começou a remunerar mais do que o adoçante em sua unidade Jalles Machado, em Goiás, e, a partir de setembro, os preços do etanol hidratado também tornaram-se mais rentáveis que o açúcar. A Adecoagro também mudou sua estratégia no segundo semestre da safra, maximizando a produção de etanol em detrimento do açúcar entre julho-setembro, alçando um mix de 58pc para o bicombustível e 42pc para o adoçante. Isso se compara com um mix de 45pc para o etanol e 55pc para o açúcar um ano atrás. Mercado posterga liquidação de contratos Tradings e produtores iniciaram um movimento de rolagem de contratos de açúcar desde meados de maio, na tentativa de liquidar os papéis a preços mais atrativos para a venda – cenário que não se concretizou. O resultado foi uma desvalorização sucessiva dos preços do adoçante, que levou a um acúmulo de perdas para os investidores. Os preços do contrato futuro do açúcar com vencimento em março de 2026 negociados na NYSE desvalorizaram 18,1pc entre 1º de maio-12 de novembro. As expectativas para a próxima safra ainda são de baixa para os preços do açúcar — o que deve fazer os agentes liquidarem os contratos postergados até março de 2026, a fim de evitar maiores perdas, segundo participantes do setor. O mercado espera uma recuperação na qualidade da cana-de-açúcar em 2026-27, devido a condições climáticas mais favoráveis, que deve levar a uma safra maior que a atual. Isso injetaria amplos volumes de açúcar no mercado, mesmo com um mix mais alcooleiro — o que dificultaria uma recuperação dos preços do adoçante. Por Maria Lígia Barros e Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.