Visão geral
Da cabeça do poço ao armazém, a indústria química global é uma cadeia complexa que se estende pelo mundo. Envolve produtores químicos, conversores, transportadores e fabricantes de produtos plásticos, para citar apenas alguns. Para navegar por esse setor muitas vezes opaco, você precisa ter acesso à mais recente inteligência de mercado.
Nossos especialistas reconhecidos pelo setor fornecem dados de preços aprofundados, notícias e análises nos mercados que mais importam para você. E eles estão localizados nos principais centros mundiais de comércio e produção de commodities.
Nossa cobertura conecta os mercados de matérias-primas com os mercados de aromáticos, metanol, olefinas, polímeros e oleoquímicos. Ajudamos você a mitigar o risco ao compreender verdadeiramente o seu mercado, desde a cabeça do poço até o produto final.
Produtos químicos — Nossa cobertura de mercado
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Drawback pode sustentar exportações de sebo
Drawback pode sustentar exportações de sebo
Sao Paulo, 31 July (Argus) — As exportações de sebo bovino para os Estados Unidos podem continuar graças ao mecanismo de duty drawback, mas parte da oferta terá de ser absorvida pela indústria brasileira de biodiesel. Na quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que implementa uma tarifa de 50pc sobre todas as importações vindas do Brasil, com efeito a partir de 6 de agosto. Até o momento, era mais lucrativo importar o sebo bovino e utilizá-lo na produção de biocombustíveis que seriam utilizados no mercado doméstico dos EUA, devido aos incentivos fiscais concedidos a combustíveis produzidos a partir de resíduos no país. Com a tarifa de 50pc sobre importações do Brasil, se torna inviável utilizar o sebo bovino brasileiro na produção de combustíveis para uso interno. Os produtores norte-americanos de biocombustíveis podem, contudo, reivindicar o "duty drawback" se o combustível produzido com o sebo bovino brasileiro é exportado. Isso significa que eles podem receber uma restituição de até 99pc das tarifas e impostos pagos pela importação. A indústria dos EUA já comercializa combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO) para a Europa. Por outro lado, se o insumo for redirecionado para o mercado interno, produtores de biodiesel acreditam que podem absorver parte da oferta e aumentar o uso de sebo caso o produto seja vendido a um desconto em relação aos preços do óleo de soja. Mais de 231.000 toneladas (t) de sebo bovino foram utilizadas na produção de biodiesel no primeiro semestre de 2025, o que representa 5,6pc do total de matérias-primas, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mais de 230.000 t de sebo foram exportadas para os EUA no mesmo período, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Caso esse volume tivesse permanecido no Brasil, a indústria de biodiesel poderia utilizar o sebo com baixo teor de acidez – cerca de até 5pc. O Mdic não detalha a acidez do sebo exportado, mas fontes relataram à Argus que os EUA têm comprado sebo com acidez que varia entre 10pc e 15pc. Parte do mercado ainda acredita em uma eventual suspensão da tarifa, mas alguns participantes disseram à Argus que a pressão para que a tarifa seja suspensa deve ser menor do que o esperado, já que o governo dos EUA isentou da cobrança adicional cerca de 700 produtos – ou 45pc dos produtos exportados pelo Brasil. Suco e polpa de laranja, fertilizantes, feijão e arroz são alguns exemplos. Novos mercados para explorar Exportadores de sebo estão buscando novos mercados para explorar, com foco na Europa. Entretanto, há uma série de desafios para que esse fluxo se concretize. O sebo bovino exportado do Brasil para a União Europeia (UE) tem um custo mais alto de frete e não conta com os mesmos incentivos fiscais que os EUA oferecem. Dessa forma, os preços precisariam ser muito mais baixos para viabilizar negociações com destino à UE. Por Natalia Dalle Cort e João Marinho Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
Enchentes afetam operações de empresas no Sul do Brasil
Enchentes afetam operações de empresas no Sul do Brasil
Sao Paulo, 8 May (Argus) — Diversas empresas brasileiras suspenderam operações no Rio Grande do Sul em razão das chuvas intensas que causaram diversos alagamentos e danos à infraestrutura. As enchentes ocasionadas pelo recorde de chuvas geraram pelo menos 83 mortes e 111 pessoas desaparecidas, de acordo com o governo estadual. Mais de 23.000 pessoas foram obrigadas a deixarem suas casas em meio a danos generalizados, incluindo pontes e rodovias inundadas em diversas cidades. A barragem da usina hidrelétrica 14 de Julho, com capacidade de 100MW, no rio das Antas, rompeu na semana passada em meio às fortes chuvas. A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran), que opera a usina, implementou um plano de evacuação de emergência em 1 de maio. A produtora de aço Gerdau informou em 6 de maio que suspendeu suas operações em duas unidades no estado até que seja assegurada a "segurança e proteção das pessoas". A empresa não divulgou o volume de produção de aço dessas unidades. A empresa de logística Rumo interrompeu parcialmente suas operações e informou que os "danos aos ativos ainda estão sendo devidamente mensurados". A gigante petroquímica Braskem desligou duas unidades no complexo petroquímico Triunfo, como uma medida de prevenção em decorrência dos "eventos climáticos extremos" no estado, afirmou em 3 de maio. A empresa adicionou que não há expectativa de data para retomar as atividades. A Braskem opera oito unidades industriais no Rio Grande do Sul, que produzem 5 milhões de toneladas (t)/ano de petroquímicos básicos, polietileno e polipropileno, de acordo com seu website. Por Carolina Pulice Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde
Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde
Sao Paulo, 11 January (Argus) — A líder do varejo de combustíveis Vibra e a fabricante de etanol de milho Inpasa se uniram para produzir e vender metanol verde no Brasil, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. As companhias assinaram um memorando de entendimento para explorar a produção de metanol verde — metanol com zero emissões de carbono, também chamado de e-metanol — a partir de resíduos de etanol. Inicialmente, serão necessários 180 dias para a conclusão dos estudos em torno do projeto e ambas as partes indicarão representantes para trabalhar na pesquisa. Outros detalhes, incluindo cronogramas e largada na produção, não foram divulgados. A ideia é converter o CO2 capturado nos processos industriais em metanol verde, disse uma fonte com conhecimento sobre o assunto. Se o projeto for bem-sucedido, o biocombustível deverá ser destinado ao uso marítimo e aos setores industriais. O metanol é uma matéria-prima chave muito demandada por diferentes setores industriais — incluindo produtos químicos, como fibras poliméricas, plásticos para embalagens, colas, fraldas, tintas, adesivos e solventes. Também serve como combustível ou aditivo de combustível. Tradicionalmente, o metanol é produzido através de um processo catalítico que utiliza matérias-primas fósseis — como o gás natural ou o carvão —, o que torna as emissões de GEE (gases de efeito estufa) inerentes à sua produção. O metanol verde pode ser um aliado promissor para reduzir as pegadas de carbono de indústrias com emissões elevadas, inclusive como substituto de combustíveis marítimos. Sua maior vantagem reside na possibilidade de poder compartilhar da infraestrutura já existente no mercado – construída para seus primos fósseis. O interesse das empresas acontece na esteira de um anúncio semelhante da gigante sucroalcooleira Raízen e da empresa de tecnologia marítima finlandesa Wärtsilä Marine, em outubro do ano passado. As duas estão realizando estudos de viabilidade de motores "flex-álcool", que poderiam funcionar tanto com metanol quanto com etanol . O governo federal analisa, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível no setor naval, em decorrência do compromisso assumido por membros da membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em atingir o carbono zero até 2050. Tal como acontece com o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) globalmente, o desafio enfrentado pela indústria marítima poderá abrir uma nova avenida para os produtores brasileiros de etanol, dada a ameaça representada pelo crescente mercado de veículos elétricos. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
Riograndense começa a processar óleo de soja
Riograndense começa a processar óleo de soja
Houston, 8 November (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense processou sua primeira carga de 100pc de óleo de soja entre outubro e novembro, assumindo a vanguarda do biorrefino no país. O teste com 2.000t do óleo vegetal aconteceu durante uma parada para manutenção que preparou a unidade de craqueamento catalítico fluido (FCC) para receber a matéria-prima. No futuro, a Riograndense produzirá insumos petroquímicos e combustíveis renováveis, como GLP (gás de cozinha), combustíveis marítimos, propeno e bioaromáticos. O segundo teste está programado para junho de 2024, quando a unidade irá coprocessar carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel com conteúdo renovável a partir de insumo avançado de biomassa não alimentar. A refinaria tem como acionistas a Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra. A Petrobras já está produzindo diesel coprocessado — conhecido como diesel R5 — usando óleo de soja refinado como matéria-prima desde setembro de 2022. A estatal também tem planos de produzir diesel renovável e bioquerosene de aviação. O investimento para processar insumos renováveis será ao redor de R$45 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
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