Analysis: China struggles to hit 2020 gas demand target

  • : Natural gas
  • 05/09/19

China's gas demand growth is likely to slow this year, raising doubts over whether the country will meet its consumption and production targets for 2020.

Government think-tank the Development Research Centre of the State Council (DRC) expects Chinese gas consumption to rise by around 30bn m³ or 10pc to 310bn m³ in 2019. This would be a significant slowdown from 17.5pc growth in 2018, when demand hit 280bn m³.

The government in 2014 set a gas consumption target of 360bn m³ by 2020, as part of plans to increase the share of the fuel in the country's energy mix to 10pc by that year from 6pc in 2014. A 10pc increase in gas consumption this year would then require demand to increase by around 16pc next year to hit Beijing's target.

But insufficient gas supplies to meet demand and slower economic growth, together with faster-than-expected declines in the cost of renewable fuels that have weakened the economics of gas use, are posing challenges for any increase in consumption growth.

China's domestic upstream development slowed during 2014-16 because of declining oil prices. Production growth eased to 7.7pc in 2014 from 9.4pc a year earlier, and then weakened further to 3.4pc and 1.7pc in the following two years.

Domestic gas production growth then rebounded to 8.2pc in 2017 and 8.3pc in 2018, taking output to 160.3bn m³. Beijing last year set a production target of 200bn m³ by 2020, which would require 12pc/yr growth.

But output is not rising quickly enough to meet this target. Production in the first seven months of this year rose by just 9.7pc to 100.3bn m³, an annualised rate of 172bn m³.

Challenges of shale

China has 50 trillion m³ of recoverable gas reserves, mainly in the Sichuan, Erdos and Tarim basins. Shale gas reserves of 22 trillion m³, much of which is more than 4,500m deep, account for 44pc of the total, data from the natural resources ministry show.

The reserve/production ratio remains high, because low oil prices and a lack of technological expertise threaten to hinder development.

China's biggest producer state-controlled PetroChina expects the country's shale gas production to hit 35bn m³ by 2025, which would account for around 17pc of projected total gas production in that year. This would require output to more than triple from 10.9bn m³ in 2018, when shale made up just 6.8pc of total Chinese production.

Fellow state-controlled producer Sinopec has forecast that China's total domestic gas output may rise by 32pc to 208bn m³ by 2025 from 157.5bn m³ in 2018.

China's push for a switch from coal to gas use in rural households since 2017 has been a major driver of gas consumption, but also led to severe shortages and a surge in prices of the fuel during the 2017 winter.

And outages at Central Asian producers that supply piped gas to China have strained supplies over the past two years, limiting consumption and highlighting the need for diversification of supply.

The government has eased its coal-to-gas drive this year, by relaxing its ban on coal use to ensure it has stable, sufficient and affordable energy supplies.

Import reliance

Sinopec and PetroChina expect imports to play a comparatively larger role in meeting gas demand than domestic production, given limits on upstream expansions.

Sinopec expects China's gas imports to surge by 92pc to 172mn t (238bn m³) by 2025 from 90mn t or 124bn m³ in 2018, far outpacing the 32pc growth in domestic production over the same period.

China's gas imports rose by 10.8pc to 54.74mn t or 75.5bn m³ in the first seven months of this year, faster than the 9.7pc increase in domestic production to the equivalent of 72.68mn t.

Limits to growth

Beijing is planning to set new targets late next year for its economic and energy development in 2025. The country's economic slowdown, and strong competition from renewables, may put downward pressure on gas consumption in the period.

China's economic growth slowed to a 30-year low of 6.2pc in the second quarter, down from a full-year 2018 increase of 6.6pc. And worsening trade relations with the US have forced economists to lower China's growth rate to below 6pc in 2020.

The impact of slowing growth has been felt in the industrial sector, where gas is used as a feedstock in many industries. China's industrial output grew by just 4.8pc in July, the slowest monthly increase in 17 years. Industrial output increased by 6pc in both July 2018 and the first half of this year. Industrial users account for around 34pc of China's total gas consumption, according to PetroChina.

Wind and solar have taken the lead in new energy installations in China for the last two years, taking total installed capacity for wind and solar turbines to 330GW by July this year — around 18pc of China's total power capacity. Installed capacity for gas accounts for 89GW, or around 5pc of total power capacity.


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Câmara aprova PL Combustível do Futuro

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Sao Paulo, 27 February (Argus) — A Câmara dos Deputados deve aprovar rapidamente o projeto de lei (PL) Combustível do Futuro, disse o presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, à Argus . Nesta segunda-feira, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto, apresentou um relatório com mudanças no texto original. "A demora excessiva para soltar o relatório me faz acreditar que ele [Jardim] já tenha divulgado um relatório costurado e amarrado com os principais decisores – incluindo os ministérios de Minas e Energia e da Agricultura", contou Araújo, acrescentando que o deputado é muito influente no Congresso. Recentemente, o Combustível do Futuro também foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que corre em caráter emergencial e pode facilitar a tramitação do pacote verde. "Acho que o relatório está pronto para ser votado, principalmente na Câmara, e ser aprovado rapidamente", disse o presidente da Abicom à Argus . O texto precisa ser aprovado pelas duas casas do Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser transformado em lei. Mas é provável que o PL enfrente um debate maior no Senado, Araújo afirmou. A aceitação do relatório não é unânime no setor de combustíveis fósseis, já que que os principais consumidores de diesel, como a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), não estão satisfeitos com a adição do aumento do mandato de mistura do biodiesel na revisão proposta por Jardim, apontou Araújo. "Deve acontecer uma reação bem forte dos principais consumidores, como as distribuidoras", ele acrescentou. A última versão do projeto inclui o biodiesel no escopo e estabelece um cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc e subir para 25pc a partir de 2031. Atualmente, a mescla do biocombustível no diesel está em 12pc. O texto revisado também propõe a instituição do Programa Nacional do Biometano e abre espaço para elevar o percentual obrigatório do etanol anidro na gasolina dos atuais 27,5pc para 35pc, após testes de viabilidade técnica. O governo Lula apresentou o PL pela primeira vez em setembro, como parte de esforços de transição energética para expandir o uso de combustíveis renováveis e reduzir emissões. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 26 February (Argus) — O relatório do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) para o projeto de lei (PL) do Combustível do Futuro, apresentado nesta segunda-feira (26), traz revisões para a mistura obrigatória de etanol na gasolina e um cronograma para elevação gradual da mescla de biodiesel, entre outras adições. Originalmente, os termos do projeto enviado pela equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiam, junto a outras medidas , a elevação da mistura máxima de etanol anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. O relatório de Jardim fixa o percentual obrigatório em 27pc, mas abre espaço para o executivo elevar este percentual a 35pc, após testes de viabilidade técnica , ou reduzi-lo a 22pc. O texto ainda institui um Programa Nacional do Biometano e estabelece um mandato de mistura de biodiesel por lei — ambos os setores foram esquecidos no projeto inicial. Jardim contou à Argus em outubro que grandes blocos dentro da indústria de biocombustíveis pediram aos parlamentares para reconsiderarem essas questões no preparo do relatório , que agora foi apresentado na Câmara. Para o diretor executivo da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), João Henrique Hummels, a elevação da mistura obrigatória do biodiesel deve reforçar o esmagamento de soja e gerar mais farelo para alimentar os rebanhos bovinos. Uma política de incentivo à industrialização e aumento da produtividade na cadeia proteica é "positiva" para o setor, afirmou. O Combustível do Futuro está alinhado com os esforços de Lula para reforçar o uso de energia renovável e biocombustíveis no Brasil, trazendo sob seu guarda-chuva iniciativas anteriores, como a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio). A gestão passada do ex-presidente Jair Bolsonaro deu pouca prioridade ao programa. O que há novo? Algumas das mudanças propostas na segunda-feira: • Biodiesel: estabelecimento de cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc, e aumentar para 25pc a partir de 2031. A mescla está hoje em 12pc . • Biometano: institui um programa para adoção do biometano na matriz de transporte nacional, com um mandato inicial definido em 1pc pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que poderia ser ajustado em até 10pc. • Mistura de anidro na gasolina: fixa em 27pc o percentual obrigatório de adição de anidro à gasolina, ao mesmo tempo em que estabelece que o poder executivo poderá elevá-lo até o limite de 35pc ou reduzi-lo a 22pc, dos atuais 18pc-27,5pc. O tão discutido aumento da mistura poderia ajudar a aumentar a demanda por etanol no mercado interno . Já uma redução poderia ser feita em caso de preços altos ou escassez de oferta • Petrobras: autoriza a estatal a incluir no seu objeto social as atividades vinculadas à energia, bem como as atividades relacionadas à movimentação e estocagem de dióxido de carbono, à transição energética e à economia de baixo carbono, em linha com os planos da empresa de adotar uma atuação mais "verde". O estatuto da Petrobras não incluía tais atividades antes. Próximos passos O Combustível do Futuro precisa ser aprovado pelas duas casas no Congresso e sancionado por Lula para ser transformado em lei. O PL foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que tramita em caráter emergencial. A FPBio disse que apoiará o rito de aprovação do texto, que conta também com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, segundo Jardim disse à Argus no ano passado, o que também pode acelerar sua aprovação. Por Vinicius Damazio, Alexandre Melo e Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

MME propõe aliança global para fomentar biocombustíveis


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Sao Paulo, 19 January (Argus) — O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs a criação de uma agência global para financiar a adoção de energias renováveis, em meio a esforços do Brasil para liderar a corrida mundial pela descarbonização. Silveira compartilhou a iniciativa durante uma reunião da Aliança Global dos Biocombustíveis , no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 18 de janeiro. Atualmente, o Brasil ocupa a presidência do G20, o que fornece "o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética", disse o ministro. O diretor da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol, reconheceu as ações do país para desenvolver o setor de biocombustíveis e descarbonizar a frota de transportes, assim como seu potencial para a produção de biogás e biometano. O ministro de Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Singh Puri, também participou do encontro. As questões ambientais possuem destaque na agenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde a campanha eleitoral de 2022. Em setembro de 2023, o governo federal apresentou o Projeto de Lei Combustível do Futuro para acelerar a transição energética e substituir gradualmente os combustíveis fósseis. O programa pretende aumentar a mescla do etanol na gasolina, definir metas de emissões para o setor aéreo e incorporar gradativamente o diesel verde na matriz brasileira de combustíveis. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

RDP Energia investirá em biometano


22/11/23
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Rio de Janeiro, 22 November (Argus) — A distribuidora de combustíveis RDP Energia irá investir R$50 milhões para construir uma usina de biometano no Paraná. A companhia processará o biogás produzido pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), que executa um projeto piloto em Toledo, no oeste do Paraná. Toledo é um importante polo de produtores de suínos e aves. A região pode alimentar a CIBiogás com 340 m³/d de dejetos suínos e até 2,9 t/d de carcaças de animais. A unidade estará totalmente operacional em 2024 e atingirá a capacidade de 7,3 milhões de m³/ano de biogás em 2026, quando a planta de processamento de biometano da RDP Energia começará a produzir 3 milhões de m³/ano do produto. A empresa pretende utilizar o biometano para abastecer indústrias regionais e produzir bio-GNV para atender a demanda do setor de transportes em Toledo e Cascavel. O próximo passo será pesquisar mais aplicações de biogás para produzir combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), disse o presidente da CIBiogás, Rafael Gonzalez. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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