Energy loan throws down gauntlet for Guaido

  • : Crude oil, Electricity
  • 11/12/19

Venezuela's US-backed opposition leader Juan Guaido is considering a controversial $350mn electricity recovery loan ahead of a January 2020 legislative poll that will determine the fate of his constitutional claim to the interim presidency.

The proposed loan would be issued by Caracas-based Andean development agency CAF, which has long been seen as enabling President Nicolas Maduro, Guaido's nemesis who is not recognized by dozens of Western countries. Debt-ridden Venezuela is effectively severed from commercial and multilateral credit because of chronic defaults and US sanctions. Aside from state-to-state lending, CAF is an outlier.

Under the credit proposal, the funds would be managed and administered by the UN Development Program (UNDP), which has not responded to requests for comment.

More than 1GW of generation capacity would be installed or repaired in Zulia, Tachira, Merida and Nueva Esparta states and Caracas. Some opposition deputies in the National Assembly, which has been headed by Guaido since January 2019, argue that the CAF-funded grid project is overpriced and would be exploited by Maduro to prolong his rule. Among the outspoken detractors is Primero Justicia party (PJ) assembly deputy Angel Alvarado, who says the CAF is a discredited agency seeking to whitewash its books. Even if the project wins assembly approval, opponents say it would need modifications or a waiver to clear US sanctions restrictions.

Eleven months from Guaido's proclamation of an interim presidency and the imposition of US oil sanctions, Maduro has not budged. And the oil-based economy, now effectively dollarized, has quietly turned a corner, with lower inflation and sturdier oil production. But most Venezuelans are still enduring severe hardship and millions have fled. Proponents of the CAF-sponsored project inside and outside Venezuela say the funds are desperately needed to get the lights back on, especially in the western oil-producing state of Zulia.

Crude production in state-owned PdV's western division has plunged to less than 150,000 b/d, partly because of relentless blackouts.

Zulia is home to former governor and Maracaibo mayor Manuel Rosales of Un Nuevo Tiempo (UNT), a member of Guaido's political coalition that controls the assembly. His support is critical to ensuring that Guaido retains the assembly presidency when the parties elect a new 2020 legislative board around 5 January. If Guaido is edged out, his claim to the interim presidency would crumble.

In a session yesterday, the assembly recognized "the humanitarian crisis in Zulia state caused by power outages" and tasked two assembly committees with appointing experts to consider the CAF-funded project.

Guaido is walking a fine line. "We are looking for solutions to the country's crisis…whatever way is necessary, whatever way is possible," Guaido told reporters in Caracas yesterday, reiterating blame for the crisis on the "usurper" Maduro.

A main sponsor of the electricity project is former Venezuelan lawmaker Pedro Diaz-Blum, local coordinator of the Boston Group, a defunct gathering of US and Venezuelan legislators promoting bilateral ties dating from the early 2000s. A source close to the group says it is now a fully Venezuelan organization uniting opposition and pro-government legislators.

The electricity project is endorsed by Francisco Rodriguez, a Venezuelan economist and founder of Oil for Venezuela, a group that advocates a modified oil-for-food program. Rodriguez says the CAF funds would derive from a rollover of existing Venezuelan debt maturities to the agency.

CAF has not commented.

Power price

Guaido says he has ample support to retain the opposition mantle that he assumed in January 2019. But corruption scandals and a perceived lack of progress in unseating Maduro have eroded his political capital. Marches he called for 16 November drew only a modest turnout.

If Guaido endorses the CAF loan for short-term political gain, he risks alienating members of his fragile coalition, potentially including some in his own Voluntad Popular party (VP). They would back the deal if the CAF recognized Guaido's interim presidency, but that remains a remote proposition.

Assembly approval of the power proposal could lead to consideration of other projects, such as PetroDelta, a dormant joint venture that PdV's minority partners are seeking to reactivate with a $800mn three-year development plan.

The 40pc stakeholder in PetroDelta is CT Energy, which is promising to produce 100,000 b/d of crude from mature eastern Venezuela fields in exchange for full operational control and 100pc of the offtake.

CT Energy acquired its PetroDelta stake from Houston-based Harvest Natural Resources in October 2016 for $122mn, including the write-off of $30mn in debt owed by Harvest to CT Energy.

CT Energy's principals include Panama-based Element Capital Advisors president Francisco D'Agostino and Venezuelan telecommunications magnate Oswaldo Cisneros.


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02/02/24

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos

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Adiciona valor do investimento no 4º parágrafo e planos para renováveis no 7º e 8º parágrafo Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Petrobras retomará as obras de expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), aumentando a produção de diesel S10 em 13.000 m³/d até 2028. Na segunda metade de 2024, a estatal reiniciará a construção do Trem 2 na refinaria, visando elevar sua capacidade de processamento de petróleo de 230.000 b/d para 260.000 b/d, também em 2028. A melhoria aumentará a produção de derivados de petróleo da companhia – incluindo gasolina, GLP e nafta, mas principalmente diesel S10. As obras para a implementação da unidade haviam sido interrompidas em 2015. O investimento de R$6 bilhões a R$8 bilhões permitirá que o Brasil seja mais "autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda de importação", disse a empresa. "A Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40pc nos próximos anos", afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Neste ano, a companhia também começará obras para proporcionar aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal no Trem 1, unidade já existente da Rnest, até o primeiro trimestre de 2025. As atualizações auxiliarão a Rnest a produzir renováveis, como diesel R, hidrogênio e e-metanol, disse Prates, durante a cerimônia oficial de retomada dos investimentos. A Petrobras vê a possibilidade de adaptar a refinaria para o futuro, com produção de diesel R5, R10, R15,de acordo com o presidente da Petrobras. "Em 50 anos, essa refinaria vai estar aqui do mesmo jeito, com as mesmas máquinas, para produzir R100, diesel de origem vegetal." Além disso, a empresa espera instalar a primeira planta do país a transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em um novo produto não especificado. O projeto já está em andamento e deve iniciar operações ainda em 2024. A retomada da ampliação na Rnest é parte do plano estratégico da Petrobras para 2024-28 e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A Rnest é localizada no Complexo Industrial do Porto de Suape, em Pernambuco, e é o "principal polo para a Petrobras nas regiões Norte e Nordeste, com acesso fácil por cabotagem para mercados consumidores", informou a empresa. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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MME demite número dois da pasta


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Sao Paulo, 11 January (Argus) — O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Efrain Pereira da Cruz, foi demitido nesta quinta-feira. Cruz assumiu o posto em março de 2023, após um longo período de discussões sobre quem deveria ser o braço direito do ministro Alexandre Silveira. Entretanto, a nomeação não foi bem recebida pelo setor porque ele já esteve envolvido em questões polêmicas durante sua gestão como diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algo que se repetiu em seu novo posto. Cruz será substituído por Arthur Cerqueira Valério, que comandava a assessoria jurídica do MME após 14 anos atuando como consultor em outras autarquias. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Opinião: Passado, presente e futuro


26/12/23
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Opinião: Passado, presente e futuro

London, 26 December (Argus) — É véspera de Natal e – tal como Ebenezer Scrooge, na história de 1843 de Charles Dickens, Um Conto de Natal – a indústria de petróleo tem sonhos perturbadores. O Fantasma do Natal Passado lembra Scrooge que o amor ao dinheiro o impediu de fazer um casamento feliz. O Fantasma do Presente de Natal avisa sobre o desastre, a menos que ele mude de rumo. E o fantasma do Natal que ainda está por vir revela que ninguém se importa com sua morte. A alegoria moral e política de Dickens ressoou ruidosamente, 180 anos depois, na Cop 28, conferência climática realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Dubai, enquanto os participantes debatiam se deveriam se comprometer com uma "eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis. O setor defende vigorosamente seu papel no futuro, prevendo uma vida mais longa e um declínio mais lento do que muitos acreditam ser compatível com os objetivos do Acordo de Paris. "Há uma demanda de petróleo e gás hoje e haverá no futuro", afirma o presidente da ExxonMobil, Darren Woods. "Basicamente, produziremos mais petróleo a um custo menor, de forma mais eficiente e com menos pegada ambiental. Esta é uma situação em que todos ganham." O Cop 28 chegou a um consenso desconfortável, pedindo uma "transição para longe" dos combustíveis fósseis, que alguns ridicularizaram como um "Cop Out" (expressão em inglês para uma desculpa insatisfatória). No entanto, a indústria da commodity já se encontra no meio de uma transição, à medida que a atividade de exploração abranda, os horizontes de investimento diminuem e as empresas aumentam de tamanho através de fusões e aquisições para reduzir custos e serem mais competitivas. A expectativa de vida das reservas de petróleo upstream caiu pela metade: de 50 anos, há uma década, para 25 anos neste ano, informa o relatório Top Projects de 2023, do banco norte-americano Goldman Sachs. E, embora os gastos com upstream tenham se recuperado desde o colapso em 2020 e 2021, este novo ciclo é muito diferente do anterior, com o óleo de xisto norte-americano de ciclo curto agora em "modo de produção" e o ciclo mais longo, em águas profundas offshore, focado em desenvolvimentos de baixo custo, apontou a 39ª pesquisa de gastos com exploração e produção (E&P) do banco britânico Barclays. As curvas futuras já refletem mudanças nas perspectivas do futuro do petróleo. Os preços do petróleo WTI a longo prazo subiram cerca de $10/b em comparação com o ano anterior, ao passo que os mercados consideram curvas de custos de oferta mais acentuadas. Após uma década de expansão dos recursos, devido principalmente ao óleo de xisto dos Estados Unidos, com curvas de custos mais longas e planas, a curva de custos do petróleo do relatório Top Projects, da Goldman Sachs, recuou desde 2017, tornando-se novamente mais curta e íngreme. O óleo de xisto dos EUA já não é um setor em expansão, com os acionistas buscando melhores retornos e os preços de equilíbrio para a perfuração de novos poços subindo devido à inflação e aos custos de capital mais elevados. E a reserva de projetos em águas profundas está recuando, com as empresas procurando pontos de equilíbrio mais baixos, de cerca de $50/b, para conter os riscos de investimentos de ciclo mais longo. Ao contrário do petróleo, a curva de custos para zerar emissões de carbono está se tornando mais longa e plana, conforme a tecnologia melhora e os custos de capital diminuem – especialmente no extremo mais alto da curva de custos, afirma o relatório Carbonomics, de 2023, da Goldman Sachs. A conta para eliminar os 50pc mais baratos das emissões globais de gases de efeito de estufa se manteve perto de $1 trilhão nos últimos cinco anos. Mas a conta para alcançar a descarbonização de 75pc caiu quase metade, para $3,2 bilhões até 2023, ante $5,7 bilhões em 2019. E se o fornecimento de petróleo continuar mais caro e a redução de carbono mais barata, o argumento econômico para uma "transição" dos combustíveis fósseis deverá ser irresistível. "Mantenha sua mente aberta para uma variedade de soluções diferentes", diz Woods. Como sempre, Dickens tem a resposta. "Viverei no Passado, no Presente e no Futuro!", exclama Scrooge, quando acorda de seus sonhos. "Os Espíritos de todos os Três lutarão dentro de mim." Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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