EU fines three ethylene buyers over collusion

  • : Petrochemicals
  • 14/07/20

The European Commission has fined three companies a total of €260mn for breaching EU antitrust rules by co-ordinating their approach to negotiating the price of ethylene purchases.

The three companies are Clariant, which purchases ethylene for the production of ethylene oxide in its home country of Germany; US-based Celanese, which produces vinyl acetate monomer (VAM) and acetaldehyde from ethylene; and Mexico's Orbia, parent company of German PVC producer Vestolit. All three acknowledged their involvement and agreed to settle the case.

The individual fines were calculated in relation to the size of the companies' ethylene purchases and the duration of the infringement, with various reductions related to co-operation with the investigation, for example. Clariant was fined €155.8mn, Celanese €82.3mn, and Orbia €22.4mn. A fourth company, US-based Westlake, parent of German-based PVC manufacturer Vinnolit, avoided a potential €190mn fine as it blew the whistle on the cartel arrangement. The companies involved represent a significant volume of ethylene purchases across Belgium, France, the Netherlands and Germany.

"Unlike in most cartels where companies conspire to increase their sales prices, the four companies colluded to lower the value of ethylene, to the detriment of ethylene sellers," the commission said.

Contracts between European ethylene producers and consumers typically reference a single monthly contract price (MCP). The MCP is set when a consensus emerges from individual, bilateral discussions between counterparties and is communicated to and published by price reporting agencies, including Argus. The commission said that from December 2011 to March 2017 the four purchasers "co-ordinated their price negotiation strategy to influence the MCP to their advantage."

The MCP process continues to function and is used by many ethylene buyers and sellers. The use of a single MCP for the European ethylene industry gives companies confidence that they are working from a common basis in the context of a market where the choice of alternative suppliers and/or customers can be limited by location and logistics. Ethylene is difficult and expensive to move, often limiting the options for many producers and consumers to work with alternate counterparties. The actual prices paid for ethylene remain private and confidential, dependent on the terms of individual contracts, including individually negotiated discounts.


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11/01/24

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde

Sao Paulo, 11 January (Argus) — A líder do varejo de combustíveis Vibra e a fabricante de etanol de milho Inpasa se uniram para produzir e vender metanol verde no Brasil, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. As companhias assinaram um memorando de entendimento para explorar a produção de metanol verde — metanol com zero emissões de carbono, também chamado de e-metanol — a partir de resíduos de etanol. Inicialmente, serão necessários 180 dias para a conclusão dos estudos em torno do projeto e ambas as partes indicarão representantes para trabalhar na pesquisa. Outros detalhes, incluindo cronogramas e largada na produção, não foram divulgados. A ideia é converter o CO2 capturado nos processos industriais em metanol verde, disse uma fonte com conhecimento sobre o assunto. Se o projeto for bem-sucedido, o biocombustível deverá ser destinado ao uso marítimo e aos setores industriais. O metanol é uma matéria-prima chave muito demandada por diferentes setores industriais — incluindo produtos químicos, como fibras poliméricas, plásticos para embalagens, colas, fraldas, tintas, adesivos e solventes. Também serve como combustível ou aditivo de combustível. Tradicionalmente, o metanol é produzido através de um processo catalítico que utiliza matérias-primas fósseis — como o gás natural ou o carvão —, o que torna as emissões de GEE (gases de efeito estufa) inerentes à sua produção. O metanol verde pode ser um aliado promissor para reduzir as pegadas de carbono de indústrias com emissões elevadas, inclusive como substituto de combustíveis marítimos. Sua maior vantagem reside na possibilidade de poder compartilhar da infraestrutura já existente no mercado – construída para seus primos fósseis. O interesse das empresas acontece na esteira de um anúncio semelhante da gigante sucroalcooleira Raízen e da empresa de tecnologia marítima finlandesa Wärtsilä Marine, em outubro do ano passado. As duas estão realizando estudos de viabilidade de motores "flex-álcool", que poderiam funcionar tanto com metanol quanto com etanol . O governo federal analisa, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível no setor naval, em decorrência do compromisso assumido por membros da membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em atingir o carbono zero até 2050. Tal como acontece com o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) globalmente, o desafio enfrentado pela indústria marítima poderá abrir uma nova avenida para os produtores brasileiros de etanol, dada a ameaça representada pelo crescente mercado de veículos elétricos. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Riograndense começa a processar óleo de soja


08/11/23
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Riograndense começa a processar óleo de soja

Houston, 8 November (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense processou sua primeira carga de 100pc de óleo de soja entre outubro e novembro, assumindo a vanguarda do biorrefino no país. O teste com 2.000t do óleo vegetal aconteceu durante uma parada para manutenção que preparou a unidade de craqueamento catalítico fluido (FCC) para receber a matéria-prima. No futuro, a Riograndense produzirá insumos petroquímicos e combustíveis renováveis, como GLP (gás de cozinha), combustíveis marítimos, propeno e bioaromáticos. O segundo teste está programado para junho de 2024, quando a unidade irá coprocessar carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel com conteúdo renovável a partir de insumo avançado de biomassa não alimentar. A refinaria tem como acionistas a Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra. A Petrobras já está produzindo diesel coprocessado — conhecido como diesel R5 — usando óleo de soja refinado como matéria-prima desde setembro de 2022. A estatal também tem planos de produzir diesel renovável e bioquerosene de aviação. O investimento para processar insumos renováveis será ao redor de R$45 milhões. Por Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Brasil defende etanol como combustível marítimo


19/10/23
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Brasil defende etanol como combustível marítimo

Sao Paulo, 19 October (Argus) — A defesa do uso do etanol como combustível marítimo ganha cada vez mais adeptos no setor energético brasileiro, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. Embora o uso do etanol como alternativa ao óleo combustível marítimo tenha ocorrido apenas em fase de teste, o governo estuda, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível, fontes disseram à Argus . A postura adotada pelo Brasil ocorre depois que os membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), concordaram em reduzir suas emissões em pelo menos 20pc, e de preferência 30pc, até 2030; em pelo menos 70pc, e de preferência 80pc, até 2040; e carbono zero até 2050. A amônia, o metanol e o hidrogênio estão entre as opções propícias a liderar o esforço global para descarbonizar o transporte marítimo, enquanto alguns armadores estão investindo em novas tecnologias, como a captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Mas o Brasil aposta que o etanol pode desempenhar um papel fundamental nesse futuro. "Aproveitar nossa experiência com o uso de biocombustíveis em carros e caminhões é um primeiro passo para estruturar soluções para outros setores, incluindo a navegação", disse José Nilton Vieira, coordenador-geral de etanol e biometano no Ministério de Minas e Energia, na conferência sobre navegação verde da IMO, que ocorreu no Chile. Segundo Vieira, o ministério está estudando formas de substituir gradualmente os combustíveis fósseis na indústria marítima, em linha com o projeto Combustível do Futuro , que estabeleceu metas para setor de aviação. Futuro flex-álcool Esse raciocínio está em linha com estudos feitos pela finlandesa Wärtsilä Marine para adaptar o motor flexível do grupo, que opera movido a óleo combustível marítimo e metanol, para também aceitar etanol. A ideia nasceu na filial brasileira da empresa em 2015, quando o grupo Wärtsila foi contratado pela operadora de balsas sueca Stena Line para converter a embarcação Stena Germanica para operar com metanol. "Enxergamos que o metanol e o etanol poderiam ser intercambiáveis porque são combustíveis bastante similares", disse o gerente sênior de vendas da empresa na América Latina, Mario Barbosa, à Argus . Os dois combustíveis podem compartilhar características técnicas comuns, como sistemas de injeção e tanques de combustível. Mas fazer o projeto andar se provou mais difícil do que o esperado, em meio ao debate "food versus fuel" na Europa. "Os armadores brasileiros são mais receptivos ao conceito porque conhecem bem a infraestrutura por trás da cadeia do etanol em seu país. Para o público europeu, é importante desmistificar crenças sobre sustentabilidade", afirmou Barbosa. No caminho, a Wärtsilä encontrou um braço amigo na Raízen para realizar estudos de viabilidade, e agora está conduzindo testes em escala comercial em sua sede na Finlândia. Para operar com metanol, os motores precisam de tanques de combustível que ocupam cerca de 1,7 vezes o tamanho do diesel. Mas, como o etanol tem poder calorífico superior ao de sua substância irmã, menos biocombustível seria consumido para se obter a mesma potência, segundo estudos das empresas. Próximos passos A tecnologia, no entanto, é um obstáculo menor em comparação aos próximos desafios que surgirão. "No fundo, estamos lidando com uma barreira maior de regulação, de visão de mundo e geopolítica, do que de tecnologia", disse à Argus Mateus Lopes, diretor global de transição energética e investimentos da Raízen, em um evento da indústria de etanol. Lopes acredita que o maior desafio é convencer participantes do setor naval de que o etanol brasileiro pode ajudar a atingir as metas regulatórias da IMO para 2050. "A indústria marítima está olhando esse mundo eletrificado do hidrogênio, da amônia e do metanol, mas esquecendo de um produto que está na prateleira com 80 milhões de litros disponíveis e que pode ser combinado com essas outras soluções para construir um roadmap ", disse. O executivo da Raízen vê semelhanças com os desafios atuais na indústria de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). "Nossa tarefa é sentar à mesa e compartilhar informações para que o etanol seja percebido como uma opção imediata." Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Refinaria processará matéria-prima renovável no RS


29/05/23
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Refinaria processará matéria-prima renovável no RS

Sao Paulo, 29 May (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR) vai realizar testes industriais para processar matérias-primas totalmente renováveis para combustíveis e petroquímicos no Brasil. Localizada na cidade de Rio Grande (RS), a refinaria produzirá, principalmente, bioaromáticos para a indústria petroquímica. Além disso, será a primeira na América Latina a ser convertida para operar como biorrefinaria e processar insumos de fontes 100pc renováveis. A Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra – empresas que têm participação acionária na RPR – assinarão um acordo de cooperação hoje, disseram. A Petrobras já negociou um contrato de licenciamento de tecnologia e investirá cerca de R$45 milhões na refinaria. O primeiro teste está previsto para novembro e durará cinco dias. O segundo acontecerá em junho de 2024. No primeiro teste, o processo e o sistema catalítico da unidade de craqueamento catalítico fluido serão atualizados para gerar insumos integralmente renováveis. O próximo passo será testar o coprocessamento de carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel, todos com conteúdo renovável a partir da matéria-prima avançada de biomassa não alimentar. Atualmente, a refinaria, que possui capacidade de produção de 17.000 b/d, produz e comercializa derivados de petróleo como gasolina, diesel, nafta, óleo combustível, GLP (gás de cozinha), entre outros. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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