Viewpoint: US Rbob change to support European toluene

  • : Petrochemicals
  • 29/12/20

European toluene prices will be supported in 2021 by demand for aromatic blending components arising from US Rbob gasoline specification changes.

The US Environmental Protection Agency (EPA) will remove testing requirements for aromatics content in reformulated gasoline from 1 January. This will reduce the Reid Vapour Pressure (RVP) limit to 7.4psi from 7.8psi in summer-grade specifications and get rid of winter-grade specifications altogether. Limits on benzene and sulphur will remain.

The changes will allow increased blending of high-octane, low-RVP components toluene, mixed xylenes (MX) and reformate into gasoline for export to the US, although the benzene content of typical reformate streams of 2-3pc will limit the amount of untreated reformate that can be blended. Increased blending of aromatic components such as toluene and MX will benefit blenders by allowing greater flexibility in blending other components such as ethanol and naphtha.

Exports of gasoline and blending components will remain supported to the US Atlantic coast next year, where refinery shutdowns have increased regional reliance on imports. The region's largest refinery, PES' 330,000 b/d Philadelphia plant, is permanently shut, and PBF has reduced capacity at its 180,000 b/d Paulsboro refinery in New Jersey by 85,000 b/d. On average US refiners operated at under 80pc of capacity in the fourth quarter, and at 10-15pc below year-ago levels. Refiners on the Atlantic coast have been hit harder, with New York Harbor plants averaging just 70pc of capacity between September and November.

US octane supply could tighten in the early part of 2021 if demand for gasoline rises, with increased refinery utilisation likely to lag. US blenders are building octane stocks, leading to increased demand for European toluene. This is likely to continue through the first quarter ahead of the summer driving season, either in the form of pure toluene or toluene blended into gasoline. Export activity is likely to pick up further over the peak summer driving season.

Western Europe will remain a net exporter of toluene. More than 250,000t left the EU-15 in the first 10 months of the year, with 108,000t of this heading to the US. European refineries have also reduced runs throughout 2020, with rates struggling to rise much above 70pc on average. This has curtailed toluene-from-reformate supply and is likely to continue to limit toluene supply in the first half of 2021.

Demand for toluene from the European petrochemical sector will steadily recover in 2021. Downstream TDI units are running at high rates following planned and unplanned shutdowns by all European producers during the second half of 2020. Rates are likely to ease in 2021 as stock levels build back up, although this could be partially offset by improved demand from the automotive sector. However, that is unlikely to get back to pre-Covid levels in 2021.

Conversion economics have been positive throughout the fourth quarter of 2020, but these will begin to narrow early in 2021 as benzene prices ease on improved supply. Toluene prices could be buoyed by firmer underlying gasoline values if demand seasonally picks up. This will narrow the benzene-toluene spread, squeezing both hydrodealkylation and selective disproportionation margins and restricting domestic demand for toluene.

But benzene prices will remain relatively firm throughout the first half of 2021 because of a heavy first-quarter cracker turnaround schedule and a seasonal pick-up in demand in the second quarter. The spot benzene-toluene spread rose above $300/t in December for the first time in three years, well above the $19/t average in the first nine months of the year. The steep benzene backwardation is likely to push the spread back below $200/t during the first quarter of 2021, but above the $90/t averaged in the first quarter of 2020.


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11/01/24

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde

Inpasa e Vibra estudam produção de metanol verde

Sao Paulo, 11 January (Argus) — A líder do varejo de combustíveis Vibra e a fabricante de etanol de milho Inpasa se uniram para produzir e vender metanol verde no Brasil, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. As companhias assinaram um memorando de entendimento para explorar a produção de metanol verde — metanol com zero emissões de carbono, também chamado de e-metanol — a partir de resíduos de etanol. Inicialmente, serão necessários 180 dias para a conclusão dos estudos em torno do projeto e ambas as partes indicarão representantes para trabalhar na pesquisa. Outros detalhes, incluindo cronogramas e largada na produção, não foram divulgados. A ideia é converter o CO2 capturado nos processos industriais em metanol verde, disse uma fonte com conhecimento sobre o assunto. Se o projeto for bem-sucedido, o biocombustível deverá ser destinado ao uso marítimo e aos setores industriais. O metanol é uma matéria-prima chave muito demandada por diferentes setores industriais — incluindo produtos químicos, como fibras poliméricas, plásticos para embalagens, colas, fraldas, tintas, adesivos e solventes. Também serve como combustível ou aditivo de combustível. Tradicionalmente, o metanol é produzido através de um processo catalítico que utiliza matérias-primas fósseis — como o gás natural ou o carvão —, o que torna as emissões de GEE (gases de efeito estufa) inerentes à sua produção. O metanol verde pode ser um aliado promissor para reduzir as pegadas de carbono de indústrias com emissões elevadas, inclusive como substituto de combustíveis marítimos. Sua maior vantagem reside na possibilidade de poder compartilhar da infraestrutura já existente no mercado – construída para seus primos fósseis. O interesse das empresas acontece na esteira de um anúncio semelhante da gigante sucroalcooleira Raízen e da empresa de tecnologia marítima finlandesa Wärtsilä Marine, em outubro do ano passado. As duas estão realizando estudos de viabilidade de motores "flex-álcool", que poderiam funcionar tanto com metanol quanto com etanol . O governo federal analisa, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível no setor naval, em decorrência do compromisso assumido por membros da membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) em atingir o carbono zero até 2050. Tal como acontece com o combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês) globalmente, o desafio enfrentado pela indústria marítima poderá abrir uma nova avenida para os produtores brasileiros de etanol, dada a ameaça representada pelo crescente mercado de veículos elétricos. Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 19 October (Argus) — A defesa do uso do etanol como combustível marítimo ganha cada vez mais adeptos no setor energético brasileiro, em um momento em que armadores buscam opções viáveis para descarbonizar a navegação. Embora o uso do etanol como alternativa ao óleo combustível marítimo tenha ocorrido apenas em fase de teste, o governo estuda, em parceria com empresas navais e companhias sucroalcooleiras, um caminho para alavancar a adoção do biocombustível, fontes disseram à Argus . A postura adotada pelo Brasil ocorre depois que os membros da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), concordaram em reduzir suas emissões em pelo menos 20pc, e de preferência 30pc, até 2030; em pelo menos 70pc, e de preferência 80pc, até 2040; e carbono zero até 2050. A amônia, o metanol e o hidrogênio estão entre as opções propícias a liderar o esforço global para descarbonizar o transporte marítimo, enquanto alguns armadores estão investindo em novas tecnologias, como a captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês). Mas o Brasil aposta que o etanol pode desempenhar um papel fundamental nesse futuro. "Aproveitar nossa experiência com o uso de biocombustíveis em carros e caminhões é um primeiro passo para estruturar soluções para outros setores, incluindo a navegação", disse José Nilton Vieira, coordenador-geral de etanol e biometano no Ministério de Minas e Energia, na conferência sobre navegação verde da IMO, que ocorreu no Chile. Segundo Vieira, o ministério está estudando formas de substituir gradualmente os combustíveis fósseis na indústria marítima, em linha com o projeto Combustível do Futuro , que estabeleceu metas para setor de aviação. Futuro flex-álcool Esse raciocínio está em linha com estudos feitos pela finlandesa Wärtsilä Marine para adaptar o motor flexível do grupo, que opera movido a óleo combustível marítimo e metanol, para também aceitar etanol. A ideia nasceu na filial brasileira da empresa em 2015, quando o grupo Wärtsila foi contratado pela operadora de balsas sueca Stena Line para converter a embarcação Stena Germanica para operar com metanol. "Enxergamos que o metanol e o etanol poderiam ser intercambiáveis porque são combustíveis bastante similares", disse o gerente sênior de vendas da empresa na América Latina, Mario Barbosa, à Argus . Os dois combustíveis podem compartilhar características técnicas comuns, como sistemas de injeção e tanques de combustível. Mas fazer o projeto andar se provou mais difícil do que o esperado, em meio ao debate "food versus fuel" na Europa. "Os armadores brasileiros são mais receptivos ao conceito porque conhecem bem a infraestrutura por trás da cadeia do etanol em seu país. Para o público europeu, é importante desmistificar crenças sobre sustentabilidade", afirmou Barbosa. No caminho, a Wärtsilä encontrou um braço amigo na Raízen para realizar estudos de viabilidade, e agora está conduzindo testes em escala comercial em sua sede na Finlândia. Para operar com metanol, os motores precisam de tanques de combustível que ocupam cerca de 1,7 vezes o tamanho do diesel. Mas, como o etanol tem poder calorífico superior ao de sua substância irmã, menos biocombustível seria consumido para se obter a mesma potência, segundo estudos das empresas. Próximos passos A tecnologia, no entanto, é um obstáculo menor em comparação aos próximos desafios que surgirão. "No fundo, estamos lidando com uma barreira maior de regulação, de visão de mundo e geopolítica, do que de tecnologia", disse à Argus Mateus Lopes, diretor global de transição energética e investimentos da Raízen, em um evento da indústria de etanol. Lopes acredita que o maior desafio é convencer participantes do setor naval de que o etanol brasileiro pode ajudar a atingir as metas regulatórias da IMO para 2050. "A indústria marítima está olhando esse mundo eletrificado do hidrogênio, da amônia e do metanol, mas esquecendo de um produto que está na prateleira com 80 milhões de litros disponíveis e que pode ser combinado com essas outras soluções para construir um roadmap ", disse. O executivo da Raízen vê semelhanças com os desafios atuais na indústria de combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). "Nossa tarefa é sentar à mesa e compartilhar informações para que o etanol seja percebido como uma opção imediata." Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 29 May (Argus) — A Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR) vai realizar testes industriais para processar matérias-primas totalmente renováveis para combustíveis e petroquímicos no Brasil. Localizada na cidade de Rio Grande (RS), a refinaria produzirá, principalmente, bioaromáticos para a indústria petroquímica. Além disso, será a primeira na América Latina a ser convertida para operar como biorrefinaria e processar insumos de fontes 100pc renováveis. A Petrobras, a petroquímica Braskem e o grupo Ultra – empresas que têm participação acionária na RPR – assinarão um acordo de cooperação hoje, disseram. A Petrobras já negociou um contrato de licenciamento de tecnologia e investirá cerca de R$45 milhões na refinaria. O primeiro teste está previsto para novembro e durará cinco dias. O segundo acontecerá em junho de 2024. No primeiro teste, o processo e o sistema catalítico da unidade de craqueamento catalítico fluido serão atualizados para gerar insumos integralmente renováveis. O próximo passo será testar o coprocessamento de carga fóssil com bio-óleo, gerando propeno, gasolina e diesel, todos com conteúdo renovável a partir da matéria-prima avançada de biomassa não alimentar. Atualmente, a refinaria, que possui capacidade de produção de 17.000 b/d, produz e comercializa derivados de petróleo como gasolina, diesel, nafta, óleo combustível, GLP (gás de cozinha), entre outros. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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