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Chinese oil demand to peak before 2030: CNPC

  • Mercados: Coal, Crude oil, Natural gas, Oil products, Petrochemicals
  • 28/12/21

China's petrochemical needs will fuel oil demand growth while a slowdown in incremental oil demand in the transportation sector will contribute to a peak in overall oil consumption before 2030, according to the latest forecast by state-controlled CNPC's research arm the Economics and Technology Research Institute (ETRI).

Chinese oil demand is expected to peak at 18.2mn b/d (780mn t/yr) before 2030, with the petrochemicals sector driving oil demand through 2030. But oil demand is forecast to drop to 8.8mn b/d by 2050 and 5.4mn b/d by 2060.

This will exacerbate the oversupply in refining capacity after 2030, requiring refiners to increase production of higher-end products, rather than transportation fuels, as part of energy transition efforts, the ETRI said. Beijing has already outlined a crude distillation capacity limit of 20mn b/d for Chinese refining capacity in 2025.

Electrification, or the use of electric vehicles, will be especially rapid in the transportation sector between 2031-50. This will reduce gasoline and diesel demand, although petrochemicals demand is still expected to be relatively stable during this period.

Demand for oil products including gasoline, diesel and jet fuel could peak at 8.4mn b/d by 2025 and decline to 1.3mn b/d by 2060, driven by the rise of new energy vehicles (NEVs) and development of railways. Chinese apparent products demand, including gasoline, diesel and jet fuel, averaged 6.9mn b/d in January-November, data from the National Bureau of Statistics and Customs Bureau show.

China's auto fleet still has room to grow, the ETRI said. NEVs will account for 10pc of China's total auto fleet in 2028, and rise to 80pc in 2052. NEVs currently account for just 2.3pc of vehicles in China.

China's auto sales in 2022 are expected to rise by 5.4pc from a year earlier to 27.5mn, with NEVs leading the increase, according to the China Association of Automobile Manufacturers (CAAM).

Sales of NEVs are forecast to rise by 47pc to 5mn in 2022, the CAAM said.

The country's primary energy consumption could also peak during 2030-35, at around 6bn t of standard coal equivalent (tce), then decline to 5.7bn tce by 2060 as renewables production rises, according to the ETRI. China only just met its 2020 consumption target of 5bn t tce with demand of 4.98bn tce.

The ETRI has also forecast Chinese coal demand to peak by 2025, and gas demand by 2040.

The institute expects Chinese crude production to remain at around 4mn b/d before 2035 but for natural gas output to grow at a faster pace, reaching 250bn m³/yr by 2030 and 350bn m³/yr by 2060. Chinese crude output averaged 100,000 b/d or 3pc higher on the year at 3.94mn b/d in January-November. Gas output rose by 8.9pc on year to 186bn m³ in January-November.

For 2021, national crude output is expected at 3.98mn b/d and gas output at 206bn m³, the National Energy Administration said.


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23/10/25

PGR recomenda suspensão de liminares sobre o Renovabio

PGR recomenda suspensão de liminares sobre o Renovabio

Sao Paulo, 23 October (Argus) — A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou a suspensão das liminares que isentam distribuidores de combustível de cumprir com as metas obrigatórias de descarbonização da Política Nacional de Combustíveis (Renovabio). O parecer apoia um pedido do Governo Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), alegando que as liminares enfraquecem as políticas ambientais, distorcem a concorrência no mercado e ameaçam o compromisso do Brasil com o Acordo de Paris. A PGR refuta o argumento de volatilidade excessiva dos preços dos créditos de descarbonização (Cbios), citando preços médios estáveis entre 2022-2024. A autoridade também destaca que distribuidores que se beneficiaram das liminares ganharam vantagens financeiras desleais e aumentaram a sua participação no mercado, enquanto outros seguiram as metas do programa. O parecer conclui que as liminares criam um regime regulatório paralelo e recomenda a suspensão delas para restaurar um equilíbrio legal e competitivo no setor de combustíveis. O Governo Federal entrou com um pedido no STJ em maio para suspender as liminares que blindam distribuidores que não atingiram suas metas de descarbonização. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 61 dos 160 distribuidores autorizados a operar começaram 2025 com quantidade menor de Cbios aposentados do que o exigido. Desses, 20 atualmente se beneficiam das liminares que os protegem das sanções. O déficit total é de 10,49 milhões de Cbios, o que corresponde a 21,25pc da meta agregada de 2024. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Usinas negociam equilíbrio em contratos de metanol


17/10/25
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17/10/25

Usinas negociam equilíbrio em contratos de metanol

Sao Paulo, 17 October (Argus) — Produtores de biodiesel estão buscando renegociar a composição das fórmulas de preços definidas em contratos para a compra de metanol junto aos principais fornecedores do insumo, diante do recente avanço do mercado para pronta-entrega no Brasil com preços mais competitivos. As fórmulas dos contratos negociados entre produtores de biodiesel e os principais fornecedores de metanol costumam incluir uma proporção do preço definido pelo vendedor e uma parcela variável com base em um índice de mercado à vista definido em comum acordo. Essa proporção é composta por aproximadamente 80pc do preço dado pelo fornecedor e 20pc do preço indexado a um índice spot. A ampliação da oferta de produto entrepostado em Paranaguá no mercado à vista a preços mais baixos que os estabelecidos em contrato abriu espaço para que participantes começassem a negociar novas proporções nos próximos contratos, com até 40pc dos preços compostos por indicadores de mercado à vista. Parte dos produtores avalia internamente aumentar as cargas compradas no mercado à vista em detrimento de volumes combinados em contrato. Muitas das negociações com fornecedores e definições da estratégia de suprimentos ainda estão em estágio inicial. O movimento vem na esteira de amplos descontos do mercado à vista sobre o insumo colocado no porto de Paranaguá via contratos no Golfo Americano. A média do indicador Argus de metanol no porto paranaense foi de R$2.200/t fob entre 27 de junho-10 de outubro, abaixo dos R$2.800/t observados no mesmo período no indicador Argus em base cif Brasil para o produto originado na costa do Golfo Americano sob regime de contratos. Novos entrantes no mercado são apontados como os principais responsáveis por uma nova dinâmica de preços que se formou nos últimos meses. Insumos originados na Rússia, onde é possível ofertar o produto a preços mais competitivos devido à elevada disponibilidade de gás natural no país, entraram em foco nesse novo ambiente. As primeiras embarcações russas começaram a chegar no porto de Paranaguá em maio, com o desembarque de 2.360t no mês, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Entre maio-setembro, os volumes da Rússia somaram 31.269t, totalizando 4,2pc do total de volume de metanol que chegou aos portos brasileiros no período. No ano passado, o fluxo de produto russo direcionado ao Brasil foi nulo, segundo o Mdic. Trinidad e Tobago, Chile, Estados Unidos, Venezuela e Argentina permanecem como as principais origens de metanol para o Brasil, respondendo por mais de 90pc das cargas enviadas ao país. Esses volumes são provenientes, em sua maioria, de grandes fornecedores que operam via contrato no país. No mês de maio também se iniciou um novo fluxo de Omã para o Brasil, embora com preços menos competitivos em relação ao produto russo e em menores volumes. Ampla oferta Participantes de mercado relatam que há elevada disponibilidade de metanol no mercado, contribuindo para a manutenção dos preços em níveis abaixo do verificado no ano anterior. Além da diversificação nas origens do insumo, produtores de biodiesel apontam o atraso no aumento de mescla de biodiesel no diesel e inconformidades no cumprimento da mistura obrigatória por parte de algumas distribuidoras como elementos que contribuem para a ampla oferta de metanol. A elevação do mandato de mescla do biocombustível no diesel, de 14pc (B14) para 15pc (B15), estava inicialmente previsto para entrar em vigor em março de 2025, mas foi efetivada apenas em agosto. Produtores de biodiesel, no entanto, já haviam definido volumes anuais do insumo em contrato, preparando-se para uma demanda que não foi efetivada. A incerteza em relação aos volumes contratados pode ocorrer novamente em 2026. A Lei do Combustível do Futuro prevê novo aumento na mescla para 16pc (B16) em março do próximo ano. O diretor do departamento de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marlon Arraes, disse recentemente que o prazo para o início da vigência pode novamente ser adiado. Por Fernando Ladeira Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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ANP aprova nova especificação para gasolina


05/09/25
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05/09/25

ANP aprova nova especificação para gasolina

Sao Paulo, 5 September (Argus) — A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, nesta sexta-feira (5), a alteração da resolução que trata das especificações da gasolina. A decisão ocorre pouco mais de um mês após o início da vigência do novo mandato de mistura de etanol anidro ao combustível fóssil, que subiu de 27pc para 30pc, conforme decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A ANP estabeleceu a elevação do parâmetro RON (Research Octane Number, em inglês) de 93 para 94, e a manutenção dos valores mínimos de massa específica para a gasolina A em 688,9 kg/m³ a 20ºC sob o E30. A agência argumenta que o movimento assegura o objetivo estabelecido pelo CNPE de garantir ao consumidor o acesso aos efeitos positivos da nova mistura, com vantagens de qualidade com um combustível de maior octanagem e evitando uma perda de qualidade na gasolina oferecida, além da promoção de eficiência energética. Como o etanol anidro conta com um RON na casa de 109, a elevação da mescla de E27 para E30 em tese poderia abrir espaço para o uso de uma gasolina A com menor octanagem, caso a exigência para a gasolina C fosse mantida em RON 93. A elevação para RON 94, portanto, visa um ajuste proporcional de parâmetro para garantir a manutenção do atual nível de qualidade para a gasolina antes da mistura. Como o etanol também possui propriedades de massa mais elevadas em comparação com a gasolina (apesar de potencial energético menor), a manutenção das especificações do E27 para o combustível final no E30 também poderia abrir a possibilidade de uso de gasolina A com menor massa sob o novo mandato de mescla. Neste caso, para garantir a qualidade do produto oferecido ao consumidor final, a ANP sugeriu a atualização da tabela de valores mínimos de massa específica, repetindo a exigência de 688,9 kg/m³ para a gasolina A para o E30. O parâmetro para a massa da gasolina C, por outro lado, seguiu em 715 kg/m³, pela falta de tempo para discussão de novos níveis com agentes do mercado. A decisão da nova especificação da gasolina sob o E30 acontece após a realização de consulta pública em prazo reduzido de 5 dias, que contou com 24 contribuições de 13 atores distintos, entre empresas, associações e instituições governamentais. Também houve uma audiência pública por videoconferência para debater os potenciais impactos das alterações propostas pela ANP. Os dois pontos relacionados à octanagem e à massa específica do combustível já estavam previstos na minuta de resolução apresentada pela agência aos participantes do mercado. Mas também foram incorporadas duas sugestões feitas durante as consultas, estabelecendo prazos de transição para a adequação às novas regras e autorizando a inclusão de metodologias alternativas para a verificação do teor de etanol anidro nas gasolinas C. Pelo texto aprovado pelos diretores da ANP, fica determinado que, sempre que houver alteração na legislação que estabelece o teor de etanol anidro na gasolina, a aplicação de autuação por não conformidade das novas misturas somente poderá ocorrer após uma carência mínima. No caso da cadeia de distribuição, o prazo é de 30 dias para a região Norte e 15 dias para as demais localidades. Já na revenda, são 60 dias para o Norte e 15 para as demais regiões do país. Para entrar em vigor, a resolução ainda depende da publicação no Diário Oficial da União (DOU), quando participantes do mercado poderão acessar os detalhes das novas regras. Por Marcos Mortari Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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B15 e E30 entram em vigor sob preocupações do mercado


01/08/25
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01/08/25

B15 e E30 entram em vigor sob preocupações do mercado

Sao Paulo, 1 August (Argus) — Os novos mandatos de mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina e de biodiesel no diesel entraram em vigor a partir desta sexta-feira (1), em todo o território brasileiro. Para o diesel, a mescla de biodiesel a ser cumpria por distribuidores aumentou 1 ponto percentual, para 15pc no produto que é oferecido ao consumidor. Já para a gasolina, o percentual de etanol anidro misturado foi de 27pc para 30pc. As novas mesclas passaram a valer 37 dias após deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que publicou as mudanças na forma das resoluções nºs 8 (para o diesel) e 9 (para a gasolina) de 2025, em meio a uma grande expectativa de integrantes do setor de biocombustíveis. No caso do biodiesel, a mudança estava programada para acontecer em 1º de março, mas foi suspensa temporariamente por decisão tomada pelo próprio CNPE com antecedência de apenas 11 dias — pegando de surpresa muitos participantes da cadeia do biocombustível, que haviam planejado investimentos para atender a nova demanda. Na época, integrantes do governo federal demonstravam preocupação com os potenciais impactos do aumento da mistura do biodiesel sobre a inflação de alimentos, já que o principal insumo usado pelo país na produção do biocombustível é o óleo de soja. Além disso, como o biodiesel normalmente é mais caro do que o diesel A, um aumento na mistura tornaria mais caro o diesel B — o que também poderia gerar impacto inflacionário. Apesar de o diesel ter peso pequeno na carteira do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 0,24pc, a avaliação é de que o combustível fóssil tem impacto indireto relevante sobre a formação de preços de diversos produtos. O diesel respondeu sozinho por 42,5pc de toda a energia consumida pelo setor de transportes brasileiro em 2024, de acordo com o Balanço Energético Nacional (BEN), realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A participação do combustível fóssil na energia utilizada pelo setor agropecuário foi de 47,4pc no mesmo período. Grandes distribuidores temem que a combinação do aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel (B15) e as dificuldades orçamentárias enfrentadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para fiscalizar as atividades do setor resulte em um aumento de fraudes — o que poderia aumentar distorções no mercado e prejudicar a competitividade de muitos participantes. Incertezas para a gasolina Ao contrário do B15, a nova mescla de 30pc de etanol anidro na gasolina (E30) deve pressionar para baixo os preços do produto final, já que o biocombustível costuma ser mais barato do que o fóssil. Produtores, refinadores e distribuidores ainda se debruçam sobre os dados para estimar os impactos do E30 no mercado. Na indústria do etanol, especula-se sobre uma possível retomada de importações com a maior necessidade de anidro — cenário que agora também depende dos avanços da disputa comercial entre Estados Unidos e Brasil. Já do lado da gasolina, há uma expectativa de redução nos volumes importados todo mês pelo país. Mas os próximos passos ainda dependem das especificações do combustível com a nova mistura. O E30 entrou em vigor sem que participantes do mercado tivessem conhecimento das especificações técnicas do novo combustível. Ontem encerrou-se o prazo de 5 dias úteis aberto pela ANP para consulta pública sobre o assunto, mas uma audiência ainda será realizada com os agentes em 11 de agosto. Além do próprio aumento da mistura de etanol anidro na gasolina, a mudança do mandato poderá trazer novas regras para a octanagem do combustível final e adequações relacionadas à massa do produto, ambas previstas na resolução ANP nº 807/2020. Neste momento, há três alternativas regulatórias para análise: 1) Manutenção da regra atual; 2) Alteração apenas para a octanagem, elevando o parâmetro RON (Research Octane Number, em inglês) de 93 para 94; e 3) Alteração de octanagem e da tabela de massa específica da gasolina A, de modo a manter a qualidade atual na gasolina C. A terceira opção é defendida pela ANP e consta de minuta de resolução para alterar a resolução nº 807/2020, submetida à consulta do mercado. Neste cenário de incertezas persistentes, participantes do mercado mantêm dúvidas sobre como proceder em suas operações ou mesmo se será concedido o período de carência que a ANP normalmente aplica para esse tipo de transição — 30 dias na distribuição e 60 dias na revenda. Muitos traders colocaram o pé no freio para novas aquisições à espera de maior clareza, para evitar riscos de desenquadramento e maiores custos no futuro. Procurada pela Argus , a ANP não se manifestou até o fechamento desta nota. Por Marcos Mortari Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Tarifas de Trump têm impacto reduzido sobre claros


31/07/25
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31/07/25

Tarifas de Trump têm impacto reduzido sobre claros

Sao Paulo, 31 July (Argus) — As tarifas adicionais de 40pc sobre a importação de produtos brasileiros, publicadas em decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não devem ter impacto direto sobre o mercado de diesel e gasolina, mas operadores acompanham com atenção a escalada das tensões entre Washington e Brasília. Produtos brasileiros já estavam sujeitos a uma alíquota de importação de 10pc desde 5 de abril. A essa taxa agora deverão ser acrescidos os 40pc indicados no decreto — o que levará a alíquota final a 50pc a partir de 6 de agosto, quando a nova norma entra em vigor. A medida preserva isenções anteriores para commodities de energia e demais produtos, incluindo certos tipos de silício, gusa, peças e demais componentes da aviação civil, alumínio de qualidade metalúrgica, minério de estanho, polpa de madeira, polpa e suco de laranja, metais preciosos e fertilizantes. O Brasil não exporta volumes expressivos de diesel para os Estados Unidos — por isso, participantes do mercado estimam impactos iniciais limitados do decreto no setor de combustíveis claros. Do total de 465.730 m³ de diesel exportado pelo Brasil entre janeiro-junho de 2025, apenas 5 m³ tiveram como destino os EUA. Em todo o ano de 2024, o país respondeu por 2.841 m³ dos 1,022 milhão de m³ do combustível que saiu dos portos brasileiros, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Já no caso da gasolina, 442.082 m³ dos 523.466 m³ exportados pelo Brasil no primeiro semestre de 2025 rumaram aos EUA. No ano passado todo, o país recebeu 1.803.640 m³, o equivalente a 89,8pc do volume total do combustível vendido por refinadores brasileiros no exterior, mas que representa 6pc do total de 30.013.949 m³ produzidos no mesmo período, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Atenções às possíveis respostas Apesar de os efeitos do decreto de Trump serem limitados para os mercados de combustíveis claros, importadores e tradings seguem monitorando de perto o avanço do conflito comercial entre Washington e Brasília. A produção de diesel e gasolina dos Estados Unidos tem importante papel no suprimento de combustíveis para o Brasil, que importa anualmente cerca de 20pc do diesel que consome e pouco menos de 10pc no caso da gasolina. Participantes do mercado temem possíveis retaliações do governo brasileiro às novas tarifas impostas pelos EUA. A avaliação consensual, no entanto, é de que o setor de energia dificilmente seria incluído no caso de tarifas recíprocas, já que ele também ficou de fora das ações do governo Trump. Os EUA respondem por cerca de 24pc dos 7,94 milhões de m³ de diesel que desembarcaram nos portos brasileiros entre janeiro-junho de 2025. O país é o segundo principal fornecedor de diesel para o Brasil — atrás apenas da Rússia, que exportou 4,87 milhões de m³ a importadores e distribuidores brasileiros no mesmo período. Golfo Americano recupera espaço A participação dos EUA nas importações brasileiras de diesel cresceu no último mês, para 34,8pc, seguindo um efeito sazonal de menor disponibilidade de produto russo não sancionado para o Brasil, em razão da combinação de manutenções de refinarias locais e uma maior demanda da Turquia — quadro que deve se repetir em julho e agosto. O ganho de participação recente do diesel do Golfo Americano também ocorre em um contexto de preocupações de grandes distribuidores com as ameaças de "sanções secundárias" de Trump contra a Rússia e seus parceiros comerciais. Preocupados com possíveis retaliações, muitos importadores brasileiros começam a mirar alternativas de suprimento para reduzir exposição aos riscos envolvendo operações com produtores russos. Por Marcos Mortari Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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