LatAm clean energy sector calls for global taxonomy

  • : Electricity, Hydrogen
  • 25/03/24

The Latin America energy sector is calling for the creation of a global taxonomy that sets standards for clean energy technologies and financial instruments to attract investment in clean energy technologies.

Around $1.8 trillion was invested in clean energy technologies globally in 2023, according to Paris-based the International Energy Agency (IEA). Over 80pc of that investment went to developed economies and China, while less than 15pc of investments in clean energy projects were made in developing economies.

Clean energy investment in emerging and developing economies needs to rise more than sixfold in the next 10 years to $1.6 trillion, according to the IEA.

"We are advancing in clean energy, but we are still far away from reaching 2030 targets," said Clarissa Lins, founder and chief executive officer at consultancy Catavento.

Latin America has the resources needed to transition to cleaner energies in its entire supply chain. The share of renewables in its power mix is 60pc, double the global average. Countries like Brazil have an immense potential to decarbonize their transport sector using biofuels while the region has vast resources of critical minerals for the transition.

But the region needs to improve its risk-return profile if it wants to attract more private investment in clean energy technologies and this is a task that it cannot achieve alone.

The creation of a global taxonomy that sets standards and definitions of technologies and financial tools is a first step.

"We need to define what bonds mean, what low-carbon hydrogen and sustainable fuels mean so we can attract investment," secretary of hydrocarbonsat the ministry of mines and energy of Brazil, Pietro Mendes, said.

Latin America could benefit from this global taxonomy as it could also add economic value to many products manufactured in the region that already have low-carbon intensity given the region's less-polluting energy matrix.

"Everything produced in LatAm has already twice less carbon than in the rest of the world," said Viviana Coelho, executive manager of climate change at Petrobras. "Everything produced in Brazil has four times less carbon than the rest of the world, but that is not valued globally. A global taxonomy would add value to those products that we managed to produce with less emissions."

At a regional level, governments need to guarantee legal stability and create the right economic incentives and fiscal benefits for renewables. Policymakers need to work in collaboration with the private sector and local communities to guarantee developers can materialize their projects on time.

In this line, tender processes need to be more transparent, offering a clear pathway for investors that ensures they will be able to sign contracts for their projects.

"We need more feasible tenders to avoid an absence of offers," said Andrea Arrobo, energy minister of Ecuador. The country last year launched a tender for 500MW of combined wind, solar and biomass capacity. No bids were received for biomass projects, according to the government. And some new wind and solar projects that were awarded in previous auctions have suffered delays because of the lengthy process to sign concession contracts.

Think forward

Latin America should not limit its ambitions in the energy transition to generating cleaner energy and should think ahead to take advantage of its resources to produce low-carbon by-products.

"LatAm doesn't need to think only on green hydrogen exports, but also exports of green fertilizers and green petrochemical products," Mendes said. "We need to develop the whole supply chain to produce other products and to industrialize our countries."

Integration between governments and industries is also required to succeed with this goal as corporations that are willing to decarbonize can assume the costs of producing green products, but that also equires a competitive legal framework.

Latin America and the Caribbean GHG emissions mn t

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25/03/24

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Sao Paulo, 9 November (Argus) — Os planos da Shell para produzir hidrogênio à base de etanol em uma planta-piloto estão evoluindo, à medida que a empresa mira no potencial do biocombustível para a transição energética. "Faremos uma escala de 5kg/hora para ver se o reformador funciona como esperamos", contou à Argus Olivier Wambersie, gerente de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, durante um evento sobre descarbonização, nesta semana. "Podemos [aumentar a capacidade para] 50kg/hora depois disso." Em agosto, a empresa informou que a capacidade de produção seria 4,5kg/hora. A companhia está construindo uma unidade piloto no campus da Universidade de São Paulo (USP) para converter etanol em hidrogênio verde, com previsão de início das operações para o fim de 2024. A empresa sucroalcooleira Raízen — joint venture entre o conglomerado de logística e energia Cosan e a Shell — fornecerá o biocombustível para o projeto de R$50 milhões. A Shell planeja usar a planta para testar o reformador e, por enquanto, não foca em seu retorno comercial, afirmou Wambersie. "É uma nova tecnologia. Irá demorar, mas depois do aprendizado, talvez possamos construir uma planta dez vezes maior", ele adicionou. O uso do etanol pode evitar que a empresa precise transportar e estocar hidrogênio, o que é um processo complexo, devido ao tamanho da molécula, ele disse. "É possível converter etanol em hidrogênio aqui no Brasil ou em qualquer país que precise do [gás] renovável." O hidrogênio verde é visto como um possível combustível limpo para setores de difícil descarbonização, como frete de longo curso, marítimo e de aviação. "O uso do gás renovável para caminhões de longa distância faz mais sentido, pois seu competidor – o caminho elétrico – não é uma boa opção para grandes distâncias", afirmou Wambersie. Operações em minas talvez também sejam um bom destino, ele acrescentou, dado que elas, normalmente, ficam em regiões remotas, com problemas de abastecimento de energia. Etanol de carbono negativo A Shell Brasil também está considerando outros caminhos para a descarbonização com o etanol, como um projeto de captura e armazenamento de carbono pela rota da bioenergia (BECCS, na sigla em inglês) para tornar a produção de etanol da Raízen carbono negativa. "Temos um lugar onde, provavelmente, vamos fazer um teste, mas ainda estamos entendendo a etapa do subsolo", Wambersie disse à Argus . A Shell não estabeleceu uma localização para o poço definitivo, mas este será no estado de São Paulo, perto das usinas da Raízen. A Raízen deve se juntar à produtora de etanol de milho FS e à empresa sucroalcooleira Uisa , que já possuem planos de BECCS para injetar CO2 da produção de biocombustível em suas usinas no Mato Grosso. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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