Argentina, Bolivia renegotiate gas supply: Update

  • : Natural gas
  • 15/02/19

Argentina and Bolivia amended a longstanding natural gas supply contract to adjust the way prices are calculated and set new volume floors in recognition of increased gas production in Argentina.

The contract amendment covers 2019-20 and will be worth some $1.2bn this year, according to Argentina's energy secretariat.

Both countries say they benefited from the renegotiation. Argentina said it will be able to save $460mn over the two-year period. Bolivia said it obtained a better gas price during the winter months of peak demand.

The agreement signed by Argentina's state-owned energy firm Ieasa, formerly known as Enarsa, and its Bolivian counterpart YPFB sets out three months—June-August—as the period of peak demand in which Bolivia will deliver 18mn m3/d of gas.

In May and September, Bolivia will deliver 16mn m3/d, while in the rest of the year—January-April and October-December—Bolivia will export 11mn m3/d.

The amendment applies the same formula that has been used in the life of the contract that takes into account a basket of fuel oil and diesel prices, but now considers this a "base price" and adds seasonal surcharges.

The new base price in the current summer period is $6.2/mn Btu for the first 10mn m3/d. Volumes in excess of that amount in the summer months will involve a 15pc surcharge, according to Bolivia's hydrocarbons minister Luis Alberto Sanchez.

In the winter months the price of the additional gas beyond 10mn m3/d will be calculated using the price Argentina pays to import LNG at its terminal in Escobar, Buenos Aires province with an additional regasification cost of $0.8/mn Btu, which would currently be around $10.3/mn Btu, said Sanchez.

"If we exported a volume of 0.19 trillion cf annually at the price of the previous contract, Bolivia would have received $1.199bn, while with this addendum the country will receive $1.379bn for the same volume, representing additional revenue of $180mn," Sanchez said.

As part of the agreement, Argentina said it would deliver a locally produced Pampa 3 military plane if Bolivia delivers an additional 45mn m3 of gas during May-September.

Argentina has long relied on Bolivian pipeline gas to supplement its own production, particularly in the southern hemisphere's winter months because the fuel is used for heating.

In addition to the changes in volume and price, the addendum to the gas export contract lays out new goals for cooperation, including YPFB investment in Argentinian oil fields and the potential to participate in LNG exports from Argentina. It also outlines a goal to exchange information and technology on biofuels and promote the exchange of electricity.

This marks the fourth amendment to the contract that was first signed in October 2006 and runs through 2026.

"Over the last few years Argentina was fortunate to discover and develop important resources and reserves of natural gas, particularly in the Vaca Muerta formation, which has led to a very significant increase in local production. We currently have excess gas in the summer but we still require imports in winter," Argentina's energy secretary Gustavo Lopetegui said.

Argentina's gas production increased by 5pc last year to 128.825 mn m3/d (4.5bn cf/d), according to government data.

Either country can request an extension of the new two-year amendment at least 60 days before 31 December 2020 and the other country will have 20 days to accept the offer. If it is rejected, then the contract will revert to its previous form on 1 January 2021.

YPFB is currently vying to supply gas distributors in Brazil that are effectively stepping into the procurement role that Brazilian state-controlled Petrobras plays under a supply contract that expires this year.


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Sao Paulo, 26 February (Argus) — O relatório do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) para o projeto de lei (PL) do Combustível do Futuro, apresentado nesta segunda-feira (26), traz revisões para a mistura obrigatória de etanol na gasolina e um cronograma para elevação gradual da mescla de biodiesel, entre outras adições. Originalmente, os termos do projeto enviado pela equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiam, junto a outras medidas , a elevação da mistura máxima de etanol anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. O relatório de Jardim fixa o percentual obrigatório em 27pc, mas abre espaço para o executivo elevar este percentual a 35pc, após testes de viabilidade técnica , ou reduzi-lo a 22pc. O texto ainda institui um Programa Nacional do Biometano e estabelece um mandato de mistura de biodiesel por lei — ambos os setores foram esquecidos no projeto inicial. Jardim contou à Argus em outubro que grandes blocos dentro da indústria de biocombustíveis pediram aos parlamentares para reconsiderarem essas questões no preparo do relatório , que agora foi apresentado na Câmara. Para o diretor executivo da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), João Henrique Hummels, a elevação da mistura obrigatória do biodiesel deve reforçar o esmagamento de soja e gerar mais farelo para alimentar os rebanhos bovinos. Uma política de incentivo à industrialização e aumento da produtividade na cadeia proteica é "positiva" para o setor, afirmou. O Combustível do Futuro está alinhado com os esforços de Lula para reforçar o uso de energia renovável e biocombustíveis no Brasil, trazendo sob seu guarda-chuva iniciativas anteriores, como a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio). A gestão passada do ex-presidente Jair Bolsonaro deu pouca prioridade ao programa. O que há novo? Algumas das mudanças propostas na segunda-feira: • Biodiesel: estabelecimento de cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc, e aumentar para 25pc a partir de 2031. A mescla está hoje em 12pc . • Biometano: institui um programa para adoção do biometano na matriz de transporte nacional, com um mandato inicial definido em 1pc pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que poderia ser ajustado em até 10pc. • Mistura de anidro na gasolina: fixa em 27pc o percentual obrigatório de adição de anidro à gasolina, ao mesmo tempo em que estabelece que o poder executivo poderá elevá-lo até o limite de 35pc ou reduzi-lo a 22pc, dos atuais 18pc-27,5pc. O tão discutido aumento da mistura poderia ajudar a aumentar a demanda por etanol no mercado interno . Já uma redução poderia ser feita em caso de preços altos ou escassez de oferta • Petrobras: autoriza a estatal a incluir no seu objeto social as atividades vinculadas à energia, bem como as atividades relacionadas à movimentação e estocagem de dióxido de carbono, à transição energética e à economia de baixo carbono, em linha com os planos da empresa de adotar uma atuação mais "verde". O estatuto da Petrobras não incluía tais atividades antes. Próximos passos O Combustível do Futuro precisa ser aprovado pelas duas casas no Congresso e sancionado por Lula para ser transformado em lei. O PL foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que tramita em caráter emergencial. A FPBio disse que apoiará o rito de aprovação do texto, que conta também com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, segundo Jardim disse à Argus no ano passado, o que também pode acelerar sua aprovação. Por Vinicius Damazio, Alexandre Melo e Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 19 January (Argus) — O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs a criação de uma agência global para financiar a adoção de energias renováveis, em meio a esforços do Brasil para liderar a corrida mundial pela descarbonização. Silveira compartilhou a iniciativa durante uma reunião da Aliança Global dos Biocombustíveis , no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 18 de janeiro. Atualmente, o Brasil ocupa a presidência do G20, o que fornece "o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética", disse o ministro. O diretor da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol, reconheceu as ações do país para desenvolver o setor de biocombustíveis e descarbonizar a frota de transportes, assim como seu potencial para a produção de biogás e biometano. O ministro de Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Singh Puri, também participou do encontro. As questões ambientais possuem destaque na agenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde a campanha eleitoral de 2022. Em setembro de 2023, o governo federal apresentou o Projeto de Lei Combustível do Futuro para acelerar a transição energética e substituir gradualmente os combustíveis fósseis. O programa pretende aumentar a mescla do etanol na gasolina, definir metas de emissões para o setor aéreo e incorporar gradativamente o diesel verde na matriz brasileira de combustíveis. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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