Gazprom plans for lower 4Q Belarus transit to EU
Russian state-controlled Gazprom agreed last year with its subsidiary operator of Belarus' pipeline network — Gazprom Transgaz Belarus — to transit much less gas to the EU through Belarus along the Yamal-Europe pipeline in the fourth quarter of 2021 than in recent years. This suggests that the firm had hoped to ship gas through its under construction 55bn m³/yr Nord Stream 2 pipeline to Germany in the fourth quarter of 2021, although Gazprom could still lift its bookings through Belarus, Poland and Germany.
Gazprom published a list of transactions with related parties — including subsidiaries — ahead of its annual general meeting, indicating much lower bookings through Belarus for October-December than in previous years (see transit table). The listing was similar to that in previous documents setting out gas transit volumes, prices and planned sales to Belarus under a 2014-20 contract that was extended until the end of this year (see Belarus table).
The 2019 and 2020 booked volumes — which are split into supply transiting the Belarusian section of the Yamal-Europe pipeline to Kondratki, as well as Wysokoje and Tieterowka at the Polish border — are similar to what Gazprom actually shipped through Belarus (see graph).
But the parties may have already lifted subscriptions for the fourth quarter, or could do so if needed. The figures only include transactions made last year, meaning any bookings made this year would not be published until next year.
Only 107 GWh/d of Polish exit capacity was booked at Kondratki for October 2021-December 2022, down from 1.03 TWh/d in October 2020-September 2021, which was mostly in line with physical deliveries and technical capacity. No capacity towards Germany was booked at Mallnow from 1 October, down from subscriptions and technical capacity of about 931 GWh/d.
But auctions for annual capacity at these points are scheduled for 5 July, followed by quarterly auctions on 2 August.
Nord Stream 2 as alternative
Annual transit to Poland through Belarus has not dipped below 37.7bn m³ since at least 2015, excluding last year when Covid-19 cut into European demand for Russian gas. But combined bookings for 2021 of 29.6bn m³ are more than 8bn m³ lower than that. This deficit in bookings is more than the 6.88bn m³ that the initial string of Nord Stream 2 could potentially deliver in a three-month period, but less than the 13.8bn m³ possible with both strings running, assuming that Gazprom can fully utilise the capacity once construction is complete.
Pipe-laying was finished along one line last week.
Similar documents published in previous years suggest that the parties anticipated maximum annual transit of 50bn m³ and maximum supply to Belarus of 22bn m³.
But the launch of Nord Stream 2 could reduce Belarusian transit, especially with 40bn m³/yr already booked through Ukraine until the end of 2024. If Gazprom's access to Nord Stream 2 is linked by policy makers in Russia and the EU to continuation of shipments through Ukraine, the firm could have little need to maintain similar bookings through Belarus, especially given current disagreements by both sides with the country, and a potentially more urgent need to reach an agreement on the long-delayed Nord Stream 2 route.
Gas and transit prices have been a matter of contention between Russia and Belarus for decades, with disputes briefly interrupting transit to European countries in 2010 and 2004, although nothing on the scale of the disruption during the Russia-Ukraine "gas war" of 2009.
Russian president Vladimir Putin last week said that he was open to continuing Ukrainian transit after the expiry of the current deal at the end of 2024. "Everything is possible, we are ready for and want this, but goodwill is needed from our Ukrainian partners", he said.
Gazprom-Gazprom Transgaz Belarus agreed volumes | bn m³ | |||
Western Europe by Yamal-Europe (Kondratki, Wysokoje, Tieterovka) | Western Europe by Belarusian grid (Kondratki, Wysokoje, Tieterovka) | Lithuania by Belarusian grid (Kotlovka) | Kaliningrad by Belarusian grid (Kotlovka) | |
2021 | ||||
1Q | 8.760 | 0.866 | 0.183 | 0.750 |
2Q | 8.606 | 0.577 | 0.202 | 0.493 |
3Q | 8.259 | 0.583 | 0.175 | 0.441 |
4Q | 1.048 | 0.875 | 0.127 | 0.708 |
2020 | 39.8468* | |||
2019 | ||||
1Q | 8.910 | 0.8383 | 0.669 | 0.756 |
2Q | 8.465 | 0.8477 | 0.174 | 0.601 |
3Q | 7.600 | 0.8569 | 0.100 | 0.428 |
4Q | 8.086 | 0.8571 | 0.486 | 0.733 |
*breakdown by quarter and route not available for 2020 | ||||
- Gazprom |
Belarus gas supply and transit price, related party reporting* | ||||
Year | Planned transit volume (bn m³) | Transit price ($mn) | Planned supply volume (bn m³) | Supply price ($bn) (inc VAT) |
2021 | 32.7 | 285.0 | 18.9 | 2.85 |
2020 | - | 345.0 | 20.3 | 2.69 |
2019 | 40.4 | 345.0 | 20.8 | 2.76 |
2018 | - | - | 20.6 | - |
- Gazprom | ||||
*excludes reporting detail on lease arrangements between Gazprom and Gazprom Transgaz Belarus regarding Belarusian infrastructure, for which Gazprom Transgaz pays a lease fee |
Related news posts
Combustível do Futuro deve avançar rápido, diz Abicom
Combustível do Futuro deve avançar rápido, diz Abicom
Sao Paulo, 27 February (Argus) — A Câmara dos Deputados deve aprovar rapidamente o projeto de lei (PL) Combustível do Futuro, disse o presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, à Argus . Nesta segunda-feira, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto, apresentou um relatório com mudanças no texto original. "A demora excessiva para soltar o relatório me faz acreditar que ele [Jardim] já tenha divulgado um relatório costurado e amarrado com os principais decisores – incluindo os ministérios de Minas e Energia e da Agricultura", contou Araújo, acrescentando que o deputado é muito influente no Congresso. Recentemente, o Combustível do Futuro também foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que corre em caráter emergencial e pode facilitar a tramitação do pacote verde. "Acho que o relatório está pronto para ser votado, principalmente na Câmara, e ser aprovado rapidamente", disse o presidente da Abicom à Argus . O texto precisa ser aprovado pelas duas casas do Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser transformado em lei. Mas é provável que o PL enfrente um debate maior no Senado, Araújo afirmou. A aceitação do relatório não é unânime no setor de combustíveis fósseis, já que que os principais consumidores de diesel, como a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), não estão satisfeitos com a adição do aumento do mandato de mistura do biodiesel na revisão proposta por Jardim, apontou Araújo. "Deve acontecer uma reação bem forte dos principais consumidores, como as distribuidoras", ele acrescentou. A última versão do projeto inclui o biodiesel no escopo e estabelece um cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc e subir para 25pc a partir de 2031. Atualmente, a mescla do biocombustível no diesel está em 12pc. O texto revisado também propõe a instituição do Programa Nacional do Biometano e abre espaço para elevar o percentual obrigatório do etanol anidro na gasolina dos atuais 27,5pc para 35pc, após testes de viabilidade técnica. O governo Lula apresentou o PL pela primeira vez em setembro, como parte de esforços de transição energética para expandir o uso de combustíveis renováveis e reduzir emissões. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
Relator do Combustível do Futuro entrega parecer
Relator do Combustível do Futuro entrega parecer
Sao Paulo, 26 February (Argus) — O relatório do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) para o projeto de lei (PL) do Combustível do Futuro, apresentado nesta segunda-feira (26), traz revisões para a mistura obrigatória de etanol na gasolina e um cronograma para elevação gradual da mescla de biodiesel, entre outras adições. Originalmente, os termos do projeto enviado pela equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiam, junto a outras medidas , a elevação da mistura máxima de etanol anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. O relatório de Jardim fixa o percentual obrigatório em 27pc, mas abre espaço para o executivo elevar este percentual a 35pc, após testes de viabilidade técnica , ou reduzi-lo a 22pc. O texto ainda institui um Programa Nacional do Biometano e estabelece um mandato de mistura de biodiesel por lei — ambos os setores foram esquecidos no projeto inicial. Jardim contou à Argus em outubro que grandes blocos dentro da indústria de biocombustíveis pediram aos parlamentares para reconsiderarem essas questões no preparo do relatório , que agora foi apresentado na Câmara. Para o diretor executivo da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), João Henrique Hummels, a elevação da mistura obrigatória do biodiesel deve reforçar o esmagamento de soja e gerar mais farelo para alimentar os rebanhos bovinos. Uma política de incentivo à industrialização e aumento da produtividade na cadeia proteica é "positiva" para o setor, afirmou. O Combustível do Futuro está alinhado com os esforços de Lula para reforçar o uso de energia renovável e biocombustíveis no Brasil, trazendo sob seu guarda-chuva iniciativas anteriores, como a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio). A gestão passada do ex-presidente Jair Bolsonaro deu pouca prioridade ao programa. O que há novo? Algumas das mudanças propostas na segunda-feira: • Biodiesel: estabelecimento de cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc, e aumentar para 25pc a partir de 2031. A mescla está hoje em 12pc . • Biometano: institui um programa para adoção do biometano na matriz de transporte nacional, com um mandato inicial definido em 1pc pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que poderia ser ajustado em até 10pc. • Mistura de anidro na gasolina: fixa em 27pc o percentual obrigatório de adição de anidro à gasolina, ao mesmo tempo em que estabelece que o poder executivo poderá elevá-lo até o limite de 35pc ou reduzi-lo a 22pc, dos atuais 18pc-27,5pc. O tão discutido aumento da mistura poderia ajudar a aumentar a demanda por etanol no mercado interno . Já uma redução poderia ser feita em caso de preços altos ou escassez de oferta • Petrobras: autoriza a estatal a incluir no seu objeto social as atividades vinculadas à energia, bem como as atividades relacionadas à movimentação e estocagem de dióxido de carbono, à transição energética e à economia de baixo carbono, em linha com os planos da empresa de adotar uma atuação mais "verde". O estatuto da Petrobras não incluía tais atividades antes. Próximos passos O Combustível do Futuro precisa ser aprovado pelas duas casas no Congresso e sancionado por Lula para ser transformado em lei. O PL foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que tramita em caráter emergencial. A FPBio disse que apoiará o rito de aprovação do texto, que conta também com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, segundo Jardim disse à Argus no ano passado, o que também pode acelerar sua aprovação. Por Vinicius Damazio, Alexandre Melo e Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
MME propõe aliança global para fomentar biocombustíveis
MME propõe aliança global para fomentar biocombustíveis
Sao Paulo, 19 January (Argus) — O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, propôs a criação de uma agência global para financiar a adoção de energias renováveis, em meio a esforços do Brasil para liderar a corrida mundial pela descarbonização. Silveira compartilhou a iniciativa durante uma reunião da Aliança Global dos Biocombustíveis , no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em 18 de janeiro. Atualmente, o Brasil ocupa a presidência do G20, o que fornece "o foro necessário para consolidar os biocombustíveis como importantes vetores de promoção da transição energética", disse o ministro. O diretor da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol, reconheceu as ações do país para desenvolver o setor de biocombustíveis e descarbonizar a frota de transportes, assim como seu potencial para a produção de biogás e biometano. O ministro de Petróleo e Gás Natural da Índia, Hardeep Singh Puri, também participou do encontro. As questões ambientais possuem destaque na agenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde a campanha eleitoral de 2022. Em setembro de 2023, o governo federal apresentou o Projeto de Lei Combustível do Futuro para acelerar a transição energética e substituir gradualmente os combustíveis fósseis. O programa pretende aumentar a mescla do etanol na gasolina, definir metas de emissões para o setor aéreo e incorporar gradativamente o diesel verde na matriz brasileira de combustíveis. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
RDP Energia investirá em biometano
RDP Energia investirá em biometano
Rio de Janeiro, 22 November (Argus) — A distribuidora de combustíveis RDP Energia irá investir R$50 milhões para construir uma usina de biometano no Paraná. A companhia processará o biogás produzido pelo Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), que executa um projeto piloto em Toledo, no oeste do Paraná. Toledo é um importante polo de produtores de suínos e aves. A região pode alimentar a CIBiogás com 340 m³/d de dejetos suínos e até 2,9 t/d de carcaças de animais. A unidade estará totalmente operacional em 2024 e atingirá a capacidade de 7,3 milhões de m³/ano de biogás em 2026, quando a planta de processamento de biometano da RDP Energia começará a produzir 3 milhões de m³/ano do produto. A empresa pretende utilizar o biometano para abastecer indústrias regionais e produzir bio-GNV para atender a demanda do setor de transportes em Toledo e Cascavel. O próximo passo será pesquisar mais aplicações de biogás para produzir combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês), disse o presidente da CIBiogás, Rafael Gonzalez. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
Business intelligence reports
Get concise, trustworthy and unbiased analysis of the latest trends and developments in oil and energy markets. These reports are specially created for decision makers who don’t have time to track markets day-by-day, minute-by-minute.
Learn more