German industry warns on electrolysis restrictions

  • : Electricity, Hydrogen
  • 10/06/21

German industries federation BDI has criticised government plans to limit the exemptions applicable for renewable power used in the electrolysis process for producing hydrogen.

The federal government last month proposed rules on exempting the renewable power used by electrolysis sites for producing green hydrogen from the renewable energies law (EEG) levy, as part of several changes to the EEG.

The rules propose that renewable power used by electrolysis sites for producing green hydrogen will from 1 January 2022 be exempt from the EEG levy. At least 85pc of the exempted power must be generated within the German bidding zone, and a maximum 15pc outside the zone. The relevant renewable power must not be subsidised under the EEG or the combined heat and power (CHP) law, but must instead be certified through guarantees of origin (GOOs) coupled with data from the generation sites. For power generated outside Germany, GOOs will suffice.

The exemption applies to relevant renewable power plants' first 5,000 load hours of every calendar year.

But limiting low-cost electrolysis power procurement to unsubsidised, predominantly domestic renewable power, and to just 5,000 hours/yr, risks undermining the profitability of hydrogen projects, BDI head of energy and climate policy Carsten Rolle warned at a parliamentary hearing this week.

Most renewable project developers are assuming annual load hours of 6,500-7,000, and will have problems operating profitably at such a low load, unless their investment support is raised, Rolle said.

But the main problem is the limited pool of available power, given that EEG-supported power is excluded, Rolle said. This could turn out to seriously hamper the growth of electrolysis sites in Germany, Rolle warned.

To remedy the situation, Germany will need to encourage strong growth of renewable power outside the EEG, or the country will need to overturn the so-called "multiple sale ban" — that is to allow EEG-supported sites to also qualify for GOOs.

Policy makers will need to face the issue of location, transmission system operator Amprion's chief executive, Hans-Jurgen Brick, said. It will be difficult to secure local acceptance in south Germany, if new power lines will need to be built to transport the necessary power from the wind-rich north to the south's electrolysers, Brick warned.

The EEG levy, which finances feed-in tariffs and market premiums for renewable generation, is capped at €65/MWh this year and €60/MWh in 2022. The levy alone would add costs of about €3/kg for the hydrogen, compared with costs of "grey" hydrogen produced from fossil fuels of €1-1.50/kg, Rolle said.

The Bundestag is preparing to pass several legislative packages touching on the energy sector before the end of this month, when parliament will break up ahead of federal elections in September.

The SPD-led environment ministry has calculated that Germany will need 100 TWh/yr more power in 2030. Energy and water association BDEW estimates power demand in 2030 at about 700TWh.


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Sao Paulo, 9 November (Argus) — Os planos da Shell para produzir hidrogênio à base de etanol em uma planta-piloto estão evoluindo, à medida que a empresa mira no potencial do biocombustível para a transição energética. "Faremos uma escala de 5kg/hora para ver se o reformador funciona como esperamos", contou à Argus Olivier Wambersie, gerente de Tecnologia e Inovação da Shell Brasil, durante um evento sobre descarbonização, nesta semana. "Podemos [aumentar a capacidade para] 50kg/hora depois disso." Em agosto, a empresa informou que a capacidade de produção seria 4,5kg/hora. A companhia está construindo uma unidade piloto no campus da Universidade de São Paulo (USP) para converter etanol em hidrogênio verde, com previsão de início das operações para o fim de 2024. A empresa sucroalcooleira Raízen — joint venture entre o conglomerado de logística e energia Cosan e a Shell — fornecerá o biocombustível para o projeto de R$50 milhões. A Shell planeja usar a planta para testar o reformador e, por enquanto, não foca em seu retorno comercial, afirmou Wambersie. "É uma nova tecnologia. Irá demorar, mas depois do aprendizado, talvez possamos construir uma planta dez vezes maior", ele adicionou. O uso do etanol pode evitar que a empresa precise transportar e estocar hidrogênio, o que é um processo complexo, devido ao tamanho da molécula, ele disse. "É possível converter etanol em hidrogênio aqui no Brasil ou em qualquer país que precise do [gás] renovável." O hidrogênio verde é visto como um possível combustível limpo para setores de difícil descarbonização, como frete de longo curso, marítimo e de aviação. "O uso do gás renovável para caminhões de longa distância faz mais sentido, pois seu competidor – o caminho elétrico – não é uma boa opção para grandes distâncias", afirmou Wambersie. Operações em minas talvez também sejam um bom destino, ele acrescentou, dado que elas, normalmente, ficam em regiões remotas, com problemas de abastecimento de energia. Etanol de carbono negativo A Shell Brasil também está considerando outros caminhos para a descarbonização com o etanol, como um projeto de captura e armazenamento de carbono pela rota da bioenergia (BECCS, na sigla em inglês) para tornar a produção de etanol da Raízen carbono negativa. "Temos um lugar onde, provavelmente, vamos fazer um teste, mas ainda estamos entendendo a etapa do subsolo", Wambersie disse à Argus . A Shell não estabeleceu uma localização para o poço definitivo, mas este será no estado de São Paulo, perto das usinas da Raízen. A Raízen deve se juntar à produtora de etanol de milho FS e à empresa sucroalcooleira Uisa , que já possuem planos de BECCS para injetar CO2 da produção de biocombustível em suas usinas no Mato Grosso. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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