Canada imposes safeguards on steel imports

  • : Metals
  • 12/10/18

Canada will impose safeguards on imports of seven steel products later this month to address the diversion of foreign steel shipments to the country following the US Section 232 tariff.

The country will implement a global tariff-rate quota on imports of heavy plate, rebar, energy tubular products, hot-rolled sheet, pre-painted steel, stainless steel wire and wire rod effective 25 October, the department of finance said yesterday.

Imports that exceed historical norms based on the average import volume over the prior three years will be subject to a 25pc surtax.

The provisional measures will remain in place for 200 days while the Canadian International Trade Tribunal investigates whether or not final safeguards are warranted.

The total quota will be separated by product into four 50-day periods, with any unfilled portion of a quota at the end of a period to be rolled over into the subsequent period.

Limits will also be imposed on the share that any one country can fill for a particular product on a tariff-free basis, based on historical import volumes for that product.

The move comes as foreign steel shipments rise in the wake of disruptions in global trade resulting in part from the US 25pc tariff on imported steel effective 23 March. Canadian steel imports rose by 4pc to 3.5mn t through August from a year earlier.

Canada's rebar imports from Turkey, among the largest foreign suppliers of rebar to the US, rose by 355pc to 138,638t over the same period as Turkish producers sought to replace sales lost to the US in the wake of the tariff. Turkey's rebar exports to the US fell by 63pc to 255,850t through June.

Shipments of sheet, plate, tubes and other steel products to Canada from South Korea, India and EU member states such as Germany have also risen sharply on the year.

Several countries will be excluded from the safeguards.

Shipments from the US are already subject to a 25pc counter-tariff effective 1 July and will be exempt from the new measure.

Imports of heavy plate, rebar, hot-rolled sheet, pre-painted steel and stainless wire from Mexico do not account for a substantial share of total imports and will also be exempt. But energy tubular products and wire rod will be subject to safeguards.

Shipments from Chile, Israel and other beneficiaries of the Canada-Israel Free-Trade Agreement will be fully exempt.

Imports from developing countries will also be excluded, with the exception of rebar shipments from Vietnam.

The EU imposed similar measures in August.

Canada's department of finance also said it would exempt Canadian manufacturers on a targeted basis from reciprocal tariffs imposed on imports of steel, aluminum and other products from the US as of 1 July. Canada imposed the countermeasures after the US imposed section 232 tariffs on Canadian steel and aluminum on 1 June.

The announced measures come as trade tensions between Canada and the US have eased in the wake of the signing of the US-Mexico-Canada Agreement (USMCA). The trade pact modernizes the terms of the 25-year old North American Free Trade Agreement (Nafta).

The USMCA did not address US tariffs on steel and aluminum from Canada and Mexico as some expected, but the Trump administration said earlier this month it was in talks with the countries to replace the tariffs with quotas.

The tariffs will remain in place "until such time as we can do something that would be different, like quotas, perhaps, so that our industry is protected," US President Donald Trump said.

"[US steel producers] are hiring thousands of workers all over the country," Trump said. "I am not giving that up."

Canada's steel import tariff-rate quota limitsmetric tonnes
ProductQuota for each 50-day periodTotal 200-day quotaAllowable share of total quota for any single country
Heavy plate12,91851,67223pc
Rebar35,332141,32823pc
Energy tubular products64,348257,39223pc
Hot-rolled sheet15,29961,19637pc
Pre-painted steel11,63546,54035pc
Stainless steel wire4671,86825pc
Wire rod11,51346,05247pc

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Investida das montadoras não deve salvar setor do aço


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Sao Paulo, 30 January (Argus) — A montadora chinesa BYD está construindo sua primeira fábrica no Brasil para atender à demanda nacional e internacional por veículos elétricos, em meio aos esforços globais para reduzir as emissões de CO2. O complexo industrial está localizado em Camaçari, na Bahia, e terá capacidade de produção de 150.000 carros/ano, dois modelos 100pc elétricos e um híbrido plug-in, em sua primeira fase. Com investimentos de R$3 bilhões, o início da construção está programado para fevereiro e as operações começarão em dezembro. Mas a BYD não está de olho somente no mercado brasileiro ao construir sua primeira fábrica no país. "A expectativa é tornar o Brasil um hub de exportação para abastecer o mercado nacional e da América Latina", contou Alexandre Baldy, conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A estratégia acontece em um momento no qual montadoras asiáticas estão assumindo cada vez mais a liderança no mercado de veículos da América Latina. Tal cenário ecoa no tamanho da instalação da BYD no Brasil: será seu maior centro industrial fora da China. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", pontuou Baldy. "Estamos em uma fase avançada de desenvolvimento de projetos de instalação." No ano passado, a China foi o segundo maior exportador de veículos para o país, subindo para 42.000 unidades entregues, contra 7.900 em 2022, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A expansão asiática no setor automotivo do continente também impactou as exportações brasileiras para os países vizinhos, causando uma queda de envios em 2023. Na última década, a participação da China nas importações de automóveis da América Latina saltou de 4,6pc para 21,2pc, enquanto a do Brasil caiu de 22,5pc para 19,4pc, conforme dados da Anfavea. A GWM, outra montadora chinesa de veículos elétricos, também iniciará operações no país em maio. E Volkswagen, Fiat e Renault — que já produzem no Brasil — deverão lançar produtos eletrificados neste ano, segundo fontes especializadas. Fábrica produzirá híbridos e elétricos Inicialmente, a BYD fabricará três tipos de veículos no país, sendo dois 100pc elétricos e um híbrido plug-in – com baterias que podem ser carregadas na tomada, além do tanque de combustível. "Acreditamos que o híbrido é um carro com características possíveis de terem maior acolhimento por parte do consumidor brasileiro", afirmou Baldy. A gigante chinesa também está desenvolvendo um motor híbrido flex para combinar eletricidade e etanol no Brasil. Por isso, está construindo um polo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na Bahia para estudar a tecnologia, contou o porta-voz à Argus . Entretanto, Baldy acrescentou que "o elétrico será também protagonista para termos uma mobilidade com o comprometimento ambiental", graças às fontes de energia amplamente renováveis da região. A Anfavea projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Enquanto isso, as vendas de híbridos devem crescer para 117.900 unidades este ano, em relação a 73.600 em 2023. A participação de mercado dos veículos híbridos e 100pc elétricos no país foi de 3,4pc e 0,9pc, respectivamente, em 2023. O carro flex – capaz de usar etanol hidratado e gasolina de forma intercambiável – ainda é o mais procurado no Brasil, representando 83pc deste total. As unidades da BYD na Bahia ficarão localizadas no antigo complexo da Ford, em Camaçari. A cidade é um polo industrial e uma das 71 cidades brasileiras integradas ao Mercosul. Além da expansão da produção, a BYD aumentará sua rede de concessionárias no país para 250 sedeadas nos principais estados até o fim de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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