Carbon markets left out of Paris agreement rules

  • : Emissions
  • 17/12/18

Countries have postponed until 2019 a decision on how carbon markets will function under the Paris climate agreement, after the issue threatened to derail negotiations in the final hours of the UN's annual climate summit (Cop 24) in Katowice, Poland.

Negotiators from nearly 200 countries on 15 December agreed a set of rules that will put the Paris agreement into operation when it takes effect in 2020.

The guidelines cover how countries will track and report their emissions, as they take action to deliver the agreement's goal to limit global warming to 2˚C by the end of the century, and pursue efforts towards 1.5˚C.

But negotiators failed to reach agreement on contentious issues including carbon markets and the transfer of climate finance to developing countries beyond 2020. Decisions on these parts of the rulebook have been pushed into meetings next year.

Carbon markets

Talks on carbon markets reached an impasse in the final hours of Cop 24, which had been scheduled to end on 14 December, but overran late into the night on 15 December.

Article 6 of the Paris agreement contains rules that would allow countries to trade emissions reductions, and count these reductions towards their national CO2 cutting targets under the Paris treaty.

This could provide the foundations for an international carbon market.

Negotiations reached a gridlock when Brazil attempted to insert a loophole into the text that would allow it to count CO2 cuts towards its national emissions target, and sell the same CO2 cuts to another country, for use towards that country's target.

This would have resulted in double counting of emissions cuts — a red line for countries including the EU, which rejected Brazil's proposal. Decisions on article 6 will be taken at a fresh round of UN talks in November 2019.

Countries also failed to agree whether certified emissions reduction (CER) credits can be used for compliance with the Paris agreement's goals.

Allowing parties to count CERs towards their Paris pledges could create a new source of demand in the CER market, which has been plagued by low prices and oversupply in recent years. But environmental groups warned that CER use would undermine the Paris agreement's effectiveness, owing to concerns over the environmental integrity of CER-issuing projects.

The delayed decisions on article 6 will complicate developments in UN aviation agency Icao's Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation (Corsia). Icao will confirm in 2019 which types of offset credits will be eligible for compliance with Corsia.

Climate compromises

The final Paris agreement rulebook received a mixed reception. Lawmakers hailed it as a compromise that will lay the groundwork for future climate action, while environmental groups said the text would fail to cap global warming at a level scientists have said is safe.

The rulebook lays out guidelines for countries to report their CO2 output and progress towards meeting their national climate goals.

It sets up a committee, which will investigate countries that fail to submit emissions data on time. The committee will help countries get back on track with their reporting. It will not "impose penalties or sanctions", according to the text.

Criticisms of the rulebook have focused on its perceived lack of ambition, as the text holds countries to their current pledges to cut CO2, but does not oblige them to set tougher targets.

The combined efforts of current pledges would result in global warming of 3°C by 2100 — far beyond the level agreed by scientists to be safe.

The EU, Canada and a group of 50 developing countries have already said they intend to increase their emissions pledges before 2020. Countries are expected to formally announce new, more ambitious, targets at a summit in September 2019, led by the UN secretary-general.

"From now on, my five priorities will be — ambition, ambition, ambition, ambition and ambition," UN secretary-general Antonio Guterres said at the conclusion of Cop 24.

The Paris agreement rulebook also fails to "welcome" a report by the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) warning that global warming must be capped at 1.5˚C above pre-industrial levels to avoid the most severe impacts of climate change.

The EU had led a large group of countries in the negotiations pushing for the rulebook to "welcome" the IPCC report, to signal that countries would take action to limit warming to 1.5˚C.

The final text "welcomes" the "timely competition" of the IPCC report, but does not welcome the report's findings. And it "invites", but does not require, countries to make use of the IPCC research.

Delayed decisions

Negotiators also postponed decisions on climate finance beyond 2020, and the issue of "common timeframes".

The rulebook confirms that, from 2031, countries' emissions reduction pledges will all run on the same timeframe. A decision will be made on whether this is a five- or 10-year timeframe at a meeting in June next year.

Countries' current national emissions targets do not all follow the same format. For example, the EU pledged a 40pc cut in its emissions by 2030, while the US pledge runs to 2025.

And countries will take decisions at a UN meeting in November 2020 on the rules to transfer climate finance to developed countries after 2020.

Chile will play host to the annual UN climate summit in 2019. Brazil had been slated to host the event, but the country withdrew its offer last month, citing financial constraints and the impending transition to a new government. President-elect Jair Bolsonaro, who takes office on 1 January, has threatened to pull the country out of the Paris agreement.

The UK last week formally expressed interest in hosting the UN climate summit in 2020.


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Unica descarta ameaça judicial ao Renovabio

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Temos uma ampla gama de projetos e iniciativas voltadas para a neutralização de CO2, com intuito de melhorar a nossa nota de eficiência no contexto da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) e, consequentemente, a geração de Cbios. Hoje, essa é a terceira maior receita da companhia, atrás apenas do açúcar e do etanol. Mas, a Uisa também trabalha em iniciativas nessa área para além do Renovabio, como a geração de créditos de carbono vinculados a áreas de reserva legal, por exemplo. O próximo passo é o BECCS. O que o BECCS vai proporcionar? O processo de fermentação para a fabricação do etanol gera CO2, que é o mesmo que a cana capturou no campo através da fotossíntese. Esse carbono é devolvido para a atmosfera, então, ficamos empatados no zero a zero. São emissões consideradas biogênicas, naturais da própria cultura e que não penalizam a companhia. Com o BECCS, conseguiremos capturar esse CO2 e devolvê-lo para o solo, ou seja, teremos emissões negativas. Ao invés de descartar, vamos capturar o carbono e injetá-lo no solo. A tecnologia não é nova, é similar ao que é amplamente usado na indústria de óleo e gás, inclusive pela Petrobras. Estamos fazendo um estudo geológico e sísmico dentro de uma área de interesse próxima da nossa companhia para identificar o local adequado de perfuração do poço, que deve ter entre 2.000-2.500m de profundidade. As condições são similares ao projeto anunciado pela FS ? Eles são bem similares. Uma diferença é que o nosso poço ficará a cerca de 20km de distância da planta industrial, então teremos que construir um gasoduto para transportar o CO2 comprimido para o ponto de injeção. Já o poço da FS ficou praticamente dentro da planta. No mês passado, fiz uma visita à planta da ADM, em Illinois, nos Estados Unidos, que atingiu capacidade de injetar 1.000t de CO2 por dia. A nossa previsão é de injetar até 2.000t de CO2 por dia, porque o nosso volume de produção de etanol é bastante significativo. Quais são os mercados cativos para esse etanol com pegada negativa de CO2? A indústria do combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês)? Sim, exatamente. Com a expansão do etanol de milho no Brasil, particularmente aqui no Mato Grosso, acredito que as biorrefinarias priorizarão a produção de açúcar para o mercado interno e buscarão novas linhas de comercialização para o etanol, tanto para a indústria do SAF quanto para o mercado europeu de combustíveis, onde o apelo ambiental do carbono negativo é muito maior. Já somos certificados pelo Conselho de Qualidade do Ar do Estado da Califórnia [CARB] para exportar etanol combustível sob o Padrão de Combustível de Baixa Emissão de Carbono [LCFS] do estado. No contexto do SAF, o etanol precisa ser certificado para ser usado como matéria-prima, que é o que estamos buscando hoje com a Certificação Internacional em Sustentabilidade e Carbono [ISCC Corsia Plus]. A construção de uma planta de etanol de milho foi um dos primeiros projetos anunciados após a reestruturação da Uisa, em 2019. Como se encontra esse projeto? Já temos as licenças prévia e de instalação emitidas pela Secretaria de Estado Meio Ambiente (Sema), porém, no decorrer do processo, nosso foco principal se voltou para a questão da descarbonização. A companhia optou por priorizar outros projetos – construiu uma unidade industrial de produção de biometano e biogás, iniciou a operação da fábrica de leveduras, aumentou a capacidade de cogeração e transmissão de energia, entre outros. Buscamos alternativas para agregar o máximo de valor e produtos possíveis na cadeia de produção de cana-de-açúcar e o milho ficou um pouco para trás. Nossa previsão é retomar a instalação dessa da planta de milho em 2025. Ela será integrada à planta de cana-de-açúcar, contando com a biomassa do bagaço para alimentar a operação. Quais outras tendências estão no radar da companhia hoje? 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Investidores pedem regulação para hidrogênio brasileiro


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