Viewpoint: China to maintain grip on ESPO Blend crude
Exports of Russian ESPO Blend crude to China will continue to rise in 2019 as other Asia-Pacific refiners turn to alternative light crudes.
China has been the biggest buyer of ESPO Blend in the past year, lifting 65-80pc of the monthly volumes exported from the Kozmino terminal in Russia's far east. Chinese buyers took almost the whole of the seaborne ESPO Blend programme in the fourth quarter of 2018, partly as a precaution against expected falls in Iranian and Venezuelan supplies. China took more than 620,000 b/d of the light grade that loaded at Kozmino in October and November, giving the country a record 96pc share of shipments from the terminal.
Chinese buying has surged in the last few months on concerns Iranian crude shipments would fall as a result of US sanctions, and because of steadily declining supplies from Venezuela. Strong refining margins in the run-up to early October public holidays in China added impetus. China's search for alternative shipments ahead of the reimposition of US sanctions on Iran is likely to have driven imports from Russia to a new high of 1.7mn b/d in October.
China's demand for ESPO Blend has now been rising for a few years, especially after more Chinese independent refiners received crude import quotas and rights to import crude in 2016. China's imports of ESPO Blend from Kozmino are on course to hit a record high of 497,000 b/d in 2018, up from 474,000 b/d in 2017 and 472,000 b/d in 2016. China took only 306,000 b/d of ESPO Blend from Kozmino in 2015.
Pipeline supplies to rise
The Kozmino exports make up only part of China's ESPO Blend demand. It also imports ESPO Blend directly through a pipeline spur from the ESPO system as part of long-term contract between Chinese state-owned CNPC and Russian producer Rosneft. CNPC is taking 580,000 b/d in 2018 through the pipeline spur, which runs from Skovorodino to Mohe, plus 35,000 b/d on tankers that loaded at Kozmino as part of the contract. CNPC may be able to take all of the 615,000 b/d it is contracted to receive from Rosneft through the pipeline spur by 2019. This would cut Rosneft's Kozmino loadings for CNPC and potentially free up capacity at Kozmino for the Russian firm.
Rosneft has signed a new term contract to supply Chinese state-controlled firm ChemChina with up to 48,000 b/d of ESPO Blend from Kozmino in 2019. Rosneft may have signed the deal in anticipation of the extra supplies it will have available for export from Kozmino. ChemChina will likely take the crude for its own refineries in China.
Rosneft is also maintaining a long-term supply deal with Chinese private-sector investment firm CEFC. The deal began in early 2018 and volumes will rise, with CEFC expected to receive 800,000-900,000 t/month (about 210,000 b/d) of Rosneft crude through Kozmino in 2019. This implies total deliveries of 9.6mn-10.8mn t, compared with the 7.1mn t CEFC will receive in total in 2018. CEFC resells the Rosneft cargoes, usually to Chinese refiners or to trading firms that eventually move the volumes to Chinese independent refiners, which are big buyers of the grade. Chinese independent refiners bought 200,000 b/d of ESPO Blend on a delivered ex-ship Shandong basis in November for January delivery, Argus surveys indicate.
Japan, Korea cut back
Demand for ESPO Blend from the rest of Asia-Pacific has eased this year and is unlikely to recover significantly. South Korean refiners processed little ESPO Blend in 2018 as they purchased similar quality North Sea Forties crude and boosted their imports of US crude, mainly light sweet WTI. South Korea was the second largest buyer of US crude in October.
Around 26,000 b/d of ESPO Blend from Kozmino went to South Korea in 2018, but those shipments headed mainly to Yosu or Keoje, where firms including China's state-controilled Unipec have storage.
Japanese refiners, mainly JXTG and Taiyo, took about 55,000 b/d of ESPO Blend in 2018, down from 75,000 b/d in 2017 and 65,000 b/d in 2016. Japan imported 154,000 b/d of the Russian crude in 2015, before Chinese independent refiners emerged as big buyers of the grade.
The strong demand from China also curbed ESPO Blend purchases by other buyers in Asia-Pacific. Refiners in the Philippines, Thailand, Singapore and New Zealand took about 34,000 b/d this year, compared with 45,000 b/d in 2017 and 53,000 b/d in 2016. Around 103,000 b/d of ESPO Blend went to refiners outside of China, Japan and South Korea in 2015.
Most Asia-Pacific buyers have been reluctant to compete with their Chinese rivals for ESPO Blend this year, especially when prices of the crude start to surge. Chinese demand lifted Kozmino spot premiums for ESPO Blend to benchmark Dubai to four-year highs of about $6.60/bl in October.
Increased availabilities of light arbitrage crude in Asia-Pacific — from Nigeria, Libya, the Caspian and the US — have also made these grades more attractive for refiners outside of China.
Seaborne ESPO Blend exports through Kozmino could rise to more than 640,000 b/d in 2019 based on capacity requests submitted by oil producers. This compares with expected shipments of around 625,000 b/d from the terminal in 2018. Russian pipeline operator Transneft plans to complete expansion work on the ESPO system next year to increase overall capacity to 735,000 b/d from 2020, in line with loading capacity at Kozmino. But it is highly likely that most of the increased ESPO Blend export volumes will end up in China.
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Lula assina pacote para incentivar energia verde
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Sao Paulo, 14 September (Argus) — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (14), a mensagem de envio dos termos do projeto de lei (PL) Combustível do Futuro, em uma tentativa de acelerar a transição energética e substituir gradualmente os combustíveis fósseis. O projeto, que foi lançado em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, ainda depende de aprovação do Congresso Nacional para se tornar lei. Se aprovado, o Brasil adotará formalmente normativas estabelecendo metas para o uso sustentável de combustível de aviação (SAF, na sigla em inglês) e diesel verde para apoiar seu compromisso de carbono zero até 2050. O tão discutido aumento da mistura de anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc também foi incluído na proposta. "O Brasil poderia se tornar tão ou mais importante para os combustíveis renováveis quanto o Oriente Médio é para o petróleo", disse Lula, repetindo declarações semelhantes que fez durante oboom de biocombustíveis do país na década de 2000. Abrir caminho para um futuro energético mais limpo é uma grande parte da sua agenda internacional, disse ele. Lula também aludiu a reuniões oficiais com empresas do setor nos Estados Unidos, na próxima semana, e na Alemanha, ainda neste ano, para discutir assuntos relacionados aos combustíveis renováveis. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que a iniciativa é resultado direto dos esforços do governo para a transição energética global. "O Brasil será provedor de soluções de baixo carbono para outras nações", disse ele. Palestrantes na Cúpula do Clima no Brasil, em Nova York, esta semana, pediram um plano de eliminação progressiva dos combustíveis fósseis para que o país pudesse se posicionar como um pioneiro na implementação de políticas climáticas. O que pode mudar? Algumas das mudanças propostas são: Captura e armazenamento de carbono (CCS, na sigla em inglês): propõe um marco regulatório para o exercício das atividades de captura e estocagem geológica de dióxido de carbono, cuja regulação será atribuída à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Diesel verde: cria o Programa Nacional do Diesel Verde (PNDV) para incorporação gradativa do diesel verde à matriz de combustíveis do país, com um mandato ainda a ser definido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). E-fuels : estabelece meios legais que incentivem a produção dos chamados e-fuels , alternativas sintéticas aos combustíveis fósseis feitos a partir de hidrogênio e CO2. Mistura de anidro na gasolina: aumenta a mistura máxima de etanol anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. SAF: estabelece metas de emissões para as companhias aéreas, incentivando o aumento do uso de SAF, visando alcançar uma redução de 1pc nas emissões para as companhias aéreas até 2027 e 10pc até 2037. Possíveis repercussões para o etanol O pacote deve oferecer algum alívio à indústria do etanol, que tem encontrado dificuldades para defender suas margens em meio a uma maior oferta de produto e um mercado consumidor em contração . Um eventual aumento da mistura de anidro na gasolina, de 27,5pc para 30pc, poderia ajudar a elevar a demanda por etanol no mercado interno, avalia a BP Bunge, citando um aumento potencial de 80.000 m³/mês na comercialização . A mudança também poderia aumentar a octanagem da gasolina e potencialmente alterar as operações das refinarias brasileiras de combustíveis fósseis . Nos termos do projeto, a via de conversão da tecnologia alcohol-to-jet (AtJ, na sigla em inglês) surge como o caminho mais viável para aumentar o uso de SAF no país. Mandato de biodiesel O setor de biodiesel ficou fora do PL. A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), liderada pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), tem uma proposta para aumentar o mandato de mistura do biodiesel dos atuais 12pc para 13-14pc, disseram fontes à Argus Durante a cerimônia, Lula sugeriu que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) se reúna para discutir o aumento do mandato, mas a data ainda não foi definida. "Se depender de mim, reabriremos todas as usinas de biodiesel fechadas [nos últimos anos]", afirmou o presidente. Erasmo Battistella, presidente da Be8, também defendeu o aumento da mescla em discurso no evento, argumentando que o Brasil deveria trabalhar para elevar o mandato a 15pc em 2024. "A Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária] tem 19 variedades de oleaginosas mapeadas que podem ser usadas na produção de biodiesel", disse Battistella, sobre a disponibilidade de insumos. Além disso, Heloisa Borges Esteves, diretora de petróleo, gás e biocombustíveis na Empresa de Pesquisa Energética (EPE), afirmou que as novas regulamentações para o setor de hidrogênio estão "caminhando em ritmo acelerado". Por Vinicius Damazio, Laura Guedes e Alexandre Melo Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
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