US corn farmers set to widen lead over Brazil in China

  • : Agriculture, Fertilizers
  • 14/05/20

Attractive prices and ample stocks are expected to sharpen the US' edge over Brazil in supplying China with corn this year, even with an expected record crop and weaker currency in the South American country.

China, a heavy consumer of the cereal, is heard to be preparing to buy around 20mn t of foreign corn to restore its reserves, in a decision that could heat up farm trade competition between the US and Brazil, the world's main exporters.

The US has historically been a leading supplier of corn to China, especially when compared with Brazil. In 2019, the US exported 309,500t of the cereal to China, versus only 68,550t from Brazil, according to data from the American and Brazilian governments. Brazilian corn exports to China during the last five years have been less than one-third of what the US shipped, on average.

Even a more than 30pc depreciation of the Brazilian real against the US dollar so far this year has not been enough to stimulate purchases of Brazilian corn by Beijing, unlike with Brazilian soybean where the real's depreciation has made that commodity more competitive.

The first reason for that comes from the Chicago Board of Trade (CBOT), where front-month corn contracts have traded near $3/bushel, the lowest level in 13 years. Prices are expected to fall further amid a US acreage expansion this season to 97mn acres and weaker domestic demand from the ethanol industry given the impacts of the Covid-19 pandemic and the resulting economic slowdown.

"With a healthy crop under development in the US farm belt, Brazil should lose competitiveness in corn exports as the grain will become available and CBOT prices might test values below $3/bu," a broker said.

Supply is not an issue. The US Department of Agriculture (USDA) estimates US 2020-21 corn inventories at 3.3bn bushels (84.3mn t), the highest in 33 years. US exports are expected to rise by 21.1pc to 2.2bn bushels (54.6mn t).

Brazilian farmers may fare better selling corn to the local market, with stockpiles low after record exports last year. Brazil's 2018-19 ending stocks totaled 5.2mn t and may fall to 4.4mn t in 2019-20, according to the USDA. For the 2020-21 cycle, stocks are expected to recover to 5.9mn t.

Meanwhile, there are concerns over the winter corn crop (safrinha) performance this year. It accounts for three-quarters of Brazilian production and has been hurt by drought in key producing regions. The harvest is set to begin later this month.

Even with the safrinha concerns, Brazil's corn crop this season is expected to reach a record 101mn t, according to the USDA.

So far, Brazilian domestic corn prices remain supported at high levels - more than 5pc above the CBOT July contract, according to a calculation by a consultancy last week.

For September delivery, domestic prices posted a small premium of R1/($0.17)/bag last week over the export parity price, Brazilian investment bank Itau BBA said.

Selling domestically, therefore, seems to be more attractive for Brazilian farmers than exporting the cereal. Indeed, prices in Mato Grosso state's cities of Rondonopolis and Sorriso, two national references for the market, reached an average of R40/bag last week, from R25/bag by this time last year.

Dutch bank Rabobank, on the other hand, estimates that Brazilian prices could eventually maintain competitiveness against the US cereal even with the safrinha harvest. But this also would depend on how domestic demand will perform – an uncertainty amid the pandemic and the associated damage it has inflicted on the economy.

Brazil's corn exports are usually strong in the second half of the year, shadowing the harvest of the winter crop. USDA pegs them at a total of 36mn t in 2019-20, from nearly 40mn t in 2018-19. For 2020-21, it estimates Brazil exporting 38mn t.


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Estoques de etanol no Centro-Sul recuam em abril

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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


24/04/24
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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem

Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Conab: Safra de cana-de-açúcar bate recorde


18/04/24
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Conab: Safra de cana-de-açúcar bate recorde

Sao Paulo, 18 April (Argus) — A moagem de cana-de-açúcar da safra 2023-24 foi a maior da história do país, em meio a condições climáticas favoráveis e investimentos no setor, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O processamento total de matéria-prima da safra de 2023-24, entre abril de 2023 e o mesmo mês deste ano, totalizou 713,2 milhões de t, alta de 16pc em comparação a 610,8 milhões de t na temporada anterior. As áreas destinadas à atividade canavieira aumentaram 0,5pc, para 8,3 milhões de hectares (ha). A maior disponibilidade de matéria-prima estendeu as operações de moagem – que normalmente param em novembro – até dezembro em importantes estados produtores, como São Paulo. Produção de etanol Tanto a produção de etanol quanto a de açúcar cresceram, segundo a Conab. A produção total de etanol do Brasil – excluindo o biocombustível à base de milho – atingiu 29,6 milhões de m³, salto de 11pc na base anual. O etanol hidratado representou a maior parte do crescimento do processamento este ano, totalizando 17,6 milhões de m³, aumento de 16pc em relação ao ciclo anterior. A paridade favorável para o E100 frente à gasolina na bomba nos principais estados consumidores impulsionou a demanda pelo biocombustível na temporada. Já a produção de etanol anidro subiu 6,5pc, para 12 milhões de m³. O processamento de etanol à base de milho avançou 33pc, registrando 5,9 milhões de m³, com crescentes investimentos no setor tanto no Centro-Sul quanto em outras regiões. O anidro de milho subiu 45pc, para 2,2 milhões de m³. Para o hidratado, o resultado foi de 3,6 milhões de m³, alta anual de 26pc. O Brasil exportou 2,5 milhões de m³ de etanol na temporada de 2023-24, queda de 2,9pc em comparação à safra passada. Os Estados Unidos foram os maiores compradores do biocombustível, com 33pc dos embarques. Em seguida, a Coreia do Sul e o hub Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA) responderam por 17pc e 12pc, respectivamente. Já as importações de etanol caíram 43pc em comparação ao ano anterior, somando 215.000m³. Quase todo o produto chegou dos EUA e do Paraguai, que representaram 55,5pc e 44,3pc do volume total. Enquanto isso, a produção de açúcar aumentou 24pc, para 45,6 milhões de t, com usinas direcionando mais matéria-prima para o adoçante em meio a preços atrativos para a commodity no mercado internacional. O Brasil exportou 35,2 milhões de t de açúcar de abril a março, alta de 26pc no ano, em um cenário em que grandes exportadores, como Índia e Paquistão, diminuíram as entregas. China, Índia e Indonésia foram os maiores importadores do produto brasileiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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