Brazil coffee exports rise during pandemic

  • : Agriculture
  • 30/07/20

Brazilian coffee export revenue increased by 28.2pc in January-June over the same period in 2019, thanks in part to a weaker Brazilian real that has made its commodities more competitive.

Coffee sales volumes increased by just 0.3pc in the first half of 2020, however, according to data from Brazilian Council Exporters of Coffee (Cecafé).

The Brazilian exports were also helped by a decline in production in Vietnam, where lower rainfall and higher-than-average temperatures triggered concerns about reduced production on lower yields. TheUS Department of Agriculture (USDA) forecasts Vietnam's marketing year 2020/21 coffee production at 30.2mn 60kg bags, down 3.5pc from the previous year.

Brazil's robusta coffee production — which is considered a lower-quality grain than arabica — filled the gap in the global market left by Vietnam, with robusta grain exports up by 30pc in January-June, according to Cecafé data. Total exports, which includes industrialized coffee and arabica production, decreased by 4pc in the same period.

Robusta grain coffee, which is only used in certain blends in the US and other small niche markets, has recently found new markets, including first-time importers such as Spain, Russia and some African countries.

Brazil produced 59.3mn bags of coffee through June 2020, according to USDA data. For the next season the forecast is for a record of 67.9mn bags. Good weather conditions have generally prevailed in most Brazilian coffee regions, supporting fruit setting, development and filling, thus resulting in higher likely yields.

The exports should continue to be helped by Brazilian currency depreciation. Since January, the Brazilian real fell by 28.6pc against the US dollar, and domestic macroeconomic problems caused by the Covid-19 pandemic should continue to affect the currency.

But there are concerns about US demand. The US was the biggest Brazilian coffee buyer in the first six months of the year, with almost 20pc of market share. The economic situation in the US may lead to reduced coffee purchases, however.

Prices in the domestic market remained steady this year as demand for exports has grown. Brazil's domestic coffee consumption for 2020/21 is expected to be unchanged at 23.5mn bags — 22.4mn bags of roast/ground and 1.2mn bags of soluble coffee — compared to the previous market year. Despite the projected decrease in the Brazilian GDP for 2020, coffee has high penetration in Brazilian households, with about 97pc of Brazilian households drinking coffee regularly, according to the Brazilian Coffee Industry Association (Abic). The association expects the increase in consumption in the Brazilian households should offset the losses in "out of home" consumption with the temporary closure of Brazilian coffee shops, hotels, bars and restaurants imposed by the pandemic.


Related news posts

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut faucibus consectetur ullamcorper. Proin eu blandit velit. Quisque libero orci, egestas lobortis magna ac, accumsan scelerisque diam. Vestibulum malesuada cursus urna a efficitur. In gravida nisi eget libero aliquet interdum. Nam sit amet felis nisl.

29/04/24

Estoques de etanol no Centro-Sul recuam em abril

Estoques de etanol no Centro-Sul recuam em abril

Sao Paulo, 29 April (Argus) — Os estoques de etanol no Centro-Sul caíram 18pc na primeira metade de abril, à medida que as atividades da safra de cana-de-açúcar de 2024-25 começaram. Os estoques do biocombustível na principal região produtora do Brasil recuaram para 2,2 milhões de m³ até o dia 16 de abril, em comparação com 2,7 milhões de m³ registrados na quinzena anterior, segundo dados do Ministério da Agricultura. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os estoques foram de 1,9 milhão de m³, o avanço foi de 17pc. Os estoques de etanol hidratado representaram 1,3 milhões de m³ do total acumulado no período, baixa de 14pc na quinzena e alta de 12pc na variação anual. Já o etanol anidro totalizou cerca de 875.700m³, queda de 23pc na comparação com a quinzena anterior e crescimento de 25pc no ano. Até 16 de abril, 171 plantas haviam iniciado as operações para a nova temporada, em comparação com 166 unidades no mesmo período do ciclo anterior, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O início da safra facilitou o acesso de participantes de mercado aos estoques do biocombustível, ao passo que alguns players reportaram dificuldades em comprar de estoques no fim de março. Por Laura Guedes Produção sucroalcooleira do Centro-Sul 15-Abril ano atrás ± Etanol total m³ 830.437 721.630 15% Cana-de-açúcar '000t 15.847 15.155 5% Açúcar t 675.822 582.476 16% Mapa Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Etanol hidratado impulsiona início da safra 2024-25


26/04/24
26/04/24

Etanol hidratado impulsiona início da safra 2024-25

Sao Paulo, 26 April (Argus) — A produção de etanol no Centro-Sul aumentou 7,2pc na primeira quinzena de abril em relação ao ano passado, com produtores ainda favorecendo o hidratado em meio à demanda crescente. As usinas da região entregaram 841.000m³ ao mercado na primeira quinzena da safra de 2024-25, em comparação com 784.000m³ no mesmo período do ano anterior, segundo os dados mais recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). A produção de etanol hidratado subiu 39pc e impulsionou a alta anual, totalizando 693.000m³. Já o processamento de anidro, utilizado como mistura na gasolina, caiu 48pc, para 174.000m³. As usinas permanecem destinando mais matéria-prima para o E100, em um cenário de paridade favorável para o biocombustível frente à gasolina na bomba. O hidratado está mais vantajoso para os motoristas em 80pc do mercado de combustíveis leves, disse a Unica. As plantas do Centro-Sul venderam 1,3 milhão de m³ de etanol para o mercado doméstico em abril, salto de 41pc na variação anual. As vendas de hidratado representaram 902.355m³ deste total, alta de 61pc, enquanto as de anidro subiram 14pc, para 448.431m³. Já as exportações totalizaram 52.104m³, queda de 6,2pc. O mix de produção na quinzena foi de 56,4pc para o etanol e 43,6pc para o açúcar, em comparação com 62pc para o biocombustível no mesmo intervalo em 2023. No período, a moagem de cana-de-açúcar avançou 14pc, para 15,8 milhões de t, à medida que a temporada inicia suas operações. Até 16 de abril, 171 usinas estavam operando no ciclo de 2024-25, número maior do que as 166 no mesmo intervalo do ano anterior. A Unica espera que mais 54 unidades recomecem as atividades durante a segunda metade do mês. O etanol à base de milho representou 32pc do volume total produzido na primeira parte de abril, somando 270.500m³, crescimento de 12pc na comparação anual. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Etanol de milho deve compensar parte da queda da cana


25/04/24
25/04/24

Etanol de milho deve compensar parte da queda da cana

Sao Paulo, 25 April (Argus) — A produção de etanol de milho compensará parcialmente uma queda no processamento do biocombustível à base de cana-de-açúcar na safra de 2024-25, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A companhia espera que a produção total de etanol – de cana-de-açúcar e milho – para a temporada atual atinja 34,1 milhões de m³, baixa de 4pc em comparação ao ciclo recorde de 2023-24. O processamento total de anidro, usado como mistura para a gasolina, deve crescer 6,2pc, 892.500m³ a mais que na safra anterior, a 15,1 milhões de m³. Já o hidratado deve recuar 10pc, para 18,9 milhões de m³. Do total que será produzido no ano, a cana-de-açúcar deverá ser matéria-prima para 27,3 milhões de m³ deste volume, 8pc a menos do que na safra anterior, à medida que sua moagem deve diminuir 3,8pc, para 685,8 milhões de t. Isto se compara com 713,2 milhões de m³ em 2023-24, o maior valor já registrado no país. Condições climáticas adversas, como falta de chuvas e altas temperaturas no Centro-Sul, reduzirão a produtividade no período, reportou a Conab. Enquanto isso, a área de plantação de cana-de-açúcar subiu 4,1pc, para 8,6 milhões de hectares (ha), com mais áreas em expansão e renovação. As usinas também devem continuar favorecendo um mix mais açucareiro em detrimento do biocombustível. A organização espera que a produção de açúcar cresça 1,3pc, para 46,2 milhões de t. Os preços do açúcar estão mais atrativos no mercado internacional, com importantes exportadores como Índia e Tailândia diminuindo os embarques e abrindo espaço para a commodity brasileira. Nesse cenário, o processamento do etanol de milho deve compensar "parcialmente" o volume menor de biocombustível de cana, segundo a Conab. Serão produzidos 6,8 milhões de m³ do produto, alta de 16pc na base anual. O etanol de grãos está quebrando recordes a cada safra nos últimos anos, crescendo exponencialmente especialmente no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. O país construirá 10 novas plantas do biocombustível de milho nos próximos dois anos, afirmou a consultoria SCA Brasil. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


24/04/24
24/04/24

B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem

Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Conab: Safra de cana-de-açúcar bate recorde


18/04/24
18/04/24

Conab: Safra de cana-de-açúcar bate recorde

Sao Paulo, 18 April (Argus) — A moagem de cana-de-açúcar da safra 2023-24 foi a maior da história do país, em meio a condições climáticas favoráveis e investimentos no setor, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O processamento total de matéria-prima da safra de 2023-24, entre abril de 2023 e o mesmo mês deste ano, totalizou 713,2 milhões de t, alta de 16pc em comparação a 610,8 milhões de t na temporada anterior. As áreas destinadas à atividade canavieira aumentaram 0,5pc, para 8,3 milhões de hectares (ha). A maior disponibilidade de matéria-prima estendeu as operações de moagem – que normalmente param em novembro – até dezembro em importantes estados produtores, como São Paulo. Produção de etanol Tanto a produção de etanol quanto a de açúcar cresceram, segundo a Conab. A produção total de etanol do Brasil – excluindo o biocombustível à base de milho – atingiu 29,6 milhões de m³, salto de 11pc na base anual. O etanol hidratado representou a maior parte do crescimento do processamento este ano, totalizando 17,6 milhões de m³, aumento de 16pc em relação ao ciclo anterior. A paridade favorável para o E100 frente à gasolina na bomba nos principais estados consumidores impulsionou a demanda pelo biocombustível na temporada. Já a produção de etanol anidro subiu 6,5pc, para 12 milhões de m³. O processamento de etanol à base de milho avançou 33pc, registrando 5,9 milhões de m³, com crescentes investimentos no setor tanto no Centro-Sul quanto em outras regiões. O anidro de milho subiu 45pc, para 2,2 milhões de m³. Para o hidratado, o resultado foi de 3,6 milhões de m³, alta anual de 26pc. O Brasil exportou 2,5 milhões de m³ de etanol na temporada de 2023-24, queda de 2,9pc em comparação à safra passada. Os Estados Unidos foram os maiores compradores do biocombustível, com 33pc dos embarques. Em seguida, a Coreia do Sul e o hub Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA) responderam por 17pc e 12pc, respectivamente. Já as importações de etanol caíram 43pc em comparação ao ano anterior, somando 215.000m³. Quase todo o produto chegou dos EUA e do Paraguai, que representaram 55,5pc e 44,3pc do volume total. Enquanto isso, a produção de açúcar aumentou 24pc, para 45,6 milhões de t, com usinas direcionando mais matéria-prima para o adoçante em meio a preços atrativos para a commodity no mercado internacional. O Brasil exportou 35,2 milhões de t de açúcar de abril a março, alta de 26pc no ano, em um cenário em que grandes exportadores, como Índia e Paquistão, diminuíram as entregas. China, Índia e Indonésia foram os maiores importadores do produto brasileiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Business intelligence reports

Get concise, trustworthy and unbiased analysis of the latest trends and developments in oil and energy markets. These reports are specially created for decision makers who don’t have time to track markets day-by-day, minute-by-minute.

Learn more