Total to stop refining at Grandpuits in 1Q 2021: Update

  • : Biofuels, Oil products, Petrochemicals
  • 24/09/20

Adds detail on new plant, sector throughout

Total said today it will cease conventional refining at its 93,000 b/d Grandpuits facility near Paris in the first quarter of 2021. The firm plans to invest more than €500mn ($574mn) to turn the site into a biorefinery, as repairing the pipeline linking it to Le Havre would be too costly.

The 400,000 t/yr biorefinery, scheduled to start up in 2024, will produce 170,000 t/yr of biojet, 120,000 t/yr of biodiesel, and 50,000 t/yr of naphtha for bioplastics, primarily processing animal fats (tallow) and used cooking oil (UCO), supplemented with vegetable oils like rapeseed (RSO) but excluding palm oil.

Grandpuits' future as a crude refinery had been in doubt because of long-standing problems with a pipeline that provides around 90pc of its feedstock. Total said its plan was influenced also by France's proposals for energy transition up to 2040.

The pipeline issues meant the refinery could only operate at 70pc of its capacity "threatening its long-term financial viability", it said, and the only solution was to replace the pipeline at a cost of around €600mn. Grandpuits was also due a costly full turnaround next year. Weaker demand and sustained negative margins as a result of the Covid-19 pandemic have also weighed on the plant's future — Total kept Grandpuits off line after maintenance earlier this year because of low demand.

Total said that it will use Grandpuits for storage of oil products until "late 2023", but said that road and aviation fuel supply for the Paris region will not be affected.

"They will be supplied by the refineries at Donges — currently undergoing a €450mn modernisation — and [Gonfreville]." Total plans to complete an upgrade at the 222,000 b/d Donges in 2023, instead of next year as previously scheduled. Modernisation work include a new vacuum gasoil hydrotreater and a steam methane reformer. The crude distillation unit (CDU) at the 240,000 b/d Gonfreville is offline following a fire in December, with company sources saying it is unlikely to restart before mid-2021.

Total has already converted one of its refineries into a biofuels plant. The 160,000 b/d La Mede refinery was closed in 2016 and was converted into a 500,000 t/yr HVO plant for an initial investment of €275mn. Its start-up faced some teething issues, and first production was pushed back to the first quarter of 2019 from the original summer-2017 target.

Although the firm had to contend with a change in French law removing palm oil from a list of approved biodiesel feedstock, it appears Total's investment has begun to pay off. Chief executive Patrick Pouyanne said in July that La Mede was the firm's only downstream facility to post a positive result during the second quarter.

Europe has been at the forefront of refinery rationalisation for decades given the maturity of its markets, but the effects of the pandemic and the prospect of an accelerated energy transition are propelling the need to act faster. Conversion to biofuels production increasingly offers an alternative to closure or divestment.

Total recently sold its 110,000 b/d Lindsey refinery in the UK, and its European peers plan to offload capacity globally. Shell is marketing five refineries to reduce its fleet to under 10. BP is looking to reduce refinery throughput globally to around 1.2mn b/d by 2030 from 1.5mn b/d as it ramps up its renewables and power business. Spain's Repsol is embarking on a decarbonisation project at its 240,000 b/d Bilbao refinery, to include a net-zero emissions synthetic fuels plant that will use CO2 from the refinery along with green hydrogen generated from renewable energy.


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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