Viewpoint: EU biofuel plans to drive feedstock changes

  • : Biofuels
  • 23/12/20

Higher biofuels blending mandates under new European renewables legislation will offer a boon to biodiesel spot prices in 2021 after a year of poor margins caused by lockdown-related falls in road fuel demand.

And provisions in the Renewable Energy Directive (RED II), scheduled to come into effect in June, will drive feedstock diversification, providing additional support to waste-based and advanced biodiesel while capping the use of food and feed crop-based biofuels.

While uncertainty persists around road fuels use in the early months of 2021, and most national renewables targets in Europe are yet to be written into law, an ongoing revision of RED II will align it with more ambitious climate targets under the EU Green Deal.

RED II already sees the mandated renewable share of transport fuels rise to 14pc by 2030, from 10pc in 2020.

Any revision of RED II could spur revised biofuels sustainability criteria on top of simple increases to the current EU-wide target share for renewables in transport fuels. EU leaders have reached political agreement on net GHG reductions of 55pc by 2030, up from 40pc. This would require the EU setting a 24pc share of renewables in transport, alongside an overall renewable share of 38-40pc in gross final energy consumption, and will translate to higher mandates in EU countries in 2021.

In 2020, a 10pc renewables share of road transport fuels under RED and a 6pc greenhouse gas (GHG) reduction under the Fuel Quality Directive (FQD) should have driven significantly higher EU demand for biodiesel, only for producers to struggle with negative margins as early as the second quarter when governments across the bloc imposed movement restrictions. Globally, biofuels output contracted in 2020 for the first time in 20 years, with the IEA assessing a 13.5pc year-on-year decline in European biodiesel and HVO production to 12mn t. Under more normal circumstances, European output should increase to 14mn t in 2021, the IEA said, as demand from road fuel suppliers reacts to existing legislation.

But there are other qualifying factors away from uncertainties about the speed of road fuels uptake and the final look of legislation that will determine how higher targets translate to increased demand.

Biodiesel values in countries such as Germany will, to an extent, be pressured by upstream emission reduction (UER) projects, for which further approvals would generate alternative means of meeting mandates and prompt fuel suppliers to ask for a lower amount of biodiesel in their 2021 supply contracts.

More generally, the feedstock used to produce biofuels blended into road fuels will become more important.

In October, the European Parliament voted for EU legislation aimed at preventing imports of products linked to deforestation, including palm oil, soy, and maize. RED II already sets a 7pc limit on food and feed crop-based biofuels and the EU has agreed to a gradual phase out of biofuels with a high risk of indirect land use change (Iluc) by 2030, which in practise will take huge swathes of product from palm oil and soybean oil off the market.

Duties on imports of such biofuels from Indonesia and Argentina will compound the trend.

And recent regulatory moves by some countries suggesting the EU bloc could meet its target to phase out palm oil and soybean oil from the slate ahead of schedule. This will support EU demand for biodiesel made from rapeseed oil or from sunflower oil and encourage a greater divergence in pricing based on feedstock.

Waste oils could fill any shortfall. A 1.7pc cap is maintained for biodiesel produced from used cooking oil (UCO) and tallow categories 1 and 2 through the decade. RED II introduces sub-targets for advanced biofuels — produced from feedstocks listed in Annex IX part A — at 0.2pc in 2022, 1pc in 2025 and 3.5pc in 2030.

In the early stages of the 2021-30 period, much of this will be met by products for which there is existing capacity. Ucome prices will be supported by stronger demand and by tighter UCO availability, with the feedstock likely to be a key resource for road fuels, aviation and maritime as mandates for sustainable aviation fuel (SAF), or biojet, come into effect and discussions gain momentum on mandates for the maritime industry.


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Etanol hidratado impulsiona início da safra 2024-25

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Sao Paulo, 26 April (Argus) — A produção de etanol no Centro-Sul aumentou 7,2pc na primeira quinzena de abril em relação ao ano passado, com produtores ainda favorecendo o hidratado em meio à demanda crescente. As usinas da região entregaram 841.000m³ ao mercado na primeira quinzena da safra de 2024-25, em comparação com 784.000m³ no mesmo período do ano anterior, segundo os dados mais recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). A produção de etanol hidratado subiu 39pc e impulsionou a alta anual, totalizando 693.000m³. Já o processamento de anidro, utilizado como mistura na gasolina, caiu 48pc, para 174.000m³. As usinas permanecem destinando mais matéria-prima para o E100, em um cenário de paridade favorável para o biocombustível frente à gasolina na bomba. O hidratado está mais vantajoso para os motoristas em 80pc do mercado de combustíveis leves, disse a Unica. As plantas do Centro-Sul venderam 1,3 milhão de m³ de etanol para o mercado doméstico em abril, salto de 41pc na variação anual. As vendas de hidratado representaram 902.355m³ deste total, alta de 61pc, enquanto as de anidro subiram 14pc, para 448.431m³. Já as exportações totalizaram 52.104m³, queda de 6,2pc. O mix de produção na quinzena foi de 56,4pc para o etanol e 43,6pc para o açúcar, em comparação com 62pc para o biocombustível no mesmo intervalo em 2023. No período, a moagem de cana-de-açúcar avançou 14pc, para 15,8 milhões de t, à medida que a temporada inicia suas operações. Até 16 de abril, 171 usinas estavam operando no ciclo de 2024-25, número maior do que as 166 no mesmo intervalo do ano anterior. A Unica espera que mais 54 unidades recomecem as atividades durante a segunda metade do mês. O etanol à base de milho representou 32pc do volume total produzido na primeira parte de abril, somando 270.500m³, crescimento de 12pc na comparação anual. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Rio de Janeiro, 18 April (Argus) — O Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá (AP) cancelou ontem o regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis, colocando um fim a uma situação que gerava distorções de preços no mercado de diesel . A decisão do órgão foi publicada no diário oficial desta quarta-feira, dia 17, e contempla os regimes especiais do tributo estadual ICMS de oito empresas, entre elas a Refinaria de Manguinhos, que pertence ao grupo Fit, Amapetro, Axa Oil, Alba Trading e Father Trading. No caso da Amapetro, a empresa pagava uma alíquota efetiva de 4pc do valor da importação nas compras de outros países para uso próprio para consumo dentro do estado. Considerando a média do indicador Argus de importação de diesel de origem russa ao longo de março, isso equivaleria a R$136,9/m³.O valor atual do ICMS nos outros estados brasileiros é de R$1.063/m³ desde 1 de fevereiro. O estado teria importado 197.244m³ de diesel em março, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Isso equivale a 15,9pc do total de diesel importado pelo Brasil no mês. O consumo de diesel A do estado foi de 6.250m³ no mês passado, equivalente a 0,1pc do consumo nacional, de acordo com os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As autorizações do estado criavam distorções de preços no mercado e perdas de arrecadação fiscal em várias estados onde o produto acabava sendo consumido. Associações de produtores e distribuidores de diesel vinham pressionando o poder público nos últimos meses para derrubar esses regimes especiais. De acordo com o Instituto Combustível Legal, a medida causou um prejuízo de R$1 bilhão aos estados onde o combustível importado no âmbito do regime especial era efetivamente consumido, citando os estados de São Paulo, Paraná e Pernambuco como principais destinos. No início do mês, a Refina Brasil, que reúne as refinarias de petróleo independentes do país, estimou que o contribuinte amapaense pagava um valor próximo a R$0,83/l em subsídios para importadores. Por Amance Boutin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 18 April (Argus) — A moagem de cana-de-açúcar da safra 2023-24 foi a maior da história do país, em meio a condições climáticas favoráveis e investimentos no setor, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O processamento total de matéria-prima da safra de 2023-24, entre abril de 2023 e o mesmo mês deste ano, totalizou 713,2 milhões de t, alta de 16pc em comparação a 610,8 milhões de t na temporada anterior. As áreas destinadas à atividade canavieira aumentaram 0,5pc, para 8,3 milhões de hectares (ha). A maior disponibilidade de matéria-prima estendeu as operações de moagem – que normalmente param em novembro – até dezembro em importantes estados produtores, como São Paulo. Produção de etanol Tanto a produção de etanol quanto a de açúcar cresceram, segundo a Conab. A produção total de etanol do Brasil – excluindo o biocombustível à base de milho – atingiu 29,6 milhões de m³, salto de 11pc na base anual. O etanol hidratado representou a maior parte do crescimento do processamento este ano, totalizando 17,6 milhões de m³, aumento de 16pc em relação ao ciclo anterior. A paridade favorável para o E100 frente à gasolina na bomba nos principais estados consumidores impulsionou a demanda pelo biocombustível na temporada. Já a produção de etanol anidro subiu 6,5pc, para 12 milhões de m³. O processamento de etanol à base de milho avançou 33pc, registrando 5,9 milhões de m³, com crescentes investimentos no setor tanto no Centro-Sul quanto em outras regiões. O anidro de milho subiu 45pc, para 2,2 milhões de m³. Para o hidratado, o resultado foi de 3,6 milhões de m³, alta anual de 26pc. O Brasil exportou 2,5 milhões de m³ de etanol na temporada de 2023-24, queda de 2,9pc em comparação à safra passada. Os Estados Unidos foram os maiores compradores do biocombustível, com 33pc dos embarques. Em seguida, a Coreia do Sul e o hub Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA) responderam por 17pc e 12pc, respectivamente. Já as importações de etanol caíram 43pc em comparação ao ano anterior, somando 215.000m³. Quase todo o produto chegou dos EUA e do Paraguai, que representaram 55,5pc e 44,3pc do volume total. Enquanto isso, a produção de açúcar aumentou 24pc, para 45,6 milhões de t, com usinas direcionando mais matéria-prima para o adoçante em meio a preços atrativos para a commodity no mercado internacional. O Brasil exportou 35,2 milhões de t de açúcar de abril a março, alta de 26pc no ano, em um cenário em que grandes exportadores, como Índia e Paquistão, diminuíram as entregas. China, Índia e Indonésia foram os maiores importadores do produto brasileiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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