Viewpoint: Asian biodiesel resurgence limited by costs

  • : Biofuels
  • 28/12/20

Rising blending mandates in Europe and an economic recovery from Covid-19 are set to fuel demand for Asian biodiesel and feedstocks, although liquidity could be neutered by high costs in the short term.

Third-month fob Bursa Malaysia crude palm oil (CPO) futures rose to their highest since May 2012 in December, at 3,470 ringgit/t ($852/t), on tight supply, labour shortages and adverse weather.

Jakarta increased export levies on palm products on 10 December to fund its ambitious yet burdensome domestic 30pc biodiesel mandate (B30) in transport fuel, as it looked to subsidise the price difference between domestic biodiesel and gasoil.

This could lower the cost of domestic CPO and biodiesel but sharply lift export prices and further jam the arbitrage window, which was already closed by a wide palm oil-gasoil (POGO) spread and 8-18pc countervailing duties imposed on Indonesian producers by the EU since August 2019.

Export volumes are already scarce as producers will need to run at 80-85pc capacity to meet the B30 target. An additional 3.6mn kl/yr of output is set to be added next year to mitigate this and prepare for an even higher B40 target for 2022.

POGO rose to a 10-year high of $454/t in November, draining Indonesia's coffers in propping up B30 and also shutting down buying interest from the major European and Chinese markets, where palm usually needs to be around $120/t cheaper than diesel to encourage discretionary blending.

Net biodiesel exports from Malaysia declined by 57pc to 185,000t in January-September from 430,000t during the same period in 2019. Indonesian sales suffered an even worse downturn over the same period, slumping by 98pc to 21,000t from 1mn t.

CPO and biodiesel demand may be suppressed until the new harvest and peak season begins for palm-based biofuel towards the summer.

Palm price fallout

High palm costs are also having a knock-on effect for waste feedstocks beyond the region. Palm oil mill effluent (POME) prices typically follow the trajectory of CPO and snowballed to $740-770/t fob Malaysia by December, the highest level since Argus began assessing values in February.

Prices will also receive fresh impetus from the buy side as advanced feedstocks become increasingly sought after under the EU's new Renewable Energy Directive (RED II), which member states must transpose into national law by 31 June 2021.

They will outline how to increase the renewable energy share in transport to 14pc by 2030 from 10pc in 2020 while capping high indirect land use change feedstocks — namely palm oil — at 7pc and eventually phased out.

Waste-based raw materials such as used cooking oil (UCO) and tallow will be capped at 1.7pc and a 3.5pc sub-target will be set for those considered advanced, such as POME, under Annex IX part A of RED II. Member states such as France, Germany and the Netherlands have already outlined plans going beyond these targets, further lubricating residue feedstock flows.

Asian UCO and Ucome exports to Europe will continue to thrive especially once freed from the spectre of Covid-19, which lowered collections by 50pc at the peak of the pandemic. Malaysia's January-September UCO exports bore the brunt of this, declining by 53pc to 55,000t from 118,000t a year earlier.

But Indonesian exports swelled to 195,000t in January-October from 124,000t a year earlier, despite the pandemic. Vietnamese exports in January-November rose to 46,000t from 33,000t a year earlier, aided by a free-trade agreement with the EU exempting them from the usual 2pc import duty.

Chinese UCO exports totalled 737,000t over 2019 even as shutdowns curtailed European demand and tightened domestic supplies early in the year. Exports of 779,000t in January-October this year have already exceeded levels for the entirety of 2019, thanks to a swift rebound from Covid-19 in China. China's Ucome sales stood at 752,000t in January-October compared with 662,000t over the whole of 2019.

Bulk UCO and Ucome prices peaked in January 2020 at $855/t and $1,245/t fob China respectively, before coronavirus sterilised the market and lowered prices to $645/t and $800/t in the second quarter of the year.

Post-Covid rebound

Values have yet to recover fully but fresh price records are a distinct possibility in 2021 depending on the pace and strength of the rebound in Europe.

The International Energy Agency has predicted a 13.5pc year-on-year plummet in European biodiesel production in 2020 to 13.6bn litres given coronavirus shutdowns, and a rebound to 15.8bn l next year mostly on higher output of hydrotreated vegetable oil.

But liquidity is bottlenecked by a shortage of containers that has seen flexitank freight rates between China and Europe triple since September to $150/t in December. Little respite is expected until at least after Christmas when demand from north America and Europe subsides, although a significant price reduction may not emerge until after the lunar new year in February.


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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem

Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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