Viewpoint: Corn, demand to weigh on US ethanol margins

  • : Biofuels
  • 31/12/20

US ethanol demand is poised to remain shaky going into 2021, putting a ceiling on values and driving margins deeper into negative territory even as feedstock prices rise.

Ethanol prices have mostly declined since November as rising stockpiles pressured markets.

Between low ethanol blending and higher production, ethanol stocks have steadily risen for nine straight weeks by 3.9mn bl to 23.5mn bl as of 25 December, according to data from the Energy Information Administration (EIA). The last time inventories were higher was late May earlier this year.

Implied gasoline demand and ethanol blending both remain well under their year-ago levels. The latestethanol blending figures were reported at 818,000 bl, down 7.5pc on year-earlier levels. Gasoline demand was last at 8.1mn b/d, 9.3pc lower than the same week a year earlier, before the Covid-19 pandemic pushed the US into a deep recession in the spring of this year.

Ethanol production rose as high as 991,000 b/d in early December, seemingly outpacing gasoline demand before bearish concerns of low ethanol demand and high feedstock costs forced the industry to cut production to its lowest in more than two months. Ethanol output was last at 934,000 b/d for the week ended 25 December, its lowest level since the week ended 16 October.

Ethanol values had been steadily recovering since April, when as much as half of the ethanol industry idled production, shrinking stocks to their lowest level in more than three years by late October at 19.6mn bl. By that time, spot ethanol values rose sharply. Prompt in-tank transfers at Kinder Morgan's Argo terminal went as high 161.1¢/USG on 27 October, their highest level so far this year. Production has since steadily ramped up and contributed to inventories.

Currently, supplies and underperforming export activity demonstrate current production is outpacing demand.

Ethanol values at Argo fell to 126.85¢/USG earlier this month, their lowest levels since August even as corn steadily firmed. Chicago rule 11 and New York Harbor barge values are both seeing similar patterns.

Front-month CBOT corn futures last settled at 466¢/bushel on 30 December after 10 straight days of gains to reach their highest level since 29 May 2014 when they were 469.5¢/bushel.The recent strength has come from steady demand and bullish market concerns about a smaller- than-expected corn harvest in South America.

Although ethanol prices have found support in recent sessions, tracking higher corn futures, production margins unraveled to their lowest levels in more than eight months. Margins have been negative since mid-November and sank as low as -76¢/USG on 24 December, their lowest since 8 April when they were -80¢/USG around the height of the Covid-19 lockdowns.

Producers have been able to alleviate some of the losses from lower fuel ethanol values and margins with help from sales of key byproducts, such as distillers' corn oil (DCO) and carbon dioxide (CO2). DCO values have steadily risen a market-wide feedstock rally and seasonal demand for DCO drove robust demand in the fourth quarter. C02 moving by truck and rail from ethanol plants has been in high demand from beverage producers for carbonation purposes and the medical industry for its use as a refrigerant.

Unless gasoline demand recovers at a faster pace or export activity picks up to draw on stocks, ethanol producers are approaching a point where they will have to rein in production so it can reach parity with current demand levels before corn futures ease down from their historic highs.

As the Covid-19 vaccine becomes more widely administered, it could lead the way to travel and economic restrictions being lifted and higher gasoline and biofuel demand. The higher demand would serve to balance out the market.

Exports will be a major factor as the US ethanol industry is structurally oversupplied and depends on foreign markets to offload surplus production and stocks.

Still, demand abroad has struggled as Brazil placed an import quota on American exports. Recently, Chinese demand has perked up, with 30,000t of ethanol imported from the US in December and 80,000 t more slated for delivery in January. High feedstock costs in China have sharply supported ethanol values there, creating an opening for imports.

The only month that US ethanol exports surpassed year-earlier levels in 2020 was January and February, at 115,764 b/d and 158,862 b/d, respectively. That was before the pandemic struck full force.


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29/04/24

Estoques de etanol no Centro-Sul recuam em abril

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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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