Argus Live: Clean energy faces investment challenges

  • : Crude oil, Hydrogen
  • 28/01/21

The shift to a lower-carbon future risks "de-commoditising" the energy market, which could discourage investment in the clean energy sector, the Argus Crude Live virtual conference heard today.

Over the past 40 years, centralised liquidity in a few core benchmarks has grown, resulting in the price discovery of major contracts, such as gasoline and crude, exchange operator CME's managing director and global head of research and product development Owain Johnson told the conference.

There are few concerns surrounding the operation of these core benchmarks as they are underpinned by strong liquidity, and they have established financial instruments and forward curves. The absence of these for clean energy products, such as hydrogen and cobalt, will make it difficult to lock in forward prices and for banks to secure their investments. Cobalt can be used to split water for hydrogen production.

"You're never going to get a seven-year curve on hydrogen or cobalt, you cannot lock in those prices. So if I'm a bank going to a cobalt producer or to fund a hydrogen project, how do I know I'm going to get paid in three years' time?" Johnson said.

This has raised questions whether banks take the more "dangerous" route of avoiding hedging or using an instrument that may be inappropriate, the conference heard.

"Do we need hydrogen instruments, or will people lock it in versus natural gas where there is more of a forward curve? Are liquidity and transparency better than an active hedge that really reflects what I need?" Johnson said. Fragmentation and multiple fuel sources in different regions do not lead to core price discovery, particularly on the forward curve that will attract finance into the sector, he added.

It is also important for the trading community to develop benchmarks and certification for clean and sustainable forms of oil, the IEA's chief economist Laszlo Varro told Argus Crude Live delegates.

"[CME] is trying to respond with products that support the energy transition, so you've seen us in ethanol for many years, we launched used cooking oil with Argus this summer as a risk management tool, and we've seen cobalt start trading just in the last few weeks," Johnson said. And there has been a shift from coal trading towards natural gas trading.

But early stages of the energy transition have had limited impact on crude and products trading, with the market still developing new contracts, oil benchmarks and risk management tools.

Investment in upstream oil and gas will still need to continue throughout the energy transition, Laszlo said. Under the IEA's sustainable development scenario, in which the world achieves net zero emissions by 2070, oil demand falls to 66.2mn b/d by 2040, from around 97.9mn b/d in 2019.

The Covid-19 pandemic resulted in oil and gas companies cutting upstream investment by around a third last year to around $300bn.

"[This is] broadly speaking the same volume of investment that you need year after year during the energy transition to supply this gently declining demand," Laszlo said. "The projects at the companies [which] survived the baptism of fire [in 2020] are actually quite well positioned for the transition."


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25/03/24

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Atualização: Petrobras elevará produção de diesel S10


18/01/24
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Adiciona valor do investimento no 4º parágrafo e planos para renováveis no 7º e 8º parágrafo Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Petrobras retomará as obras de expansão da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), aumentando a produção de diesel S10 em 13.000 m³/d até 2028. Na segunda metade de 2024, a estatal reiniciará a construção do Trem 2 na refinaria, visando elevar sua capacidade de processamento de petróleo de 230.000 b/d para 260.000 b/d, também em 2028. A melhoria aumentará a produção de derivados de petróleo da companhia – incluindo gasolina, GLP e nafta, mas principalmente diesel S10. As obras para a implementação da unidade haviam sido interrompidas em 2015. O investimento de R$6 bilhões a R$8 bilhões permitirá que o Brasil seja mais "autossuficiente na produção de combustíveis, reduzindo a demanda de importação", disse a empresa. "A Petrobras estima um aumento de produção de diesel da ordem de 40pc nos próximos anos", afirmou o presidente da estatal, Jean Paul Prates. Neste ano, a companhia também começará obras para proporcionar aumento de carga, melhor escoamento de produtos leves e maior capacidade de processamento de petróleo do pré-sal no Trem 1, unidade já existente da Rnest, até o primeiro trimestre de 2025. As atualizações auxiliarão a Rnest a produzir renováveis, como diesel R, hidrogênio e e-metanol, disse Prates, durante a cerimônia oficial de retomada dos investimentos. A Petrobras vê a possibilidade de adaptar a refinaria para o futuro, com produção de diesel R5, R10, R15,de acordo com o presidente da Petrobras. "Em 50 anos, essa refinaria vai estar aqui do mesmo jeito, com as mesmas máquinas, para produzir R100, diesel de origem vegetal." Além disso, a empresa espera instalar a primeira planta do país a transformar óxido de enxofre e óxido de nitrogênio em um novo produto não especificado. O projeto já está em andamento e deve iniciar operações ainda em 2024. A retomada da ampliação na Rnest é parte do plano estratégico da Petrobras para 2024-28 e do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. A Rnest é localizada no Complexo Industrial do Porto de Suape, em Pernambuco, e é o "principal polo para a Petrobras nas regiões Norte e Nordeste, com acesso fácil por cabotagem para mercados consumidores", informou a empresa. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Opinião: Passado, presente e futuro


26/12/23
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Opinião: Passado, presente e futuro

London, 26 December (Argus) — É véspera de Natal e – tal como Ebenezer Scrooge, na história de 1843 de Charles Dickens, Um Conto de Natal – a indústria de petróleo tem sonhos perturbadores. O Fantasma do Natal Passado lembra Scrooge que o amor ao dinheiro o impediu de fazer um casamento feliz. O Fantasma do Presente de Natal avisa sobre o desastre, a menos que ele mude de rumo. E o fantasma do Natal que ainda está por vir revela que ninguém se importa com sua morte. A alegoria moral e política de Dickens ressoou ruidosamente, 180 anos depois, na Cop 28, conferência climática realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Dubai, enquanto os participantes debatiam se deveriam se comprometer com uma "eliminação progressiva" dos combustíveis fósseis. O setor defende vigorosamente seu papel no futuro, prevendo uma vida mais longa e um declínio mais lento do que muitos acreditam ser compatível com os objetivos do Acordo de Paris. "Há uma demanda de petróleo e gás hoje e haverá no futuro", afirma o presidente da ExxonMobil, Darren Woods. "Basicamente, produziremos mais petróleo a um custo menor, de forma mais eficiente e com menos pegada ambiental. Esta é uma situação em que todos ganham." O Cop 28 chegou a um consenso desconfortável, pedindo uma "transição para longe" dos combustíveis fósseis, que alguns ridicularizaram como um "Cop Out" (expressão em inglês para uma desculpa insatisfatória). No entanto, a indústria da commodity já se encontra no meio de uma transição, à medida que a atividade de exploração abranda, os horizontes de investimento diminuem e as empresas aumentam de tamanho através de fusões e aquisições para reduzir custos e serem mais competitivas. A expectativa de vida das reservas de petróleo upstream caiu pela metade: de 50 anos, há uma década, para 25 anos neste ano, informa o relatório Top Projects de 2023, do banco norte-americano Goldman Sachs. E, embora os gastos com upstream tenham se recuperado desde o colapso em 2020 e 2021, este novo ciclo é muito diferente do anterior, com o óleo de xisto norte-americano de ciclo curto agora em "modo de produção" e o ciclo mais longo, em águas profundas offshore, focado em desenvolvimentos de baixo custo, apontou a 39ª pesquisa de gastos com exploração e produção (E&P) do banco britânico Barclays. As curvas futuras já refletem mudanças nas perspectivas do futuro do petróleo. Os preços do petróleo WTI a longo prazo subiram cerca de $10/b em comparação com o ano anterior, ao passo que os mercados consideram curvas de custos de oferta mais acentuadas. Após uma década de expansão dos recursos, devido principalmente ao óleo de xisto dos Estados Unidos, com curvas de custos mais longas e planas, a curva de custos do petróleo do relatório Top Projects, da Goldman Sachs, recuou desde 2017, tornando-se novamente mais curta e íngreme. O óleo de xisto dos EUA já não é um setor em expansão, com os acionistas buscando melhores retornos e os preços de equilíbrio para a perfuração de novos poços subindo devido à inflação e aos custos de capital mais elevados. E a reserva de projetos em águas profundas está recuando, com as empresas procurando pontos de equilíbrio mais baixos, de cerca de $50/b, para conter os riscos de investimentos de ciclo mais longo. Ao contrário do petróleo, a curva de custos para zerar emissões de carbono está se tornando mais longa e plana, conforme a tecnologia melhora e os custos de capital diminuem – especialmente no extremo mais alto da curva de custos, afirma o relatório Carbonomics, de 2023, da Goldman Sachs. A conta para eliminar os 50pc mais baratos das emissões globais de gases de efeito de estufa se manteve perto de $1 trilhão nos últimos cinco anos. Mas a conta para alcançar a descarbonização de 75pc caiu quase metade, para $3,2 bilhões até 2023, ante $5,7 bilhões em 2019. E se o fornecimento de petróleo continuar mais caro e a redução de carbono mais barata, o argumento econômico para uma "transição" dos combustíveis fósseis deverá ser irresistível. "Mantenha sua mente aberta para uma variedade de soluções diferentes", diz Woods. Como sempre, Dickens tem a resposta. "Viverei no Passado, no Presente e no Futuro!", exclama Scrooge, quando acorda de seus sonhos. "Os Espíritos de todos os Três lutarão dentro de mim." Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões


16/11/23
16/11/23

Porto de Itaqui traça plano para zerar emissões

Sao Paulo, 16 November (Argus) — O porto de Itaqui, no Maranhão, prepara um plano de descarbonização, a ser lançado em outubro de 2024, para zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2050, em meio a esforços para a transição energética. O projeto é uma parceria entre a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e o porto espanhol de Valência, que entregará três planos de ação para auxiliar Itaqui a definir futuras políticas e medidas. O porto brasileiro movimenta, principalmente, exportações de grãos e importações de derivados de petróleo, como diesel e gasolina. Itaqui investiu R$1,8 milhão na iniciativa e recebeu o primeiro plano de ação,a respeito da metodologia do projeto, em setembro. Para os próximos passos, Valencia entregará um inventário da pegada de carbono do porto, em referência aos dados de 2022, que servirão como marco zero para o projeto. O plano final de descarbonização será divulgado em outubro do ano que vem. Itaqui emite 700 t/ano de carbono, de acordo com pesquisas anteriores. "Acredito que as estimativas de Valencia serão um pouco maiores, pois os parâmetros internacionais podem ser diferentes", contou a gerente de Meio Ambiente do porto, Luane Lemos, à Argus . Os três escopos de emissões de gases de efeito estufa, relativos a diferentes níveis de atividade, serão considerados no plano, que cobrirá de caminhões a navios e equipamentos portuários. "O documento vai nos orientar como poderemos substituir veículos poluentes, por exemplo", Lemos disse. "Pode ser com ferrovias, mudando o combustível ou trazendo as regiões consumidoras para mais perto." Os caminhos para zerar as emissões também podem incluir hidrogênio, energia solar e eólicas offshore, ela acrescentou. A iniciativa para impulsionar fontes de energia renováveis no país é uma tendência em ascensão nos portos brasileiros. Suape, Santos e Pecém já anunciaram planos para produzir hidrogênio nos próximos anos. O estado do Maranhão também está recebendo propostas de empresas internacionais sobre hidrogênio verde, contou Lemos à Argus . "Os navios estão evoluindo para usar combustíveis alternativos, e a amônia, o hidrogênio e gás têm sido ventilados como uma possível alternativa." Mas os combustíveis fósseis não serão deixados de lado. "O mercado está mudando e estamos tentando acompanhar o mercado de combustíveis fósseis e outras demandas que estão chegando em decorrência de alterações globais", ela afirmou. Itaqui, inclusive, começará a exportar sebo bovino para ser utilizado como matéria-prima para renováveis no mês que vem. O projeto de descarbonização é o primeiro em um porto brasileiro e teve 90pc de aderência de outras companhias que operam em Itaqui, como operadoras arrendatárias, agências que representam navios, profissionais de praticagem e transportadoras. As discussões sobre mudanças climáticas não são novidade no porto maranhense, tendo começado em 2021. Após os primeiros inventários de emissões, , calculados no mesmo ano, autoridades enxergaram a necessidade de construir um plano de descarbonização, apontou Lemos. "Olhamos para Valencia, que possui metas de zerar as emissões até 2030 e muita experiência no setor." Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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