Japan looks to US, Australia for ammonia supply chain

  • : Crude oil, Electricity, Emissions, Fertilizers, Hydrogen, Natural gas
  • 10/03/21

Japan is looking to invest in blue and green ammonia development projects in the US and Australia under a strategy to control the entire ammonia value chain and reduce costs in the long run, executive vice president of Clean Fuel Ammonia Association (CFAA) Shigeru Muraki told Argus.

Tokyo considers ammonia as a strategic energy resource like oil and gas. Japan is seeking to establish a global ammonia value chain of 100mn t/yr by 2050 and take full control over the supply chain to meet its growing demand and tap potential demand growth in Asia under a strategy roadmap that was drawn up at a public-private council to achieve the country's decarbonisation goal.

This is the first time that Japan has formed a public-private partnership to co-operate in a major fuel transition. CFAA, a group of Japanese and overseas firms, state agencies and global research institutions, aims to co-ordinate efforts by companies from various industries that are involved in the entire value chain, with government financial, regulatory and diplomatic support in launching a scheme for the new fuel.

"We want a structure where Japanese firms participate in an entire value chain including the upstream part and can reduce overall costs. Ammonia offers the possibility," Muraki said in an interview on 26 February.

Muraki, who is also executive advisor for utility Tokyo Gas, compared the joint public-private effort to usher in fuel-use ammonia with Japan's shift to LNG more than 50 years ago — something that was carried out as a purely private-sector initiative. Tokyo Gas and fellow utility Tokyo Electric Power in 1969 started importing 960,000 t/yr of LNG from the Alaska LNG project in the US under a 15-year agreement with ConocoPhillips, followed by imports from Brunei in 1972 and Indonesia in 1977.

The government later urged and assisted Japanese energy firms to acquire upstream gas and LNG assets as part of efforts to secure stable supply and enhance energy security as the fuel's role and import volume grew. But majors and national oil companies have dominated access to profitable upstream assets, while Japanese firms acquired only limited upstream shares in new LNG projects. These are mostly in Australia such as the Ichthys, Queensland Curtis LNG (QCLNG) and Gorgon projects.

Public-private backing

"It gave us a big help that the trade and industry ministry launched a council to prompt collaboration between the government and private industries in introducing ammonia as a fuel," Muraki said, referring to the speed of the policy development process — particularly in the last 18 months — after Japan started the discussing possible use of ammonia as a fuel in 2013.

New blue and green ammonia development projects on the US Gulf coast, such as Texas and Louisiana, and in Australia and maybe Chile, offer attractive investment environmental and business transparency, Muraki said. A number of Japanese firms have agreed on joint feasibility studies to develop blue and green ammonia and hydrogen projects overseas, including Australia, New Zealand, Malaysia and Russia.

Japan is also keen to work with Middle East oil-producing countries to develop ammonia supply chain projects as part of its strategy to maintain strong ties and secure stable oil supply, he said. In contrast to US and Australian projects based on a private business partnership, diplomatic relations will also have to be taken into consideration for Middle East projects. The Middle East supplied more than 90pc of Japan's crude oil imports last year.

Muraki is personally interested in ammonia development in Oman, which has potential as a green ammonia supplier because of its ample solar and wind resources. Ammonia supply from Oman can also be delivered without passing through the strait of Hormuz, he added. Japanese trading house Sumitomo in January launched a feasibility study to develop a hydrogen supply chain in Oman.

Japanese demand for ammonia fuel is likely to be initially met with grey ammonia, depending on its availability and cost, as the country prioritises the quick establishment of a market for ammonia. Muraki expects it will take several years for a large-scale blue ammonia project to reach commercialisation and start new supply, including the carbon capture and storage (CCS) process.

Tokyo is considering financial support for costly CCS, prompting Japanese firms to invest in more upstream oil and gas development, as well as in development of ammonia and hydrogen value chains that include the upstream part of the chain.

Hub plans

CFAA is mulling plans for a hub terminal that can import green and blue ammonia on dedicated ammonia carriers and distribute it on coastal vessels to distant industrial consumers, in line with the transport ministry's strategy to develop a carbon-neutral port at the country's six key ports. Three of the six ports — Tokuyama-Kudamatsu in western Japan's Yamaguchi prefecture, Niigata on Japan's northwest coast and Onahama on the northeast coast — hold the potential for a hub as they already have infrastructure and host major industrial complexes, according to Muraki.

But Muraki ruled out domestic production of blue ammonia for fuel use using LNG as a feedstock because of its high costs and limited land availability for CCS. High renewable power prices will also make domestic output of green ammonia unworkable for use as a fuel, particularly thermal fuel.

CFAA was launched in 2019 to develop a value chain of blue and green ammonia for fuel use and help achieve a decarbonised society. The group is expected to work out international standards for the fuel use of ammonia, as well as a certification scheme for the footprint of an ammonia supply chain, over the coming years in the run-up to the expected start of Japanese fuel-use ammonia imports by 2025.

Shigeru Muraki is among the speakers at the Argus Green Ammonia Live – Virtual Conference, which takes place on 24-25 March. For details of the conference programme and registration, please visit www.argusmedia.com/green-ammonia


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25/03/24

Itaqui lança Aliança para Descarbonização de Portos

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Sao Paulo, 25 March (Argus) — O porto de Itaqui lançou a Aliança Brasileira para Descarbonização de Portos, visando reduzir emissões e aumentar o uso de combustíveis marítimos alternativos, como biobunkers e hidrogênio verde. O grupo está em vigor desde 6 de março e conta com 36 participantes, entre portos, associações, empresas, terminais, sindicatos, órgãos públicos e startups. Grandes portos como Itaqui (MA), Paranaguá (PR) e Suape (PE) fazem parte da aliança. Os portos do Pecém (CE), Açu (RJ), Rio Grande (RS), Cabedelo (PB) e Rio de Janeiro (RJ) também aderiram à iniciativa. O maior porto da América Latina, Santos (SP), demonstrou interesse no projeto, mas ainda não assinou, contou Luane Lemos, gerente de meio ambiente de Itaqui e coordenadora da aliança, à Argus . A aliança marítima espanhola para zerar as emissões inspirou o projeto. Um dos seus membros – o porto de Valência – é signatário do projeto brasileiro. O grupo não divulgou uma estimativa total de quantas emissões de gases de efeito estufa planeja reduzir. Seus principais objetivos incluem a troca de informações e a garantia de conhecimentos básicos aos participantes para nivelar questões de descarbonização, disse Lemos. Outro ponto chave para a aliança é acelerar a transição energética, dado que alguns portos já desenvolvem projetos para mitigar as emissões, mas lutam para encontrar equipamentos e mão de obra adequados. Os membros também poderão usar a aliança para pesquisar e financiar projetos de hidrogénio verde, ela afirmou. Itaqui, que propôs e lidera a iniciativa, divulgou seu próprio plano de descarbonização no fim de 2023. O porto tem uma parceria com Valência para zerar as emissões de efeito estufa. A Transpetro, braço de distribuição da Petrobras – que faz parte do grupo – está conversando com Itaqui para iniciar um projeto piloto para zerar emissões em um dos berços que opera no Maranhão, disse Lemos. "Uma das propostas da Transpetro é pensar em como levaríamos bunker verde ao estado para abastecer os navios atracados", acrescentou. Se aprovada, a experiência teria início no segundo semestre de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Combustível do Futuro deve avançar rápido, diz Abicom


27/02/24
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Sao Paulo, 27 February (Argus) — A Câmara dos Deputados deve aprovar rapidamente o projeto de lei (PL) Combustível do Futuro, disse o presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, à Argus . Nesta segunda-feira, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), relator do projeto, apresentou um relatório com mudanças no texto original. "A demora excessiva para soltar o relatório me faz acreditar que ele [Jardim] já tenha divulgado um relatório costurado e amarrado com os principais decisores – incluindo os ministérios de Minas e Energia e da Agricultura", contou Araújo, acrescentando que o deputado é muito influente no Congresso. Recentemente, o Combustível do Futuro também foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que corre em caráter emergencial e pode facilitar a tramitação do pacote verde. "Acho que o relatório está pronto para ser votado, principalmente na Câmara, e ser aprovado rapidamente", disse o presidente da Abicom à Argus . O texto precisa ser aprovado pelas duas casas do Congresso e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser transformado em lei. Mas é provável que o PL enfrente um debate maior no Senado, Araújo afirmou. A aceitação do relatório não é unânime no setor de combustíveis fósseis, já que que os principais consumidores de diesel, como a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), não estão satisfeitos com a adição do aumento do mandato de mistura do biodiesel na revisão proposta por Jardim, apontou Araújo. "Deve acontecer uma reação bem forte dos principais consumidores, como as distribuidoras", ele acrescentou. A última versão do projeto inclui o biodiesel no escopo e estabelece um cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc e subir para 25pc a partir de 2031. Atualmente, a mescla do biocombustível no diesel está em 12pc. O texto revisado também propõe a instituição do Programa Nacional do Biometano e abre espaço para elevar o percentual obrigatório do etanol anidro na gasolina dos atuais 27,5pc para 35pc, após testes de viabilidade técnica. O governo Lula apresentou o PL pela primeira vez em setembro, como parte de esforços de transição energética para expandir o uso de combustíveis renováveis e reduzir emissões. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Relator do Combustível do Futuro entrega parecer


26/02/24
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Relator do Combustível do Futuro entrega parecer

Sao Paulo, 26 February (Argus) — O relatório do deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) para o projeto de lei (PL) do Combustível do Futuro, apresentado nesta segunda-feira (26), traz revisões para a mistura obrigatória de etanol na gasolina e um cronograma para elevação gradual da mescla de biodiesel, entre outras adições. Originalmente, os termos do projeto enviado pela equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiam, junto a outras medidas , a elevação da mistura máxima de etanol anidro na gasolina de 27,5pc para 30pc. O relatório de Jardim fixa o percentual obrigatório em 27pc, mas abre espaço para o executivo elevar este percentual a 35pc, após testes de viabilidade técnica , ou reduzi-lo a 22pc. O texto ainda institui um Programa Nacional do Biometano e estabelece um mandato de mistura de biodiesel por lei — ambos os setores foram esquecidos no projeto inicial. Jardim contou à Argus em outubro que grandes blocos dentro da indústria de biocombustíveis pediram aos parlamentares para reconsiderarem essas questões no preparo do relatório , que agora foi apresentado na Câmara. Para o diretor executivo da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), João Henrique Hummels, a elevação da mistura obrigatória do biodiesel deve reforçar o esmagamento de soja e gerar mais farelo para alimentar os rebanhos bovinos. Uma política de incentivo à industrialização e aumento da produtividade na cadeia proteica é "positiva" para o setor, afirmou. O Combustível do Futuro está alinhado com os esforços de Lula para reforçar o uso de energia renovável e biocombustíveis no Brasil, trazendo sob seu guarda-chuva iniciativas anteriores, como a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio). A gestão passada do ex-presidente Jair Bolsonaro deu pouca prioridade ao programa. O que há novo? Algumas das mudanças propostas na segunda-feira: • Biodiesel: estabelecimento de cronograma de elevação anual do percentual de adição obrigatória no período de 2025 a 2030, de modo a chegar em 20pc, e aumentar para 25pc a partir de 2031. A mescla está hoje em 12pc . • Biometano: institui um programa para adoção do biometano na matriz de transporte nacional, com um mandato inicial definido em 1pc pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que poderia ser ajustado em até 10pc. • Mistura de anidro na gasolina: fixa em 27pc o percentual obrigatório de adição de anidro à gasolina, ao mesmo tempo em que estabelece que o poder executivo poderá elevá-lo até o limite de 35pc ou reduzi-lo a 22pc, dos atuais 18pc-27,5pc. O tão discutido aumento da mistura poderia ajudar a aumentar a demanda por etanol no mercado interno . Já uma redução poderia ser feita em caso de preços altos ou escassez de oferta • Petrobras: autoriza a estatal a incluir no seu objeto social as atividades vinculadas à energia, bem como as atividades relacionadas à movimentação e estocagem de dióxido de carbono, à transição energética e à economia de baixo carbono, em linha com os planos da empresa de adotar uma atuação mais "verde". O estatuto da Petrobras não incluía tais atividades antes. Próximos passos O Combustível do Futuro precisa ser aprovado pelas duas casas no Congresso e sancionado por Lula para ser transformado em lei. O PL foi apensado a um projeto semelhante de autoria do deputado Alceu Moreira, que tramita em caráter emergencial. A FPBio disse que apoiará o rito de aprovação do texto, que conta também com apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, segundo Jardim disse à Argus no ano passado, o que também pode acelerar sua aprovação. Por Vinicius Damazio, Alexandre Melo e Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos


02/02/24
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Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos

Sao Paulo, 2 February (Argus) — A Raízen Power – braço de energia elétrica da sucroalcooleira Raízen – e a montadora chinesa BYD fecharam parceria para construir polos de recarga de veículos elétricos pelo Brasil. A iniciativa criará centros para recarga de veículos elétricos com a solução Shell Recharge em oito capitais, utilizando energia de fonte renovável fornecida pela Raízen Power. Cerca de 600 novos pontos de carregamento serão instalados, adicionando 18 megawatts (MW) de potência instalada para recarga no país, disse a Raízen – uma joint venture entre a Shell e o conglomerado Cosan. O anúncio segue o início da construção do primeiro complexo industrial da BYD no Brasil, que produzirá 150.000 carros/ano na Bahia, com operações programadas para começar em dezembro. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", contou Alexandre Baldy , conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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