Companies push Biden for new Paris climate pledge
More than 300 companies and investors are calling on US president Joe Biden to aim for deep reductions in the country's greenhouse gas (GHG) emissions under the Paris climate agreement.
The companies, including tech giants Apple, Google and Microsoft, and utility companies Pacific Gas & Electric and National Grid, today urged Biden to commit the US to at least a 50pc cut in emissions by 2030, relative to 2005 levels.
The companies say the "bold" pledge is needed to put the country on a path to net-zero emissions by 2050, restore US leadership on climate change and spark additional private sector investment in new technologies.
"If you raise the bar on our national ambition, we will raise our own ambition to move the US forward on this journey," the companies said in an open letter to Biden. "While an effective national climate strategy will require all of us, you alone can set the course by swiftly establishing a bold US 2030 target."
Other signatories include EDF Renewables, Facebook, General Electric, Ikea, LafargeHolcim, Starbucks, Public Service Enterprise Group, Unilever and Verizon.
The companies' plea comes just ahead of a virtual climate summit Biden will host on 22-23 April, where he plans push for more aggressive global action on climate ahead of the UN's COP 26 climate talks to be held in Glasgow, Scotland, in November. The administration is also expected to unveil a new "nationally determined contribution," or emissions pledge under the Paris agreement, just ahead of the event.
The US under former president Barack Obama pledged to cut its GHG emissions by 26-28pc from 2005 levels by 2025 to help achieve the Paris agreement's end goal of keeping global temperatures from rising more than 2°C above pre-industrial levels.
While Biden has backed a goal of net-zero emissions by 2050, administration officials say the US and other countries also need to focus on more aggressive goals well before then to avoid the worst consequences of climate change, with an eye on preventing a more than 1.5°C temperature increase.
"It's not about 2050, it's about what are we going to do in the next decade," White House domestic climate policy advisor Gina McCarthy said today during the Bloomberg New Energy Finance Summit.
Ahead of next week's virtual climate summit, the Biden administration has been talking to various world leaders to drum up support for greater ambition.
US presidential climate envoy John Kerry met yesterday with Canadian environment minister Jonathan Wilkinson and tomorrow will head to China and South Korea. Last week, he traveled to India and Bangladesh.
The letter was organized and published by sustainable investment advocacy groups Ceres and the We Mean Business coalition.
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Investidores pedem regulação para hidrogênio brasileiro
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Sao Paulo, 20 September (Argus) — O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais fornecedores globais de hidrogênio, mas iniciativas para ampliar a produção necessitam de regulação do governo, afirmam investidores e pesquisadores. "Uma paridade de preço competitiva [em relação a combustíveis fósseis] depende de incentivos e esforços do governo para estimular o movimento de zerar emissões", disse o gerente de desenvolvimento de produtos da Mercedes-Benz, João Marcos Leal, em evento do setor, realizado em São Paulo. O potencial do hidrogênio no país se apoia na diversidade de fontes de energia renovável, além da experiência com o uso de biomassa como matéria-prima para combustíveis. O governo federal estima uma capacidade produtiva de aproximadamente 1,8 bilhão de t/ano da commodity, comparado às atuais 1 milhão de t/ano. O presidente da Comissão de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim, está trabalhando em um modelo regulatório para o hidrogênio. O deputado reforçou a necessidade de uma "neutralidade tecnológica" na escolha das rotas de produção e defendeu a definição por uma categoria de baixo carbono do elemento químico. Jardim disse que o governo estabelecerá medidas para a ampliação do hidrogênio como matriz energética. "Queremos iniciativas como tratamento tributário e garantias de que o governo possa conduzir leilões ou ter seu poder de compra utilizado para estimular a questão do hidrogênio." Durante o evento, o parlamentar também sugeriu um pacote para estimular a demanda doméstica, como no uso da amônia verde, fertilizantes, aço verde, além dos setores de refino e transportes. O país já possui um plano trienal para o hidrogênio, entre 2023-2025, no qual constam plantas em todas as regiões até 2025. Segundo o documento, o próximo passo é a consolidação do país como produtor competitivo da commodity de baixo carbono até 2030. Tais perspectivas, no entanto, são incompatíveis com as ações do governo para o setor, devido à falta de um marco regulatório, na visão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovaltaica (Absolar). O presidente da entidade, Eduardo Tobias, destacou o uso da energia solar para produzir hidrogênio via eletrólise. A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) também encorajou a produção do renovável a partir fontes verdes. "O custo do hidrogênio produzido usando energia de eólicas offshore já é muito competitivo", disse o diretor técnico da associação, André Themoteo. A Abeeolica prevê o início das operações da primeira usina eólica offshore do Brasil em 2030. Portos preparam infraestrutura Os portos brasileiros vêm anunciando novas infraestruturas para a produção de hidrogênio, na esteira de discussões crescentes sobre transição energética no país. O porto do Açu, no Rio de Janeiro, planeja construir um polo de hidrogênio de baixo carbono de 4 gigawatts (GW), com capacidade para produzir 604.000 t/ano da commodity, 1,9 milhão de t/ano de amônia e 315.000 t/ano de e-metanol. O projeto atenderá, principalmente, a demanda da indústria de fertilizantes. Além disso, há planos para beneficiar as movimentações de minério de ferro no porto e atender às demandas do setor marítimo, informou Eduardo Kantz, diretor executivo de ESG e questões institucionais do Porto do Açu. O porto de Pecém, no Ceará, também terá um polo de hidrogênio. O pedido de licença ambiental já foi feito e a expectativa é de que que a produção de hidrogênio comece em 2027, de acordo com Fabio Grandchamp, vice-presidente de operações do complexo portuário. Movimento similar é observado no porto de Suape, em Pernambuco, enquanto o porto de Santos, em São Paulo, considera a construção de uma planta de hidrogênio verde utilizando energia gerada pela sua usina hidroelétrica de Itatinga (SP), com capacidade de 15MW. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
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