Brazil aims to cut fertilizer imports by quarter

  • : Agriculture, Fertilizers
  • 24/02/22

Farming powerhouse Brazil is launching a national fertilizer plan to reduce its dependency on imports by more than a quarter to nearly 60pc of national consumption by 2050.

The plan, which would reduce imports from their current 85pc of consumption, will be officially released after the signing of a presidential decree. In March 2021, Brazil, a leading producer of soybeans, corn, cotton and coffee, undertook the crafting of a national fertilizer strategy to consider ways of boosting fertilizer output to make the country less dependent on imports.

Discussions led to a 195-page technical document that was made available to Argus and will be the basis for the governmental decree.

Among the plan's goals, Brazil intends to increase nitrogen installed capacity gradually up to 2.8mn metric tonnes (t) by 2050. To reach that volume, the plan includes attracting at least two more nitrogen producers in Brazil through 2030 and another four through 2050. As for private investments, the government seeks to attract at least $10bn to increase nitrogen production — and output of raw materials — by 2030 and the same amount each decade by 2050.

In 2020, Brazil produced 224,000t of nitrogen fertilizers, according to the document, an amount that could meet 4.3pc of the country´s demand in the same year. Operating at full installed capacity, local production could meet 17.6pc of consumption. The document highlights that demand for nitrogen fertilizer may double by 2050.

Brazil currently has three operational nitrogen units. Leased from Petrobras, Unigel's Camacari unit, in Bahia state, has an installed capacity of 475,000t/yr of ammonia and another 475,000t/yr of urea. Unigel's Laranjeiras unit, in Sergipe state, has an installed capacity of 650,000t/yr of urea, 450,000t/yr of ammonia and 320,000t/yr of ammonium sulphate. Yara has an installed capacity of 211,000t/yr of ammonia and another 416,000t/yr of ammonium nitrate.

Investment costs in producing plants as well as operating and raw material costs are determinants for competitiveness of Brazilian fertilizer. Natural gas is the main source of energy for producing nitrogen fertilizer in Brazil and prices for the raw material are a major factor in enabling local production of ammonia and urea.

Brazil is still in the early stages of a natural gas market opening, and the development of this market is essential for the local fertilizer industry. New players in the natural gas segment are expected to add competitiveness and liquidity to new contracts. Brazil also intends to enable bilateral agreements with its neighbors, Bolivia and Argentina, by 2025 to access natural gas from these countries.

While with nitrogen the goal is based on ways to boost Brazilian access to the raw material, regarding phosphates and potash, Brazil is focused on mapping out mining possibilities. One of the goals is to increase phosphate rock exploration by 3pc each year through 2030 and by 2pc each year until 2050. Gradually, Brazil intends to enhance its phosphate rock production to reach 27mn t/yr. The plan also envisions the addition of other two phosphate fertilizer and raw materials producers in new mining areas by 2030, totaling seven producers and increasing that number to 10 by 2040.

On potash, Brazil aims to raise national production gradually through 2050 to 6mn t of installed capacity. To reach that volume, the goal is to double to 10 the amount of potash and raw materials producers by 2030, adding another 10 producers by 2040. Brazil has only one potash producing unit, in Sergipe state, owned by Mosaic Fertilizantes and whose production reached around 9.5mn t in 2020. The main potash deposits with exploration potential mapped so far are located in Sergipe and Amazonas states and account for around 3pc of global deposits.

Steps to reach goals

To increase production and installed capacity, Brazil's government aims to encourage international investments by enabling financial incentives and reducing redtape.

Supported by the ministry of foreign affairs, Brazil intends to discuss at the Organization for Economic Co-operation and Development (OECD) ways of attracting international and national investors to the fertilizer market. The discussions will be valuable in encouraging bilateral agreements with leading global producing markets, such as Belarus, Canada, China, Morocco and Russia, among others.

A Brazilian government source told Argus the government has already taken a series of moves envisaged by the plan. Last week, agriculture minister TerezaCristina Correa da Costa paid a visit to Iran, where delegates of Brazilian and Iranian companies signed an agreement to barter 400,000t of Iranian urea for the same volume of Brazilian soybeans and corn.

All projects to develop and increase fertilizer production require long-term planning and investments in infrastructure. To encourage that, the plan includes a proposal to craft a law by 2025 to add special incentive norms for the development of fertilizer industry infrastructure.

By 2030, the government wants to enable at least five auctions of mining areas for phosphate fertilizers and another five auctions for areas of potassium fertilizers.


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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