Shell eyes biohythane potential in Brazil

  • : Biofuels
  • 25/03/22

Brazil is attracting growing investment to convert by-products from its biofuel industry into emerging types of low-carbon fuels, as firms seek to take advantage of the country's vast renewable energy potential.

UK-based Shell, Brazil's top private-sector oil producer, is studying the conversion of organic residues produced by the sugar and ethanol industry — namely vinasse and filter cake — into biohythane, a gaseous blend of biologically derived hydrogen and methane. Shell is using technology developed by Unicamp, a public research university in the state of Sao Paulo.

Shell plans to spend 6mn reals ($1.24mn) over the next four years, including construction of a biohythane pilot plant that would be operated by university staff until potentially being scaled up to industrial production levels by Shell.

The production of sugar and ethanol generates large quantities of byproducts, such as filter cake and vinasse, that can be used as soil enhancers and substitutes for inorganic fertilizers.

These organic residues also have great potential for Brazilian fuel production, such as cellulosic, or second-generation (2G), ethanol, which is made with bagasse — the biomass from the sugarcane crushing process — as well as discarded tops and leaves from the cane harvest. Shell's effort aims to expand use of these byproducts to biohythane production.

The commercial potential of biohythane could signal "a new era of bioethanol," the company said.

Scientific studies on biohythane are relatively recent, mostly less than 10 years old, but the process in already promising, Unicamp researchers told Argus. Hythane itself is a blend of 10pc hydrogen and 90pc compressed natural gas, which is mainly composed of methane. Its renewable version, biohythane, is biologically produced through anaerobic steps.

Shell's investment in biohythane comes as the outlook for 2G ethanol improves in Brazil after early technological bottlenecks were cleared. Brazil's biggest sugar and ethanol producer Raizen, a joint venture between Shell and domestic conglomerate Cosan, is investing heavily to expand capacity for the advanced biofuel at its 34 mills.

Biohythane's relationship with 2G ethanol gains further significance from the involvement of Unicamp professor Goncalo Pereira, who was a founder and served as technical manager at GranBio, the first advanced ethanol producer in Brazil.

"Our sector thrives on partnerships like this between anchor companies and scientific study centers," Pereira said. "It is interesting to see how some of these companies have relocated large resources from oil exploration into the energy transition."

Shell's investment helps fulfill gas regulator ANP requirements for companies operating in Brazil to spend 1pc of their gross revenue on research, according to the team.

Pereira leads the biohythane project in partnership with professors Marcelo Carazzolle and Gustavo Mockaitis at Unicamp's Genomics and BioEnergy Laboratory.

The Unicamp team faces two major obstacles: keeping the process stable and scaling it to an industrial level, Mockaitis said.

"Shell saw this challenge and understood that our team can, if not solve it, make a lot of progress in figuring it out," he said.


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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