EU leaves SE Asia wheat market open for Black Sea

  • : Agriculture
  • 02/09/22

A wide spread between Black Sea and European wheat fob prices could offer Russian and Ukrainian exporters a three to four-month window in the Southeast Asian market before Australia and South America arrive to compete.

Russia and Ukraine have driven wheat fob prices lower since Ukraine resumed seaborne exports in August, as sellers urgently seek buyers to pick up ample volumes in stock. The current $20-30/t discount of both origins to fob prices at Constanta, Varna and Burgas (CVB) ports is likely to attract Southeast Asian buyers, where Bulgaria and Romania are typically the top EU suppliers.

Ukraine, Russia and the EU-27 made up about half of combined receipts for Southeast Asia's top five wheat importers — Indonesia, Bangladesh, Vietnam, Philippines and Thailand — in August-October 2021. These origins were then largely absent for the remainder of the marketing year (see chart).

The top five Southeast Asian importers in outright terms also took the largest volumes of EU and Black Sea wheat in 2021-22, but Indonesia and Bangladesh were particularly dependent on these origins in terms of market share (see chart).

Bulgaria supplied about half of total EU exports to Southeast Asia's five top importers in 2021-22, while Romania and France supplied 31pc and 11pc, respectively.

But hot and dry weather in the lead-up to Europe's wheat harvest has restricted export availability this year. Romania's wheat production has fallen by 2.3mn t from a record 11.3mn t harvested last season.

And France is unlikely to replace CVB volumes in Southeast Asia this year, with no vessels from the origin heading to Southeast Asia in July-August, according to the latest line-up data. The country sold a greater proportion of its harvest earlier this year, filling line-ups with volumes largely bound for north Africa and China.

Competitive levels at French ports in June-July had left Russia largely priced out of the market at peak harvest pressure for both countries. But Ukraine's one-month-old grain corridor allowed prices spreads to reverse, with French and eastern European prices now far higher than Black Sea levels.

Russia is already positioning itself to step in and replace slower volumes from Europe, with its exporters skirting tenders and instead settling private contracts in recent days. These include sales to Algeria and Egypt as well as to Southeast Asia. Bangladesh is set to buy 500,000t of Russian wheat as it seeks to lower domestic prices and offset declining Indian supply. And Vietnam is scheduled to receive trial shipments from Russia for the first time in three years.

As for Ukraine, sales to Southeast Asia have yet to emerge, but offers and bids for cargoes shipping from the country's Black Sea ports to the region — including to Bangladesh and Indonesia — have been submitted in the past few weeks at competitive levels to other origins.

Supply pivots to southern hemisphere in December

Despite considerable potential for shipments of Russian wheat to Southeast Asia, export supply in the next three months hinges largely on Russia being able to physically ship sufficient volumes of grain. Worries around insurance and payment issues have kept Russian exports slow and resulted in Russia's state companies reportedly selling at a loss, while smaller firms are encountering difficulties finding buyers and shipping cargoes.

But market dynamics are set to shift from December onwards, turning a potentially undersupplied market into an oversupplied one.

Any Black Sea exporters targeting Southeast Asia are likely to meet strong competition from southern hemisphere suppliers from December onwards. Both Australian and South American producers will start shipping new-crop wheat from December.

This influx in supply to Southeast Asia could drive down cfr prices in the region in the second half of the July-June marketing year and cost Russia any new-found market share.

An above-average Australian harvest should ease supply concerns for the 2022-23 marketing year arising from lower availability from the EU-27 and the Black Sea. That said, if Australian exports fail to keep pace with the harvest given domestic logistics issues and labour shortages, Southeast Asian cfr prices could rise to compete with buyers in China, Japan and South Korea.

Additional import supply to Southeast Asia may come from North America. Both the US and Canada are forecast to export more soft wheat in 2022-23 than in the previous season. Canadian non-durum wheat exports are set to rise by 46pc to 18mn t in 2022-23 (August-July), according to government statics agency StatCan. And US non-durum wheat exports are expected at 21.63mn t in 2022-23 (July-June), under US Department of Agriculture estimates, inching up from 21.39mn t in 2021-22.

Sufficient stocks going into 2022-23

Southeast Asian countries started 2022-23 with higher beginning stocks overall and may find it easier to hold off buying until more supplies enter the market in December. That said, year-on-year changes in beginning stocks in the region are heterogeneous (see chart).

SE Asia wheat imports 2021-22 by origin mn t

Indonesia, Bangladesh, Vietnam, Philippines, Thailand wheat imports 2021-22, cumulative mn t

Indonesia, Bangladesh, Vietnam, Philippines, Thailand wheat imports 2021-22, monthly mn t

SE Asia wheat beginning stocks 2022-23, total and y-o-y change mn t

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29/04/24

Estoques de etanol no Centro-Sul recuam em abril

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Etanol hidratado impulsiona início da safra 2024-25


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Sao Paulo, 26 April (Argus) — A produção de etanol no Centro-Sul aumentou 7,2pc na primeira quinzena de abril em relação ao ano passado, com produtores ainda favorecendo o hidratado em meio à demanda crescente. As usinas da região entregaram 841.000m³ ao mercado na primeira quinzena da safra de 2024-25, em comparação com 784.000m³ no mesmo período do ano anterior, segundo os dados mais recentes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). A produção de etanol hidratado subiu 39pc e impulsionou a alta anual, totalizando 693.000m³. Já o processamento de anidro, utilizado como mistura na gasolina, caiu 48pc, para 174.000m³. As usinas permanecem destinando mais matéria-prima para o E100, em um cenário de paridade favorável para o biocombustível frente à gasolina na bomba. O hidratado está mais vantajoso para os motoristas em 80pc do mercado de combustíveis leves, disse a Unica. As plantas do Centro-Sul venderam 1,3 milhão de m³ de etanol para o mercado doméstico em abril, salto de 41pc na variação anual. As vendas de hidratado representaram 902.355m³ deste total, alta de 61pc, enquanto as de anidro subiram 14pc, para 448.431m³. Já as exportações totalizaram 52.104m³, queda de 6,2pc. O mix de produção na quinzena foi de 56,4pc para o etanol e 43,6pc para o açúcar, em comparação com 62pc para o biocombustível no mesmo intervalo em 2023. No período, a moagem de cana-de-açúcar avançou 14pc, para 15,8 milhões de t, à medida que a temporada inicia suas operações. Até 16 de abril, 171 usinas estavam operando no ciclo de 2024-25, número maior do que as 166 no mesmo intervalo do ano anterior. A Unica espera que mais 54 unidades recomecem as atividades durante a segunda metade do mês. O etanol à base de milho representou 32pc do volume total produzido na primeira parte de abril, somando 270.500m³, crescimento de 12pc na comparação anual. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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B100: Estoques altos nas usinas fazem preços caírem


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Conab: Safra de cana-de-açúcar bate recorde


18/04/24
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Conab: Safra de cana-de-açúcar bate recorde

Sao Paulo, 18 April (Argus) — A moagem de cana-de-açúcar da safra 2023-24 foi a maior da história do país, em meio a condições climáticas favoráveis e investimentos no setor, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O processamento total de matéria-prima da safra de 2023-24, entre abril de 2023 e o mesmo mês deste ano, totalizou 713,2 milhões de t, alta de 16pc em comparação a 610,8 milhões de t na temporada anterior. As áreas destinadas à atividade canavieira aumentaram 0,5pc, para 8,3 milhões de hectares (ha). A maior disponibilidade de matéria-prima estendeu as operações de moagem – que normalmente param em novembro – até dezembro em importantes estados produtores, como São Paulo. Produção de etanol Tanto a produção de etanol quanto a de açúcar cresceram, segundo a Conab. A produção total de etanol do Brasil – excluindo o biocombustível à base de milho – atingiu 29,6 milhões de m³, salto de 11pc na base anual. O etanol hidratado representou a maior parte do crescimento do processamento este ano, totalizando 17,6 milhões de m³, aumento de 16pc em relação ao ciclo anterior. A paridade favorável para o E100 frente à gasolina na bomba nos principais estados consumidores impulsionou a demanda pelo biocombustível na temporada. Já a produção de etanol anidro subiu 6,5pc, para 12 milhões de m³. O processamento de etanol à base de milho avançou 33pc, registrando 5,9 milhões de m³, com crescentes investimentos no setor tanto no Centro-Sul quanto em outras regiões. O anidro de milho subiu 45pc, para 2,2 milhões de m³. Para o hidratado, o resultado foi de 3,6 milhões de m³, alta anual de 26pc. O Brasil exportou 2,5 milhões de m³ de etanol na temporada de 2023-24, queda de 2,9pc em comparação à safra passada. Os Estados Unidos foram os maiores compradores do biocombustível, com 33pc dos embarques. Em seguida, a Coreia do Sul e o hub Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA) responderam por 17pc e 12pc, respectivamente. Já as importações de etanol caíram 43pc em comparação ao ano anterior, somando 215.000m³. Quase todo o produto chegou dos EUA e do Paraguai, que representaram 55,5pc e 44,3pc do volume total. Enquanto isso, a produção de açúcar aumentou 24pc, para 45,6 milhões de t, com usinas direcionando mais matéria-prima para o adoçante em meio a preços atrativos para a commodity no mercado internacional. O Brasil exportou 35,2 milhões de t de açúcar de abril a março, alta de 26pc no ano, em um cenário em que grandes exportadores, como Índia e Paquistão, diminuíram as entregas. China, Índia e Indonésia foram os maiores importadores do produto brasileiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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