US backs Opec calls for more oil, gas investment
The US' top energy envoy Amos Hochstein today supported calls for investment in oil and gas to increase globally alongside spending on the transition to a lower-carbon energy system.
"We hope this happens around the world," Hochstein told the Adipec conference in Abu Dhabi. "Increased investment in production, investment in refining capacity and… at the same time additional investment in the [energy] transition."
After weeks of tense exchanges between the US and Opec linchpin Saudi Arabia over the wider Opec+ group's decision to lower crude output quotas, Hochstein's comments put Washington on the same page as Opec, which has long called for increased oil and gas investment. UAE energy minister Suhail al-Mazrouei told the Adipec conference today higher oil and gas spending will help the world navigate the energy transition and reduce the risk of today's supply crunch being experienced in the future.
Al-Mazrouei was at pains to stress that increased oil and gas spending is not just an issue for Opec+ producers. "We in the UAE, as well as our fellow producers in Opec+, are keen on supplying the world with the [oil] requirements it needs. But, at the same time, we are not the only producers," he said. "Others also need to do their part in investing and encouraging investments."
Opec+ — which groups Opec countries with 10 non-Opec producers led by Russia — is doing its part when it comes to investing in hydrocarbons, al-Mazrouei said. Saudi Arabia and the UAE, in particular, are pursuing aggressive upstream expansions that should deliver close to 2mn b/d of additional crude capacity before the end of the decade.
Prior to Russia's invasion of Ukraine, many governments in Europe and the US were pushing for a more urgent commitment to move away from fossil fuels. But Hochstein today insisted that energy investment is needed across the board. Spending on fossil fuels and cleaner energies is "not contradictory", he said. "They are just two different timelines," he said. "It may be that our climate goals are met by 2035 or 2050. But to get to those goals, we had to invest yesterday."
The Opec+ group's decision earlier this month to lower its collective crude output target by 2mn b/d from November was met with heavy criticism from Washington, with US president Joe Biden describing the cut as short-sighted at a time when consumers are struggling with high energy prices.
"The price of energy is a critical piece for global economic growth, because so much of what we do is dependent on that," Hochstein said today, adding that a prolonged period of higher oil prices could hamper economic growth prospects. "Energy has to be priced in a way that allows for economic growth," he said. "If not, they will accelerate the economic downturn, which ultimately is the one thing that will be terrible for energy demand itself."
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Unica descarta ameaça judicial ao Renovabio
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Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) está a caminho de solidificar ainda mais a presença dos renováveis na matriz energética brasileira, avalia o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, apesar das distribuidoras que aderiram à judicialização para não cumprir as metas do programa. Algumas das distribuidoras de combustíveis que não cumpriram a meta de compra de Cbios em 2022 levaram a tribunal reclamações sobre o programa de descarbonização, em uma pressão crescente por mudanças de regras do programa. Há pelo menos 16 distribuidoras com liminares para não cumprir metas do Renovabio , apurou a Argus em outubro. Em boa parte dos casos, o pleito alega que o impacto da pegada de carbono da cadeia de combustíveis fósseis não deveria ser integralmente assumido pelo elo distribuidor. Uma vitória desses varejistas poderia colocar o Renovabio em xeque . O presidente da Unica revelou que há estudos em curso que poderiam vincular o descumprimento das metas à hipótese de crime ambiental, já que o Renovabio é uma reposta ao Acordo de Paris. "Eu e a Unica olhamos para essas distribuidoras com perplexidade e com uma pergunta: até quando eles acham que esse tipo de comportamento antiambiental vai perdurar?", Gussi respondeu a uma pergunta da Argus em um evento nesta semana. Gussi apontou que há um interesse crescente no Renovabio no exterior, especialmente de países que buscam uma expansão da sua capacidade instalada de energias renováveis. O Renovabio é o maior programa de descarbonização da matriz de transporte do mundo, disse ele, citando o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol. Participantes da indústria na Índia , que planeja dobrar a mistura de etanol para 20pc até 2025, e do Japão, que tem metas para a produção de SAF, incluindo pela rota alcohol-to-jet, abordaram a associação recentemente sobre o Renovabio. Um dos aspectos mais valiosos do programa é como ele mapeia a eficiência de cada usina — medida por sua pontuação de intensidade de carbono — para determinar a quantidade de produção de etanol que resultará na emissão de um Cbio, na visão da Unica. Enquanto isso, Iniciativas semelhantes na UE e nos EUA utilizam benchmarks . "É por isso que o Brasil está sendo copiado hoje, servindo de inspiração", disse Gussi. A gama de iniciativas de energia limpa ou eliminação progressiva de fontes fósseis – como o Combustível do Futuro e o programa Mover – está interligada ao Renovabio, o que torna as distribuidoras inadimplentes ainda mais fora de compasso com os tempos atuais, disse ele. "Mas esse é comportamento fossilizado que não vai durar", disse Gussi. "E o Renovabio, como política, como racionalidade econômica ambiental, ele vai ficar." Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
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