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BR: Movimentação ferroviária cresceu em outubro

  • : Agriculture, Fertilizers, Metals
  • 09/12/22

A movimentação de carga ferroviária no Brasil aumentou em outubro na comparação anual, impulsionada pela alta nos volumes de granéis agrícolas, especialmente da segunda safra de milho do país.

A carga ferroviária totalizou 33,8 bilhões de t/Km em outubro, um aumento de 12,1pc em relação aos 30,2 bilhões de t/km em outubro de 2021, de acordo com a Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). A movimentação de carga por ferrovia cresceu 0,3pc em relação ao mês anterior.

A movimentação de minério de ferro atingiu 22,9 bilhões t/km, contra 22 bilhões t/km um ano antes. O transporte de contêineres subiu de 343 milhões de t/km para 410 milhões de t/km.

Os volumes de combustíveis atingiram 719 milhões de t/km, em comparação com 684 milhões de t/km no ano anterior. A carga agrícola a granel totalizou 7,3 bilhões de t/km, contra quase 4,6 bilhões de t/km no ano passado. A movimentação de outras cargas atingiu 2,53 bilhões t/km, de 2,5 bilhões t/km.

No acumulado do ano até outubro, a movimentação de carga totalizou 310,6 bilhões t/km, um aumento de 0,3pc em relação ao mesmo período de 2021.

De janeiro a outubro de 2022, 95,4pc do minério de ferro e 49,1pc da soja e do farelo de soja exportados do Brasil chegaram aos portos por ferrovia, segundo dados da ANTF, aumento de 1,6 e 8,5 pontos percentuais, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2021.

O transporte ferroviário respondeu por metade das exportações de milho e 54pc das exportações de açúcar, com queda de 9,9 e 7,5 pontos percentuais, respectivamente.

A ANTF representa as operadoras ferroviárias responsáveis pelo transporte de cargas nas 13 malhas ferroviárias administradas pela iniciativa privada brasileira, que cobrem cerca de 30.000km. A associação monitora granéis agrícolas, minério de ferro, combustíveis, contêineres e outras cargas, como celulose, carvão e aço.


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18/06/25

Tarifas podem incentivar interesse dos EUA na AL

Tarifas podem incentivar interesse dos EUA na AL

New York, 18 June (Argus) — As tarifas dos Estados Unidos causarão uma transferência de renda da Ásia para a América Latina devido aos maiores níveis de tarifas impostas aos países asiáticos, de acordo com o ex-secretário de comércio dos EUA, Wilbur Ross. A administração do presidente Donald Trump está mais rigorosa com os países asiáticos, como a China, comparado à maioria dos países da América Latina, e isso tornará a região mais atrativa para as empresas norte-americanas, disse Ross durante a convenção Marine Money, em Nova York. "Se você perceber, muitos países asiáticos estão sendo sujeitados a tarifas em torno de 40pc, o que é basicamente dizer 'você não fará negócios conosco' porque 40pc não é uma tarifa absorvível", disse. "Ao passo que a maioria dos países latino-americanos estão sujeitos a uma tarifa de 10pc." Trump pausou o aumento de tarifas na maioria dos países por 90 dias em abril, mas elevou as tarifas na China. No último mês, os EUA e a China concordaram em cortar as tarifas bilaterais até agosto após negociações comerciais em Genebra, na Suíça. Mas Ross disse que ficou surpreso ao ver fortes tarifas mirando o Vietnã, uma vez que tem servido como polo de transbordo de exportações para os EUA para contornar as tarifas da China que começaram durante a gestão anterior de Trump. Ross previu que haverá um acordo comercial entre os EUA e o Vietnã, devido a Trump não ter razão para ser repressivo com o Vietnã e porque a China e o Vietnã são inimigos históricos. "Com sorte, eles chegarão a um acordo porque seria um pouco estranho ter encontrado neles uma reposição à China e puni-los por ter realizado essa missão", disse. Ross também disse que a aprovação de Trump à aquisição da siderúrgica US Steel pela contraparte japonesa Nippon Steel é um sinal de esperança para um acordo comercial com o Japão, porque ele não acha que o presidente teria assinado o acordo se ele não previsse um acordo mais amplo com o Japão. Por Luis Gronda Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Aumento de impostos pode reduzir crédito agrícola


11/06/25
11/06/25

Aumento de impostos pode reduzir crédito agrícola

Sao Paulo, 11 June (Argus) — O governo brasileiro propôs nesta semana o corte de algumas isenções fiscais para aumentar a receita federal, um plano que, segundo críticos, pode reduzir os recursos para o financiamento do setor agrícola. O plano, anunciado em 8 de junho pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, retiraria a isenção do imposto de renda concedida aos rendimentos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que são títulos de renda fixa emitidos por instituições financeiras brasileiras para captar recursos para o agronegócio. A remoção da isenção taxaria rendimentos das LCAs em 5pc a partir do próximo ano. A medida deve afetar os títulos emitidos a partir de 2026, mas a isenção do imposto de renda ainda se aplicaria aos rendimentos de títulos emitidos anteriormente. Havia cerca de R$560 bilhões em LCAs no mercado em abril, aumento de 19pc em relação a R$469 bilhões no ano anterior, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O programa federal de crédito agrícola do Brasil, o Plano Safra, possui uma linha de crédito baseada em LCAs que deve totalizar R$108 bilhões durante a safra 2024-25. Isso representa 21pc do programa deste ciclo, em comparação com 23pc em 2023-24. O Plano Safra deve conceder R$508,59 bilhões a agricultores na safra 2024-25, acima de R$471 bilhões do programa 2023-24, de acordo com o Mapa. "Tributar LCAs reduziria sua atratividade para investidores individuais, que atualmente representam uma parcela significativa da demanda por esses títulos", segundo Gustavo Azevedo, investidor sênior do Grupo Fractal. Investidores podem recorrer a outros investimentos com rendimentos mais elevados e sem incidência de impostos. "A emissão de LCAs com custos mais elevados pode comprometer o volume e as condições de crédito oferecidos a produtores rurais na safra 2025-26, especialmente em um contexto de aperto fiscal e subsídios públicos limitados", acrescentou Azevedo. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) também criticou o plano do governo federal, afirmando que encarece o financiamento do setor. Além disso, aumentaria os custos dos alimentos e deixaria "o consumidor final pagar a conta", afirmou a FPA. Porém, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que o plano não aumentará os custos dos alimentos no Brasil, porque as LCAs são "financiadas pelos exportadores". Aproximadamente 42pc do financiamento do setor agrícola brasileiro é privado e, desse total, 43pc vêm das LCAs, segundo a FPA. O plano do governo federal, que Haddad ainda não enviou ao Congresso, descarta uma sugestão anterior e controversa de aumentar os impostos sobre certas transações financeiras. Aumentar a arrecadação federal e cortar gastos para reduzir a dívida pública têm sido uma das prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu terceiro mandato. Entre outras medidas, o Ministério de Minas e Energia está formulando uma nova proposta tributária para aumentar a arrecadação do governo com o setor de petróleo e gás natural. O governo também anunciou um pacote de cortes de gastos no fim do ano passado, considerado decepcionante pelos mercados financeiros. Outras medidas tributárias recentes desagradaram mais da metade da população, de acordo com o serviço de pesquisas Quaest. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Rifertil pede recuperação judicial


23/04/25
23/04/25

Rifertil pede recuperação judicial

Sao Paulo, 23 April (Argus) — A produtora brasileira de fertilizantes Rifertil entrou com pedido de recuperação judicial, alegando aumento nas dívidas por impactos cambiais, queda de preços e condições adversas no setor causadas pela seca do ano passado. As dívidas da Rifertil totalizam R$647,9 milhões, de acordo com documento obtido pela Argus e protocolado na vara cível de Rio Verde, em Goiás. O pedido de recuperação judicial, também confirmado pelo escritório de advocacia da empresa, foi protocolado em 22 de abril e aguarda análise do tribunal goiano. O pedido de recuperação judicial destaca que o setor de fertilizantes enfrenta dificuldades desde 2022, quando os preços dos nutrientes estavam elevados por conta da pandemia de Covid-19 e, posteriormente, pelo início do conflito entre Ucrânia e Rússia. Naquele período, previsões sobre uma possível escassez no mercado global de fertilizantes contribuíram para o aumento dos preços. Porém, as previsões não se concretizaram e os preços caíram nos meses seguintes, causando prejuízos que afetaram o fluxo de caixa da empresa desde então. O documento também destaca os problemas enfrentados por produtores em Goiás, principal mercado e sede da empresa. Entre o último trimestre de 2023 e o início de 2024, muitas cidades goianas decretaram estado de emergência devido ao clima mais seco do que o normal. Isso contribuiu para a falta de liquidez dos produtores, prejudicando o agronegócio brasileiro, principalmente devido ao aumento da inadimplência de clientes. O escritório de advocacia da Rifertil também afirmou que a valorização do dólar norte-americano em relação ao real ao longo do segundo semestre de 2024 contribuiu para o aumento do endividamento da empresa, já que muitos produtos e serviços do setor de fertilizantes são negociados em dólar. A empresa foi fundada em 2000 e sua sede fica em Rio Verde, em Goiás. Também possui fábricas em Catalão, Goiás, e em Maruim, no Sergipe. A capacidade combinada das três unidades é de 750.000 toneladas/ano. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Escoamento de soja causa fila de caminhões em Rondônia


20/03/25
20/03/25

Escoamento de soja causa fila de caminhões em Rondônia

Sao Paulo, 20 March (Argus) — O tempo de espera para embarque da safra de soja 2024-25 no porto de Porto Velho, em Rondônia, chegou a seis dias nesta semana, de acordo com a Associação dos Produtores de Soja do estado (Aprosoja-RO). A falta de infraestrutura portuária e de armazenagem nas fazendas, aliada ao pico da colheita da oleaginosa nas últimas semanas, aumentou a fila de caminhões para o escoamento das cargas no porto de Porto Velho. "Tivemos uma fila de até 1.200 caminhões no pátio de triagem de Porto Velho, por onde é escoada toda a produção do estado e da região noroeste de Mato Grosso", disse o diretor administrativo da Aprosoja-RO, Marcelo Lucas. As cargas embarcadas seguem pelo Rio Madeira até o porto de Santarém, no Pará, de onde é exportada. A colheita de soja 2024-25 em Rondônia deve atingir 2,4 milhões de toneladas (t), um aumento de 7pc em relação ao ciclo anterior, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Rondônia não teve dificuldades no escoamento de soja nessa magnitude em anos anteriores, mas, por conta do pico de colheita na safra deste ciclo, há um volume maior a ser transportado em um menor espaço de tempo, segundo a Aprosoja-RO. A Aprosoja-RO também disse que os gargalos logísticos têm causado prejuízos aos produtores, que não conseguem escoar a colheita de suas propriedades. As cargas que conseguem ser embarcadas acabam degradadas por conta das longas tempos de esperas para descarga. Os produtores também estão absorvendo os custos de manter caminhões estacionados em armazéns e portos, elevando os preços do frete de grãos rodoviário a níveis acima do que é tradicionalmente praticado na região, disse a Aprosoja-RO. Na semana encerrada em 13 de março, o frete rodoviário de grãos no corredor Sapezal-Porto Velho atingiu R$235/t, ante R$185/t no mesmo período em 2024. A entidade disse que está trabalhando com o governo do estado para rever a concessão do porto de Porto Velho, permitindo que outras empresas operem. A Aprosoja-RO recebeu relatos de que há espaços ociosos que poderiam estar atendendo aos produtores. O porto de Porto Velho é administrado pela Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia (Soph), que informou que não administra as filas externas e não tem autoridade na área retroportuária de caminhões aguardando liberação para triagem nos terminais. Por Bruno Castro Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Açúcar: Mudança tributária abre espaço diplomático


13/03/25
13/03/25

Açúcar: Mudança tributária abre espaço diplomático

Sao Paulo, 13 March (Argus) — A isenção das importações de açúcar no Brasil é avaliada como uma tentativa de demonstrar aos Estados Unidos disposição em realizar acordos comerciais com o país, após o governo norte-americano sinalizar a possibilidade de aumentar as tarifas sobre alguns produtos brasileiros . Ao retirar as tarifas sobre o açúcar, o Brasil abre espaço para negociar a possibilidade de manutenção das tarifas de etanol, de acordo com Renato Cunha, presidente da Associação dos Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia das regiões Norte e Nordeste (NovaBio). Etanol e açúcar são mercados correlatos no Brasil e as negociações dos dois costumam estar interligadas. Ambos são derivados da cana-de-açúcar e a produção de um produto ocorre em detrimento do outro. O governo brasileiro anunciou em 6 de março a eliminação dos impostos para importações de itens considerados essenciais, como o açúcar, milho, azeite, café e óleo de soja, com o intuito de reduzir os preços dos alimentos, em meio à aceleração da inflação. No caso do açúcar, o efeito sobre a inflação tende a ser limitado. O Brasil – maior produtor e exportador mundial de açúcar – é autossuficiente na produção do adoçante e as importações representam volumes mínimos no mercado. O Brasil exportou cerca de 33,5 milhões de t em 2024, alta de 23,8pc em comparação com 2023, a partir de uma produção de 42,4 milhões de t na safra 2023-24, de acordo com a Unica. Vantagens competitivas do açúcar brasileiro Mesmo que a isenção de tarifas para importar açúcar – que antes eram de até 14pc – facilite a abertura de novos mercados e crie eventuais oportunidades para os consumidores brasileiros, o produto nacional ainda é mais barato, pelos custos de produção mais baixos em relação a outros países. Os custos para produzir açúcar no Brasil são de aproximadamente 15¢/lb (equivalente a R$1,92/kg), enquanto na Tailândia – segundo maior exportador de açúcar – eles estão próximos de 21,5¢/lb, segundo participantes de mercado. Na Índia e Austrália, terceiro e quarto maiores exportadores, os custos são de aproximadamente 22,4¢/lb e 18,3¢/lb, respectivamente. Para que haja uma redução efetiva dos preços do açúcar, é necessária uma revisão nos custos de toda a cadeia produtiva até as gôndolas do mercado, disse José Guilherme Nogueira, presidente da Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana). Para Nogueira, é importante se atentar a fatores além da produção, como custos de frete e seguro, áreas passíveis de atuação do governo. Como a produção é suficiente para o consumo nacional e há um grande volume excedente, o açúcar brasileiro acaba sendo majoritariamente exportado, sem o mercado externo representar efetivamente uma concorrência para o consumidor brasileiro. O preço do açúcar cristal branco registrou uma média de R$155,3/ saca de 50kg em janeiro - ou $24,9/sc na paridade de exportação, com a cotação média do dólar norte-americano a R$6,02 – segundo o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA/Esalq). Em janeiro de 2024, os preços no mercado nacional estavam R$145,04/sc, em média, e $29,5/sc, considerando uma taxa cambial média de R$4,91. Isso mostra que mesmo com o dólar mais alto neste ano, o mercado doméstico de açúcar segue remunerando mais que o mercado externo, em comparação com o mesmo período no ano passado. Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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