Brazil may triple soybean exports to Argentina

  • : Agriculture, Fertilizers
  • 31/01/23

Argentina stepped up purchases of Brazilian soybeans in January and may import up to 2mn metric tonnes (t) from its neighbor in 2023 as it faces a crop shortfall and lower domestic supply.

Market participants from both countries say that in the first weeks of January, 300,000t-400,000t of Brazilian soybeans were traded to Argentina for shipment in February-March. They estimate that 1mn t of the oilseed have been negotiated for the year and that shipments could reach 2mn t in 2023. The most soybeans Brazil has exported to Argentina was 657,000t in 2018, but shipments have not exceeded 300,000t in recent years.

The increase in shipments was driven by a crop failure in drought-stricken Argentina. Soybean production is expected to reach 41mn t in the 2022-23 marketing year, down by 7mn t from the previous forecast, according to Buenos Aires Grain Exchange (Bage)'s last estimate. That is still much higher than the Rosario Board of Trade (BCR)'s forecast, which was recently trimmed to 37mn t from a previous 49mn t.

Argentina has a robust soybean meal and oil industry. Therefore, crushers increase grain imports from neighboring countries, especially Paraguay, when national production dips.

Taking the scenic route

Brazilian soybeans usually reach Argentina by river, with shipments dispatched from Porto Murtinho, in Mato Grosso do Sul state.

Argentina also borders Rio Grande do Sul state, one of Brazil's largest soybean producers. But both states still did not have soybeans available for export in January because of their crop calendars.

Therefore, atypical logistics had to be adopted to guarantee a soybean supply to Argentinians. Most of the deals closed in January for shipment until March used Para state's Santarem port, in Brazil's northern region, about 4,500km (2,800 miles) from Buenos Aires. Exporters can pull soybeans that are harvested between the end of December and the beginning of January — especially from Mato Grosso state — through the Northern Arc, Brazil's north Atlantic ports.

Crushing margins in Argentina from now on will define import volumes from Brazil, since buying the oilseed from the neighbouring country to then crush it and continue exporting soybean meal and oil globally may be economically advantageous, says Daniele Siqueira, an analyst at consulting firm AgRural. The Argentinian crop is planted in October and November and harvested in March and April, so future weather patterns can still affect production — the situation may normalize or worsen if dry weather continues to prevail.

Chinese demand has also been weaker, while Brazil's soy output is expected to reach a new record — above 152 mn t — so the country should have more soybeans available to export to Argentina. The industry would have lost $75/t if it chose to buy Argentinian soybeans instead of the Brazilian product in mid-January, when soybean export deals from Santarem were reported, according to Siqueira.

At least three trading companies have closed deals to export soybeans to Argentina through Santarem, market participants confirmed to Argus. The companies did not reveal the price that was paid in these transactions, but it is estimated that at the peak of the industry's need — in mid-January — deals went out at a premium of 110¢/bushel over the Chicago Board of Trade's March contract, which at that time represented around $590/t.

Argentinian buyers were still inquiring about product from northern Brazilian ports last week, but the movement has slowed in the latter half of the month. Soy exports through Porto Murtinho may increase as the harvest advances in Brazil's central-west. The route could ship 600,000t this year, sources told Argus.

Imports to meet contracts

Argentinian crushers are purchasing feedstock from both Brazilian and Paraguayan suppliers while its farmers are holding back soybean trades since the country's soy dollar policy ended in late December, sources told Argus.

Several soybean oil exporters who had shipments scheduled for February and March will need to import the grain.

As the Paraguayan harvest starts in mid-February, a window has opened for Brazilian soybean in Argentina, where trading companies are seeking to meet their contract obligations. The country is a global leader in soyoil sales and an important shipper of biodiesel to the EU.

In order for Argentinian exporters to fulfill their contracts, Brazilian soybeans must arrive at the Rosario ports no later than in the first half of February. At least three ships have not been loaded or are yet to leave Santarem, which has brought concerns to Argentinian soyoil producers.

A possible delay in unhedged shipments increases risk for buyers as the economic outlook can change by the time soybeans arrive at the destination. Extended travel times can erode the cargo's competitiveness with Paraguayan shipments.

"For Argentinians, it is better to buy soybeans from Paraguay," said Anilbagani Bagani, commodity research head at Sunvin Group. "It is much cheaper than Brazilian product and it is transported by the Parana river." Freight from the Northern Arc is more expensive compared with Paraguay.


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Sao Paulo, 24 April (Argus) — Os diferenciais logísticos dos contratos de biodiesel para suprimento entre maio-junho recuaram consideravelmente em relação ao período entre março-abril, sob pressão dos altos estoques nas indústrias, da maior oferta de soja para esmagamento e, consequentemente, de óleo vegetal para a produção. Esse diferencial logístico das usinas inclui na fórmula do preço do biodiesel o contrato da commodity em Chicago, o câmbio e o diferencial do óleo vegetal no porto de Paranaguá. É a parcela na precificação de contratos ligada à margem dos produtores. As negociações começaram com as usinas pedindo valores maiores para recuperarem parcialmente as perdas com paradas não programadas, decorrentes dos atrasos nas coletas pelas varejistas . Entretanto, o cenário de sobreoferta prevaleceu e os preços caíram. Com os saldos elevados nas indústrias, as distribuidoras de combustíveis optaram por adquirir volumes mais próximos das metas estabelecidas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP) para o período. A expectativa é de que as vendas voltem a ganhar tração em maio e junho. Neste período do ano, a demanda é tipicamente maior, devido ao consumo elevado de diesel B pelo setor agrícola com as safras de grãos e cana-de-açúcar em curso. O setor de distribuição considera o prolongamento da situação de desequilíbrio entre oferta ampla de diesel importado nos portos e demanda aquém do esperado. A situação gera receio entre participantes, que veem tal comportamento como um sinal de descumprimento do mandato de mescla de biodiesel. De acordo com dados da ANP, a taxa de conformidade do diesel B foi caiu de 95,2pc para de 83,4pc entre março-abril, menor nível registrado desde o começo do monitoramento, em 2016. O descumprimento do teor mínimo de biodiesel foi contabilizado em 67pc das infrações registradas durante o período, contra uma taxa média histórica de 47pc. O cancelamento do regime especial de tributação de empresas importadoras de combustíveis pela Secretário da Fazenda (Sefaz) do Amapá deve acabar com as distorções de preços no mercado de diesel e colaborar para o reequilíbrio da oferta do produto no país. Variações O maior recuo nos diferenciais foi observado na Bahia, onde os prêmios deverão encerrar o período de contratação entre R$600-830/m³ ante intervalo de R$730-1.020/m³ no período entre março-abril, conforme levantamento feito pela Argus . Na microrregião norte de Goiás-Tocantins, houve queda R$142/m³, no intervalo de R$300-535/m³ para o próximo bimestre ante os atuais R$440-680/m³. Por Alexandre Melo Diferenciais das usinas de biodiesel R$/m³ Maio/Junho Março/Abril ± Mínima Máxima Mínima Máxima Rio Grande do Sul 110 380 280 450 -120 Sorriso-Nova Mutum 50 340 220 350 -90 Cuiabá-Rondonópolis 80 405 280 450 -123 Norte de Goiás-Tocantins 300 535 440 680 -142 Sul de Goias 350 500 450 650 -125 Paraná-Santa Catarina 150 450 400 480 -140 Bahia 600 830 730 1,120 -210 Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 18 April (Argus) — A moagem de cana-de-açúcar da safra 2023-24 foi a maior da história do país, em meio a condições climáticas favoráveis e investimentos no setor, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O processamento total de matéria-prima da safra de 2023-24, entre abril de 2023 e o mesmo mês deste ano, totalizou 713,2 milhões de t, alta de 16pc em comparação a 610,8 milhões de t na temporada anterior. As áreas destinadas à atividade canavieira aumentaram 0,5pc, para 8,3 milhões de hectares (ha). A maior disponibilidade de matéria-prima estendeu as operações de moagem – que normalmente param em novembro – até dezembro em importantes estados produtores, como São Paulo. Produção de etanol Tanto a produção de etanol quanto a de açúcar cresceram, segundo a Conab. A produção total de etanol do Brasil – excluindo o biocombustível à base de milho – atingiu 29,6 milhões de m³, salto de 11pc na base anual. O etanol hidratado representou a maior parte do crescimento do processamento este ano, totalizando 17,6 milhões de m³, aumento de 16pc em relação ao ciclo anterior. A paridade favorável para o E100 frente à gasolina na bomba nos principais estados consumidores impulsionou a demanda pelo biocombustível na temporada. Já a produção de etanol anidro subiu 6,5pc, para 12 milhões de m³. O processamento de etanol à base de milho avançou 33pc, registrando 5,9 milhões de m³, com crescentes investimentos no setor tanto no Centro-Sul quanto em outras regiões. O anidro de milho subiu 45pc, para 2,2 milhões de m³. Para o hidratado, o resultado foi de 3,6 milhões de m³, alta anual de 26pc. O Brasil exportou 2,5 milhões de m³ de etanol na temporada de 2023-24, queda de 2,9pc em comparação à safra passada. Os Estados Unidos foram os maiores compradores do biocombustível, com 33pc dos embarques. Em seguida, a Coreia do Sul e o hub Amsterdã-Roterdã-Antuérpia (ARA) responderam por 17pc e 12pc, respectivamente. Já as importações de etanol caíram 43pc em comparação ao ano anterior, somando 215.000m³. Quase todo o produto chegou dos EUA e do Paraguai, que representaram 55,5pc e 44,3pc do volume total. Enquanto isso, a produção de açúcar aumentou 24pc, para 45,6 milhões de t, com usinas direcionando mais matéria-prima para o adoçante em meio a preços atrativos para a commodity no mercado internacional. O Brasil exportou 35,2 milhões de t de açúcar de abril a março, alta de 26pc no ano, em um cenário em que grandes exportadores, como Índia e Paquistão, diminuíram as entregas. China, Índia e Indonésia foram os maiores importadores do produto brasileiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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