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Australia to spend $740mn on biofuels incentives

  • Mercados: Agriculture, Biofuels, Chemicals, E-fuels, Emissions, Hydrogen
  • 17/09/25

The Australian government has earmarked A$1.1bn ($740mn) to support biofuels and e-fuels under a 10-year incentive programme.

The Cleaner Fuels Program aims to incentivise production of biofuels, e-fuels made by combining renewable hydrogen and CO2 and low-carbon fuels made from waste materials, the federal government said on 17 September.

Small amounts of biodiesel and ethanol are already produced in Australia, but the first outputs of "drop in" biofuels supported by the programme are expected by 2029. A public consultation will take place this financial year to confirm details of the programme, and grants will be awarded through a competitive process.

Producing cleaner fuels from Australian feedstocks will aid emissions reduction in hard-to-abate sectors, such as mining and aviation, climate change and energy minister Chris Bowen said. Transport is expected to be the largest single contributor to CO2 emissions by 2030 under government modelling.

Australia exports about A$4bn/yr worth of feedstocks, including canola seed and tallow to biofuel producers in Singapore, the EU and the US. An Australian low-carbon liquid fuel industry could be worth A$36bn by 2050, federal agency the Clean Energy Finance (CEFC) estimates.

An established Australian low-carbon fuels industry could reduce cumulative CO2 equivalent emissions by 230mn t by 2050, according to the CEFC. This is equivalent to 2.3 times Australia's current annual transport emissions, or the annual emissions from 86mn cars.

Several e-fuel projects are planned in Australia, including initiatives by Abel Energy and HIF Global in Tasmania.

Industry body the Australian Hydrogen Council welcomed the government's announcement, saying that the funds "can have a significant impact on industrial decarbonisation". Developing low-carbon fuels "simultaneously to hydrogen capability is critical," AHC's chief executive Fiona Simon said. "We need to build capacity for hydrogen to reach scalability of low carbon liquid fuels, as hydrogen will be needed to process biomass and produce methanol for shipping or sustainable aviation fuels."


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23/10/25

Parecer da PGR pode elevar preço do Cbio em 2026

Parecer da PGR pode elevar preço do Cbio em 2026

Sao Paulo, 23 October (Argus) — O parecer emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR), recomendando a suspensão das liminares que desobrigam distribuidoras de combustíveis de cumprir metas da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio), pode diminuir a percepção de risco regulatório e elevar o preço dos créditos de descarbonização (Cbios). O parecer da PGR sustenta que essas liminares criam um regime regulatório paralelo, comprometem a concorrência e enfraquecem os objetivos ambientais do Renovabio. O documento também refuta a alegação de volatilidade excessiva nos preços dos Cbios, apontando estabilidade no preço médio entre 2022-2024, o que permite o provisionamento regular por parte dos agentes obrigados. Caso o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acate o pedido da União, até 10,49 milhões de Cbios podem voltar à demanda ativa do mercado. Esse volume corresponde à dívida acumulada por distribuidoras inadimplentes. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 61 das 160 distribuidoras registradas iniciaram 2025 com menos Cbios aposentados do que deveriam. Destas, 20 mantinham liminares que impediam a aplicação de penalidades no início do ano. Os próximos passos dependem da tramitação no STJ. Se deferida, a decisão tem efeito imediato, mas provisório, e obriga as distribuidoras a cumprirem integralmente as metas do Renovabio, sem possibilidade de substituição por depósitos judiciais. Após a decisão do Presidente do STJ, cabe recurso à Corte Especial do STJ. Importante destacar que essa decisão não interfere no mérito das ações originárias, que continuam tramitando no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Embora os fundamentos de oferta e meta ainda sustentem uma visão de preços moderados, a diminuição do risco jurídico reacende a possibilidade de valorização dos Cbios em 2026. O mercado aguarda com atenção o desfecho no STJ, que pode redefinir o equilíbrio entre oferta, demanda e enforcement regulatório no programa de descarbonização brasileiro. Cenário atual Os atuais fundamentos do mercado apontam para uma perspectiva de baixa para 2026. O principal argumento dos agentes é o elevado volume de Cbios em estoque nas mãos dos fornecedores. Os emissores de Cbios detêm cerca de 15,48 milhões de títulos, o que representa mais de 51pc do estoque total disponível no mercado, segundo dados da B3. O BTG Pactual projetava um estoque de passagem para 2026 de pouco mais de 23 milhões de Cbios entre todas as pontas do mercado, antes do parecer da PGR. O setor sucroenergético projeta maior produção de etanol em 2026, o que tende a ampliar a oferta de créditos no mercado. Outro fator que contribui para essa visão é a meta de descarbonização proposta pelo governo para 2026, considerada conservadora por participantes do mercado. Com base nesses fundamentos, o BTG estimou o preço médio do Cbio em R$80 para o próximo ano. Como base de comparação, os Cbios foram negociados a uma média ponderada por volume de R$38 em 23 de outubro, queda de 10pc desde 1 julho. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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PGR recomenda suspensão de liminares sobre o Renovabio


23/10/25
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23/10/25

PGR recomenda suspensão de liminares sobre o Renovabio

Sao Paulo, 23 October (Argus) — A Procuradoria-Geral da República (PGR) recomendou a suspensão das liminares que isentam distribuidores de combustível de cumprir com as metas obrigatórias de descarbonização da Política Nacional de Combustíveis (Renovabio). O parecer apoia um pedido do Governo Federal ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), alegando que as liminares enfraquecem as políticas ambientais, distorcem a concorrência no mercado e ameaçam o compromisso do Brasil com o Acordo de Paris. A PGR refuta o argumento de volatilidade excessiva dos preços dos créditos de descarbonização (Cbios), citando preços médios estáveis entre 2022-2024. A autoridade também destaca que distribuidores que se beneficiaram das liminares ganharam vantagens financeiras desleais e aumentaram a sua participação no mercado, enquanto outros seguiram as metas do programa. O parecer conclui que as liminares criam um regime regulatório paralelo e recomenda a suspensão delas para restaurar um equilíbrio legal e competitivo no setor de combustíveis. O Governo Federal entrou com um pedido no STJ em maio para suspender as liminares que blindam distribuidores que não atingiram suas metas de descarbonização. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), 61 dos 160 distribuidores autorizados a operar começaram 2025 com quantidade menor de Cbios aposentados do que o exigido. Desses, 20 atualmente se beneficiam das liminares que os protegem das sanções. O déficit total é de 10,49 milhões de Cbios, o que corresponde a 21,25pc da meta agregada de 2024. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Usinas negociam equilíbrio em contratos de metanol


17/10/25
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17/10/25

Usinas negociam equilíbrio em contratos de metanol

Sao Paulo, 17 October (Argus) — Produtores de biodiesel estão buscando renegociar a composição das fórmulas de preços definidas em contratos para a compra de metanol junto aos principais fornecedores do insumo, diante do recente avanço do mercado para pronta-entrega no Brasil com preços mais competitivos. As fórmulas dos contratos negociados entre produtores de biodiesel e os principais fornecedores de metanol costumam incluir uma proporção do preço definido pelo vendedor e uma parcela variável com base em um índice de mercado à vista definido em comum acordo. Essa proporção é composta por aproximadamente 80pc do preço dado pelo fornecedor e 20pc do preço indexado a um índice spot. A ampliação da oferta de produto entrepostado em Paranaguá no mercado à vista a preços mais baixos que os estabelecidos em contrato abriu espaço para que participantes começassem a negociar novas proporções nos próximos contratos, com até 40pc dos preços compostos por indicadores de mercado à vista. Parte dos produtores avalia internamente aumentar as cargas compradas no mercado à vista em detrimento de volumes combinados em contrato. Muitas das negociações com fornecedores e definições da estratégia de suprimentos ainda estão em estágio inicial. O movimento vem na esteira de amplos descontos do mercado à vista sobre o insumo colocado no porto de Paranaguá via contratos no Golfo Americano. A média do indicador Argus de metanol no porto paranaense foi de R$2.200/t fob entre 27 de junho-10 de outubro, abaixo dos R$2.800/t observados no mesmo período no indicador Argus em base cif Brasil para o produto originado na costa do Golfo Americano sob regime de contratos. Novos entrantes no mercado são apontados como os principais responsáveis por uma nova dinâmica de preços que se formou nos últimos meses. Insumos originados na Rússia, onde é possível ofertar o produto a preços mais competitivos devido à elevada disponibilidade de gás natural no país, entraram em foco nesse novo ambiente. As primeiras embarcações russas começaram a chegar no porto de Paranaguá em maio, com o desembarque de 2.360t no mês, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Entre maio-setembro, os volumes da Rússia somaram 31.269t, totalizando 4,2pc do total de volume de metanol que chegou aos portos brasileiros no período. No ano passado, o fluxo de produto russo direcionado ao Brasil foi nulo, segundo o Mdic. Trinidad e Tobago, Chile, Estados Unidos, Venezuela e Argentina permanecem como as principais origens de metanol para o Brasil, respondendo por mais de 90pc das cargas enviadas ao país. Esses volumes são provenientes, em sua maioria, de grandes fornecedores que operam via contrato no país. No mês de maio também se iniciou um novo fluxo de Omã para o Brasil, embora com preços menos competitivos em relação ao produto russo e em menores volumes. Ampla oferta Participantes de mercado relatam que há elevada disponibilidade de metanol no mercado, contribuindo para a manutenção dos preços em níveis abaixo do verificado no ano anterior. Além da diversificação nas origens do insumo, produtores de biodiesel apontam o atraso no aumento de mescla de biodiesel no diesel e inconformidades no cumprimento da mistura obrigatória por parte de algumas distribuidoras como elementos que contribuem para a ampla oferta de metanol. A elevação do mandato de mescla do biocombustível no diesel, de 14pc (B14) para 15pc (B15), estava inicialmente previsto para entrar em vigor em março de 2025, mas foi efetivada apenas em agosto. Produtores de biodiesel, no entanto, já haviam definido volumes anuais do insumo em contrato, preparando-se para uma demanda que não foi efetivada. A incerteza em relação aos volumes contratados pode ocorrer novamente em 2026. A Lei do Combustível do Futuro prevê novo aumento na mescla para 16pc (B16) em março do próximo ano. O diretor do departamento de biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marlon Arraes, disse recentemente que o prazo para o início da vigência pode novamente ser adiado. Por Fernando Ladeira Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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CooperAlfa se prepara para operações de biodiesel


16/10/25
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16/10/25

CooperAlfa se prepara para operações de biodiesel

Sao Paulo, 16 October (Argus) — A CooperAlfa, cooperativa concentrada na produção de grãos e farinhas, se prepara para iniciar atividades no mercado de biodiesel a partir de 2027, após finalizar a construção de sua primeira usina em Chapecó (SC). A capacidade da nova usina será de 1.150 m³/d e faz parte do plano de expansão da entidade, que também amplia seu processamento de grãos e intensifica esforços para atuar em diferentes segmentos do complexo soja. Em conversa com a Argus, o assessor comercial da CooperAlfa, Luiz Kessler , fala sobre os planos da cooperativa para manter o equilíbrio entre as operações de biodiesel e o suprimento de insumos no mercado doméstico. A seguir, os principais trechos da entrevista. O que levou a CooperAlfa a entrar no mercado de biodiesel? Participamos do programa de biodiesel brasileiro desde o princípio, principalmente como fornecedor de matéria-prima para as indústrias do biocombustível. Atualmente, ofertamos mais de 200.000 toneladas (t)/ano de soja produzida a partir da agricultura familiar, que vão [no formato de óleo] para as empresas [produtoras de biodiesel]. O foco da cooperativa é a agricultura familiar e os pequenos produtores. Vemos no biodiesel uma oportunidade de melhorar essa relação comercial com esses trabalhadores e com o mercado. Ampliamos o esmagamento de soja há aproximadamente 2 anos. Passamos de 700t para 2.000 t/d, com a expertise de vender óleo e farelo de soja no mercado. A partir daí começamos a analisar qual seria o próximo passo. Considerando o mandato de mescla e projeção de aumento [de biodiesel no diesel], enxergamos a oportunidade de incluir esse segmento nos negócios da cooperativa. Como a CooperAlfa planeja ganhar espaço em um mercado que já conta com quase 60 usinas de biodiesel? Acredito que a disputa será com participantes mais fortes do que nós, mas uma particularidade nossa é o relacionamento que fazemos com os clientes. Nossa estratégia foi colocar três centrífugas na usina, para poder trabalhar com três módulos diferentes até chegar aos mais de 1.000 m³/d. Será mais tranquilo administrar a quantidade de biodiesel que produziremos, de acordo com o mercado que formos conquistando. A CooperAlfa produzirá biodiesel a partir de óleo de soja ou usará outros insumos? Projetamos a fábrica para ser flex, então terá a possibilidade de receber outras gorduras. Começaremos a rodar com óleo de soja e vamos aprendendo com o tempo, mas a ideia é aproveitar todas as oportunidades que existirem. Estamos localizados numa região de grades frigoríficos, tanto de suínos como de aves, então há também disponibilidade dessas gorduras. A oferta de óleo de soja da CooperAlfa diminuirá com a produção de biodiesel? A nossa estrutura tem tanques para comercialização de óleo de soja, mas a conta é que vai dizer onde vamos "colocar os ovos", no biodiesel ou no insumo. Mas deixaremos de ofertar parte do volume de óleo para o mercado. Percebemos que o sucesso maior é para quem consegue trabalhar em toda a cadeia. Nós temos o produtor, a soja, a indústria de processamento e, agora, a de biodiesel. Por Natalia Dalle Cort Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Petrobras obtém certificado global para venda de SAF


15/10/25
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15/10/25

Petrobras obtém certificado global para venda de SAF

Sao Paulo, 15 October (Argus) — A Petrobras recebeu o primeiro certificado do Brasil para produzir e comercializar combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês) no mercado internacional. A refinaria Duque de Caxias (Reduc), da Petrobras, com capacidade de 239.000 b/d, recebeu o certificado de sustentabilidade ISCC Corsia da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO, na sigla em inglês) para produzir SAF a partir do coprocessamento de óleo de soja e óleo de milho residual. O certificado ISCC Corsia assegura padrões rigorosos de sustentabilidade e rastreabilidade para a redução de emissões de gases de efeito estufa no mercado internacional. A certificação foi emitida após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizar a Petrobras a incorporar até 1,2pc de conteúdo renovável – como óleo de soja e óleo de milho – na produção de SAF, em maio. A Petrobras esperar produzir cerca de 50.000 m³/mês de SAF coprocessado na Reduc nos próximos meses. A empresa também realizou testes para a produção de SAF coprocessado com óleos vegetais na refinaria Henrique Lage (Revap), com capacidade de 40.000 b/d, em São José dos Campos (SP). O Brasil não possui produção nacional de SAF até o momento. A produção deve alcançar 661.000m³ em 2027, de acordo com a projeção decenal da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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