EU green deal could transform metals demand

  • : Metals
  • 03/01/20

The EU's green deal climate policy could transform demand for metals used in technology and green applications, with some benefiting and some losing out.

The European Commission announced its proposed green deal in December, aimed at reducing emissions to net zero by 2050. The plan is a broad indication of EU policy in the coming years.

The deal is intended to support green initiatives such as transitioning to electric vehicles (EVs), a circular economy, lower-emitting steel production technologies and reducing freight emissions. If delivered, the policies will impact demand for several minor and specialty metals.

But the plan will have to pass votes in the EU Council and the European Parliament before its provisions come into effect.

Transitioning to electric vehicles

EVs accounted for a 3.1pc share of total vehicle sales in the EU in the third quarter of 2019, signalling significant room for growth. The commission has said vehicle emissions must be cut by over 90pc by 2050, requiring a full transition to EVs by that point, and it "will consider legislative options" to boost EV demand in the coming years.

Member states are currently responsible for their own country-specific EV incentives, resulting in an inconsistent approach across the EU. Some countries have encouraged EV sales, with the French government increasing its EV subsidies on 1 January, aiming to increase its sales by 2022. But on the same day, the Netherlands reduced tax incentives for EVs, which led to a rush of purchases in December ahead of the change, with EV licence plate registrations jumping to 22,989 in December from 6,874 in November, according to Dutch car data provider Kentekenradar.

If the EU legislates for a cohesive continent-wide system with incentives that encourage EVs, as proposed under the green deal, demand for battery metals would increase sharply.

Argus estimates that global demand for lithium could rise to 136,000t by 2030, from 51,000t in 2017. Cobalt demand could grow to 218,000t in 2030, up from just under 120,000t in 2018. Most of this demand growth would be driven by the EV sector.

The commission also said it would support the deployment of public recharging points across the continent, which European auto industry association ACEA has called for.

There are around 144,000 public charging points in Europe at present, according to ACEA research. It is estimated that by 2030, the EU will need around 2.8mn charging points, which will require copper wiring, galvanised steel and aluminium alloys, as well as minor metals that are used to improve the properties of those alloys.

Moving to a circular economy

The EU aims to move Europe from a consumption economy to a circular economy, encourage more recycling and the use of longer lasting products.

It has proposed a new "right of repair" for European consumers, focused on consumer technology.

The market has been a key driver of demand for metals such as indium, gallium and germanium. With fewer people buying new phones, choosing second-hand models instead, prices for these metals fell last year. Argus assessed indium prices at $132-144/kg duty unpaid in Rotterdam on 2 January, down from $225-235/kg a year earlier.

A repair scheme could add extra downward pressure, as sales of new products fall.

But increased recycling of products could create new industries for recycled metals. For battery metals including nickel and cobalt, there could be large-scale extraction of recycled material from EVs, mobile phones and laptops.

European companies such as Umicore are already doing this. From this month, Umicore will recover over 90pc of the cobalt and nickel used in Audi E-Tron batteries.

Swedish battery producer Northvolt announced plans for a recycling facility in December, targeting 50pc recycled material in new cells by 2030.

Argus assessed chemical-grade cobalt metal prices at $15.75-16.30/lb duty unpaid in Rotterdam on 2 January.

Upgrading freight and industrial infrastructure

The EU is also targeting emissions from freight and heavy industry, aiming to shift a large proportion of the 75pc of inland freight that is currently transported by road to rail. This will mean extra railways, boosting demand for steel and ferro-alloys including ferro-manganese and ferro-vanadium.

But lower demand for large road vehicles could have a negative effect on demand for light metals used in automotive manufacturing, including silicon, aluminium and magnesium. The steel grades used in these trucks would also come under pressure.

The EU intends to provide financial support for lower-emitting steel technologies, and the commission plans to propose a "carbon border adjustment mechanism, for selected sectors, to reduce the risk of carbon leakage".

EU steel producers have called on the EU to introduce tariffs on imports from steel producers in countries that are not subject to the same types of emissions controls that they are, arguably creating a more level playing field. This could aid EU steelmakers after a particularly challenging 2019, with imports still putting the continent under pressure, among other factors. A stronger steel sector with scope to increase production would then boost demand for a range of ferro-alloys and minor metals in steel applications.

By Thomas Kavanagh


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Investida das montadoras não deve salvar setor do aço


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Sao Paulo, 14 March (Argus) — É pouco provável que os novos investimentos anunciados por fabricantes de automóveis no Brasil proporcione um grande impulso ao setor siderúrgico do país, que está paralelamente pressionado pelo aumento das importações. Desde o início deste ano, as principais montadoras anunciaram bilhões de dólares em investimentos para aumentar a produção e impulsionar operações mais verdes. O Brasil importou 1,6 milhão de toneladas (t) de aço destinado ao uso automotivo em 2023, um aumento de 4,6pc em comparação com 2022, de acordo com o Instituto Aço Brasil. Espera-se que as importações totais de aço aumentem mais 20pc em 2024, enquanto o consumo aparente deverá crescer apenas 1pc, disse o instituto. O ligeiro aumento no consumo projetado ocorre mesmo com as montadoras General Motors (GM), Volkswagen , Hyundai e Toyota anunciando investimentos no país. A Stellantis também disse neste mês que planeja investir US$6 bilhões no Brasil e lançar 40 novos modelos de veículos até 2030. A montadora chinesa BYD também iniciou este mês a fabricação de veículos elétricos (EV) no Brasil, afirmando que planeja produzir 150.000 veículos anualmente até o final deste ano, fazendo do país seu centro de exportação de EV na América do Sul . As projeções da associação siderúrgica de aumento das importações em detrimento da produção doméstica reforçam comentários recentes de produtores e analistas de aço. As exportações totais de aço da China em 2023 aumentaram 36pc, para 90,3 milhões de t. Participantes de mercado esperam que as exportações de aço se mantenham num nível relativamente elevado em 2024, uma vez que a procura local da China permanecerá fraca, pressionada por uma lenta recuperação na sua indústria imobiliária — o maior setor consumidor de aço do país. O Brasil importou 2,9 milhões de t de aço da China em 2023, um aumento de 62pc em comparação com 2022, segundo a Aço Brasil. "[A China] não é considerada uma economia de mercado", a associação siderúrgica latino-americana Alacero disse à Argus . "Isso lhes permite inundar o mundo com produtos siderúrgicos e derivados a preços muito baixos". As montadoras não responderam aos pedidos de comentários sobre se preferem aço importado ou nacional para produção, mas a associação brasileira de veículos Anfavea disse à Argus que o preço do aço tem impacto direto no custo de fabricação de veículos e de máquinas autopropulsadas. As montadoras ainda podem preferir aço local mais caro, já que tendem a priorizar a entrega no prazo devido ao perfil de produção e aos estoques just-in-time , disse à Argus a analista sênior da Moody's Investor Service, Carolina Chimenti. "Se houver um grande aumento na produção automotiva (tanto de leves como de pesados, e também na produção de máquinas e equipamentos agrícolas, por exemplo), isso tende a aumentar a produção de aço também", completou. Alguns produtores locais estão otimistas de que os fabricantes comprarão aço nacional. Uma fonte disse à Argus que "qualquer movimento" em direção à industrialização é positivo para o setor, que vem perdendo sua participação no crescimento do país ao longo dos anos. A perda de estoque por oxidação ou qualidade inferior e a falta de especificidade para o setor automobilístico também foram citadas como aspectos negativos para o aço importado. Mas os preços voltariam a ser fundamentais. O aço importado da China está tão mais barato que o aço nacional que a indústria prefere correr o risco de parte do volume loteado vir com alguns dos problemas mencionados acima e ser descartado, disse Igor Guedes, analista de metais da Genial Investimentos. Impacto sobre o ferro-gusa Qualquer aumento notável na procura por aço nacional também poderá afetar as exportações de matérias-primas siderúrgicas, como o ferro-gusa. O ferro-gusa é uma matéria-prima essencial para as usinas baseadas em fornos elétricos dos Estados Unidos, que constituem a maior parte da sua capacidade total de produção de aço. Os EUA importaram mais de 2,7 milhões de toneladas de ferro-gusa do Brasil em 2023, representando mais de 75pc do total das importações dos EUA durante o ano, de acordo com dados governamentais. A dependência do ferro-gusa brasileiro cresceu devido às interrupções na cadeia de abastecimento causadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia e poderá aumentar a pressão sobre os preços do material. A Argus precificou o ferro-gusa pela última vez em US$430/t FOB sul em 7 de março. Não está claro se os produtores locais do ferro-gusa prefeririam as vendas no mercado interno, uma vez que alguns fabricantes citaram benefícios fiscais de exportação, por exemplo, compensando os ganhos no mercado interno. "Os compradores brasileiros pagam muito pouco pelo ferro-gusa nacional", disse uma fonte. Por Carolina Pulice Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Sao Paulo, 2 February (Argus) — A Raízen Power – braço de energia elétrica da sucroalcooleira Raízen – e a montadora chinesa BYD fecharam parceria para construir polos de recarga de veículos elétricos pelo Brasil. A iniciativa criará centros para recarga de veículos elétricos com a solução Shell Recharge em oito capitais, utilizando energia de fonte renovável fornecida pela Raízen Power. Cerca de 600 novos pontos de carregamento serão instalados, adicionando 18 megawatts (MW) de potência instalada para recarga no país, disse a Raízen – uma joint venture entre a Shell e o conglomerado Cosan. O anúncio segue o início da construção do primeiro complexo industrial da BYD no Brasil, que produzirá 150.000 carros/ano na Bahia, com operações programadas para começar em dezembro. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", contou Alexandre Baldy , conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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