Indian coal gasifier, fertilizer project faces delays

  • : Coal, Fertilizers, Petroleum coke
  • 07/07/20

A large proposed coal-gasification and fertilizer project in eastern India is facing potential delays as the Covid-19 pandemic curtails operations at its Chinese contractor. The delays in starting construction work also come amid heightened tensions between Delhi and Beijing.

China's Wuhuan Engineering last year won the contract for the key coal-gasification and ammonia sections of the 132.8bn rupees ($1.77bn) project in Odisha state, following a tender by joint-venture company and project owner Talcher Fertilizers. The partners in Talcher Fertilizers are four state-controlled companies — leading coal producer Coal India, gas distributor Gail and fertilizer producer Rashtriya Chemicals with 31.85pc each, and fertilizer producer Fertilizer Corporation with the remainder.

The contractor had planned to start construction work around April-July this year, but the pandemic hit its ability to send workers, technicians and equipment from China to the project, an official from one of the joint-venture companies said.

Talcher Fertilizers had set a goal of starting to produce 1.27mn t/yr of urea by September 2023, through the gasification of a mixed feedstock made from high-ash Indian coal and petroleum coke. "But there could be a setback in terms of the timeline now," the official said. Wuhan Engineering declined to comment.

Talcher Fertilizers was allocated a captive coal mine with a capacity of 2.5mn t/yr. Coke, which will comprise up to 25pc of the feedstock blend, is expected to be sourced from state-controlled oil firm IOC's Paradip refinery on the country's east coast.

The pandemic's disruption of the supply chain from China has hurt economic activity globally. The commissioning of several Indian power projects, especially in the renewable sector, is being delayed as technology purchases from China slow.

Border tensions

India-China tensions escalated in June after the two countries' armies clashed in the Ladakh region of their Himalayan border. This has fuelled uncertainty over supplies of technology and the movement of technicians and company officials from China to India. Beijing and Delhi have long-standing border disputes, but the latest violence was the worst in about five decades.

The conflict has sparked calls in India for boycotts of Chinese products, raising the prospect of a deterioration in trade relations. Delhi has tightened imports of equipment used to build coal-fired and renewable power plants and set up departments to vet foreign direct investments from neighbouring countries.

The tensions could hurt India's expansion plans in sectors including power and fertilizer. India is one of the world's largest urea consumers. The Talcher project is part of a wider government aim to boost domestic urea production and reduce reliance on imports. The project is also a crucial part of government plans to promote the use of coal-gasification technology in other sectors and to cut back on LNG imports.


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Investidores pedem regulação para hidrogênio brasileiro


20/09/23
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Investidores pedem regulação para hidrogênio brasileiro

Sao Paulo, 20 September (Argus) — O Brasil tem potencial para se tornar um dos principais fornecedores globais de hidrogênio, mas iniciativas para ampliar a produção necessitam de regulação do governo, afirmam investidores e pesquisadores. "Uma paridade de preço competitiva [em relação a combustíveis fósseis] depende de incentivos e esforços do governo para estimular o movimento de zerar emissões", disse o gerente de desenvolvimento de produtos da Mercedes-Benz, João Marcos Leal, em evento do setor, realizado em São Paulo. O potencial do hidrogênio no país se apoia na diversidade de fontes de energia renovável, além da experiência com o uso de biomassa como matéria-prima para combustíveis. O governo federal estima uma capacidade produtiva de aproximadamente 1,8 bilhão de t/ano da commodity, comparado às atuais 1 milhão de t/ano. O presidente da Comissão de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde da Câmara dos Deputados, Arnaldo Jardim, está trabalhando em um modelo regulatório para o hidrogênio. O deputado reforçou a necessidade de uma "neutralidade tecnológica" na escolha das rotas de produção e defendeu a definição por uma categoria de baixo carbono do elemento químico. Jardim disse que o governo estabelecerá medidas para a ampliação do hidrogênio como matriz energética. "Queremos iniciativas como tratamento tributário e garantias de que o governo possa conduzir leilões ou ter seu poder de compra utilizado para estimular a questão do hidrogênio." Durante o evento, o parlamentar também sugeriu um pacote para estimular a demanda doméstica, como no uso da amônia verde, fertilizantes, aço verde, além dos setores de refino e transportes. O país já possui um plano trienal para o hidrogênio, entre 2023-2025, no qual constam plantas em todas as regiões até 2025. Segundo o documento, o próximo passo é a consolidação do país como produtor competitivo da commodity de baixo carbono até 2030. Tais perspectivas, no entanto, são incompatíveis com as ações do governo para o setor, devido à falta de um marco regulatório, na visão da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovaltaica (Absolar). O presidente da entidade, Eduardo Tobias, destacou o uso da energia solar para produzir hidrogênio via eletrólise. A Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) também encorajou a produção do renovável a partir fontes verdes. "O custo do hidrogênio produzido usando energia de eólicas offshore já é muito competitivo", disse o diretor técnico da associação, André Themoteo. A Abeeolica prevê o início das operações da primeira usina eólica offshore do Brasil em 2030. Portos preparam infraestrutura Os portos brasileiros vêm anunciando novas infraestruturas para a produção de hidrogênio, na esteira de discussões crescentes sobre transição energética no país. O porto do Açu, no Rio de Janeiro, planeja construir um polo de hidrogênio de baixo carbono de 4 gigawatts (GW), com capacidade para produzir 604.000 t/ano da commodity, 1,9 milhão de t/ano de amônia e 315.000 t/ano de e-metanol. O projeto atenderá, principalmente, a demanda da indústria de fertilizantes. Além disso, há planos para beneficiar as movimentações de minério de ferro no porto e atender às demandas do setor marítimo, informou Eduardo Kantz, diretor executivo de ESG e questões institucionais do Porto do Açu. O porto de Pecém, no Ceará, também terá um polo de hidrogênio. O pedido de licença ambiental já foi feito e a expectativa é de que que a produção de hidrogênio comece em 2027, de acordo com Fabio Grandchamp, vice-presidente de operações do complexo portuário. Movimento similar é observado no porto de Suape, em Pernambuco, enquanto o porto de Santos, em São Paulo, considera a construção de uma planta de hidrogênio verde utilizando energia gerada pela sua usina hidroelétrica de Itatinga (SP), com capacidade de 15MW. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Baixa liquidez de adubos pode causar gargalo logístico


30/06/23
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Baixa liquidez de adubos pode causar gargalo logístico

Sao Paulo, 30 June (Argus) — A baixa liquidez no mercado brasileiro de fertilizantes tem deixado vários setores preocupados com a possibilidade de gargalos logísticos quando os produtos armazenados nos portos forem transportados. A comercialização de soja e milho estão abaixo dos níveis do ano anterior devido aos preços mais baixos. Isso contribui para a compra mais lenta de insumos para a safra de soja de 2023-24, mesmo com as taxas de relação de troca em níveis mais favoráveis para os agricultores. As entregas de fertilizantes ao mercado têm sido mais lentas desde o início do ano. De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de Fertilizantes (Anda), 12 milhões de t foram entregues entre janeiro e março, queda de 3,7pc em comparação com o mesmo período de 2022. A situação também é afetada pelo cancelamento de contratos de compra de fertilizantes. Alguns agricultores estão se recusando a receber adubos cujos contratos foram assinados em períodos anteriores e a preços mais altos. Nesse caso, a queda no frete rodoviário de fertilizantes é ainda mais acentuada neste ano, devido à menor demanda pelo serviço de transporte até o momento. Em junho de 2022, o frete na rota Paranaguá-Rondonópolis atingiu um preço médio de R$ 243/t, queda de 21pc em relação a janeiro de 2022, quando o frete atingiu um dos níveis mais altos do ano. Em junho de 2023, o frete na mesma rota foi de R$ 201/t, queda de 35pc em relação a janeiro. Na rota Santos/Cubatão-Rondonópolis, a taxa média de frete em junho de 2022 atingiu R$ 253/t, queda de 16,2pc em relação a janeiro. Em junho de 2023, o frete médio foi de R$ 243/t, queda de 22pc em relação a janeiro. Portanto, existe a preocupação de que as entregas restantes de fertilizantes armazenados também sejam mais lentas, especialmente de algumas origens, pois há o risco de enfrentar longas filas nos portos brasileiros, mesmo com a expectativa de menores importações de fertilizantes em 2023. As importações de fertilizantes do Brasil neste ano estão atrasadas em relação ao ano passado. De acordo com os dados do Global Trade Tracker (GTT), considerando os principais tipos de fertilizantes e matérias-primas, 15,6 milhões de t foram importadas entre janeiro e maio de 2023, queda de 8pc em comparação com o mesmo período do ano passado. Um grande volume foi importado em 2022 nesse período, devido às preocupações sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia. No entanto, os estoques de fertilizantes são altos, o que contribui para uma maior oferta no mercado doméstico. De acordo com dados da Anda, no fim de 2022 os estoques estavam em 9,2 milhões de t, aumento de 19,1pc em relação aos 7,7 milhões de t mantidos no fim de 2021. Portanto, há um volume significativo a ser entregue aos agricultores. Isso também pode aumentar os custos logísticos, já que, com a maior demanda por transporte, os fretes de fertilizantes com origem nos principais portos do país devem aumentar em meio à concorrência por veículos disponíveis. Nessa equação logística para o transporte rodoviário de fertilizantes, a colheita da segunda safra de milho de 2022-23 pode ajudar a baratear o frete de fertilizantes devido às condições de frete-retorno. Quando os volumes de fertilizantes chegam ao seu destino, se houver cargas de grãos disponíveis para transporte, motoristas podem aceitar um frete melhor. Porém, com a queda nas cotações e nos prêmios de exportação, que caíram mais intensamente desde março, a tendência é que agricultores optem por manter grãos e oleaginosas armazenados, aguardando preços mais altos para o segundo semestre. Há também um volume significativo de soja aguardando negociação, o que impacta as condições de frete-retorno de fertilizantes. Nesse caso, o frete de fertilizantes acaba sendo mais caro, já que a pior situação para os caminhoneiros é rodar sem carga na estrada, uma vez que isso deprecia os veículos e os motoristas não recebem nada. Novas possibilidades no Arco Norte O crescimento da importância dos portos do Arco Norte na exportação de grãos já é uma realidade, pois se trata de uma via relevante para as exportações brasileiras. Essa região vem ganhando mais atenção de agricultores, especialmente do estado de Mato Grosso, o maior produtor de soja do país. Também está se tornando um ponto logístico para a movimentação de combustíveis da região Centro-Norte. Essas novas condições contribuem para aliviar a fila de navios e o fluxo de caminhões que normalmente se concentram principalmente nos portos de Santos e Paranaguá. O porto brasileiro de Vila do Conde, no Pará, foi recentemente liberado para exportar milho para o mercado chinês. Com o aumento da relevância dos grãos, o segmento de fertilizantes não fica para trás, não apenas como origem diferente, mas também como alternativa modal ao transporte rodoviário. A empresa de logística VLI iniciou a operação da ferrovia que liga o porto do Itaqui, no Maranhão, ao estado do Tocantins. O corredor tem capacidade para transportar 1,5 milhão de t/ano de fertilizantes e deve atender à demanda de agricultores de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Piauí e Tocantins, além do Distrito Federal. Por João Petrini Frete de fertilizante x Frete de grãos (Paranaguá) R$/t Frete de fertilizante x Frete de grãos (Santos) R$/t Variação do frete de fertilizante (caminhão) Santos-Rondonópolis R$/t Variação do frete de fertilizante (caminhão) Paranaguá-Rondonópolis 36-40t R$/t Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Petrobras incentiva baixo carbono em plano para 2024-28


02/06/23
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Petrobras incentiva baixo carbono em plano para 2024-28

Sao Paulo, 2 June (Argus) — A Petrobras aumentará os investimentos em projetos de baixo carbono e buscará a autossuficiência em derivados de petróleo, de acordo com o plano estratégico revisado para 2024-2028. Projetos de baixo carbono consumirão entre 6pc e 15pc dos investimentos durante o período, uma elevação em relação aos 6pc em 2023-2027. O ajuste será levado em novembro à aprovação final pelo Conselho de Administração da companhia, juntamente com o novo plano. O plano estratégico almeja uma transição energética justa e segura, "conciliando o foco atual em petróleo e gás com a busca pela diversificação de portfólio em negócios de baixo carbono", de acordo com a estatal. No refino, a Petrobras realizará um aprimoramento de seu parque industrial, cadeia de abastecimento e logística e irá "buscar a autossuficiência em derivados". Além disso, o plano menciona melhoramentos em produtos já existentes e o desenvolvimento de novos, em direção a um mercado de baixo carbono. A empresa também irá repor as reservas de petróleo e gás, explorar novas fronteiras, elevar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações, segundo o plano. "Já reorganizamos a estrutura da empresa, criamos a Diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade e agora vamos nos debruçar no detalhamento do novo Plano Estratégico", disse o presidente da companhia, Jean Paul Prates, em comunicado. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

MT: Custo de produção de safras 2023-24 cai em março


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MT: Custo de produção de safras 2023-24 cai em março

Sao Paulo, 5 May (Argus) — Os custos de produção para a safra de milho 2023-24 no estado do Mato Grosso caíram ligeiramente em março em relação ao mês anterior, mas continuam acima dos valores da temporada passada. Os custos operacionais para cultivar a safra de milho 2023-24 de alta tecnologia em Mato Grosso foram estimados em R$3.493/hectare (ha) em março, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Esse valor é 0,7pc abaixo dos custos previstos em fevereiro. As estimativas se referem à safra de milho inverno 2023-24, cujo plantio começa em janeiro. Milho de alta tecnologia é o tipo de milho mais comum no estado, onde fazendeiros utilizam investimentos consideráveis de fertilizantes e pesticidas. A diminuição mensal nos custos se deve a menores preços de pesticidas, agora estimados em R$774/ha, queda de 1,6pc em relação a fevereiro. Os custos de fertilizantes destinados para plantio de milho em março foram estimados em R1.749/ha, queda de 0,8pc. Para as sementes, os custos foram previstos em R$675/ha, alta de 0,8pc ante ao mês anterior. Os custos para produção da soja 2023-23 foram estimados em R$4.306/ha em março, quase 0,2pc abaixo da estimativa de fevereiro. Mato Grosso é o maior produtor de grãos e oleaginosas no Brasil. Os custos com fertilizantes para as lavouras de soja 2023-24 caíram 0,4pc em março, para R$1.908/ha. Custos com sementes subiram 0,6pc, para R$659/ha, e com pesticidas os valores caíram aproximadamente 0,2pc, para R$1.374/ha. Os custos para produção de algodão 2023-24 continuam praticamente estáveis em março em relação às estimativas de fevereiro. Os custos operacionais estão previstos em R$10.360/ha. Os custos estimados com fertilizantes estão R4.046/ha, enquanto os custos com sementes e pesticidas estão estimados em R$1.028 e R$4.588/ha, respectivamente. Todas as estimativas estão praticamente estáveis em relação a fevereiro. Os custos estimados em março foram calculados com base em uma taxa de câmbio média de R$5,1975/$1 para algodão, R$5,22/$1 para soja e R$5,2047/$1 para milho. Comparação com a temporada 2022-23 Os custos de algumas safras cresceram em comparação com a temporada anterior, apesar da queda mensal geral. Para o milho, os custos da safra 2023-24 estão 5,2pc maiores que da safra 2022-23. Os custos com pesticidas — os quais aumentaram 32pc — lideram o crescimento. Os custos com fertilizantes caíram 3,7pc, enquanto os custos com sementes estão 0,75pc maiores na comparação anual. Os custos para produção da soja 2023-23 caíram 12pc em relação a 2022-23. A maior queda veio nos custos com fertilizantes, que recuaram 21pc. Os custos com sementes caíram 21pc em relação à temporada anterior, enquanto custos com pesticidas caíram 0,1pc. Os custos operacionais estimados para o milho 2023-24 caíram quase 17pc ante a safra anterior. Os custos de fertilizantes caíram 23pc, enquanto os custos com pesticidas e sementes recuaram 9,8pc e 9pc no ano, respectivamente. Os custos estimados para as safras 2023-24 foram calculados com base em uma taxa de câmbio média de R$5,1786/$1 para algodão, R$5,2312/$1 para soja e R$5,2268/$1 para milho. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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