G20 sharpens climate, energy pledges

  • : Coal, Electricity, Emissions
  • 17/11/22

The G20 summit of major economies has concluded in Bali, Indonesia with a strengthened commitment to energy transition and limiting the rise in global average temperatures to 1.5°C above pre-industrial levels. But its leaders' declaration did expose it has been moving slowly in achieving these goals since they first appeared on the G20 agenda in 2009.

The G20 host this year Indonesia has much to do with elevating climate and energy to a priority level within the grouping. Jakarta has embarked on its own energy transition by announcing this week that it will bring forward its peak in greenhouse gas (GHG) emissions from its coal-dominated electricity generation sector by the end of the decade, seven years ahead of its previous plan.

Words matter in declarations or communiques at large multilateral meetings such as the G20, with each country advocating for its view to be inserted into the final text. The placing of each paragraph is also highly contested. Obtaining a consensus view means that the final outcome requires a study of semantics, with a comparison with prior declarations needed to put the latest pledges into context.

Bali's G20 leaders noted climate change in paragraph two after Covid-19 and ahead of a global economic downturn and increased poverty. In paragraph 12 the 2022 declaration stated: "We will rapidly scale up the deployment of zero and low emission power generation including renewable energy… including accelerating efforts towards the phasedown of unabated coal power." In between paragraphs two and 12 were references to food security, the Ukraine war, trade, health and the digital economy.

"We resolve to pursue efforts to limit the temperature increase to 1.5°C," the Bali declaration said. This reverses the emphasis of 1.5°C and the 2°C target, which is also part of Paris climate agreement.

The G20 Rome text last year read: "We remain committed to the Paris Agreement goal to hold the global average temperature increase well below 2°C and to pursue efforts to limit it to 1.5°C above pre-industrial levels."

The difference a year makes

In between the Rome and Bali meetings the world has seen extreme weather events, many of which affected G20 members, such as the droughts in China and across much of Europe and the US, along with floods in India and in neighbouring Pakistan. The US has passed its most ambitious climate legislation, known as the Inflation Reduction Act, while the EU has redoubled efforts to expand the deployment of renewable energy, electrify as much of its industrial processes and households to reduce its dependence on Russian gas and oil following Moscow's invasion of Ukraine.

The election of Luiz Inacio Lula da Silva in Brazil has given environmentalists hope of stemming the tide of forest destruction in the Amazon, which absorbs much of the world's GHG emissions. There have also been changes in the past 12 months among major fossil fuel exporters, with Australia deepening its GHG emission cuts and raising renewable energy targets and Saudi Arabia setting up a sustainability fund and set decarbonisation goals for 2050 for a sovereign wealth fund.

The extreme weather events and war in Ukraine was in the preface to the Bali pledge relating to the energy transition. "We meet at a time of climate and energy crises, compounded by geopolitical challenges. We are experiencing volatility in energy prices and markets and shortage/disruptions to energy supply."

And then it pledged to accelerate the transition. "We underline the urgency to rapidly transform and diversify energy systems, advance energy security and resilience and markets stability, by accelerating and ensuring clean, sustainable, just, affordable, and inclusive energy transitions and flow of sustainable investments. We stress the importance of ensuring that global energy demand is matched by affordable energy supplies."

The latest declaration is slightly more direct than the G20 wording from Rome. "In order to deploy the full potential of zero, low emission, innovative, modern and clean solutions, we will collaborate to accelerate the development and deployment of the most efficient and effective solutions and help them rapidly achieve cost parity and commercial viability, including to ensure access to clean energy for all, especially in developing countries."

The reference to the access to all is part of the sustainable development goals for 2030 that ensures universal access to affordable and reliable energy. The Bali roadmap document estimated 600mn people will be without electricity at the end of the decade.

The slow lane

The G20 text relating to climate and energy also showed that elements of the energy transition and efforts to reduce GHG emissions move slowly. The Bali declaration reiterated the commitment to phase out and rationalise, over the medium term, inefficient fossil fuel subsidies that encourage wasteful consumption and commit to achieve this objective. This pledge was first made at the G20 meeting in Pittsburgh in 2009.

The IMF estimated that fossil fuel subsidies were $5.9 trillion in 2020 and will rise to around $7 trillion by 2025 after being below $5 trillion in 2015. The IMF uses the undercharging for supply costs, undercharging of environmental costs and forgone consumption taxes in its methodology.

Next year the focus will be on India as G20 host. If it were to unveil similar ambitions to Indonesia about reducing coal dependency it would underline a major shift in the energy transition, given India is one of the world's largest GHG emitters and coal consumers. If not, the G20 may still be travelling in the climate slow lane.


Related news posts

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut faucibus consectetur ullamcorper. Proin eu blandit velit. Quisque libero orci, egestas lobortis magna ac, accumsan scelerisque diam. Vestibulum malesuada cursus urna a efficitur. In gravida nisi eget libero aliquet interdum. Nam sit amet felis nisl.

02/02/24

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos

Raízen e BYD anunciam hubs de recarga de elétricos

Sao Paulo, 2 February (Argus) — A Raízen Power – braço de energia elétrica da sucroalcooleira Raízen – e a montadora chinesa BYD fecharam parceria para construir polos de recarga de veículos elétricos pelo Brasil. A iniciativa criará centros para recarga de veículos elétricos com a solução Shell Recharge em oito capitais, utilizando energia de fonte renovável fornecida pela Raízen Power. Cerca de 600 novos pontos de carregamento serão instalados, adicionando 18 megawatts (MW) de potência instalada para recarga no país, disse a Raízen – uma joint venture entre a Shell e o conglomerado Cosan. O anúncio segue o início da construção do primeiro complexo industrial da BYD no Brasil, que produzirá 150.000 carros/ano na Bahia, com operações programadas para começar em dezembro. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", contou Alexandre Baldy , conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Unica descarta ameaça judicial ao Renovabio


18/01/24
18/01/24

Unica descarta ameaça judicial ao Renovabio

Sao Paulo, 18 January (Argus) — A Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) está a caminho de solidificar ainda mais a presença dos renováveis na matriz energética brasileira, avalia o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi, apesar das distribuidoras que aderiram à judicialização para não cumprir as metas do programa. Algumas das distribuidoras de combustíveis que não cumpriram a meta de compra de Cbios em 2022 levaram a tribunal reclamações sobre o programa de descarbonização, em uma pressão crescente por mudanças de regras do programa. Há pelo menos 16 distribuidoras com liminares para não cumprir metas do Renovabio , apurou a Argus em outubro. Em boa parte dos casos, o pleito alega que o impacto da pegada de carbono da cadeia de combustíveis fósseis não deveria ser integralmente assumido pelo elo distribuidor. Uma vitória desses varejistas poderia colocar o Renovabio em xeque . O presidente da Unica revelou que há estudos em curso que poderiam vincular o descumprimento das metas à hipótese de crime ambiental, já que o Renovabio é uma reposta ao Acordo de Paris. "Eu e a Unica olhamos para essas distribuidoras com perplexidade e com uma pergunta: até quando eles acham que esse tipo de comportamento antiambiental vai perdurar?", Gussi respondeu a uma pergunta da Argus em um evento nesta semana. Gussi apontou que há um interesse crescente no Renovabio no exterior, especialmente de países que buscam uma expansão da sua capacidade instalada de energias renováveis. O Renovabio é o maior programa de descarbonização da matriz de transporte do mundo, disse ele, citando o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Fatih Birol. Participantes da indústria na Índia , que planeja dobrar a mistura de etanol para 20pc até 2025, e do Japão, que tem metas para a produção de SAF, incluindo pela rota alcohol-to-jet, abordaram a associação recentemente sobre o Renovabio. Um dos aspectos mais valiosos do programa é como ele mapeia a eficiência de cada usina — medida por sua pontuação de intensidade de carbono — para determinar a quantidade de produção de etanol que resultará na emissão de um Cbio, na visão da Unica. Enquanto isso, Iniciativas semelhantes na UE e nos EUA utilizam benchmarks . "É por isso que o Brasil está sendo copiado hoje, servindo de inspiração", disse Gussi. A gama de iniciativas de energia limpa ou eliminação progressiva de fontes fósseis – como o Combustível do Futuro e o programa Mover – está interligada ao Renovabio, o que torna as distribuidoras inadimplentes ainda mais fora de compasso com os tempos atuais, disse ele. "Mas esse é comportamento fossilizado que não vai durar", disse Gussi. "E o Renovabio, como política, como racionalidade econômica ambiental, ele vai ficar." Por Vinicius Damazio Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

MME demite número dois da pasta


11/01/24
11/01/24

MME demite número dois da pasta

Sao Paulo, 11 January (Argus) — O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia (MME), Efrain Pereira da Cruz, foi demitido nesta quinta-feira. Cruz assumiu o posto em março de 2023, após um longo período de discussões sobre quem deveria ser o braço direito do ministro Alexandre Silveira. Entretanto, a nomeação não foi bem recebida pelo setor porque ele já esteve envolvido em questões polêmicas durante sua gestão como diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), algo que se repetiu em seu novo posto. Cruz será substituído por Arthur Cerqueira Valério, que comandava a assessoria jurídica do MME após 14 anos atuando como consultor em outras autarquias. Por Rebecca Gompertz Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Petrobras construirá projeto de CCUS no Rio


05/12/23
05/12/23

Petrobras construirá projeto de CCUS no Rio

Sao Paulo, 5 December (Argus) — A Petrobras e o governo do Rio de Janeiro instalarão um projeto piloto de captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS, na sigla em inglês) no Nordeste do estado. O projeto, que terá capacidade para armazenar 100.000t, utilizará CO2 do processamento de gás da unidade Cabiúnas, em Macaé, informou a estatal. O CO2 será transportado por dutos para Quissama, onde será injetado em reservatórios subterrâneos. O piloto é parte de planos mais amplos da empresa para desenvolver um centro de CCUS no estado, que também pode ser usado por outras indústrias com emissões de difícil abatimento, como a fabricação de cimento e aço. A Petrobras injetou 10,6 milhões de t de CO2 em unidades offshore de CCUS no ano passado, e planeja elevar o número de plataformas com a tecnologia de 21 para 28 em 2025. Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

CNPE define metas para o Renovabio de 2024 a 2033


01/12/23
01/12/23

CNPE define metas para o Renovabio de 2024 a 2033

Sao Paulo, 1 December (Argus) — O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) definiu, após consulta pública, as metas da Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) para os créditos de descarbonização (Cbio) nos próximos dez anos. A meta para 2024 será de 38,78 milhões de Cbios, queda de 24pc em relação à previsão original de 50,8 milhões. As metas de Cbios de 2023 foram de 37,47 milhões. As metas anuais para o Renovabio continuarão crescendo até atingir 71,29 milhão de Cbios, em 2033. No programa, cada Cbio gerado com a venda de biocombustível representa uma tonelada de CO2 evitada. O programa estabelece metas anuais de redução de emissões de gases de efeito estufa para as distribuidoras de combustíveis. As metas são alcançadas por meio da aquisição de Cbios comercializados por produtores de biocombustíveis. Por Laura Guedes Metas de Cbios para 2024-33 milhões Ano Meta ± ano anterior % 2024 38,78 3,5 2025 42,56 9,8 2026 48,09 13 2027 52,37 8,9 2028 56,41 7,7 2029 61,24 8,6 2030 64,08 4,6 2031 67,13 4,8 2032 68,81 2,5 2033 71,29 3,6 CNPE Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2023. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Business intelligence reports

Get concise, trustworthy and unbiased analysis of the latest trends and developments in oil and energy markets. These reports are specially created for decision makers who don’t have time to track markets day-by-day, minute-by-minute.

Learn more