O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) reduziu em 1 milhão de t sua estimativa para as exportações da soja 2021-22 do Brasil, mantendo quase todas as suas outras projeções para as safras brasileiras de oleaginosa e grãos desta e da próxima temporada.
O USDA agora espera que o país destine 80 milhões de t de sua safra de soja 2021-22 para o mercado global, abaixo dos 81 milhões de t estimados no início de julho. Ainda assim, os números do USDA continuam acima das estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que projeta as exportações em 75 milhões de t e também prevê uma produção total de 124 milhões de t na temporada, enquanto o USDA estima 126 milhões de t.
A projeção para a demanda doméstica da soja 2021-22 cresceu na última edição do relatório do USDA, de 52,5 milhões de t para 53,25 milhões de t. A atual estimativa para estoques finais está em 22,71 milhões de t, acima da previsão de 22,46 milhões de t do mês passado.
Quanto à soja 2022-23, o USDA manteve suas previsões de produção e exportação em 149 milhões de t e 89 milhões de t, respectivamente. A demanda doméstica subiu de 52,85 milhões de t para 53,6 milhões de t, enquanto os estoques finais devem chegar a 29,86 milhões de t, abaixo dos 30,36 milhões de t de julho.
O USDA não divulgou nenhuma alteração para as safras de milho 2021-22 e 2022-23. As projeções do USDA para o atual ciclo de grãos prevêem uma produção de 116 milhões de t, com 44,5 milhões de t exportados e 73 milhões de t esperados para o mercado doméstico. As estimativas para estoques iniciais e finais permaneceram em 4,15 milhões de t e 4,65 milhões de t, respectivamente.
Para a safra de milho 2022-23, o USDA espera uma produção brasileira de 126 milhões de t. As exportações estão previstas em 47 milhões de t, enquanto a demanda doméstica permaneceu em 77 milhões de t. A projeção para os estoques finais do milho da próxima temporada continua em 7,95 milhões de t, segundo o relatório

