EU magnesium prices surge by 80pc on China cuts
European magnesium prices surged by 80pc yesterday amid supply cuts in China and depleted European stocks, leaving key end-users in the aluminium and titanium sponge industries grappling with rapidly escalating costs and uncertain production outlooks.
The European market was assessed yesterday at $9,000-10,300/t duty unpaid in Rotterdam, up by 80pc from $5,300-5,400/t on 21 September. To put these hikes in greater context, European magnesium prices have spent recent years at around $2,200-2,700/t du Rotterdam, before breaching the $3,000/t mark in May this year.
European traders and consumers have received highly speculative offers this week, but few were considered reliable and underpinned by readily-available prompt material. One trader received an offer at $15,000/t, but was told the supplier was reliant on a trader in China for the material. A secondary aluminium producer received an offer at $11,000/t, but the offer was withdrawn when they returned to give feedback on the price. One trader offered some existing stock in Rotterdam at $9,000/t but then had to withdraw the offer to divert the material towards a long-term contract customer that suffered shipment cancellations. A trader in France did manage to sell 2t at $10,000/t.
"I have nothing available. If I wanted to profit from these price increases I would have to cancel contracts, sell my stock and hope the profits cover the legal charges after. I could charge $15,000/t in Rotterdam, but I couldn't guarantee delivery even at that price," a western European magnesium trader said.
Most traders have severely depleted stocks in Europe for two reasons. When prices rose above $3,500/t du Rotterdam in late-June, most consumers and importers were reluctant to commit to fresh imports from China, lest prices collapse in the following months. Furthermore, magnesium is difficult to store and has a limited shelf life — it starts oxidising after around three months. Any inventory stored in Europe before the price rally began will have already been used or started oxidising by now, leaving the market extremely tight.
Reliance on China punishes EU consumers
Several large primary and secondary aluminium producers and titanium sponge producers let down by their Chinese suppliers have dipped into the market regularly in recent days.
"There's no way anyone will want to rely on China anymore. This is a cataclysmic event. Freight is less to Europe than the US, so hopefully we'll see some switching at Israeli and Russian producers towards supplying Europe rather than the US," a UK buyer said.
Local governments in China have imposed extreme energy consumption restrictions on some key magnesium-producing areas. The government of production hub Fugu county, in Yulin City, ordered 35 producers to close by 22 September. Other production regions including Shanxi, Ningxia, Inner-Mongolia and Xinjiang also face potential disruption in order to hit their energy targets. It is unclear whether the measures will end in October at the start of a new quarter.
Ripple effect as magnesium impacts other metals
The sharp rise in magnesium prices is being felt in other corners of the metal industry, and the physical shortage of material is set to further compound the impact.
Titanium sponge producers have expressed concern about their production going forward. Magnesium is a key raw material for titanium sponge producers in Ukraine, Kazakhstan and Japan. "This magnesium factor is quite critical to sponge producers. A lot of them buy metallic magnesium to reduce to sponge. I imagine we may see some large disruptions to sponge production in Ukraine and Kazakhstan," one sponge trader in Russia said. Producing 1t of sponge typically consumes 1.2-1.5t of magnesium metal.
The impact is already being felt in China. The country produced 11,200t of titanium sponge in August, down by 1,200t or 9.67pc from July when it produced 12,400t, according to Argus data.
Secondary aluminium producers, uncomfortable but willing to absorb price rises, may find their production impeded by a lack of available material in Europe. Surging silicon and energy prices are also increasing costs for European producers. Typical die-casting alloys only contain 0.3-0.5pc magnesium, but it is an essential ingredient. They also contain 9-12pc silicon, a large chunk of the raw material cost.
"Secondary aluminium alloy is going to be a rough world for the rest of the year," a central European smelter said.
Prices for DIN 226 aluminium alloy were assessed at €2,150-2,200/mt on 23 September, up from €1,880-1,930/mt on 1 July when magnesium prices started to accelerate.
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BYD: Brasil pode ser hub de elétricos na América Latina
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Sao Paulo, 30 January (Argus) — A montadora chinesa BYD está construindo sua primeira fábrica no Brasil para atender à demanda nacional e internacional por veículos elétricos, em meio aos esforços globais para reduzir as emissões de CO2. O complexo industrial está localizado em Camaçari, na Bahia, e terá capacidade de produção de 150.000 carros/ano, dois modelos 100pc elétricos e um híbrido plug-in, em sua primeira fase. Com investimentos de R$3 bilhões, o início da construção está programado para fevereiro e as operações começarão em dezembro. Mas a BYD não está de olho somente no mercado brasileiro ao construir sua primeira fábrica no país. "A expectativa é tornar o Brasil um hub de exportação para abastecer o mercado nacional e da América Latina", contou Alexandre Baldy, conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A estratégia acontece em um momento no qual montadoras asiáticas estão assumindo cada vez mais a liderança no mercado de veículos da América Latina. Tal cenário ecoa no tamanho da instalação da BYD no Brasil: será seu maior centro industrial fora da China. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", pontuou Baldy. "Estamos em uma fase avançada de desenvolvimento de projetos de instalação." No ano passado, a China foi o segundo maior exportador de veículos para o país, subindo para 42.000 unidades entregues, contra 7.900 em 2022, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A expansão asiática no setor automotivo do continente também impactou as exportações brasileiras para os países vizinhos, causando uma queda de envios em 2023. Na última década, a participação da China nas importações de automóveis da América Latina saltou de 4,6pc para 21,2pc, enquanto a do Brasil caiu de 22,5pc para 19,4pc, conforme dados da Anfavea. A GWM, outra montadora chinesa de veículos elétricos, também iniciará operações no país em maio. E Volkswagen, Fiat e Renault — que já produzem no Brasil — deverão lançar produtos eletrificados neste ano, segundo fontes especializadas. Fábrica produzirá híbridos e elétricos Inicialmente, a BYD fabricará três tipos de veículos no país, sendo dois 100pc elétricos e um híbrido plug-in – com baterias que podem ser carregadas na tomada, além do tanque de combustível. "Acreditamos que o híbrido é um carro com características possíveis de terem maior acolhimento por parte do consumidor brasileiro", afirmou Baldy. A gigante chinesa também está desenvolvendo um motor híbrido flex para combinar eletricidade e etanol no Brasil. Por isso, está construindo um polo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na Bahia para estudar a tecnologia, contou o porta-voz à Argus . Entretanto, Baldy acrescentou que "o elétrico será também protagonista para termos uma mobilidade com o comprometimento ambiental", graças às fontes de energia amplamente renováveis da região. A Anfavea projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Enquanto isso, as vendas de híbridos devem crescer para 117.900 unidades este ano, em relação a 73.600 em 2023. A participação de mercado dos veículos híbridos e 100pc elétricos no país foi de 3,4pc e 0,9pc, respectivamente, em 2023. O carro flex – capaz de usar etanol hidratado e gasolina de forma intercambiável – ainda é o mais procurado no Brasil, representando 83pc deste total. As unidades da BYD na Bahia ficarão localizadas no antigo complexo da Ford, em Camaçari. A cidade é um polo industrial e uma das 71 cidades brasileiras integradas ao Mercosul. Além da expansão da produção, a BYD aumentará sua rede de concessionárias no país para 250 sedeadas nos principais estados até o fim de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
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