Australian iron ore margin squeeze starts to bite
Rising costs, a rebound in the Australian dollar and weaker iron ore prices are squeezing the margins of Australia's small- to medium-size iron ore producers, as underlined by analysis of Mineral Resources' (MinRes) full-year production results.
MinRes shipped 19.21mn wet metric tonne (wmt) of iron ore from Western Australia in the 2021-22 fiscal year to 30 June, up from 17.21mn wmt the previous year and expects to come inside its cost guidance of A$80-104/wmt ($56-73/wmt). At its average realised price of A$103.90/wmt for 2021-22 the iron ore operations are likely to make a cash profit. But 2022-23 could be a tougher proposition, with costs set to keep rising, the Australian dollar strengthening and the iron ore price outlook weaker.
This combination of obstacles will be felt across Australia's iron ore industry, although the large-scale producers — BHP, Rio Tinto, Fortescue and Roy Hill — are starting from a much lower cost base largely because of their rail networks that deliver ore to port. MinRes and the rest of the smaller exporters, which combined accounted for around 30mn t of Australia's 871mn t of iron ore exports in 2021, are in a much more precarious position.
For MinRes, which ships around a 57.5pc Fe ore, and other low-grade producers the narrowing discount that has accompanied the slide in iron ore prices since 1 April has been a small bonus but it does little to offset the other issues.
The Argus 58pc Fe price fell to an average of $94.89/dry metric tonne (dmt) in July from $121.69/dmt in the April-June quarter. The Australian dollar, which had eased from $0.75 to the US dollar on 1 April to $0.68 on 1 July, recovered to $0.70 on 1 August with the prospect of more interest rate rises adding upwards pressure. A stronger Australian dollar puts pressure on iron ore mining margins by increasing A$ denominated costs relative to US$ denominated received prices.
Inflationary effect
The large interest rate rises, albeit from a low base, are designed to curb inflation in Australia, which hit 6.1pc during April-June and is expected to peak at 7.75pc for October-December. Inflation in the mining industry is running ahead of baseline Australian inflation because of its high energy consumption. This is particularly the case for mid-tier iron ore mining firms most of which truck iron ore large distances from mine to port. Wage increases, labour shortages and the high price of key consumables are also adding to costs.
Considering the 22pc drop in the average Argus 58pc Fe price in July compared with April-June alone, MinRes needs its costs for the month to come in at the bottom of its A$80-104/wmt guidance for 2021-22 for its iron ore operations to breakeven. This seems unlikely given the other obstacles.
MinRes is fortunate to run a profitable mining service division that has allowed it to operate its iron ore mines through the cycle before. But others are not so lucky and even MinRes has previously run its mines more slowly once they start making a loss.
MinRes will release its full-year financial reports on 29 August.
| MinRes iron ore | (mn wmt) | ||||
| Apr-Jun '22 | Jan-Mar '22 | Apr-Jun '21 | FY 2021-22 | FY 2020-21 | |
| Production | |||||
| Yilgarn | 2.08 | 2.02 | 2.70 | 9.27 | 11.00 |
| Pilbara | 2.95 | 2.87 | 2.54 | 11.22 | 8.47 |
| Total | 5.03 | 4.89 | 5.24 | 20.49 | 19.47 |
| Sales | |||||
| Yilgarn | 2.13 | 2.13 | 3.03 | 8.68 | 10.50 |
| Utah Point | 2.56 | 2.54 | 2.21 | 10.53 | 6.77 |
| Total | 4.69 | 4.67 | 5.24 | 19.21 | 17.27 |
| Source: MinRes | |||||
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BYD: Brasil pode ser hub de elétricos na América Latina
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Sao Paulo, 30 January (Argus) — A montadora chinesa BYD está construindo sua primeira fábrica no Brasil para atender à demanda nacional e internacional por veículos elétricos, em meio aos esforços globais para reduzir as emissões de CO2. O complexo industrial está localizado em Camaçari, na Bahia, e terá capacidade de produção de 150.000 carros/ano, dois modelos 100pc elétricos e um híbrido plug-in, em sua primeira fase. Com investimentos de R$3 bilhões, o início da construção está programado para fevereiro e as operações começarão em dezembro. Mas a BYD não está de olho somente no mercado brasileiro ao construir sua primeira fábrica no país. "A expectativa é tornar o Brasil um hub de exportação para abastecer o mercado nacional e da América Latina", contou Alexandre Baldy, conselheiro especial da empresa e ex-ministro das Cidades do governo Temer, à Argus . A estratégia acontece em um momento no qual montadoras asiáticas estão assumindo cada vez mais a liderança no mercado de veículos da América Latina. Tal cenário ecoa no tamanho da instalação da BYD no Brasil: será seu maior centro industrial fora da China. "Vemos o continente como um mercado potencial para a BYD e a transição energética", pontuou Baldy. "Estamos em uma fase avançada de desenvolvimento de projetos de instalação." No ano passado, a China foi o segundo maior exportador de veículos para o país, subindo para 42.000 unidades entregues, contra 7.900 em 2022, informou a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). A expansão asiática no setor automotivo do continente também impactou as exportações brasileiras para os países vizinhos, causando uma queda de envios em 2023. Na última década, a participação da China nas importações de automóveis da América Latina saltou de 4,6pc para 21,2pc, enquanto a do Brasil caiu de 22,5pc para 19,4pc, conforme dados da Anfavea. A GWM, outra montadora chinesa de veículos elétricos, também iniciará operações no país em maio. E Volkswagen, Fiat e Renault — que já produzem no Brasil — deverão lançar produtos eletrificados neste ano, segundo fontes especializadas. Fábrica produzirá híbridos e elétricos Inicialmente, a BYD fabricará três tipos de veículos no país, sendo dois 100pc elétricos e um híbrido plug-in – com baterias que podem ser carregadas na tomada, além do tanque de combustível. "Acreditamos que o híbrido é um carro com características possíveis de terem maior acolhimento por parte do consumidor brasileiro", afirmou Baldy. A gigante chinesa também está desenvolvendo um motor híbrido flex para combinar eletricidade e etanol no Brasil. Por isso, está construindo um polo de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na Bahia para estudar a tecnologia, contou o porta-voz à Argus . Entretanto, Baldy acrescentou que "o elétrico será também protagonista para termos uma mobilidade com o comprometimento ambiental", graças às fontes de energia amplamente renováveis da região. A Anfavea projeta que as vendas de veículos elétricos movidos a bateria aumentem para 24.100 unidades em 2024, ante 15.200 no ano passado. A entidade prevê a alta mesmo considerando a volta da tarifa de importação em janeiro. Enquanto isso, as vendas de híbridos devem crescer para 117.900 unidades este ano, em relação a 73.600 em 2023. A participação de mercado dos veículos híbridos e 100pc elétricos no país foi de 3,4pc e 0,9pc, respectivamente, em 2023. O carro flex – capaz de usar etanol hidratado e gasolina de forma intercambiável – ainda é o mais procurado no Brasil, representando 83pc deste total. As unidades da BYD na Bahia ficarão localizadas no antigo complexo da Ford, em Camaçari. A cidade é um polo industrial e uma das 71 cidades brasileiras integradas ao Mercosul. Além da expansão da produção, a BYD aumentará sua rede de concessionárias no país para 250 sedeadas nos principais estados até o fim de 2024. Por Laura Guedes Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.
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