Q&A: Singapore leads push for marine decarbonisation

  • : Biofuels, Oil products
  • 27/03/24

Argus spoke to Ashish Anilan, assistant director at classification society Bureau Veritas Marine & Offshore, about the expected trends and the impact of EU-led emissions compliance regulations on the Asian maritime sector this year.

How will Singapore impact the push for maritime decarbonisation in the coming few years?

Though Singapore's position as the world's largest bunkering hub attracts decarbonisation initiatives, its true impact hinges on concrete actions. Initiatives like the Singapore Green Plan 2030 translate sustainability goals into action plans. Recent expressions of interest in electric harbour craft and bunkering for cleaner fuels like methanol and ammonia demonstrate Singapore's commitment to clean energy solutions and alternative fuel adoption. Additionally, digital and green corridor initiatives foster regional collaboration, supply chain resilience and operational efficiency, all crucial for achieving broader sustainability goals. By embracing concrete action, Singapore is showing the way as a true leader in maritime decarbonisation and this can inspire other ports and hubs across the world.

What are your expectations for 2024?

The maritime sector in 2024 still faces continued fuel price volatility, increased scrutiny on alternative fuels and a push for infrastructure development. Policy-wise, the implementation of EU regulations and potential expansion of regional or international carbon pricing mechanisms are anticipated. At IMO we will see the first year of CII [Carbon Intensity Indicator] verification and conversations on market-based measures.

Shipping is a "hard-to-abate" sector and the inherent fragmentation makes decarbonisation a harder challenge. Do you think mandates will drive the change or market economics?

Despite being a highly fragmented and a "hard-to-abate" sector, the shipping industry presents a unique opportunity for cost-effective emissions reduction schemes and efficiency improvement plans. It is crucial to recognise that international shipping primarily functions as a commodity mover, and its decarbonisation plays a key role in both supply chain resilience and the life-cycle emissions footprint of the cargo it carries. While regulations and mandates can offer valuable measurement tools, market forces often drive the primary change, facilitated by commitments from cargo owners and incentives provided by financial institutions.

Will the implementation of EU ETS, CII ratings and the upcoming EU FuelMaritime regulations be a deterrent or pave the way for fuel adoption by shipowners in Asia?

While the upcoming EU regulations will initially increase compliance costs for Asian shipowners and their charterers engaging in European trade, they will also create multifaceted pathways towards cleaner fuel adoption. The premium for the cleaner fuels will be justified by the penalties imposed by market-based-measures. Alongside cost-effective efficiency measures, a long-term strategy incorporating supply chain collaboration and effective cost sharing mechanisms will be essential for these regulations to truly help incentivise the energy transition. Additionally, the broader Asian market may benefit from the potential harmonisation of environmental regulations spurred by the European framework.


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Estoques de etanol no Centro-Sul recuam em abril


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Sao Paulo, 29 April (Argus) — Os estoques de etanol no Centro-Sul caíram 18pc na primeira metade de abril, à medida que as atividades da safra de cana-de-açúcar de 2024-25 começaram. Os estoques do biocombustível na principal região produtora do Brasil recuaram para 2,2 milhões de m³ até o dia 16 de abril, em comparação com 2,7 milhões de m³ registrados na quinzena anterior, segundo dados do Ministério da Agricultura. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando os estoques foram de 1,9 milhão de m³, o avanço foi de 17pc. Os estoques de etanol hidratado representaram 1,3 milhões de m³ do total acumulado no período, baixa de 14pc na quinzena e alta de 12pc na variação anual. Já o etanol anidro totalizou cerca de 875.700m³, queda de 23pc na comparação com a quinzena anterior e crescimento de 25pc no ano. Até 16 de abril, 171 plantas haviam iniciado as operações para a nova temporada, em comparação com 166 unidades no mesmo período do ciclo anterior, de acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica). O início da safra facilitou o acesso de participantes de mercado aos estoques do biocombustível, ao passo que alguns players reportaram dificuldades em comprar de estoques no fim de março. Por Laura Guedes Produção sucroalcooleira do Centro-Sul 15-Abril ano atrás ± Etanol total m³ 830.437 721.630 15% Cana-de-açúcar '000t 15.847 15.155 5% Açúcar t 675.822 582.476 16% Mapa Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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