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Barge delays at Algiers lock near New Orleans

  • Mercados: Agriculture, Chemicals, Coal, Coking coal, Crude oil, Metals, Petroleum coke
  • 24/04/24

Barges are facing lengthy delays at the Algiers lock near New Orleans as vessels reroute around closures at the Port Allen lock and the Algiers Canal.

Delays at the Algiers Lock —at the interconnection of the Mississippi River and the Gulf Intracoastal Waterway— have reached around 37 hours in the past day, according to the US Army Corps of Engineers' lock report. Around 50 vessels are waiting to cross the Algiers lock.

Another 70 vessels were waiting at the nearby Harvey lock with a six-hour wait in the past day.

The closure at Port Allen lock has spurred the delays, causing vessels to reroute through the Algiers lock. The Port Allen lock is expected to reopen on 28 April, which should relieve pressure on the Algiers lock.

Some traffic has been rerouted through the nearby Harvey lock since the Algiers Canal was closed by a collapsed powerline, the US Coast Guard said. The powerline fell on two barges, but no injuries or damages were reported. The wire is being removed by energy company Entergy.

The canal is anticipated to reopen at midnight on 25 April.


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16/10/25

CooperAlfa se prepara para operações de biodiesel

CooperAlfa se prepara para operações de biodiesel

Sao Paulo, 16 October (Argus) — A CooperAlfa, cooperativa concentrada na produção de grãos e farinhas, se prepara para iniciar atividades no mercado de biodiesel a partir de 2027, após finalizar a construção de sua primeira usina em Chapecó (SC). A capacidade da nova usina será de 1.150 m³/d e faz parte do plano de expansão da entidade, que também amplia seu processamento de grãos e intensifica esforços para atuar em diferentes segmentos do complexo soja. Em conversa com a Argus, o assessor comercial da CooperAlfa, Luiz Kessler , fala sobre os planos da cooperativa para manter o equilíbrio entre as operações de biodiesel e o suprimento de insumos no mercado doméstico. A seguir, os principais trechos da entrevista. O que levou a CooperAlfa a entrar no mercado de biodiesel? Participamos do programa de biodiesel brasileiro desde o princípio, principalmente como fornecedor de matéria-prima para as indústrias do biocombustível. Atualmente, ofertamos mais de 200.000 toneladas (t)/ano de soja produzida a partir da agricultura familiar, que vão [no formato de óleo] para as empresas [produtoras de biodiesel]. O foco da cooperativa é a agricultura familiar e os pequenos produtores. Vemos no biodiesel uma oportunidade de melhorar essa relação comercial com esses trabalhadores e com o mercado. Ampliamos o esmagamento de soja há aproximadamente 2 anos. Passamos de 700t para 2.000 t/d, com a expertise de vender óleo e farelo de soja no mercado. A partir daí começamos a analisar qual seria o próximo passo. Considerando o mandato de mescla e projeção de aumento [de biodiesel no diesel], enxergamos a oportunidade de incluir esse segmento nos negócios da cooperativa. Como a CooperAlfa planeja ganhar espaço em um mercado que já conta com quase 60 usinas de biodiesel? Acredito que a disputa será com participantes mais fortes do que nós, mas uma particularidade nossa é o relacionamento que fazemos com os clientes. Nossa estratégia foi colocar três centrífugas na usina, para poder trabalhar com três módulos diferentes até chegar aos mais de 1.000 m³/d. Será mais tranquilo administrar a quantidade de biodiesel que produziremos, de acordo com o mercado que formos conquistando. A CooperAlfa produzirá biodiesel a partir de óleo de soja ou usará outros insumos? Projetamos a fábrica para ser flex, então terá a possibilidade de receber outras gorduras. Começaremos a rodar com óleo de soja e vamos aprendendo com o tempo, mas a ideia é aproveitar todas as oportunidades que existirem. Estamos localizados numa região de grades frigoríficos, tanto de suínos como de aves, então há também disponibilidade dessas gorduras. A oferta de óleo de soja da CooperAlfa diminuirá com a produção de biodiesel? A nossa estrutura tem tanques para comercialização de óleo de soja, mas a conta é que vai dizer onde vamos "colocar os ovos", no biodiesel ou no insumo. Mas deixaremos de ofertar parte do volume de óleo para o mercado. Percebemos que o sucesso maior é para quem consegue trabalhar em toda a cadeia. Nós temos o produtor, a soja, a indústria de processamento e, agora, a de biodiesel. Por Natalia Dalle Cort Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Aumento da área de soja no Brasil é o menor em 18 anos


22/08/25
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22/08/25

Aumento da área de soja no Brasil é o menor em 18 anos

Sao Paulo, 22 August (Argus) — A área plantada de soja no Brasil na safra 2025-26 pode ter o menor crescimento percentual desde a safra 2007-08, devido às margens mais apertadas dos produtores, mas ainda mantém uma tendência de crescimento de duas décadas. Os agricultores devem plantar 48,5 milhões de hectares (ha) de soja no próximo ciclo, com base na média das estimativas de participantes do mercado. Isso representaria um aumento de 1,8pc em relação à área plantada na safra 2024-25, em comparação com um crescimento médio de 4,8pc desde 2007-08. A área plantada cresceu 3,2pc na safra atual em relação ao ciclo 2023-24, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O Brasil vem expandindo a área plantada de soja — sua maior cultura agrícola — a cada ano desde o ciclo 2007-08, quando semeou 21,3 milhões de ha. Desde então, a área plantada mais que dobrou. Em números absolutos, a área da safra 2025-26 crescerá em 871.800ha, o menor valor desde a safra 2018-19, que aumentou em 724.800ha. As expansões estão desacelerando e o crescimento tem se tornado progressivamente mais lento nos últimos dois anos. Os preços internacionais caíram acentuadamente desde 2023 devido a um excesso de oferta global de soja . O contrato futuro para o mês mais próximo na Bolsa de Chicago (CBOT) atingiu 1.034,5 centavos de dólar por bushel (¢/bu) em 21 de agosto, queda de 33,6pc em relação ao pico registrado em junho de 2023. Os custos de produção apresentaram tendência oposta, impulsionados pelos preços mais altos dos fertilizantes e pesticidas. Os investimentos nessas duas categorias de insumos devem aumentar 9,6pc e 4,3pc em relação à safra 2024-25, respectivamente, de acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O Mato Grosso é o maior produtor de soja do Brasil. Os fertilizantes fosfatados são o principal nutriente utilizado no cultivo da soja, mas a oferta tem sido restrita nos últimos anos. O Marrocos, grande fornecedor, mudou sua estratégia de produção para se tornar menos dependente do MAP, e a China — outro grande exportador — reduziu as exportações para atender à demanda interna. A Rússia agora responde pela maior parte do fornecimento ao mercado brasileiro, aumentando os preços devido à falta de concorrência. As compras para a safra de soja, com plantio programado para começar em setembro, intensificaram-se entre maio e agosto. O preço do MAP 11-52 cfr Brasil atingiu $740-755/t em 21 de agosto, uma alta de mais de 40pc em dois anos. Os fundamentos econômicos brasileiros também preocupam agricultores, que enfrentam dificuldades para obter acesso a linhas de crédito para financiar as safras. A taxa Selic atingiu 15pc em junho deste ano, o maior nível desde julho de 2006. O número de agricultores que não cumpriram suas obrigações financeiras atingiu 7,9pc no primeiro trimestre de 2025, segundo a empresa de análise de risco Serasa Experia. Isso representa um aumento de quase um ponto percentual em relação ao ano anterior e ocorre após um ciclo de safra abaixo do esperado em 2023-24, impulsionado pelo clima desfavorável na maior parte do país. Uma safra recorde de soja no ciclo 2024-25, junto da forte demanda chinesa, que elevou os preços, conseguiram oferecer algum alívio para agricultores, mas não o suficiente para compensar o peso dos custos de produção mais altos, das altas taxas de juros e dos preços que ainda não retornaram aos mesmos níveis de dois anos atrás. Espaço para crescimento Porém, ainda há espaço para mais crescimento no futuro, apesar das condições que limitam os investimentos, de acordo com participantes do mercado. O Brasil tinha aproximadamente 28 milhões de ha de pastagens degradadas com potencial para o cultivo de soja em 2024, mostram dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Pastagens degradadas são aquelas onde a ação humana ou processos naturais alteraram as características originais além do ponto de recuperação natural, exigindo intervenção. A Embrapa considera cerca de 17,5 milhões de ha das áreas de pastagem estão em condições intermediárias, apresentando potencial bom ou muito bom para práticas agrícolas. Os outros 10,5 milhões de ha de pastagens são considerados em condições severas de degradação. Entre os estados que apresentaram as maiores áreas estão o centro-oeste do Mato Grosso, com 5,1 milhões de ha; Goiás, com 4,7 milhões de ha; e Mato Grosso do Sul, com 4,3 milhões de hectares. O Centro-Oeste é o maior polo produtor de soja do Brasil. No entanto, essas áreas precisam de investimentos privados e governamentais para cultivar soja com sucesso, disseram participantes de mercado. O Brasil precisaria investir R$482,6 bilhões para converter os 28 milhões de ha de pastagens degradadas em lavouras de soja, estima o banco de investimentos Itaú BBA. A previsão leva em consideração as aplicações de nutrientes necessárias para a recuperação dessas áreas. A grande extensão territorial do Brasil permitiu a expansão da área plantada quando as condições ainda eram favoráveis à cultura. Os preços apresentaram tendência de alta durante a maior parte das últimas duas décadas, com a demanda chinesa mais forte e mais investimentos no setor de biocombustíveis. A soja é a cultura mais importante do Brasil. O país tem fornecido aproximadamente 60pc ao ano do total importado pela China — o maior comprador mundial — desde 2020, segundo dados do Global Trade Tracker e da alfândega chinesa. O Centro-Oeste tem registrado a maior participação em áreas destinadas à soja em números absolutos desde o ciclo 2007-08. A área plantada aumentou para 22 milhões de ha na safra 2024-25, ante 9,6 milhões de ha naquela época, mostram dados da Conab. A área plantada na região Norte aumentou para 3,7 milhões de ha na safra 2024-25, ante 517.500ha na temporada 2007-08, representando o maior aumento percentual, apesar da menor área. O Nordeste teve o segundo maior crescimento, de 1,6 milhão de ha para 4,7 milhões de ha. Os estados dessas regiões pertencem à região do Matopiba , confluência dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Ainda assim, o crescimento exponencial da área plantada com soja no Brasil continua, em contraste com os investimentos limitados de outros grandes produtores. Os Estados Unidos e a Argentina reduziram a área plantada de soja desde os picos das safras 2017-18 e 2015-16, de 36,2 milhões de ha e 19,4 milhões de ha, respectivamente. Por Nathalia Giannetti e Sofia Zizza Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Drawback pode sustentar exportações de sebo


31/07/25
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31/07/25

Drawback pode sustentar exportações de sebo

Sao Paulo, 31 July (Argus) — As exportações de sebo bovino para os Estados Unidos podem continuar graças ao mecanismo de duty drawback, mas parte da oferta terá de ser absorvida pela indústria brasileira de biodiesel. Na quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que implementa uma tarifa de 50pc sobre todas as importações vindas do Brasil, com efeito a partir de 6 de agosto. Até o momento, era mais lucrativo importar o sebo bovino e utilizá-lo na produção de biocombustíveis que seriam utilizados no mercado doméstico dos EUA, devido aos incentivos fiscais concedidos a combustíveis produzidos a partir de resíduos no país. Com a tarifa de 50pc sobre importações do Brasil, se torna inviável utilizar o sebo bovino brasileiro na produção de combustíveis para uso interno. Os produtores norte-americanos de biocombustíveis podem, contudo, reivindicar o "duty drawback" se o combustível produzido com o sebo bovino brasileiro é exportado. Isso significa que eles podem receber uma restituição de até 99pc das tarifas e impostos pagos pela importação. A indústria dos EUA já comercializa combustível sustentável de aviação (SAF) e diesel verde (HVO) para a Europa. Por outro lado, se o insumo for redirecionado para o mercado interno, produtores de biodiesel acreditam que podem absorver parte da oferta e aumentar o uso de sebo caso o produto seja vendido a um desconto em relação aos preços do óleo de soja. Mais de 231.000 toneladas (t) de sebo bovino foram utilizadas na produção de biodiesel no primeiro semestre de 2025, o que representa 5,6pc do total de matérias-primas, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mais de 230.000 t de sebo foram exportadas para os EUA no mesmo período, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). Caso esse volume tivesse permanecido no Brasil, a indústria de biodiesel poderia utilizar o sebo com baixo teor de acidez – cerca de até 5pc. O Mdic não detalha a acidez do sebo exportado, mas fontes relataram à Argus que os EUA têm comprado sebo com acidez que varia entre 10pc e 15pc. Parte do mercado ainda acredita em uma eventual suspensão da tarifa, mas alguns participantes disseram à Argus que a pressão para que a tarifa seja suspensa deve ser menor do que o esperado, já que o governo dos EUA isentou da cobrança adicional cerca de 700 produtos – ou 45pc dos produtos exportados pelo Brasil. Suco e polpa de laranja, fertilizantes, feijão e arroz são alguns exemplos. Novos mercados para explorar Exportadores de sebo estão buscando novos mercados para explorar, com foco na Europa. Entretanto, há uma série de desafios para que esse fluxo se concretize. O sebo bovino exportado do Brasil para a União Europeia (UE) tem um custo mais alto de frete e não conta com os mesmos incentivos fiscais que os EUA oferecem. Dessa forma, os preços precisariam ser muito mais baixos para viabilizar negociações com destino à UE. Por Natalia Dalle Cort e João Marinho Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Tarifas devem cessar fluxo de açúcar do CS para EUA


31/07/25
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31/07/25

Tarifas devem cessar fluxo de açúcar do CS para EUA

Sao Paulo, 31 July (Argus) — A tarifa final de 50pc imposta pelos Estados Unidos sobre as importações brasileiras deve inviabilizar os embarques de açúcar do Brasil para os EUA fora do programa de cotas, impactando de forma mais significativa o consumidor norte-americano do que o produtor brasileiro. As usinas brasileiras – majoritariamente do Centro-Sul – que não possuem o direito de exportar açúcar para os EUA dentro da cota com tarifas mínimas terão seus produtos taxados em quase 150pc a partir de 6 agosto, seguindo o anúncio feito pelo presidente Donald Trump em 30 de julho. Isso tornaria a operação desvantajosa, fazendo com que os produtores tenham que buscar destinos diferentes para escoar o produto. Os EUA possuem um programa de cotas para importar açúcar de diferentes origens, na qual cada país pode enviar um volume máximo de açúcar sobre uma tarifa mínima de aproximadamente 1-2pc durante seu ano fiscal – que vai de 1º de outubro a 30 de setembro. No Brasil, apenas as usinas do Norte e Nordeste podem usufruir dessa cota, que foi estabelecida em 156.000t para 2025 pelo Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês). Demais produtores que decidem enviar o adoçante para os EUA pagam uma taxa de $357,6/t – o que representa quase 100pc do valor da commodity considerando os preços atuais no mercado internacional. Historicamente era vantajoso para o consumidor norte-americano comprar o açúcar brasileiro, ainda que a taxação fosse elevada. Agora, com as tarifas de 50pc, somadas à taxa fixa de $357,6/t, os embarques de açúcar do Brasil fora da cota devem ficar praticamente zerados, segundo participantes de mercado. Os produtores brasileiros não devem encontrar grandes problemas para realocar essa produção, uma vez que possuem participação relevante nos mercados da Ásia e África. Por outro lado, o consumidor dos EUA terá que encontrar novas origens para importar o adoçante. Os portos do Sul e Sudeste embarcaram cerca de 648.000t para os Estados Unidos em 2024, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O volume representa uma pequena parcela das 33,5 milhões de t de açúcar exportadas pelo Brasil no ano passado, porém responde por cerca de 23pc das importações de açúcar dos EUA no período. Segundo participantes de mercado, os EUA tentarão suprir esse déficit com produtos da América Central – a região, no entanto, não possui uma notável produção de açúcar. Exportações dentro da cota O fluxo de exportação de açúcar do Norte e Nordeste para os EUA por meio do regime de cotas deve permanecer, uma vez que mesmo com as tarifas de 50pc o produto brasileiro continua competitivo. As usinas que podem exportar açúcar para os EUA com a tarifa mínima, dentro do programa de cotas, deverão manter suas operações, porque embora o produto brasileiro encareça, ainda ficará abaixo do valor praticados por usinas do próprio país. No entanto, os produtores brasileiros devem aguardar para entregar os volumes de açúcar acordados na cota, na expectativa de o governo brasileiro conseguir realizar alguma negociação com os Estados Unidos e diminuir a taxação. A cota do Brasil para exportar açúcar sobre as novas tarifas de 50pc para o ano fiscal de 2026 – que começará em outubro – deve ser divulgada em agosto, trazendo mais clareza dos próximos passos do governo americano para o mercado de açúcar. Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Vendas da safra de soja 2024-25 são recorde


18/07/25
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18/07/25

Vendas da safra de soja 2024-25 são recorde

Sao Paulo, 18 July (Argus) — Produtores brasileiros comercializaram um volume recorde de soja no primeiro semestre de 2025, reflexo de uma produção elevada no ciclo 2024-25, que mais do que compensou o progresso lento em junho. Junho terminou com quase 115 milhões de toneladas (t) da safra de oleaginosas vendidas, de acordo com estimativas de participantes de mercado, avanço de 7 milhões de t em relação a maio. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta que o Brasil produziu 169,5 milhões de t na temporada 2024-25, o que superaria o recorde anterior de 154,6 milhões de t no ciclo 2022-23. No entanto, o volume recorde também garante que ainda haja uma quantidade considerável nas mãos de agricultores, com cerca de 68pc da produção total comercializada até o fim de junho. A média para o período é de 69pc, o que faz com que o ritmo deste ano esteja ligeiramente atrasado, proporcionalmente. Produtores receberam pouco incentivo para avançar as vendas no último mês devido à falta de necessidade imediata de avançar as negociações. Grande parte das principais contas— empréstimos para aquisição de insumos e linhas de crédito — venceram no fim de maio, o que levou a um aumento repentino nos negócios. Agora, produtores vendem mais ocasionalmente, de acordo com necessidades menos urgentes de captação de recursos, como a aquisição de insumos para a safra 2025-26, e acompanhando altas de preços. O dólar norte-americano se desvalorizou quase 5pc em relação ao real em junho, devido a preocupações com a economia global, limitando lucros de agricultores nas negociações, que são baseadas na moeda norte-americana. A temporada de exportação de soja do Brasil geralmente termina em agosto, e a China — a maior importadora mundial — atendeu às suas necessidades a curto prazo, de acordo com participantes de mercado. Isso significa que a demanda deve permanecer baixa em agosto, mesmo que os Estados Unidos (EUA) e a China não cheguem a um acordo sobre tarifas e a participação de mercado do Brasil aumente. Participantes também estimam que a maioria das indústrias de esmagamento do Brasil esteja coberta até meados de agosto e que algumas unidades em Mato Grosso — o maior estado produtor do Brasil — tenham adquirido os volumes necessários até setembro, apesar do recente aumento do mandato de biodiesel de 14pc para 15pc . O setor brasileiro também está ponderando a necessidade de antecipar manutenções de fim do ano devido à queda nas margens de esmagamento causada pelo excesso de oferta de farelo de soja. Isso pressiona os preços do farelo de soja para baixo, ao mesmo tempo em que a soja continua se firmando e reduziria ainda mais a demanda. A China também enfrenta um problema semelhante devido aos amplos estoques de farelo de soja, e a paralisação das operações pode prejudicar ainda mais suas importações. O Brasil também vendeu antecipadamente, até junho, aproximadamente 18 milhões de t da safra de soja 2025-26 — que começa a ser semeada em setembro e colhida em janeiro — de acordo com projeções de participantes de mercado, aumento de 2,5 milhões de t em relação a maio. O volume representa cerca de 10,3pc da produção esperada de 175 milhões de t, com base na previsão do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês). As vendas ainda estão progredindo lentamente e estão abaixo de 20 milhões de t negociadas um ano antes para a safra 2024-25. A média para o período é de 20pc, de acordo com participantes de mercado. Preços e demanda prejudicam vendas de milho Agricultores brasileiros ainda estão com dificuldade para aumentar as vendas da safra de milho inverno 2024-25 devido à queda dos preços domésticos e à ausência de demanda. Junho encerrou com aproximadamente 43 milhões de t da safra atual vendidas, de acordo com participantes de mercado. O volume representa cerca de 41pc do recorde de 104,5 milhões de t projetado pela Conab para a temporada. As vendas avançaram cerca de 3 milhões de t em junho, desacelerando em relação a 5 milhões de t vendidos em maio, ao invés de registrar uma recuperação sazonal com o avanço da colheita. Os preços domésticos mais baixos são um fator importante que desestimula as negociações, o que é evidenciado por reportes de haver milho recém-colhido em Mato Grosso armazenado ao ar livre, devido à capacidade limitada de armazenamento. As quedas nos preços também acompanham a retração da demanda doméstica após uma presença mais forte no primeiro trimestre. As indústrias de etanol de milho e ração animal agora aguardam o progresso da colheita antes de comprar mais produto, pois ainda não receberam os volumes adquiridos anteriormente. O preço médio da saca de 60kg nas cidades de Rondonópolis e Sorriso, em Mato Grosso, atingiu R$42,68/saca (sc) na semana encerrada em 26 de junho, de acordo com Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), queda de 45pc desde 10 de abril, quando a demanda começou a enfraquecer. O trabalho de campo está atrasado devido ao excesso de chuvas até junho. Mas as condições climáticas mais secas em julho permitiram que as atividades acelerassem nas últimas semanas. A colheita atual caminha para atingir o pico na segunda quinzena de julho e terminar em agosto, como de costume. Produtores afirmam que o retorno de uma demanda nacional recorde por milho no fim deste ciclo daria ainda mais suporte para os preços neste ano e incentivaria as vendas em ritmo recorde, semelhante ao observado no segundo semestre de 2024. A Conab projeta que o Brasil consumirá um recorde de 90 milhões de t na safra 2024-25. Por Nathalia Giannetti Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2025. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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