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Q&A: Honeywell vê Brasil líder na transição energética


10/10/24
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10/10/24

Q&A: Honeywell vê Brasil líder na transição energética

Sao Paulo, 10 October (Argus) — De olho no papel brasileiro na transição energética global, a Honeywell, multinacional americana de soluções na área de energia, optou por mudar no início deste ano sua matriz na América Latina do México para o Brasil, onde fechou parcerias com a Petrobras e a Acelen. Como afirmou à Argus o CEO da companhia para a região, José Fernandes, o Brasil é estratégico tanto por ser rico em insumos, agrícolas e animais, como pelo potencial de investir para transformar essas matérias-primas em biocombustíveis, elevando o valor agregado de exportações. Acompanhe abaixo os principais trechos da entrevista. O Brasil enfrenta escassez de matéria-prima para biodiesel, em um contexto de mudanças climáticas. Como a Honeywell vê essa escassez? Hoje o Brasil tem uma diversidade de insumos que podem ser utilizados na produção do querosene sustentável de aviação. No final do ano passado, fomos escolhidos como parceiros tecnológicos da Petrobras para licenciamento da tecnologia Ecofining [que converte biomassas vegetais ou gorduras animais em diesel e combustível de aviação verdes]. A Acelen também tomou a decisão de adotar a tecnologia de ésteres hidroprocessados e ácidos graxos (HEFA, na sigla em inglês), e nos escolheu como parceiro. Existem algumas limitantes em alguns setores agrícolas no mercado brasileiro, mas é importante reforçar que as matérias-primas que são utilizadas para o segmento de HEFA vão além daquelas tradicionais, que servem como uma fonte de insumo para o mercado tradicional de biodiesel. É fato que existe uma escassez momentânea de insumos, mas não vemos isso como um grande empecilho no longo prazo, até porque o Brasil tem uma grande capacidade de se reinventar. Temos um conhecimento agrícola muito grande, com a Embrapa como um grande agente de tecnologia no setor agrícola no Brasil, que vai ajudar a fechar esse gap sem precisar comprometer o setor alimentício, que é prioritário para a humanidade. É apenas o excedente que irá para esse mercado [de combustíveis]. Aí é onde entram essas tecnologias que estamos desenvolvendo para nos ajudar a fechar o gap de combustível sustentável. Estamos desenvolvendo outras rotas que não dependam tão somente do óleo vegetal, para sairmos um pouco desse segmento que está começando a se saturar. Entendemos que o Brasil pode vir a ser um grande jogador global, e se tornar um dos principais players de uma "Opep dos renováveis". Na avaliação de vocês o Brasil tem como papel ser fornecedor de insumos para biodiesel? Existem duas rotas que o Brasil pode tomar. Uma rota seria a de fornecedor de matéria-prima, e aí pode ser o etanol, pode ser um óleo vegetal, pode ser uma gordura animal, pode ser uma biomassa, pode ser qualquer coisa. Mas quando você vende uma commodity, por definição é um produto de baixo valor agregado. Nós estamos trabalhando muito de perto com os nossos clientes para que eles façam a conversão dessas matérias primas e desses insumos no Brasil, porque quando eles fazem isso, agregam valor a essa commodity, e o Brasil passa a ser um país de alta tecnologia na produção de combustíveis renováveis. O BNDES e a Finep anunciaram financiamento de R$ 6 bilhões para biorrefinarias. É estímulo suficiente? Esse valor não seria suficiente, mas o fato é que o BNDES não é o único interessado em fazer e financiar projetos desse tipo de magnitude. Nos Estados Unidos temos o EXIM Bank [banco público americano que financia o comércio exterior]. Na Europa, também há bancos de desenvolvimento muito interessados em financiar esse tipo de projeto, especialmente na Inglaterra e na Espanha. Muitos bancos privados globais, com presença no Brasil, também têm interesse em fazer o financiamento desses projetos. Então hoje não vemos que o financiamento seja o problema, e sim muito mais a estruturação de projetos junto a agentes financiadores. Recursos vão existir, de um lado ou de outro. Essa estruturação de projetos é importante, até porque estamos falando de refinarias, de investimentos vultuosos, que podem ir de US$ 800 milhões a US$ 1,5 bilhão. Como avaliam o fato de o diesel coprocessado não ter sido incluído no Combustível do Futuro? Isso acaba limitando muito o escopo do diesel R? Não vemos como um empecilho. É uma questão de esclarecimento das novas tecnologias, de ajustes que poderão ser feitos nas legislações ao longo do tempo. Obviamente seria melhor que já tivesse sido incluído. Mas existe toda uma cadeia de valor que está trabalhando no sentido de educar e de fazer com que as autoridades compreendam como funcionam esses combustíveis e como eles participam da nova economia que está se formando a nível mundial, e como o Brasil pode ser um grande participante dessa economia. Por João Curi e Maeli Prado Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Etanol: Mercado quer importar 150.000m³ de anidro


03/10/24
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Etanol: Mercado quer importar 150.000m³ de anidro

Sao Paulo, 3 October (Argus) — Grandes grupos produtores estão vendo uma janela de oportunidade para importar até 150.000m³ de etanol anidro para o Nordeste nos próximos meses – uma possibilidade que fica mais atrativa para empresas que desfrutam de regimes fiscais de isenção de imposto de importação. O mercado especula sobre envios escalonados de volume até março de 2025, a maior parte com origem no Golfo americano. Os preços do etanol dos Estados Unidos tendem a cair nesse período, que é marcado por uma queda na demanda de combustíveis. São meses também marcados pela entressafra da cana-de-açúcar no Centro-Sul brasileiro, o que tende a dar sustentação aos preços na região. Atualmente, as usinas do Nordeste não estão produzindo tanto anidro, que é mais caro de se fabricar que o hidratado e tem remunerado menos em comparação. Em 2023, a região produziu 1,07 milhão de m³ de anidro ante um consumo de 2,5 milhões de m³ – o que representa um déficit de 1,43 milhão de m³. Neste ano, de janeiro a agosto, a produção nordestina foi de 321.000m³ e o consumo somou 1,7 milhão de m³, um déficit de 1,3 milhão de m³, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Se uma empresa precisar buscar o anidro faltante para atender aos contratos de venda no Nordeste, a lógica é que pode ser vantajoso trazê-lo de fora do país em vez de originá-lo no Centro-Sul, em função da curva de preços descendente do etanol norte-americano nos próximos meses. O anidro do Golfo norte-americano colocado em portos do Nordeste do Brasil hoje é cotado a R$2.946/m³ e, com base na curva futura, pode chegar a R$ 2.565/m³ sem os tributos federais PIS e Cofins e sem imposto de importação em janeiro de 2025. Em comparação, o índice Argus para o anidro em Suape, Pernambuco, ficou em R$ 3.027/m³ também sem impostos na última sexta-feira. A questão tributária é um ponto chave, porque empresas envolvidas na importação do produto usam um mecanismo de compensação fiscal que as exime do pagamento da taxa de 18pc sobre importações. Trata-se do drawback, mecanismo que prevê a isenção de tributos sobre importações de insumos a serem usados na fabricação de produtos para exportação. Não é simples justificar seu uso na comercialização de etanol, mas com ele uma companhia poderia importar o álcool norte-americano com a contrapartida de exportar o mesmo volume. Os Estados Unidos foram o principal fornecedor de etanol para o Brasil em 2024, sendo responsável por 71,5pc do volume total desembarcado no país, que somou 112.235m³ entre janeiro e agosto, de acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O Paraguai ficou no segundo lugar, com 27,6pc do total, mas tem enfrentado entraves logísticos em função do baixo nível do rio Paraná, principal rota de escoamento do seu etanol. Por Maria Lígia Barros e Amance Boutin Arbitragem de importação de etanol, sem imposto R$/m³ Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Brasil e Bolívia assinam acordo para fertilizantes


12/07/24
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Brasil e Bolívia assinam acordo para fertilizantes

Sao Paulo, 12 July (Argus) — Brasil e Bolívia assinaram em 9 de julho um acordo de cooperação para comercialização de fertilizantes e cloreto de sódio (NaCl). O acordo foi firmado após a visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva à Bolívia no início desta semana. O acordo foi realizado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil e o Ministério de Energia e Hidrocarbonetos (MHE, na sigla boliviana) da Bolívia. O acordo não estabelece apenas regras para comercialização de fertilizantes e NaCl entre os dois países, mas também pretende promover a integração energética entre os vizinhos. Segundo o acordo, empresas e entidades de cada país se comprometem a comunicar suas disponibilidades de ureia, NPK, potássio e ureia de liberação lenta, a serem determinadas de acordo com as necessidades; avaliar como executar contratos de compra e venda; identificar potenciais clientes e possíveis destinações para fertilizantes e NaCl; e a estabelecer mecanismos de cooperação em estratégias de mercado. O acordo terá duração de cinco anos e poderá ser estendido pelo mesmo período. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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Petrobras estuda novos insumos para biocombustíveis


19/06/24
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Petrobras estuda novos insumos para biocombustíveis

Sao Paulo, 19 June (Argus) — A Petrobras estuda usar matérias-primas alternativas para abastecer duas refinarias de biocombustíveis previstas no seu plano estratégico 2024-28, disse o gerente de negócios de produtos de baixo carbono da estatal, Mario Gheventer, durante participação na Argus Biofuels and Feedstocks Latin America. A Petrobras vai construir biorrefinarias no polo GasLub, no Rio de Janeiro, e outra no município de Cubatão (SP), onde produzirá e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), óleo vegetal hidratado (HVO, na sigla em inglês), entre outros produtos. As duas unidades terão uma capacidade produtiva combinada de 34.000 b/d em biocombustíveis, com a possibilidade de alternar a fabricação entre os dois produtos. A Petrobras está considerando usar uma variedade de matérias-primas na produção, como óleo de soja, sebo de boi, óleo residual de etanol de milho (TCO, na sigla em inglês), óleo de macaúba e óleo de cozinha usado (UCO, na sigla em inglês), disse Gheventer na conferência. O CEO da Acelen, Luiz de Mendonça, também citou o óleo de macaúba como uma matéria-prima possível para se produzir biocombustível, durante a conferência da Argus. Gheventer avalia que cada matéria-prima tem seus próprios desafios. No caso do óleo de soja, por exemplo, fica a dúvida sobre o que fazer com o farelo de soja remanescente. O óleo de macaúba exige entre quatro e cinco anos para o início da produção, por causa do tempo que a planta leva para dar frutos. Já o UCO requer "logística reversa" para ser coletado, citou Gheventer. Ele mencionou outros óleos vegetais, como canola, girassol e algodão, como possíveis matérias-primas. Mas ressaltou que estes serão "monitorados no mercado à vista para se tirar vantagem das oportunidades de preço", disse. Em um painel mais cedo, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, classificou o óleo de canola como uma promissora matéria-prima para biocombustíveis. Gheventer falou que será necessário criar mais caminhos para certificar os níveis de emissão de biocombustíveis. Na sua visão, há poucas opções e o mercado está precisando de mais pessoas para certificar biocombustíveis. A Petrobras mais que dobrou sua projeção de investimentos na área de biorrefino, de US$ 600 milhões para US$ 1,5 bilhão, no seu plano estratégico mais recente divulgado em novembro de 2023. Diesel R5 Gheventer disse ainda que a Petrobras deverá manter a mescla atual de óleo vegetal no seu diesel R por questões de logística e armazenamento. O diesel R é produzido a partir do coprocessamento do combustível fóssil com óleos vegetais, contendo. A mescla de 5pc de conteúdo renovável leva o nome de R5. Para o gerente, a empresa pode considerar a elevação da mistura, mas não se trata de uma prioridade. Por Lucas Parolin Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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