Soja: Alta demanda impulsiona plantio

  • Spanish Market: Fertilizers
  • 16/11/18

O aumento na demanda por soja brasileira, sobretudo a partir da China, está motivando agricultores locais a expandirem suas lavouras no ciclo 2018-19 e fez com que o plantio alcançasse níveis recordes em outubro, disse a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em seu segundo relatório de acompanhamento da safra de grãos 2018-19, a Conab disse que a semeadura já alcançou um recorde de 81pc da área programada em Mato Grosso – maior produtor nacional da oleaginosa -até o final de outubro, superando os 40,5pc registrados nesta mesma época na safra passada. A pluviosidade favorável ajudou agricultores a anteciparem a temporada, o que deve implicar em uma colheita antecipada. Tradicionalmente a coleta no estado começa em janeiro.

Segundo maior produtor de soja no país, o Paraná havia semeado 88pc de suas lavouras até 13 de novembro, disse o Departamento de Economia Rural do estado (Deral-PR).

A Conab estima que a produção de soja atingirá entre 116,8 milhões-119,3 milhões de t no ciclo atual, em comparação com o recorde de 119,3 milhões de t visto na safra 2017-18. Em sua primeira projeção para a safra atual, divulgada em 11 de outubro, a Conab estimou a produção entre 117 milhões-119,4 milhões de t.

Agricultores brasileiros devem cultivar 36,12 milhões de ha com soja na temporada atual, prevê a Conab. Se confirmada a estimativa, a área plantada será 2,8pc superior à da safra passada.

A Conab elevou em 1 milhão de t para 76 milhões de t suas estimativas para as exportações brasileiras de soja no ciclo atual, em linha com os patamares do ano passado. A Conab destacou que, caso a demanda chinesa continue a se fortalecer, os embarques podem superar suas projeções.

Quanto à produção de milho, o órgão estima que o Brasil colherá entre 90 milhões-90,95 milhões de t no ciclo 2018-19, ante 89,7 milhões-91,1 milhões de t projetadas em outubro. A estimativa aponta para recuperação das lavouras, após a queda de 17pc na produção de milho da safra 2017-18 devido à baixa produtividade e redução na área cultivada com o grão.


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07/05/24

Chile’s 1Q24 sulacid imports drop 19pc on port closures

Chile’s 1Q24 sulacid imports drop 19pc on port closures

London, 7 May (Argus) — Chile's sulphuric acid imports in the first quarter fell by 19pc on the previous quarter owing to heavy swells at Mejillones port. A total of 875,000t of sulphuric acid was imported in January-March, down by 19pc from 1.08mn t in October-December last year, GTT data show. They were also down by 15pc on the year. The drop was mainly down to heavy disruption at Mejillones, Chile's main import hub for sulphuric acid. The port, which hosts three sulphuric acid discharge terminals, was shut for a record 40 days in January-March owing to heavy swells. The port closures led to lengthy waiting times to discharge, with some ships experiencing nearly 3-4 weeks from arrival at the port, which resulted in high demurrage costs and a lack of spot demand. China regained its position as the key supplier to Chile, with imports rising by 19pc to 342,200t in the quarter, as Asian-origin cargoes looked economically viable owing to sliding fob values, while freight rates remained firm. Imports from South Korea rose by 34pc on the quarter to 145,300t, while Japanese shipments rose by 14pc to 114,300t. Chinese fob values averaged $16/t on a midpoint basis during the quarter, down from $32/t fob on a midpoint basis in the fourth quarter of last year. South Korea/Japanese fob values averaged $8/t on a midpoint basis during the first quarter, down from $31/t the previous quarter. Imports from neighbouring Peru dropped by 34pc on the quarter on a combination of logistical issues stemming from the congestion at Mejillones and some unplanned output issues faced earlier in the year by a supplier in Peru. Imports from European countries continued to slow in the first quarter, falling by nearly 60pc on the prior quarter, as heavy buying by key Moroccan buyer OCP and transport restrictions through the Panama Canal affected trade flows. Belgium was the largest European supplier to Chile, shipping 33,000t, compared with 86,000t the previous quarter. By Lili Minton Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . All rights reserved.

Chuvas no Rio Grande do Sul alagam o estado


06/05/24
06/05/24

Chuvas no Rio Grande do Sul alagam o estado

Sao Paulo, 6 May (Argus) — O estado do Rio Grande do Sul continua sendo afetado pelas fortes chuvas que começaram em 29 de abril, levando o governo a decretar estado de emergência em 2 de maio. Os maiores volumes de chuva atingiram as áreas centrais do Rio Grande do Sul, com cidades recebendo chuvas entre 150mm a 500mm, de acordo com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) do Rio Grande do Sul. A estação de monitoramento da cidade de Restinga Seca, no centro do estado, registrou o recorde de quase 540mm. As chuvas no Rio Grande do Sul superaram 135mm na maior parte do estado, de acordo com o Instituto de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês). Enquanto isso, nas demais regiões do Brasil prevaleceu o clima seco. O NOAA espera que as chuvas diminuíam nesta semana, mas as condições climáticas adversas devem continuar. Até 3 de maio, 154 trechos de 68 rodovias estavam totalmente ou parcialmente bloqueadas, de acordo com a Defesa Civil do estado. A usina hidrelétrica 14 de julho, com capacidade de 100MW, também foi afetada e teve sua operação parcialmente rompida. O porto do Rio Grande não suspendeu as operações, porém a movimentação está mais lenta. Apesar das chuvas intensas, as taxas de demurrage e o tempo de espera para atracação e desembarque ficou estável em $1/tonelada (t) e os custos totais para a movimentação de fertilizantes permaneceram em $19/t. Porém, participantes de mercado esperam que a situação mude nos próximos dias, o que deve aumentar as taxas de demurrage. Se a chuva não parar e os níveis do Rio Guaíba continuarem subindo, é provável que algumas áreas do porto inundem nos próximos dias, como aconteceu no porto de Porto Alegre. Em meio a movimentação de carga mais lenta, dificuldades logísticas e a demanda para serviços de transporte de fertilizantes, que já estava baixa, o frete de fertilizante na rota Rio Grande-Dourados, monitorada semanalmente pela Argus, caiu em média R$20/t, para R$225-250/t. Excesso de chuva pode prejudicar safra de soja O Rio Grande do Sul está colhendo a safra de soja 2023-24, que deve ser a segunda maior do país nesta temporada. Os trabalhos alcançaram 76pc da área esperada no estado até 2 de maio, avanço de 10 pontos percentuais na semana, apesar do excesso de chuvas, segundo a Emater-RS. Os agricultores aproveitaram as janelas mais curtas de clima favorável— ou quando as chuvas diminuíram — para intensificar as atividades de campo, especialmente nas áreas em que eram esperadas produtividades maiores e que não foram profundamente afetadas pela seca no início do ano. Os níveis de umidade dos grãos colhidos são considerados acima da média e vão necessitar de mais investimentos no processo de secagem. Algumas áreas reportaram germinação prematura e queda das plantas em razão do excesso de umidade. A Emater-RS mantém a produtividade média do estado projetada em 3.329 kg/hectare (ha), com os resultados recentes permanecendo dentro das projeções anteriores, de acordo com o boletim de 2 de maio, divulgado semanalmente pelo órgão. Com isso, ainda é esperado que a produção de soja do Rio Grande do Sul alcance o recorde de 22,2 milhões de t. No entanto, participantes de mercado concordam que as projeções para o estado devem cair nas próximas semana, uma vez que os estudos de campo começam avaliar com precisão os prejuízos causados pelo excesso de chuvas. Por João Petrini, Maria Albuquerque e Nathalia Giannetti Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Canadian rail workers vote to launch strike: Correction


02/05/24
02/05/24

Canadian rail workers vote to launch strike: Correction

Corrects movement of grain loadings from a year earlier in final paragraph. Washington, 2 May (Argus) — Workers at the two major Canadian railroads could go on strike as soon as 22 May now that members of the Teamsters Canada Rail Conference (TCRC) have authorized a strike, potentially causing widespread disruption to shipments of commodities such as crude, coal and grain. A strike could disrupt rail traffic not only in Canada but also in the US and Mexico because trains would not be able to leave, nor could shipments enter into Canada. This labor action could be far more impactful than recent strikes because it would affect Canadian National (CN) and Canadian Pacific Kansas City (CPKC) at the same time. Union members at Canadian railroads have gone on strike individually in the past, which has left one of the two carriers to continue operating and handle some of their competitor's freight. But TCRC members completed a vote yesterday about whether to initiate a strike action at each carrier. The union represents about 9,300 workers employed at the two railroads. Roughly 98pc of union members that participated voted in favor of a strike beginning as early as 22 May, the union said. The union said talks are at an impasse. "After six months of negotiations with both companies, we are no closer to reaching a settlement than when we first began, TCRC president Paul Boucher said. Boucher warned that "a simultaneous work stoppage at both CN and CPKC would disrupt supply chains on a scale Canada has likely never experienced." He added that the union does not want to provoke a rail crisis and wants to avoid a work stoppage. The union has argued that the railroads' proposals would harm safety practices. It has also sought an improved work-life balance. But CN and CPKC said the union continues to reject their proposals. CPKC "is committed to negotiating in good faith and responding to our employees' desire for higher pay and improved work-life balance, while respecting the best interests of all our railroaders, their families, our customers, and the North American economy." CN said it wants a contract that addresses the work life balance and productivity, benefiting the company and employees. But even when CN "proposed a solution that would not touch duty-rest rules, the union has rejected it," the railroad said. Canadian commodity volume has fallen this year with only rail shipments of chemicals, petroleum and petroleum products, and non-metallic minerals rising, Association of American Railroads (AAR) data show. Volume data includes cars loaded in the US by Canadian carriers. Coal traffic dropped by 11pc during the 17 weeks ended on 27 April compared with a year earlier, AAR data show. Loadings of motor vehicles and parts have fallen by 5.2pc. CN and CPKC grain loadings fell by 4.3pc from a year earlier, while shipment of farm products and food fell by 9.3pc. By Abby Caplan Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . All rights reserved.

India’s Coromandel to build Kakinada fertilizer complex


02/05/24
02/05/24

India’s Coromandel to build Kakinada fertilizer complex

Singapore, 2 May (Argus) — Indian fertilizer producer Coromandel International will build a 650 t/d phosphoric acid-sulphuric acid complex facility in Kakinada, Andhra Pradesh with an investment of approximately 10bn rupees ($120mn). The project is expected to commission in two years' time, CIL's executive chairman Arun Alagappan said on 26 April. Phosphoric acid and sulphuric acid are used in the production of phosphate fertilizers like DAP and NPKs. CIL's new phosphoric acid facility aims to provide for its fertilizer manufacturing and to replace more than 50pc of the plant's import requirements. It also plans to build a 1,800 t/d sulphuric acid plant to supplement phosphoric acid production. By Deon Ngee Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . All rights reserved.

US southbound barge demand falls off earlier than usual


01/05/24
01/05/24

US southbound barge demand falls off earlier than usual

Houston, 1 May (Argus) — Southbound barge rates in the US have fallen on unseasonably low demand because of increased competition in the international grain market. Rates for voyages down river have deteriorated to "unsustainable" levels, said American Commercial Barge Line. Southbound rates declined in April to an average tariff of 284pc across all rivers this April, according to the US Department of Agriculture (USDA), which is below breakeven levels for many barge carriers. Rates typically do not fall below a 300pc tariff until May or June. Southbound freight values for May are expected to hold steady or move lower, said sources this week. Southbound activity has increased recently because of the low rates, but not enough to push prices up. The US has already sold 84pc of its forecast corn exports and 89pc of forecast soybean exports with only five months left until the end of the corn and soybean marketing year, according to the USDA. US corn and soybean prices have come down since the beginning of the year in order to stay competitive with other origins. The USDA lowered its forecast for US soybean exports by 545,000t in its April report as soybeans from Brazil and Argentina were more competitively priced. US farmers are holding onto more of their harvest from last year because of low crop prices, curbing exports. Prompt CBOT corn futures averaged $435/bushel in April, down 34pc from April 2023. Weak southbound demand could last until fall when the US enters harvest season and exports ramp up southbound barge demand. Major agriculture-producing countries such as Argentina and Brazil are expected to export their grain harvest before the US. Brazil has finished planting corn on time . unlike last year. The US may face less competition from Brazil in the fall as a result. Carriers are tying up barges earlier than usual to avoid losses on southbound barge voyages. Carriers that have already parked their barges will take their time re-entering the market unless tariffs become profitable again. The carriers who remain on the river will gain more southbound market share and possibly more northbound spot interest. By Meghan Yoyotte and Eduardo Gonzalez Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . All rights reserved.

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