Os custos totais de produção estimados para a safra de soja 2021-22 no estado de Mato Grosso, no Centro-Oeste do Brasil, aumentaram 1,9pc em abril, em relação à previsão mensal anterior, para R$4.846/hectares (ha). Isso é um aumento de 15pc em relação ao custo da temporada 2020-21.
O custo operacional de abril - que exclui depreciação, mão de obra e outros custos - foi de R$3.783/ha, aumento de 1,7pc em relação a março, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Mato Grosso é o maior estado produtor de grãos e oleaginosas do Brasil.
O custo foi impulsionado por um aumento de 3,8pc no preço das sementes, uma alta de 2,2pc nos custos de operações mecanizadas e um avanço de 2pc nos custos com fertilizantes e corretivos de solo. Os custos estimados foram calculados com base na taxa de câmbio média do dólar de R$5,4647/ha em abril, um aumento de 0,2pc em relação a março.
O custo estimado de produção do milho de alta tecnologia - o mais comum em Mato Grosso com mais investimentos em fertilizantes e defensivos agrícolas - também aumentou em abril em 2pc, para R$3.403/ha. O aumento foi impulsionado pelo custo do arrendamento da terra, em 6,9pc, e de fertilizantes e corretivos de solo, em 2,2pc.
O custo de produção estimado para a produção de algodão aumentou 3,4pc em abril, para R$14.181/ha. O aumento foi impulsionado pela alta de 6pc em fertilizantes e corretivos de solo. Os custos de pesticidas usados nos campos de algodão aumentaram 1,7pc em abril e o custo do arrendamento da terra aumentou 7,7pc no mês passado, em comparação com março.

