Full impact of Russian grain duties to come next season

  • : Agriculture
  • 21/02/15

The full effect of export duties on Russian grains is unlikely to be felt until the next marketing year, when shipments out of the country could fall significantly, experts told participants of an online conference in Moscow last week.

The Russian government's export duties for the grains sector were launched today, starting with a €25/t ($30.33/t) levy on wheat shipments, which will be raised to €50/t from 1 March. Similar duties for corn and barley exports are due to follow from mid-March.

But these fixed duties are set to be replaced by floating tariffs from 2 June and into the new 2021-22 marketing year from July. And with the launch of the floating duties coinciding with tighter regulatory measures on grain quality, it is then that the full impact of the new levies for exports are likely to be properly felt by the market, guests were told at the conference held by Russia's Institute for Agricultural Market Studies.

The measures will have a restrictive impact not only on Russia's export potential, but also the development of the country's agricultural sector overall, with small and medium-sized farmers likely to struggle the most with the new compliance procedures for grain quality checks, the general director of Agrozan Commodites, Sabina Sodikova, said.

The imminent export duties will begin to disincentivise production of the crops most affected by the measures from next season, Russian Grain Union vice-president Alexander Korbut said. This could lead to a long-term reduction in wheat planted area particularly and have a knock-on effect on other Russian markets as producers' profit margins narrow, he said.

Russia is expected to export about 39mn t of wheat during the continuing 2020-21 marketing year to 30 June, according to the latest projections from the US Department of Agriculture, up from 34.5mn in 2019-20 and 35.9mn in 2018-19. This comes after the country's production this season is estimated to have turned out its second-highest level on record, at 85.3mn t.


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24/05/08

Sustainability key for Australian beef trade: Beef2024

Sustainability key for Australian beef trade: Beef2024

Dalby, 8 May (Argus) — Production sustainability credentials are becoming increasingly important for Australian beef producers to secure export market access and source capital, industry panellists said at the Beef2024 event in Queensland this week. There is growing industry concern about the impact of the incoming EU deforestation regulation (EUDR) in December, which will require cattle exporters to provide evidence that the land used in production did not cause deforestation or forest degradation. Such regulations may present a barrier to access if applied without acknowledging local production systems, said Australian sustainability firm Organic Systems and Solutions chief executive Marg Will and private investment firm Macdoch's executive chairperson Alasdair Macleod. The EU represents a small fraction of Australia's beef exports, but Will and Macleod stressed that compliance with sustainability regulations will increasingly influence the cost of finance available to producers. But the Australian beef industry is making headway in achieving sustainability targets.There is continuing progress towards the five sustainability goals announced by the Red Meat Advisory Council in 2023, according to the Australian Beef Sustainability Framework (ABSF) annual update released on 8 May. All indicators of animal welfare and environmental stewardship goals were improving or steady, except for processor waste to landfill, according to the ASBF report. Approximately 81pc of producers were reported to be adopting practices to improve soil water retention in 2023, up from 46.9pc in the last report, although the data was compiled from a separate source. Australia's beef industry is aiming for carbon neutrality by 2030 and the sector reduced its net CO2 emissions by 78pc between 2005-21, mainly because of avoided land clearing and deforestation. By Edward Dunlop ABSF Annual Update - Select Goal Indicators % 2024 Report 2023 Report Best Animal Care Cattle properties covered by a documented biosecurity plan 75.6 86.0 Mortality rate of cattle exported on sea voyages 0.1 0.1 Environmental Stewardship Cattle producers adopting practices to improve soil water retention 81.0 46.9 Total CO2e reduced by beef industry from a 2005 baseline 78.2 64.1 Economic Resilience Value share of Australian beef exports covered by one or more preferential trade agreements 91.0 90.3 Source: ABSF Values based off varied reporting periods Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . All rights reserved.

Superbac busca reestruturação de dívidas


24/05/07
24/05/07

Superbac busca reestruturação de dívidas

Sao Paulo, 7 May (Argus) — A empresa brasileira de fertilizantes Superbac entrou com pedido no Tribunal de Justiça do estado de São Paulo (TJ-SP) para renegociar dívidas com credores e bloquear temporariamente os pagamentos por 60 dias, de acordo com solicitação arquivada em 3 de maio. O pedido, feito para a 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo, não é uma solicitação formal de recuperação judicial, mas sinaliza que a Superbac poderá solicitar o processo no futuro. De acordo com a petição inicial, a razão para a interrupção é uma "dificuldade financeira momentânea, porém reversível". A empresa afirma no pedido que a suspensão dos pagamentos é essencial para preservar os ativos da Superbac. Os pagamentos apenas beneficiariam um pequeno grupo de credores e colocariam a empresa em risco, informou a empresa. A dívida total da Superbac é de cerca de R$650 milhões. Em meio aos credores mencionados no arquivo, estão empresas de fertilizantes como a BPC; bancos como BTG, Santander, Daycoval e XP; fundos de investimentos; e empresas de logística como Multitrans e Coocatrans. A XP adquiriu uma participação na Superbac em julho de 2023, totalizando R$300 milhões. Localizada em Cotia, em São Paulo, a Superbac é uma empresa de biotecnologia, fundada em 1995, com operações em diferentes setores, como agricultura, fertilizantes e biofertilizantes, petróleo, gás e saneamento básico. A Superbac corresponde por 50pc dos fertilizantes organominerais e 6pc dos fertilizantes especiais no Brasil, de acordo com a petição. A empresa informou que a queda global no preço das commodities está prejudicando seu crescimento, uma vez que o setor de agricultura representa 99pc de sua receita. A Superbac tem uma fábrica de fertilizantes organominerais no Paraná, assim como centros de pesquisa nos Estados Unidos, Colômbia, Israel e Singapura. Por João Petrini Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Mato Grosso sobe estimativa de soja para safra 2024-25


24/05/07
24/05/07

Mato Grosso sobe estimativa de soja para safra 2024-25

Sao Paulo, 7 May (Argus) — Mato Grosso deve produzir 12pc a mais de soja na safra 2024-25 em comparação com 2023-24, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estado deve produzir 43,7 milhões de toneladas (t) de soja, ante 39,1 milhões de t na temporada anterior. Essa é a primeira estimativa do Imea para a temporada 2024-25. A área plantada para a temporada 2024-25 deve alcançar 12,6 milhões de hectares (ha). Isso é ligeiramente acima dos 12,5 milhões de ha da safra 2023-24, uma vez que a desvalorização do preço da soja e os custos de produção mais altos fazem com que agricultores diminuam os investimentos para a safra. A produtividade da soja 2024-25 está estimada em quase 58 sacas de 60kg/ha, crescimento de 11pc ante as 52,2 sc/ha em 2023-24. Porém, a projeção ainda é prematura, uma vez que as condições climáticas, incidência de pragas e incertezas sobre os investimentos para a safra podem alterar as projeções. A produção do ciclo 2023-24 ficou 14pc abaixo da temporada anterior, em razão da falta de chuva nos estágios de desenvolvimento da safra, que reduziu a produtividade. Esse é o menor volume dos últimos dois anos, agora que o Imea consolidou os dados da temporada. A produtividade da soja 2023-24 ficou 16pc abaixo da produtividade de 2022-23, enquanto a área plantada ficou 2,9pc acima da área em 2022-23. Milho sobe Mato Grosso espera produzir 45 milhões de t de milho no ciclo 2023-24, crescimento de 4,1pc ante a projeção de abril, mas queda de 14pc ante o volume da temporada 2022-23, de acordo com o Imea. A produtividade foi estimada em 108,2 sc/ha em maio, em comparação com 103,9 sc/ha na última projeção, uma vez que a maior parte da safra demonstrou boas condições até o fim de abril e mais de 90pc da oleaginosa foi semeada durante a janela ideal de plantio. Porém, a produtividade representa uma queda de 7,4pc ante as 116,8 sc/ha registradas na safra 2022-23. As estimativas para a área semeada do milho 2023-24 ficaram estáveis em 6,9 milhões de ha, em relação ao mês anterior, mas 7,3pc abaixo da safra 2022-23. Algodão também cresce O Imea aumentou suas estimativas para o algodão em pluma 2023-24 para 2,6 milhões de t, alta de 2,4pc ante a projeção de abril, seguindo o aumento de mesma proporção na produtividade esperada. A produção está 9,5pc acima da registrada em 2022-23. A estimativa de produtividade aumentou para 291,1 sacas de 15kg/ha neste mês, ante 284,3 sc/ha na estimativa anterior, impulsionada pelas condições climáticas favoráveis nas fases finais da temporada, que possibilitaram um bom desenvolvimento da safra. O volume ainda está 6,4pc abaixo da produtividade de 2022-23. A estimativa de área plantada permaneceu em 1,4 milhão de ha, estável ante a projeção de abril e alta de 17pc em comparação com a área plantada no ano passado. Por Maria Albuquerque Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

Brazil unlocks relief spending to flooded state


24/05/06
24/05/06

Brazil unlocks relief spending to flooded state

Sao Paulo, 6 May (Argus) — Brazil's president Luiz Inacio Lula da Silva signed a decree to ease relief spending to Rio Grande do Sul state, which has been hit with historically heavy rainfall and floods. "We are going to do everything in our power to contribute to Rio Grande do Sul's recovery," he said today after signing the decree, adding that was only the first of "a large number of acts" for the state. The decree recognizes the state of emergency in Rio Grande do Sul and allows the federal government to grant funding and tax waivers to the state without having to comply with spending limits. In addition, it makes rules for public authorities to contract services and purchase products more flexible. The decree still needs both senate and congressional approval — which should be hasty, as both the senate and house leaders were present at the decree's signing. It is still not clear how much money it will take to rebuild the state, chief of staff Rui Costa and planning minister Simone Tebet said. But the minister of regional integration Waldez Goez estimated that it will take around R1bn ($200mn) to rebuild the state's highways. Rio Grande do Sul has been hit with heavy rainfall since 29 April. The highest volumes reached the central areas of Rio Grande do Sul, with cities receiving rainfall of 150-500mm (6-20 inches), regional rural agency Emater-RS data show. The monitoring station of Restinga Seca city, in the center of the state, recorded rainfall of about 540mm. Rainfall in Rio Grande do Sul overall surpassed 135mm in most of the state, according to the US National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). State capital Porto Alegre is expected to receive more rain later this week, according to Rio Grande do Sul-based weather forecaster MetSul. MetSul warned that parts of the Porto Alegre metropolitan area could remain uninhabitable for weeks or months. The floods have left at least 83 dead and 111 missing, according to the state government. An additional 130,000 people have been displaced from their homes. By Lucas Parolin Send comments and request more information at feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . All rights reserved.

Chuvas no Rio Grande do Sul alagam o estado


24/05/06
24/05/06

Chuvas no Rio Grande do Sul alagam o estado

Sao Paulo, 6 May (Argus) — O estado do Rio Grande do Sul continua sendo afetado pelas fortes chuvas que começaram em 29 de abril, levando o governo a decretar estado de emergência em 2 de maio. Os maiores volumes de chuva atingiram as áreas centrais do Rio Grande do Sul, com cidades recebendo chuvas entre 150mm a 500mm, de acordo com dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) do Rio Grande do Sul. A estação de monitoramento da cidade de Restinga Seca, no centro do estado, registrou o recorde de quase 540mm. As chuvas no Rio Grande do Sul superaram 135mm na maior parte do estado, de acordo com o Instituto de Meteorologia dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês). Enquanto isso, nas demais regiões do Brasil prevaleceu o clima seco. O NOAA espera que as chuvas diminuíam nesta semana, mas as condições climáticas adversas devem continuar. Até 3 de maio, 154 trechos de 68 rodovias estavam totalmente ou parcialmente bloqueadas, de acordo com a Defesa Civil do estado. A usina hidrelétrica 14 de julho, com capacidade de 100MW, também foi afetada e teve sua operação parcialmente rompida. O porto do Rio Grande não suspendeu as operações, porém a movimentação está mais lenta. Apesar das chuvas intensas, as taxas de demurrage e o tempo de espera para atracação e desembarque ficou estável em $1/tonelada (t) e os custos totais para a movimentação de fertilizantes permaneceram em $19/t. Porém, participantes de mercado esperam que a situação mude nos próximos dias, o que deve aumentar as taxas de demurrage. Se a chuva não parar e os níveis do Rio Guaíba continuarem subindo, é provável que algumas áreas do porto inundem nos próximos dias, como aconteceu no porto de Porto Alegre. Em meio a movimentação de carga mais lenta, dificuldades logísticas e a demanda para serviços de transporte de fertilizantes, que já estava baixa, o frete de fertilizante na rota Rio Grande-Dourados, monitorada semanalmente pela Argus, caiu em média R$20/t, para R$225-250/t. Excesso de chuva pode prejudicar safra de soja O Rio Grande do Sul está colhendo a safra de soja 2023-24, que deve ser a segunda maior do país nesta temporada. Os trabalhos alcançaram 76pc da área esperada no estado até 2 de maio, avanço de 10 pontos percentuais na semana, apesar do excesso de chuvas, segundo a Emater-RS. Os agricultores aproveitaram as janelas mais curtas de clima favorável— ou quando as chuvas diminuíram — para intensificar as atividades de campo, especialmente nas áreas em que eram esperadas produtividades maiores e que não foram profundamente afetadas pela seca no início do ano. Os níveis de umidade dos grãos colhidos são considerados acima da média e vão necessitar de mais investimentos no processo de secagem. Algumas áreas reportaram germinação prematura e queda das plantas em razão do excesso de umidade. A Emater-RS mantém a produtividade média do estado projetada em 3.329 kg/hectare (ha), com os resultados recentes permanecendo dentro das projeções anteriores, de acordo com o boletim de 2 de maio, divulgado semanalmente pelo órgão. Com isso, ainda é esperado que a produção de soja do Rio Grande do Sul alcance o recorde de 22,2 milhões de t. No entanto, participantes de mercado concordam que as projeções para o estado devem cair nas próximas semana, uma vez que os estudos de campo começam avaliar com precisão os prejuízos causados pelo excesso de chuvas. Por João Petrini, Maria Albuquerque e Nathalia Giannetti Envie comentários e solicite mais informações em feedback@argusmedia.com Copyright © 2024. Argus Media group . Todos os direitos reservados.

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