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Safra de café 2023 do Brasil pode quebrar ciclo bienal

  • : Agriculture, Fertilizers
  • 23/01/20

A safra brasileira de café 2023 deve ser 8pc maior do que em 2022, apesar de um ano de bienalidade negativa.

A produção de café deverá atingir 54,9 milhões de sacas de 60 kg de café beneficiado nesta temporada, de acordo com a primeira estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2023. O volume é maior do que as 50,9 milhões de sacas alcançadas em 2022.

A produção de café arábica é estimada em 37,4 milhões de sacas, aumento de 14,4pc na comparação anual. A produção de café conilon deve chegar a 17,5 milhões de sacas, recuo de 3,8pc em relação a 2022.

A área total destinada ao cultivo de café no Brasil em 2023, considerando os dois tipos de café, deverá atingir quase 2,3 milhões de hectares (ha), aumento de 0,8pc em relação à safra anterior.

A área destinada ao café é dividida entre as lavouras que já estão em produção e aquelas consideradas em formação, que só terão frutos posteriormente. Cerca de 1,9 milhão de ha se referem às lavouras em produção, aumento de 3,3pc em relação ao ano anterior, e 355.500ha para formação, queda de 11pc em relação ao ciclo anterior.

A produtividade para a safra de café 2023 está prevista em 28,9 sacas/ha, alta de 4,4pc em relação às 27,7 sacas/ha registradas em 2022.

Os dois tipos de café têm características diferentes, tais como níveis de produtividade, regiões produtoras e calendários de colheita.

A produção de café também tem uma natureza bienal, o que significa que em um ano a colheita produz um maior número de frutos, o que requer mais nutrientes. No ano seguinte - referido como ciclo de bienalidade negativa – as lavouras recompõem suas estruturas e reservas nutricionais, reduzindo a produção.

A Conab espera que o ciclo bienal seja quebrado pela primeira vez desde 2001, quando a companhia começou a monitorar as safras de café. Isso porque a safra de 2022 foi prejudicada pelo baixo volume de chuvas, longas secas e temperaturas acima do normal durante grande parte de seu desenvolvimento. Além disso, os produtores têm mais tecnologia à sua disposição, o que ajuda a aumentar a produtividade do café.

O Brasil exportou 39,8 milhões de sacas de café em 2022, queda de 6,3pc em relação a 2021, em função da queda do valor do real ante o dólar norte-americano e da redução da oferta interna no período. Os principais destinos dessas exportações foram os Estados Unidos e a Alemanha, que receberam 20,2pc e 18,2pc do volume total do país, respectivamente.

O Brasil é o maior produtor mundial de café, seguido pelo Vietnã e Colômbia.


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