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BNDES financia projetos de biocombustíveis

  • : Biofuels
  • 23/03/06

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) dará crédito de R$140 milhões para projetos dos produtores de etanol FS e Alcoeste que devem aumentar a geração de créditos de descarbonização (Cbios).

A FS, maior produtora de etanol à base de milho do Brasil, levantou R$100 milhões junto ao banco de fomento para atividades ecológicas e requisitos de certificação sob a Política Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) em sua usina em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.

A Alcoeste, com sede em São Paulo, recebeu R$40 milhões para financiar melhorias em sua unidade de Arakaki, em Fernandópolis.

O BNDES estima que as duas empresas devem ter uma capacidade combinada de geração de 3,4 milhões de Cbios/ano, após a conclusão das operações.

"Essas são as primeiras operações apoiadas no novo formato do programa BNDES Renovabio, que em dezembro teve seu custo reduzido e passou a ter metas de diminuição de emissões de carbono atreladas à eficiência energético-ambiental de cada cliente", informou o banco.

O programa de empréstimos, lançado em janeiro de 2021 para apoiar o Renovabio, concede aos mutuários taxas de juros mais baixas se melhorarem sua eficiência operacional, especificamente reduzindo a produção de gases do efeito estufa durante o período do empréstimo. A iniciativa já contabiliza R$1 bilhão em financiamentos, em uma carteira de 12 projetos.

As usinas de biocombustíveis podem adquirir empréstimos de até R100 milhões cada sob o programa. Os empréstimos têm prazo máximo de oito anos, com dois anos de carência.

Os critérios para determinar os ganhos de eficiência operacional das usinas são os mesmos usados para definir quantos Cbios uma unidade pode emitir para a produção de biocombustíveis sob o programa Renovabio.

Renovabio

O Cbio é a base do programa Renovabio, que sustenta parte dos compromissos do Brasil das negociações climáticas na Conferência do Clima da ONU de 2015, a Cop 21.

O Renovabio permite que os produtores de biocombustíveis gerem receita com a emissão e venda de créditos de descarbonização, conhecidos como Cbios. Cada crédito representa uma tonelada métrica de CO2 que foi removida da atmosfera pelo uso de biocombustíveis.

Os créditos – emitidos por usinas ou importadores de biocombustíveis certificados – são negociados na B3. Os distribuidores precisam comprar os Cbios e retirá-los do mercado (aposentá-los) para comprovar o cumprimento das metas anuais.


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