O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) reduziu suas estimativas para as safras de milho e de soja de 2021-22 do Brasil em seu mais recente relatório mensal.
A produção de soja agora é prevista em 134 milhões de t, queda de 5 milhões de t em relação à projeção anterior. Fevereiro é o segundo mês consecutivo no qual as estimativas do USDA são reduzidas. O relatório de janeiro foi o primeiro com mudanças na previsão de produção desde maio de 2021, quando o departamento inicialmente estimou 144 milhões de t para 2021-22.
As projeções para volumes exportados também caíram neste mês, de 94 milhões de t para 90,5 milhões de t. Os estoques finais agora são esperados em 22,35 milhões de t, queda de 1,2 milhão de t.
A estimativa para os estoques iniciais da soja de 2021-22 permaneceu inalterada, em 27,95 milhões de t.
Neste relatório do USDA, as previsões para o milho da atual temporada caíram de 115 milhões de t para 114 milhões de t. Apesar dos menores volumes produzidos, as exportações permaneceram estimadas em 43 milhões de t.
Projeções mais baixas são resultado do tempo seco de dezembro e janeiro que afetou a produtividade das lavouras nos estados da região Sul. Em relação ao milho, a queda nas estimativas reflete a menor produtividade esperada para a sua primeira safra, que está sendo colhida.
Quanto à temporada de 2020-21, todas as estimativas para a safra de soja permaneceram inalteradas. A produção continua em 138 milhões de t, enquanto as projeções para exportação e estoques final estão em 81,65 milhões de t e 27,95 milhões, respectivamente.
As estimativas para as exportações do milho de 2020-21 subiram 1 milhão de t, para 20,5 milhões de t, porém os estoques finais caíram de 5,23 milhões de t para 4,8 milhões de t. Todo o restante permaneceu sem alterações, de acordo com o relatório do USDA publicado nesta quarta-feira.

