A tabela mínima de frete será atualizada em intervalos mais frequentes, após uma medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, em um esforço para enfrentar o aumento do custo do combustível pago pelos caminhoneiros.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sob a nova medida, deve atualizar a tabela do preço mínimo de frete quando o preço do diesel mudar em mais de 5pc, para mais ou para menos. Anteriormente, a ANTT atualizava a tabela de preços a cada seis meses ou quando o preço do diesel variava em mais de 10pc.
A tabela de preço mínimo de frete foi criada depois que motoristas de caminhão entraram em greve em 2018 em busca de melhor remuneração. Mas a tabela tem sido alvo de reclamações dos motoristas desde então.
A iniciativa do governo brasileiro vem após um recente aumento de 9pc no preço do diesel vendido nas refinarias da Petrobras. Até agora este ano, o preço do combustível subiu 52pc, segundo uma pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP), um aumento que tem causado insatisfação entre os motoristas de caminhão.
Até agora, não foi anunciado nenhum grande movimento de greve, pois é difícil chegar a um consenso entre os caminhoneiros que são representados por várias entidades.
Na semana passada, caminhoneiros autônomos do estado do Espírito Santo entraram em greve para protestar contra o aumento do preço do diesel em uma ação convocada pelo Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Espírto Santos (Sindicam-ES).

